Flamengo e São Paulo fazem neste domingo primeiro confronto pelo título da Copa Betano do Brasil

Flamengo e São Paulo começam a decidir na tarde deste domingo (10), às 16h, no Maracanã, o título da Copa Betano do Brasil 2023. No dia 24, no mesmo horário, o troféu será decidido no Morumbi (SP).

Além do título, o campeão garante vaga na Libertadores de 2024 e R$ 70 milhões. Nesta edição da competição mais democrática do país, a CBF paga uma premiação histórica. A entidade distribui cerca de R$ 500 milhões aos 92 clubes participantes. 

Para chegar até aqui, o Rubro-Negro eliminou Maringá, Fluminense, Athletico Paranaense e Grêmio. A equipe carioca é a atual campeã da competição e defende seu título. Em evento realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para sorteio dos mandos de campo da final, o meio-campista Everton Ribeiro comentou sobre a chance de conquistar o título novamente.

“Momento especial, tivemos que passar por times difíceis, tivemos que concentrar para chegar na final. A gente encara como se fosse a primeira, queremos muito esse título. Vamos nos preparar bem para poder fazer dois grandes jogos”, disse.

Sorteio do mando de campo da Final da Copa Betano do Brasil 2023Everton Ribeiro pode conquistar mais uma Copa do Brasil pelo Flamengo
Créditos: Thais Magalhães/CBF

O Tricolor Paulista, por sua vez, passou por Ituano, Sport, Palmeiras e Corinthians. É o título que falta na sala de troféus do clube. Assim como Calleri, o elenco sabe da oportunidade de ficar marcado na história.

“A verdade é que para nós é um acontecimento que o clube não tem há 20 anos, é um título inédito para o clube. Estar aqui é representativo, estou feliz de levar o São Paulo a mais uma final. Jogaremos contra um grande clube, mas temos muita vontade de levar a taça para São Paulo, tomara que seja o ano”, analisou o atacante.

Calleri e Lucas Moura foram essenciais na vitória sobre o Corinthians na semifinalCalleri e Lucas Moura foram essenciais na vitória sobre o Corinthians na semifinal
Créditos: Nilton Fukuda / saopaulofc.net

Comércio eletrônico veio para ficar, e só supermercados tendem a sobreviver

Apenas os supermercados deverão sobreviver diante da preferência cada vez maior do consumidor brasileiro por fazer compras pela internet. A tendência de comprar através de plataformas virtuais veio para ficar e pode decretar a falência da maioria dos comércios do país, com exceção dos supermercados e hipermercados. Esta é a opinião de especialistas ouvidos pelo Brasil 61, que analisaram o cenário revelado por pesquisas e levantamentos, divulgados desde o período da pandemia. Os números demonstram que o Brasil quase triplicou as vendas eletrônicas, ao mesmo tempo em que hoje é o segundo no planeta onde a preferência do consumidor é usar o e-commerce.

Os números demonstram que o Brasil quase triplicou as vendas eletrônicas, ao mesmo tempo em que hoje é o segundo país no planeta onde a preferência do consumidor é fazer compras pela internet. De 2019 a 2022, o valor de bens e serviços comercializados no Brasil pela internet totalizou R$ 450 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O valor é mais que o dobro do triênio anterior  — entre 2016 e 2019  —, quando o montante de bens e serviços contratados através de plataformas virtuais foi de R$ 178,07 bilhões. 

Outro dado que demonstra o crescimento do setor vem da YouGov Global Profiles, multinacional especializada em pesquisa de mercado on-line. Segundo ela, cerca de 55,1% dos adultos no Brasil preferem comprar pela internet, em vez de optarem por lojas físicas. A porcentagem revelada pela pesquisa da YouGov está muito acima da média geral da América Latina, que é de apenas 35,1%. 

A pesquisa da YouGov abrange 48 países consumidores. A preferência dos brasileiros também se destaca no cenário global: em média, 40,1% dos entrevistados em todo o planeta dizem preferir fazer compras on-line — um número estatisticamente inferior ao do Brasil, que em comparação a outros países só perde para a China (maior mercado consumidor do mundo, devido ao excepcional número de habitantes do país asiático).

Para André César, cientista político especializado em economia, o volume do e-commerce brasileiro tende a crescer cada vez mais; “Esta é uma situação quase inevitável, devido à evolução tecnológica. É algo que se adequa ao dia a dia, cada vez mais corrido, cada vez mais puxado, cada vez com menos tempo”, afirmou, para acrescentar: “Eu não vou sair para comprar um tênis: eu vejo o número, vejo o modelo, vou lá com o conforto de não ter que sair de casa”. 

