São Paulo renova alerta de alto risco de incêndios até 10 de Setembro

O Governo de São Paulo estendeu até terça-feira (10) o alerta para risco elevado de incêndios em todo o estado. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil estadual informou que, nos próximos dias, as regiões norte, noroeste e oeste continuarão enfrentando condições de tempo seco e sem chuvas.

As temperaturas seguirão em alta, com a umidade relativa do ar caindo para níveis críticos, abaixo dos 35%. A sensação será de calor intenso e abafado. O Mapa de Risco da Defesa Civil indica uma grande probabilidade de queimadas em todo o estado.

Para enfrentar a situação, o Governo de São Paulo mantém um gabinete de crise dedicado ao monitoramento e coordenação das ações de prevenção e combate aos incêndios. Na quinta-feira (05) foram liberados R$ 5,9 milhões para a contratação de serviços aéreos de monitoramento e combate a incêndios florestais. Esse investimento permitirá a contratação de 420 horas de voo, incluindo 120 horas para monitoramento e 300 horas para combate aéreo, além das 1.200 horas já contratadas pela Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e 200 horas pela Defesa Civil.

Atualmente, o CGE contabiliza 9 focos de incêndio em todo o estado.

Previsão e Alertas para os Próximos Dias

Em Campinas, Sorocaba, Araraquara e Bauru, as temperaturas podem chegar a 36ºC, com umidade abaixo dos 20%. Franca, Barretos e Ribeirão Preto também devem enfrentar temperaturas de até 36ºC e umidade semelhante.

Orientações à População

Em face dessas condições extremas, é essencial manter-se bem hidratado, bebendo muita água e evitando a exposição ao sol durante os horários mais quentes. A prática de atividades físicas ao ar livre deve ser evitada, e é recomendado o uso de soro para proteger os olhos e nariz.

A Defesa Civil do Estado e as Defesas Civis Municipais estão intensificando medidas de prevenção, incluindo vistorias nas áreas mais propensas a queimadas, construção de aceiros e campanhas de conscientização para a população.

Ribeirão Preto enfrenta o pior ar do estado de SP há quatro dias; Inmet emite dois alertas

Desde as duas horas da manhã de segunda-feira (02), Ribeirão Preto está experimentando uma qualidade do ar classificada como ‘muito ruim’, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). A cidade se destaca negativamente entre as localidades de São Paulo, apresentando uma das piores qualidades de ar do estado.

Até às 21h15 de quinta-feira (05), os dados da CETESB continuavam a mostrar que a qualidade do ar em Ribeirão Preto estava ‘muito ruim’. Esse cenário persiste há quatro dias, criando um desafio significativo para a saúde dos moradores. A situação é agravada pela fumaça proveniente de novas queimadas na região.

ALERTA INMET

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de “perigo” para onda de calor na cidade de Ribeirão Preto nesta sexta-feira (06). O aviso teve início às 0h e segue até às 23h59.

Este alerta é na cor laranja – a segunda em uma escala até três níveis – indica alto risco à saúde com temperaturas 5°C acima de média por três a cinco dias.

BAIXA UMIDADE

O Inmet também emitiu um alerta de “perigo potencial” para baixa umidade do ar no interior de São Paulo. O aviso, que indica índices entre 30% e 20%, tem validade entre 10h e 21h nesta sexta (06).

Alerta para onda de calor é emitido no interior de SP; Ribeirão Preto pode chegar aos 38°C

A Climatempo emitiu um alerta sobre uma nova onda de calor que deve atingir o interior de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (02). Segundo os meteorologistas, essa onda de calor pode fazer com que as temperaturas sejam até 5ºC superiores à média para a região.

De acordo com a Climatempo, uma massa de ar quente e seco irá se instalar sobre o Brasil durante a primeira semana de setembro, o que contribuirá para o aumento das temperaturas. Os modelos climáticos sugerem que essa onda de calor pode durar mais tempo do que o habitual, possivelmente se estendendo até a metade da segunda quinzena do mês.

O mapa de calor revela que, no início da semana, o estado de São Paulo estará na faixa laranja, representando um aumento de 2,5ºC em relação à média. No entanto, à medida que os dias passam, as regiões de Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Bauru, Araraquara, São Carlos, Piracicaba e Campinas poderão atingir o nível vermelho, com temperaturas até 5ºC acima do normal.

Em Ribeirão Preto, por exemplo, a previsão é de que as temperaturas máximas variem entre 36ºC e 38ºC durante este período de calor intenso.

No entanto, a Climatempo aponta que uma frente fria significativa pode chegar ao Brasil a partir do dia 19 de setembro. Isso deverá movimentar a atmosfera e trazer temperaturas mais amenas para algumas regiões. Mas, até lá, o país enfrentará dias de calor extremo e baixa umidade do ar, semelhantes aos encontrados em áreas desérticas, o que agrava ainda mais a situação das queimadas no Brasil Central.

