fbpx Skip to content

Vacina contra Chikungunya desenvolvida pelo Butantan é aprovada pela Anvisa

20240522_vacina-aedes

Imunizante é o primeiro do país contra a doença e poderá ser aplicado em adultos a partir dos 18 anos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (14) o registro definitivo da vacina contra a chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União e marca um avanço significativo no combate à doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti — o mesmo vetor da dengue e do zika vírus. Com isso, a vacina poderá ser aplicada em adultos com 18 anos ou mais em todo o Brasil.

Essa é a primeira vacina autorizada no país para prevenção da chikungunya, doença viral que já afetou mais de 620 mil pessoas no mundo apenas em 2024, com Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia entre os países mais impactados. Os sintomas podem variar de quadros leves a dores articulares intensas e crônicas, que podem durar anos e impactar diretamente a qualidade de vida dos pacientes. Em casos mais graves, a infecção pode até levar à morte.

A eficácia do imunizante foi comprovada em um estudo clínico de fase 3, publicado na revista The Lancet Infectious Diseases, com adolescentes brasileiros. Após uma única dose, 100% dos voluntários que já tinham tido contato com o vírus apresentaram anticorpos neutralizantes, e entre aqueles sem infecção prévia, a taxa foi de 98,8%. Após seis meses, a proteção permaneceu em 99,1% dos participantes. Os efeitos colaterais relatados foram, em sua maioria, leves ou moderados, como dor no corpo, febre, dor de cabeça e fadiga.

Apesar da aprovação pela Anvisa, a distribuição em larga escala ainda depende de novos passos. O Instituto Butantan está desenvolvendo uma versão da vacina com componentes nacionais, mais adequada à realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão do imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda será avaliada pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). A expectativa, segundo o diretor do Butantan, Esper Kallás, é de que a vacinação comece pelas regiões endêmicas do país.

A chikungunya é causada por um vírus transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os sintomas mais comuns são febre alta, dores intensas nas articulações, dores musculares, manchas vermelhas e dor de cabeça. Embora nem todos os infectados apresentem sintomas, os impactos mais duradouros da doença — como dores crônicas nas articulações — tornam o avanço na prevenção uma conquista importante para a saúde pública.

Tenha as principais notícias

de Ribeirão e Região em primeira mão!

Canal de transmissão no Whatsapp.

Sugira uma reportagem sobre a Ribeirão Preto e região

pelo WhatsApp: 16 99231-6276

Vacina contra Chikungunya desenvolvida pelo Butantan é aprovada pela Anvisa

20240522_vacina-aedes

Imunizante é o primeiro do país contra a doença e poderá ser aplicado em adultos a partir dos 18 anos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (14) o registro definitivo da vacina contra a chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União e marca um avanço significativo no combate à doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti — o mesmo vetor da dengue e do zika vírus. Com isso, a vacina poderá ser aplicada em adultos com 18 anos ou mais em todo o Brasil.

Essa é a primeira vacina autorizada no país para prevenção da chikungunya, doença viral que já afetou mais de 620 mil pessoas no mundo apenas em 2024, com Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia entre os países mais impactados. Os sintomas podem variar de quadros leves a dores articulares intensas e crônicas, que podem durar anos e impactar diretamente a qualidade de vida dos pacientes. Em casos mais graves, a infecção pode até levar à morte.

A eficácia do imunizante foi comprovada em um estudo clínico de fase 3, publicado na revista The Lancet Infectious Diseases, com adolescentes brasileiros. Após uma única dose, 100% dos voluntários que já tinham tido contato com o vírus apresentaram anticorpos neutralizantes, e entre aqueles sem infecção prévia, a taxa foi de 98,8%. Após seis meses, a proteção permaneceu em 99,1% dos participantes. Os efeitos colaterais relatados foram, em sua maioria, leves ou moderados, como dor no corpo, febre, dor de cabeça e fadiga.

Apesar da aprovação pela Anvisa, a distribuição em larga escala ainda depende de novos passos. O Instituto Butantan está desenvolvendo uma versão da vacina com componentes nacionais, mais adequada à realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão do imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda será avaliada pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). A expectativa, segundo o diretor do Butantan, Esper Kallás, é de que a vacinação comece pelas regiões endêmicas do país.

A chikungunya é causada por um vírus transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os sintomas mais comuns são febre alta, dores intensas nas articulações, dores musculares, manchas vermelhas e dor de cabeça. Embora nem todos os infectados apresentem sintomas, os impactos mais duradouros da doença — como dores crônicas nas articulações — tornam o avanço na prevenção uma conquista importante para a saúde pública.

Tenha as principais notícias de Ribeirão e Região em primeira mão!

Canal de transmissão no Whatsapp.

Sugira uma reportagem sobre a Ribeirão Preto e região pelo WhatsApp: 16 99231-6276

+ Temas