Eleições EUA: Bitcoin bate recorde com vitória de Trump

Os futuros das ações dos EUA e o Bitcoin dispararam nesta quarta-feira (06) após a vitória de Donald Trump nas eleições. O índice Dow Jones subiu 2,84%, enquanto o S&P 500 registrou alta de 2,2%. O dólar também teve um desempenho robusto, atingindo seu nível mais alto desde julho.

Com o apoio de Trump às criptomoedas no passado, os ativos digitais reagiram positivamente. O Bitcoin superou os US$ 75.000, alcançando um recorde histórico, superando a marca anterior de US$ 74.000. O Dogecoin, que tem Elon Musk como defensor e também é associado ao “comércio Trump”, viu um aumento de 25% no valor, embora os ganhos tenham sido reduzidos para 16% mais tarde.

No mercado de ações, os índices principais dos EUA fecharam em alta. O Dow Jones subiu 425 pontos, ou 1%, o S&P 500 teve um ganho de 1,2% e o Nasdaq avançou 1,4%. Esse otimismo reflete a confiança dos investidores no cenário político dos EUA, especialmente no que diz respeito à política econômica que Trump poderia implementar.

Historicamente, as ações tendem a subir no Dia da Eleição, o que marcou o sexto ano consecutivo de ganhos para o S&P 500 e o Nasdaq nesse período. Mark Haefele, diretor de investimentos do UBS, apontou que a expectativa de crescimento doméstico mais forte, cortes de impostos e um possível ambiente fiscal mais favorável ajudaram a impulsionar os mercados.

Além disso, a expectativa de um resultado eleitoral claro também contribuiu para a alta dos futuros, uma vez que a redução da incerteza política costuma trazer confiança aos investidores. A tendência de alta se estendeu a outras bolsas globais, com o índice Stoxx Europe 600 subindo 1,3% e os mercados alemão, francês e britânico também registrando ganhos.

Com a decisão sobre a taxa de juros do Federal Reserve programada para os próximos dias, os traders aguardam uma semana de volatilidade nos mercados. As especulações sobre o impacto da política monetária, junto com novos dados sobre o mercado de trabalho dos EUA, adicionam uma camada extra de incerteza, mas os analistas esperam que o mercado continue a superar outras regiões, como a Europa.

Em semana de Copom, mercado eleva previsões para taxa de juros

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a Selic suba para 11,25% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça (05) e quarta-feira (06). Essa previsão foi divulgada no Boletim Focus e indica um ajuste nas expectativas para os próximos anos.

Na reunião de setembro, o Copom havia elevado a Selic para 10,75% ao ano, a primeira alta em mais de dois anos, em resposta à valorização do dólar e incertezas inflacionárias. A última alta significativa ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano.

Os analistas projetam que a Selic termine 2024 em 11,75% ao ano. Para 2025, a estimativa aumentou de 11,25% para 11,5%, enquanto as previsões para 2026 e 2027 foram elevadas para 9,75% e 9,25%, respectivamente.

Pela quinta semana consecutiva, a expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou, passando de 4,55% para 4,59% este ano, o que ultrapassa o teto da meta de inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN). As projeções de inflação para 2025 e os anos seguintes também foram ajustadas para cima.

Além disso, a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para este ano foi revisada de 3,08% para 3,1%, impulsionada por um crescimento de 1,4% no segundo trimestre em comparação com o primeiro. Para 2025, a previsão de crescimento é de 1,93%.

Por fim, a cotação do dólar é esperada em R$ 5,50 no final deste ano e em R$ 5,43 para o fim de 2025.

Fonte: Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Entenda o motivo do congelamento nas contas e qual o impacto no dólar

O governo enfrenta desafios significativos em suas contas, com previsão de um déficit de R$ 28,8 bilhões em 2024, conforme divulgado nesta segunda-feira (22). Para cumprir a meta estabelecida pelo arcabouço fiscal, que limita os gastos públicos, a administração do presidente Lula adotou uma medida de congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento.

Embora bem recebido pelo mercado financeiro, o congelamento não parece ser suficiente para acalmar as preocupações em relação às finanças públicas. Especialistas consultados pelo veículo de notícias g1 acreditam que novos cortes serão necessários ao longo do ano. A movimentação do governo em direção ao controle de gastos ocorre em um contexto de turbulência para a equipe econômica de Lula, que tem visto o dólar se valorizar sempre que há manifestações do presidente sobre política fiscal.