Por outro lado, o especialista alertou para o lado negativo do crescimento inevitável do mercado eletrônico. “Aparentemente, essa modalidade reduz empregos. Ela fecha  aquele comerciozinho simpático do lado do seu bairro, diminui força de trabalho. E aí é um problema, que você tem que repensar, onde realocar esse pessoal”, afirmou.

Aumento da concorrência

Na visão do professor universitário Renan Silva, que leciona Economia no Ibmec Brasília, o principal ponto positivo provocado pelo crescimento das compras online é o aumento da concorrência. “As plataformas são abertas e globais  — e isso aumenta a base de comparação. Então, o consumidor, nesse ponto, é beneficiado na medida que tem uma maior concorrência, tanto em termos de qualidade de produto, como em termos de preço”, destacou. 

Outra grande vantagem, segundo ele, diz respeito às vantagens competitivas com relação ao preço, pelo motivo de as empresas do mercado eletrônico não terem as mesmas despesas das lojas físicas e também por disporem de uma logística otimizada, permitindo que o produto chegue com preço mais baixo na casa do consumidor.

“Essa tendência é tão forte que a gente até nota que muitos consumidores, por exemplo, hoje, vão passear nas lojas físicas, no shopping, com uma intenção de buscar entretenimento, experimentam produtos, verificam e, depois, ao chegar em casa, compram na plataforma, porque o custo da mercadoria realmente é mais baixo quando comprado nas plataformas de varejo”, observou o especialista. 

Supermercado é exceção

Por outro lado, Renan Silva concorda com o raciocínio de André César, a respeito da ruptura e da tendência de fecharem as portas de lojas e estabelecimentos comerciais tradicionais. De acordo com o economista, as grandes varejistas vêm enfrentando um considerável aperto financeiro, devido à concorrência, causada pelo novo comportamento do consumidor. 

“Eu poderia acrescentar que é uma tendência, isso não deve mudar, ao contrário, [as compras pela internet] deve ser um mercado que vai se consolidar, o consumidor vai ser privilegiado nesse ponto, que ele vai ter base comparativa global e de fato realmente haverá uma ruptura de mercado no varejo”, afirmou o professor. “À exceção dos supermercados e hipermercados, que deverão ter uma sobrevida ainda por um bom tempo”, diferenciou.

Fonte: Brasil 61

Economistas criticam déficit de mais de R$ 102 bilhões nas contas públicas e alertam que governo precisa cortar gastos

O Brasil 61 ouviu  as análises de quatro respeitados especialistas  em economia sobre o resultado do levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado nesta semana, segundo o qual as contas do governo acumularam um déficit de R$ 102,9 bilhões, de janeiro a agosto deste ano. O estudo registrou o contrário dos números divulgados pelo Ipea, no mesmo período do ano passado – quando o governo conseguiu acumular um superávit de R$ 26,3 bilhões, nas contas públicas. O déficit acontece quando as despesas superam as receitas. 

O levantamento do Ipea também registra que, em agosto de 2023, as contas públicas tiveram um déficit primário de R$ 25,7 bilhões. Também no mês passado, as receitas líquidas do governo somaram R$ 134,6 bilhões, enquanto as despesas chegaram a R$ 160,3 bilhões. Apesar de o estudo do Ipea ter mostrado que em agosto deste ano houve um decréscimo nas despesas, da ordem de 18,9%, os economistas demonstraram preocupação com os números e apresentaram soluções para que o governo resolva a situação e equilibre suas contas. 

Para Renan Gomes De Pieri, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aumento do déficit público é preocupante, considerando que o Brasil enfrenta um verdadeiro “déficit crônico” nas contas públicas, “sobretudo um déficit primário” — sem considerar ainda os gastos que se tem com os juros da dívida. 

“A variação de um ano para o outro tem muito a ver com algumas medidas que foram tomadas no ano passado, nos anos anteriores, para tentar conter as contas públicas”, observou. “No caso, estamos falando de receitas extraordinárias provenientes da venda de ativos do governo e, também, o fato de os salários do funcionário público ter sido mantido constante com o acordo político dos ajustes do período da pandemia”, enfatiza o especialista.

Taxa de juros alta

Segundo o economista da FGV, o déficit apresentado este ano é preocupante, porque gera mais dívida e dificulta o trabalho do Banco Central de controlar a inflação e reduzir a taxa de juros.

“Acho que o governo tomou algumas medidas importantes esse ano para tentar equacionar essa questão, principalmente o que diz respeito ao estabelecimento do novo arcabouço fiscal com metas de redução do déficit, com a intenção de zerar o déficit urbano ano que vem”, reconheceu Renan De Pieri. Ressalta, no entanto, que apenas estabelecer metas não resolve o problema: “É preciso tomar atitudes práticas, redução de gastos, eventualmente reaver receitas com subsídios para tentar de fato atingir essa meta de redução do déficit”, defende.

