Golpistas têm se passado por advogados, assessores jurídicos ou funcionários de escritórios de advocacia para aplicar fraudes em pessoas com ações judiciais ou precatórios — muitas vezes prometendo ajuda para liberar valores ou indenizações. Para tornar a farsa crível, usam dados reais obtidos de processos públicos (nome da vítima, número da ação, até dados de advogados verdadeiros) e simulam documentos ou solicitações de pagamento.
As fraudes costumam seguir um padrão: o golpista se aproxima por telefone, mensagem ou aplicativos, usa linguagem formal e demanda pagamento imediato — geralmente via Pix — sob o pretexto de taxas de liberação ou “custos” para desbloquear o suposto crédito.
Para não cair nesse golpe, vale adotar estas precauções:
Desconfie de mensagens ou ligações com pedido urgente de pagamento, especialmente se vierem de números desconhecidos.
Nunca faça pagamentos ou transferências sem confirmar diretamente com seu advogado de confiança ou com o escritório, usando contatos oficiais.
Não forneça dados pessoais ou bancários via mensagem, e desconfie de links suspeitos.
Verifique a inscrição do profissional na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), checando número de registro e contatos oficiais.
Sob suspeita de golpe, registre um boletim de ocorrência e reúna evidências: mensagens, comprovantes, dados de contato, prints etc.
O alerta é reforçado por órgãos oficiais: a Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e a OAB afirmam que criminosos estão explorando dados públicos de processos judiciais para aplicar fraudes — e, em 2025, a incidência desse golpe voltou a crescer.