Embora o dólar tenha subido globalmente, a desvalorização acentuada do real no Brasil reflete especialmente a preocupação do mercado quanto ao compromisso fiscal do governo. A lógica é simples: gastos descontrolados levam os investidores a duvidar da capacidade do país em honrar suas dívidas, reduzindo assim os investimentos e aumentando a saída de recursos do país.

Como resultado, o dólar se torna mais escasso e, consequentemente, mais caro no Brasil. O congelamento no Orçamento teve impacto positivo nos mercados nesta segunda-feira (22), com o dólar recuando 0,61%, cotado a R$ 5,5695, enquanto o Ibovespa registrou alta.

No entanto, a expectativa é que o dólar não retorne tão cedo aos níveis observados ao longo de grande parte de 2023, permanecendo em torno de R$ 5,30 até o final de 2024, de acordo com projeções do Boletim Focus.

Ainda há a perspectiva de um novo contingenciamento de cerca de R$ 15 bilhões em outubro, após o período crítico das eleições municipais. Este cenário ressalta a necessidade do governo não apenas de aumentar a arrecadação, mas também de demonstrar um compromisso consistente com a redução dos gastos públicos.

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) do 3º bimestre indicou uma revisão nas projeções, com redução nas receitas líquidas estimadas para 2024 e aumento nas despesas primárias totais, incluindo gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Previdência.

Essas dinâmicas evidenciam os desafios contínuos do governo para equilibrar suas contas e manter a estabilidade econômica, crucial para reduzir a incerteza e atrair investimentos.

Ribeirão Preto fecha 2023 com saldo positivo no comércio exterior

O comércio internacional em Ribeirão Preto atingiu total acumulado de US$ 642,72 mi e saldo positivo de US$ 78,53 mi em 2023, de acordo com dados levantados pela Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento.

Embora o mês de dezembro tenha registrado queda tanto nas exportações como nas importações, os meses de agosto, abril, e junho foram os que tiveram maior desempenho na balança comercial total no ano, sendo agosto o mês mais favorável, com US$ 48.607.760 de exportações, US$ 25.263.542 de importações e saldo de US$ 23.344.218.

Os dados apresentados demonstram que o município subiu uma posição nas exportações no país, enquanto para importações, subiu duas posições.

Em relação às transações comerciais internacionais, China e Estados Unidos são os principais parceiros do município. O país oriental é o que lidera as importações ribeirão-pretanas, totalizando US$ 81,4 mi, seguido de EUA, Itália e Israel. Já nas exportações, as maiores transações são com o país norte-americano com saldo do total de US$ 52,4 mi, seguido de Argentina, Turquia e Espanha.

Entre os produtos mais exportados pelo município, o estanho em formas brutas é o primeiro colocado com US$ 106 mi acumulados no ano, seguido de animais vivos da espécie bovina com US$ 27,5 mi. Já os produtos mais importados são os instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária, somando US$ 25, 8 mi no ano e aparelhos mecânicos (mesmo manuais) para projetar, dispersar ou pulverizar líquidos ou pós somando US$ 18, 4 mi.

Ribeirão Preto estabeleceu, em 2023, comércio com 126 países em todos os 5 continentes, em que as exportações atingem 114 países e importamos produtos de 77 países no total.

Dólar inicia a semana cotada a R$ 5,00

O dólar americano começou a semana em território negativo, registrando uma leve queda, mas ainda mantendo-se em um patamar elevado de R$ 5,00 para compra e venda. Esse valor representa o pico mais alto desde junho de 2023. O euro também seguiu a tendência de baixa, iniciando o dia cotado a R$ 5,29.

Impacto dos Resultados do PIB e Inflação nos EUA

O mercado de câmbio repercutiu fortemente os resultados recentes do Produto Interno Bruto (PIB) e da inflação nos Estados Unidos, ambos abaixo das expectativas. Esses números surpreendentes contrariaram as previsões de um aumento na taxa de juros americana. Uma menor atividade econômica nos EUA tende a resultar em uma taxa de juros futura mais baixa, o que, por sua vez, torna o mercado brasileiro mais atrativo para investidores estrangeiros, levando a uma queda no preço do dólar em relação ao real.

Dólar Encerra Setembro com Alta de 1,55%

No mês de setembro, o dólar fechou em alta de aproximadamente 1,55%, refletindo a volatilidade causada pelas incertezas nos mercados globais. Os investidores têm acompanhado de perto os desenvolvimentos econômicos internacionais, o que tem influenciado as flutuações na taxa de câmbio.

Para acompanhar as cotações das moedas em tempo real, os interessados podem acessar o site do Banco Central do Brasil, onde informações detalhadas estão disponíveis.

Edição: Brasil 61