“Solução é cortar despesas”

Já o economista José Luiz Pagnussat, presidente do Corecon-DF (Conselho Regional de Economia do Distrito Federal), afirma que a projeção do Ipea, que prevê um forte crescimento do déficit primário do governo central em agosto, eleva substancialmente o acumulado a um patamar acima da meta fiscal. 

A solução, segundo ele, é que o governo “corte despesas urgentemente”, se quiser evitar o caos: “O governo, nessa situação, necessariamente vai ter que fazer um contingenciamento, ou seja, reduzir a autorização de gastos dos diversos ministérios para um patamar que ajuste o tamanho da despesa ao limite definido de meta de déficit primário para este ano”, receitou. 

“É obrigatório o cumprimento da meta fiscal. Claro que agora com a bolsa fiscal tem uma flexibilidade, mas mesmo assim tem um teto. E a solução para o governo —  a única solução  —  é cortar a despesa”, avaliou o economista, para completar: “Cortar despesa significa contingenciar, determinar aos ministérios uma redução dos seus gastos, estabelecer um limite inferior ao que está nesse momento de gasto para o resto do ano”, asseverou.

Promessas de campanha

Na avaliação do professor licenciado da UnB Newton Marques, economista aposentado do Banco Central, o governo não tem muito o que fazer, exceto “segurar as despesas”.

Porém, na opinião do professor, o governo não dá sinais de que vá fazer isso, considerando o momento: “Como é o primeiro ano de governo, [ele] quer mostrar que vai realizar as promessas que foram feitas em campanha. É muito difícil a gente imaginar que esse resultado vá se alterar muito substancialmente”,  critica Newton Marques.

Estímulo à atividade econômica

De acordo com o economista Rodolfo Tamanaha, professor de Ciência Política e Econômica do Ibmec Brasília, o governo não deveria diminuir despesas com áreas como o programa Bolsa Família, com as chamadas “prestações continuadas”.

Na visão do especialista, estes são exemplos de despesas necessárias, para uma parcela considerável da população brasileira. “Acho que o governo tem que incentivar, tem que estimular a atividade econômica, porque com base nisso, a atividade econômica sendo mais pujante, isso aumenta a arrecadação tributária, que são as receitas administradas pela Receita Federal”, opinou.

Fonte: Brasil 61

ESTADO DE SÃO PAULO TEM REDUÇÃO DE 15,8% EM MORTES NO TRÂNSITO NO MÊS DE AGOSTO, APONTA DETRAN-SP

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e coordenado pelo Detran-SP, o estado de São Paulo apresentou queda de 15,8% no número total de mortes no trânsito, na comparação entre agosto de 2023, quando ocorreram 433 óbitos, com o mesmo mês do ano passado, que teve 514 ocorrências do tipo.

A queda de óbitos no trânsito no Estado também é evidenciada pela comparação entre os oito primeiros meses do ano passado e o mesmo período deste ano. Foram 3.573 ocorrências de janeiro a agosto de 2022, contra 3.298 de janeiro a agosto de 2023 – uma redução de 7,7% neste ano.

Entre os números do Infosiga, destaca-se ainda a queda de ocorrências fatais entre todos os modais analisados: pedestres, automóveis, bicicletas e motocicletas. A maior redução ocorreu nos óbitos envolvendo pedestres, que caíram 8,1% no comparativo dos oito primeiros meses de 2022 para 2023, de 828 para 761 casos. As mortes em sinistros com ocupantes de automóveis tiveram queda de 7,5% no mesmo período, de 830 para 768 ocorrências.

Os óbitos decorrentes de ocorrências com ciclistas caíram 5,4% no comparativo dos oito primeiros meses de 2022 e 2023 (de 242 para 229, respectivamente). E as mortes de ocupantes de motocicletas registraram uma redução de 4,1% neste período, de 1.402 para 1.345 casos.

Com relação aos sinistros com vítimas não fatais, o Estado de São Paulo registrou um aumento de 5,6% no comparativo entre agosto de 2022 e 2023. Foram 15.801 ocorrências naquele mês em 2022, contra 16.692 no mês passado. No acumulado entre janeiro e agosto, foram 116.767 sinistros sem vítimas fatais em 2022, contra 127.038 ocorrências do tipo no mesmo período de 2023, o que representa um aumento de 8,8% no acumulado deste ano.

Capital

No município de São Paulo, foi registrada queda de 4% no número de óbitos no trânsito, no comparativo entre os oito primeiros meses de 2022 e 2023, de 577 para 556 ocorrências. Entre os modais, destaca-se na capital a redução de 7% na mortes envolvendo ocupantes de motocicletas, que caíram de 259 ocorrências entre janeiro e agosto de 2022 para 240 no mesmo período deste ano.

