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Fórum Econômico Mundial acende alerta vermelho contra os alimentos ultraprocessados

Foto: Divulgação
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Davos, na Suíça, torna-se palco de discussões cruciais durante o Fórum Econômico Mundial de 2024, onde líderes políticos e empresariais exploram questões prementes. Um estudo apresentado destaca a necessidade urgente de transformações profundas na qualidade alimentar, especialmente no que diz respeito aos alimentos ultraprocessados. Alertas também são emitidos sobre a falta de comprometimento das gigantes agropecuárias com práticas regenerativas.

O professor Ricardo Abramovay, titular da Cátedra Josué de Castro na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), discute mudanças no sistema agropecuário para promover transformações significativas na alimentação da sociedade, destacando a importância do FEM em acender o alerta para esse tema.

Desafios e Mudanças no Sistema Alimentar Global:

Abramovay ressalta que o antigo método, resultado da Revolução Verde nos anos 1960, não é mais viável diante da crise climática. Com eventos climáticos extremos cada vez mais recorrentes, o modelo precisa ser repensado. O Brasil, sendo pioneiro na pesquisa científica em Nutrição, destaca-se internacionalmente com abordagens inovadoras que priorizam não apenas os nutrientes, mas a forma como os alimentos são processados.

Existem quatro tipos de alimentos: naturais, minimamente processados, industrializados e ultraprocessados. Estes últimos, manipulados pela indústria para criar sabor, textura e aparência, representam um grave problema global. Países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, enfrentam altos índices de obesidade devido ao alto custo de manter uma dieta saudável, levando as pessoas a recorrerem a alimentos ultraprocessados.

Mais de 2 bilhões de pessoas enfrentam obesidade e deficiências nutricionais, contribuindo para doenças graves, incluindo cardiovasculares e câncer. O Fórum Econômico Mundial destaca a urgência de diversificar o sistema agroalimentar para enfrentar esses desafios.

Brasil no G20 e Desafios Futuros:

Como líder do G20 desde dezembro de 2023, o Brasil, representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destaca a luta contra a pobreza, a desigualdade e as preocupações climáticas. A transformação do sistema agroalimentar torna-se essencial para avançar na luta contra a fome e as desigualdades.

Abramovay destaca a necessidade de a conferência do G20, prevista para setembro no Brasil, focar nessa temática. A participação ativa da USP na reunião ministerial do G20, agendada para fevereiro, destaca a urgência de superar a monotonia do sistema agroalimentar global em busca de um desenvolvimento sustentável.

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Davos, na Suíça, torna-se palco de discussões cruciais durante o Fórum Econômico Mundial de 2024, onde líderes políticos e empresariais exploram questões prementes. Um estudo apresentado destaca a necessidade urgente de transformações profundas na qualidade alimentar, especialmente no que diz respeito aos alimentos ultraprocessados. Alertas também são emitidos sobre a falta de comprometimento das gigantes agropecuárias com práticas regenerativas.

O professor Ricardo Abramovay, titular da Cátedra Josué de Castro na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), discute mudanças no sistema agropecuário para promover transformações significativas na alimentação da sociedade, destacando a importância do FEM em acender o alerta para esse tema.

Desafios e Mudanças no Sistema Alimentar Global:

Abramovay ressalta que o antigo método, resultado da Revolução Verde nos anos 1960, não é mais viável diante da crise climática. Com eventos climáticos extremos cada vez mais recorrentes, o modelo precisa ser repensado. O Brasil, sendo pioneiro na pesquisa científica em Nutrição, destaca-se internacionalmente com abordagens inovadoras que priorizam não apenas os nutrientes, mas a forma como os alimentos são processados.

Existem quatro tipos de alimentos: naturais, minimamente processados, industrializados e ultraprocessados. Estes últimos, manipulados pela indústria para criar sabor, textura e aparência, representam um grave problema global. Países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, enfrentam altos índices de obesidade devido ao alto custo de manter uma dieta saudável, levando as pessoas a recorrerem a alimentos ultraprocessados.

Mais de 2 bilhões de pessoas enfrentam obesidade e deficiências nutricionais, contribuindo para doenças graves, incluindo cardiovasculares e câncer. O Fórum Econômico Mundial destaca a urgência de diversificar o sistema agroalimentar para enfrentar esses desafios.

Brasil no G20 e Desafios Futuros:

Como líder do G20 desde dezembro de 2023, o Brasil, representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destaca a luta contra a pobreza, a desigualdade e as preocupações climáticas. A transformação do sistema agroalimentar torna-se essencial para avançar na luta contra a fome e as desigualdades.

Abramovay destaca a necessidade de a conferência do G20, prevista para setembro no Brasil, focar nessa temática. A participação ativa da USP na reunião ministerial do G20, agendada para fevereiro, destaca a urgência de superar a monotonia do sistema agroalimentar global em busca de um desenvolvimento sustentável.

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