Defesa Civil e Inmet emitem alerta para Ribeirão Preto

Na manhã desta segunda-feira (19) a Defesa Civil emitiu um alerta de risco elevado para incêndios na região de Ribeirão Preto. A ausência de chuvas e a umidade do solo abaixo do ideal contribuem para a rápida propagação das chamas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também confirmou esse risco. De acordo com o Inmet, as regiões de Araraquara, Barretos, Ribeirão Preto, entre outras, estão entre as áreas que podem ser afetadas por incêndios. Diante deste aviso, é crucial que a população adote medidas preventivas, como:

  • Evitar acender fogo em áreas com vegetação seca;
  • Garantir que bitucas de cigarro, garrafas de vidro e outros materiais inflamáveis estejam completamente apagados antes de descartá-los;
  • Manter jardins e terrenos livres de folhas secas e materiais inflamáveis, especialmente se residir próximo a áreas de vegetação;
  • Não queimar lixo e evitar soltar balões.

Quanto aos cuidados com a saúde, é importante manter uma hidratação adequada e proteger-se do sol. A prática de atividades físicas ao ar livre deve ser evitada durante os períodos mais quentes do dia, e é recomendável o uso de soro para limpar os olhos e o nariz.

Inmet emite novo alerta de perigo potencial em Ribeirão; entenda

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta de perigo potencial para baixa umidade do ar no interior de São Paulo. O aviso, válido das 11h às 19h desta sexta-feira (02), abrange Ribeirão Preto e outras cidades da região.

O alerta é classificado na cor amarela, o primeiro nível em uma escala de três, e prevê níveis de umidade relativa do ar entre 20% e 30%.

Apesar do ar seco, o Inmet aponta que o risco de incêndios florestais e problemas de saúde é considerado baixo.

Além disso, uma frente fria está prevista para atingir o Sul do país neste fim de semana. No entanto, de acordo com a Meteored, essa frente fria não deve alcançar o estado de São Paulo. Em vez disso, o sistema pode elevar as temperaturas ao intensificar os ventos vindos do interior do continente.

OPAS emite alerta epidemiológico para coqueluche nas Américas; conheça os sintomas

Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo têm registrado um aumento nos casos de coqueluche, também conhecida como tosse convulsa. Em São Paulo, só em 2024, de janeiro a julho, já foram notificados 466 casos suspeitos, sendo 165 confirmados até 3 de julho, segundo boletim epidemiológico, publicado no dia 11 deste mês.

De acordo com o alerta epidemiológico da OPAS, publicado em 22 de julho de 2024, no Brasil, da semana epidemiológica (SE) 1 à 26 de 2024, foram notificados 973 casos suspeitos de coqueluche, enquanto 1.465 casos suspeitos foram notificados ao longo de 2023. Os estados que concentraram o maior número de casos em 2024 foram São Paulo, com 157 casos, Paraná, com 26 casos, Minas Gerais, com 15 casos, e Rio Grande do Sul, com 12 casos de coqueluche.

Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, apesar da imunização ser uma das intervenções de saúde pública mais bem-sucedidas, a cobertura vacinal global ainda não retornou aos níveis pré-pandemia de COVID-19.

SOBRE A COQUELUCHE

A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissão respiratória, de distribuição universal, imunoprevenível e de notificação compulsória. Apesar da coqueluche ser uma doença imunoprevenível, sendo o homem o único reservatório natural, ainda representa um problema de saúde pública, especialmente em lactentes, onde pode levar a complicações graves e até mesmo à morte.

SINTOMAS

O contágio ocorre por meio das gotículas de saliva expelidas na tosse, espirro ou até mesmo na fala, com o contato direto da pessoa infectada com um indivíduo não vacinado. Os sintomas da coqueluche podem variar conforme a idade do paciente e a gravidade da infecção. Em geral, a enfermidade apresenta três estágios:

– Estágio catarral: assemelha-se a um resfriado comum, com coriza, febre baixa, espirros e uma tosse leve e ocasional.

– Estágio paroxístico: caracterizado por episódios de tosse intensa e incontrolável, seguidos por um som agudo ao inspirar. Esses episódios podem ser tão severos que causam vômito, exaustão e até mesmo morte súbita em crianças menores de 1 ano.

– Estágio de convalescença: a tosse gradualmente diminui em frequência e intensidade.

Anvisa emite alerta sobre ‘pílula do câncer’

Na última terça-feira (23), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou um comunicado alertando sobre a fosfoetanolamina, popularmente conhecida como ‘pílula do câncer’. A Anvisa reforçou que este produto não possui autorização ou registro para ser utilizado como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil.

A comercialização da fosfoetanolamina só é permitida com a devida aprovação da Anvisa, conforme exigências da legislação brasileira e padrões internacionais, afirmou o órgão regulador.

RISCOS E RECOMENDAÇÕES

O uso de produtos não registrados para tratamento do câncer apresenta riscos significativos, podendo interferir negativamente nos tratamentos convencionais e até mesmo conter contaminantes. A Anvisa alerta que é crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para optar por terapias não autorizadas, como a fosfoetanolamina, cuja eficácia não foi comprovada.

