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Transplantes de coração no Brasil: espera pode levar menos de um mês

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Após a notícia da insuficiência cardíaca de Fausto Silva e seu subsequente transplante cardíaco, o sistema brasileiro de transplantes de órgãos tem sido alvo de especulações e boatos falsos. Considerado o maior sistema público de transplantes no mundo, ele tem eficiência e rapidez como pilares, de acordo com o Ministério da Saúde.

Especialistas destacam que a eficiência e rapidez são vitais para salvar vidas. O Ministério afirma que um em cada quatro transplantes cardíacos ocorre em menos de 30 dias. Em 2023, foram realizados 262 transplantes de coração, 72 deles em menos de um mês. Mais da metade dos pacientes recebeu o novo órgão em até 90 dias. A Coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Daniela Salomão, ressalta que o tempo é imprevisível.

A fila única para transplantes de coração no Brasil tem atualmente 379 pessoas. As listas são gerenciadas pelas Centrais Estaduais de Transplantes e os órgãos não utilizados no estado de origem são direcionados à Central Nacional de Transplantes, que busca um receptor na lista única.

A lista segue critérios de ordem de chegada e, em seguida, critérios técnicos como tipo sanguíneo, compatibilidade genética e estado de saúde. A equipe médica pode recusar um órgão se o estado de saúde do primeiro da fila não for adequado.

No Brasil, foram realizados 262 transplantes de coração até agosto de 2023, 20% a mais que no mesmo período do ano anterior. O tempo de espera varia:

  • Menos de 30 dias: 72 pessoas (27,5%)
  • De 30 a 90 dias: 65 pessoas (24,8%)
  • De 3 a 6 meses: 39 pessoas (14,8%)
  • De 6 meses a 1 ano: 48 pessoas (18,3%)
  • Mais de 1 ano: 38 pessoas (14,5%)

O Sistema Nacional de Transplantes realiza uma variedade de transplantes de órgãos e tecidos, incluindo rins, coração, pulmão, fígado, intestino, córneas, ossos e outros. Órgãos como rins podem ser doados em vida, enquanto outros ocorrem após morte encefálica confirmada.

Para doações de rins, compatibilidade sanguínea e outros testes são realizados. Em 2022, mais de 4.500 transplantes renais foram feitos no Brasil, mas a fila ainda tem cerca de 30.000 pacientes. A médica Rubia Boaretto, especialista em transplantes renais, incentiva a doação como um meio crucial para agilizar o sistema.

Fonte: Brasil 61

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Após a notícia da insuficiência cardíaca de Fausto Silva e seu subsequente transplante cardíaco, o sistema brasileiro de transplantes de órgãos tem sido alvo de especulações e boatos falsos. Considerado o maior sistema público de transplantes no mundo, ele tem eficiência e rapidez como pilares, de acordo com o Ministério da Saúde.

Especialistas destacam que a eficiência e rapidez são vitais para salvar vidas. O Ministério afirma que um em cada quatro transplantes cardíacos ocorre em menos de 30 dias. Em 2023, foram realizados 262 transplantes de coração, 72 deles em menos de um mês. Mais da metade dos pacientes recebeu o novo órgão em até 90 dias. A Coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Daniela Salomão, ressalta que o tempo é imprevisível.

A fila única para transplantes de coração no Brasil tem atualmente 379 pessoas. As listas são gerenciadas pelas Centrais Estaduais de Transplantes e os órgãos não utilizados no estado de origem são direcionados à Central Nacional de Transplantes, que busca um receptor na lista única.

A lista segue critérios de ordem de chegada e, em seguida, critérios técnicos como tipo sanguíneo, compatibilidade genética e estado de saúde. A equipe médica pode recusar um órgão se o estado de saúde do primeiro da fila não for adequado.

No Brasil, foram realizados 262 transplantes de coração até agosto de 2023, 20% a mais que no mesmo período do ano anterior. O tempo de espera varia:

  • Menos de 30 dias: 72 pessoas (27,5%)
  • De 30 a 90 dias: 65 pessoas (24,8%)
  • De 3 a 6 meses: 39 pessoas (14,8%)
  • De 6 meses a 1 ano: 48 pessoas (18,3%)
  • Mais de 1 ano: 38 pessoas (14,5%)

O Sistema Nacional de Transplantes realiza uma variedade de transplantes de órgãos e tecidos, incluindo rins, coração, pulmão, fígado, intestino, córneas, ossos e outros. Órgãos como rins podem ser doados em vida, enquanto outros ocorrem após morte encefálica confirmada.

Para doações de rins, compatibilidade sanguínea e outros testes são realizados. Em 2022, mais de 4.500 transplantes renais foram feitos no Brasil, mas a fila ainda tem cerca de 30.000 pacientes. A médica Rubia Boaretto, especialista em transplantes renais, incentiva a doação como um meio crucial para agilizar o sistema.

Fonte: Brasil 61

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