A Stock Car volta oficialmente neste fim de semana, dias 2 e 3 de março, com a aguardada etapa de Goiânia, denominada GP Wilson Fittipaldi Jr, em homenagem ao lendário ex-piloto da Fórmula 1 e da categoria brasileira, que nos deixou na última sexta-feira, 23.
A temporada de 2024 promete ser eletrizante, com o atual bicampeão Gabriel Casagrande defendendo o título e mirando o tricampeonato, enquanto enfrenta novos desafios, estreantes de destaque e um formato de fim de semana renovado, que promete aumentar a adrenalina nas pistas.
Novidades não faltam no formato das corridas. A partir deste sábado, 2, os fãs poderão desfrutar de um novo esquema: as corridas de domingo serão espaçadas ao longo do fim de semana. A primeira largada acontecerá no sábado, com a corrida sprint, que terá duração de 30 minutos. Já no domingo, a prova principal terá um acréscimo no tempo de disputa, passando para 50 minutos, com ao menos um pit stop obrigatório para troca de pneus; na corrida dominical, serão duas paradas obrigatórias.
As mudanças também se estendem à classificação, mantendo o formato de três segmentos, porém com alterações. No Q1, dois grupos de 16 carros disputarão 20 vagas para a próxima etapa, enquanto os 20 carros remanescentes buscarão as oito posições do Q3, definindo assim o pole position.
Além das alterações nas corridas, a temporada 2024 também marca o adeus ao modelo Stock Car JL-G09B, presente desde 2020. O carro, que aproximou a categoria das linhas do mercado automobilístico, será substituído em 2025 por SUVs, com quatro montadoras e oito modelos cada, formando um grid de 32 pilotos.
Com um calendário de 24 corridas distribuídas em 12 etapas até dezembro, a Stock Car 2024 trará ainda mais novidades, incluindo uma corrida inédita em Belo Horizonte, nas proximidades do estádio Mineirão. A preparação para este evento gerou controvérsias devido ao corte de árvores, resultando em manifestações ambientais. Em resposta, a prefeitura anunciou o plantio “compensatório” de 688 árvores, enquanto a organização da Stock Car garante a manutenção das mudas durante os cinco anos de contrato, que prevê uma corrida anual em Minas Gerais até 2028.