A importância das pesquisas clínicas é destacada pela Anvisa, que salienta que sem dados científicos adequados e registro formal, a segurança e eficácia da fosfoetanolamina no tratamento do câncer não podem ser garantidas.

PUBLICIDADE IRREGULAR

A Anvisa também destacou que propagandas em redes sociais que atribuem à fosfoetanolamina propriedades terapêuticas ou de saúde são consideradas irregulares e enganosas.

A Anvisa reafirma seu compromisso com a saúde pública e segue práticas internacionais para garantir um ambiente regulatório seguro. Desde sua criação pela Lei 9.782 em 1999, a Agência tem focado na proteção da saúde da população brasileira.

Para que a fosfoetanolamina possa ser comercializada no Brasil, é essencial que seus fabricantes solicitem o registro do produto, submetendo-o a testes de qualidade, segurança e eficácia para análise pela Anvisa.

A fosfoetanolamina está na lista de busca do Epinet (Exclusão de Produtos Irregulares da Internet), onde, desde sua criação em 2021, foram registrados 57 incidentes, com uma taxa de sucesso de 97,73% na remoção desses produtos da internet.”

Brasil terá alerta de emergência por notificação no celular

O Brasil está prestes a introduzir um novo sistema de alertas para emergências climáticas, incluindo tempestades, alagamentos e deslizamentos. A plataforma deve ser lançada ainda no primeiro semestre de 2024.

O anúncio foi feito durante o evento G20 no Brasil, na última quinta-feira, 16, conforme relatado pelo Valor Econômico. A conferência focou nos desafios climáticos, com destaque para as recentes enchentes no Rio Grande do Sul.

De acordo com Armin Augusto Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), o sistema será inicialmente implementado em dez cidades, cujos nomes ainda não foram revelados.

Funcionamento do Novo Sistema de Alerta

A tecnologia a ser utilizada é conhecida como cell broadcast, aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) desde o ano passado e prevista inicialmente para estrear em dezembro. O cell broadcast envia notificações em pop-up para celulares na área afetada, alertando sobre condições climáticas adversas e orientando os moradores sobre as ações necessárias.

As mensagens serão elaboradas pela defesa civil estadual e municipal e, antes do lançamento, os agentes serão capacitados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para utilizar todos os recursos do sistema.

Diferente dos alertas atuais da Defesa Civil, que requerem cadastro prévio, o novo sistema enviará notificações em massa de forma imediata, sem necessidade de autorização dos usuários, garantindo maior alcance e eficácia na disseminação das informações de emergência.

Brasil se aproxima de 2 milhões de casos de dengue

O Brasil já registrou, desde 1º de janeiro, 1.937.651 casos de dengue, sendo 16.494 casos de dengue grave ou com sinais de alerta. O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é de 954,2 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Há ainda 630 mortes confirmadas por dengue e 1.009 em investigação. 

Em balanço apresentado nesta quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registram mais casos graves de dengue do que o mesmo período de 2023. “Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença. 

“Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, avaliou Ethel. 

Emergência

Atualmente, 11 unidades federativas já decretaram situação de emergência em saúde pública por causa da dengue: Acre, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Há ainda 350 decretos municipais, sendo 178 em Minas Gerais. 

Mortes

Dados da pasta mostram que os idosos respondem pela maioria das mortes por dengue no país este ano. Na faixa etária dos 60 aos 69 anos, foram contabilizados 91 óbitos; entre 70 e 79 anos, 128 óbitos; e entre pessoas com 80 anos ou mais, 134 óbitos. 

O tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de 4 dias. O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação também é de 4 dias. Já o tempo médio entre o início dos sintomas até o óbito é de 6 dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de 5 dias. 

“Isso é muito importante para que a gente possa orientar os serviços de saúde”, destacou a secretária. “Nessa epidemia, o quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar. Então, um monitoramento que faça com que essa pessoa volte no quarto dia da doença pode salvar muitas vidas”, alerta.

*Informações de Agência Brasil

Interior de São Paulo em alerta para chuvas intensas

Nesta segunda-feira, 18, o interior do Estado de São Paulo recebeu um novo alerta de perigo potencial para chuvas intensas, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O comunicado, válido até a manhã de terça-feira, 19, antecipa a chegada da primeira frente fria do outono, prevista para esta quarta-feira, 20, pela Climatempo, que promete mudanças significativas no clima, encerrando a onda de calor que atinge o estado.

O alerta amarelo do Inmet prevê chuvas de até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos entre 40 km/h e 60 km/h. Apesar de baixo, o risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas é considerável, alerta o órgão.

Diversas regiões do estado estão sob alerta, incluindo cidades como Serrana, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara, Assis, Barretos e Franca. A Macro Metropolitana Paulista e a Metropolitana de São Paulo também podem ser afetadas, de acordo com o Inmet.

Diante dessa previsão, o Inmet recomenda medidas de segurança, como evitar abrigar-se debaixo de árvores, não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e desligar aparelhos elétricos em caso de rajadas de vento. Além disso, ressalta a importância de acionar a Defesa Civil (199) e o Corpo de Bombeiros (193) para obter informações adicionais e garantir a segurança da população.