Reestruturação

Para analisar de forma ainda mais qualitativa os dados referentes ao trânsito paulista, incluindo a identificação de iniciativas preventivas eficientes, está sendo estruturado o novo Observatório Estadual de Trânsito, sob coordenação do Detran-SP, com o respectivo aperfeiçoamento do Infosiga, mediante investimento de R$ 9 milhões em tecnologias e inteligência artificial. O Observatório trará o Infosiga cominformações na nuvem, com maior capacidade de processamento e de escalabilidade.

Com a base de dados mais completa, será possível realizar o cruzamento de dados, como: informações de condutores habilitados e veículos registrados no estado de São Paulo, além das infrações de trânsito cometidas pelos motoristas, para fins de geração de informações visando adoção de políticas públicas voltadas à segurança viária. Há previsão também de cruzamento desses dados com informações de sistemas da Secretaria da Saúde, Instituto Médico Legal, ARTESP, DER, cartórios de registro civil e do aplicativo de trânsito Waze, entre outros.

Pacote de melhorias de segurança viária

Com o objetivo de proteger a vida de todos os cidadãos paulistas, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo apresenta nesta sexta-feira, dia 15 de setembro, um pacote de melhorias de segurança viária, com o objetivo de proporcionar à população um deslocamento mais seguro, além de conscientizá-la a agir com mais segurança enquanto condutor, pedestre ou passageiro. Entre as medidas estão: Reativação do Observatório Estadual do Trânsito e ampliação do Infosiga, Acordo entre Detran-SP e Fundación Mapfre, nova campanha educativa e ações educativas para a Semana Nacional de Trânsito, além da ampliação do programa Respeito à Vida.

Sobre o Detran-SP

O Detran-SP trabalha incessantemente para prevenir acidentes e preservar vidas, com a meta de organizar um trânsito mais seguro e harmonioso entre todos os modais. O órgão segue comprometido em oferecer serviços de excelência aos cidadãos, baseados em valores como respeito, integridade, segurança e eficiência.
Atualmente, está implementando gradualmente a transformação digital para melhorar a qualidade de vida dos paulistas, facilitando o acesso aos serviços públicos. Cerca de 93% dos atendimentos realizados nas unidades do Detran-SP integradas ao Poupatempo são feitos de forma digital.
Como o maior órgão executivo de trânsito do país, o Departamento de Trânsito Paulista é responsável por 28% da frota brasileira, com mais de 32 milhões de veículos registrados e mais de 27 milhões de motoristas habilitados em todo o estado. Mensalmente, emite aproximadamente 400 mil Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e 1,2 milhão de Certificados de Registro e Licenciamento Veicular (CRLVs). Em média, são emitidos mais de 136 mil documentos por dia.

Fonte Detran

A versatilidade da banana; Confira as diferenças de cada uma e receitas para se deliciar

A banana é uma fruta amplamente consumida no Brasil, conhecida pelo seu sabor adocicado e versatilidade em várias receitas. Além de ser apreciada in natura ou como ingrediente em pratos doces e salgados, as bananas são ricas em nutrientes essenciais para a saúde. A nutricionista Renata Guirau destaca que elas contêm carboidratos que fornecem energia, potássio para a função cardíaca e muscular, magnésio para a saúde óssea e muscular, e fibras que promovem saciedade e auxiliam na digestão.

“Rica em antioxidante, ajuda a retardar o envelhecimento e promove a produção de colágeno. Por conter vitamina B6 e triptofano, um aminoácido que atua na síntese da serotonina, conhecido como “hormônio da felicidade”, melhora o humor e o sono”, diz.

Renata Guirau também menciona as particularidades de diferentes tipos de bananas, como a nanica, prata, ouro, maçã, terra e marmelo, destacando seus teores calóricos e usos específicos.

A nutricionista explica as particularidades de seis tipos de bananas.

Nanica: Uma unidade possui em média 90kcal. Seu nome tem origem na bananeira que a produz, que é de porte pequeno, embora seja uma das maiores bananas. Tem teor de fibras e carboidratos mais alto, o que ajuda na função intestinal.

Prata: 100g têm cerca de 90kcal e correspondem a 2 unidades médias. Por ter uma quantidade menor de carboidratos, é menos doce. É uma das bananas com maior durabilidade.

Ouro: Uma das mais doces e mais calóricas. Cada 100g têm cerca de 160kcal. Uma unidade pesa aproximadamente 40g.

Maçã: Uma unidade média tem em torno de 50kcal. É ótima para doces e salada de frutas, pois oxida com menor facilidade.

Terra: É a maior de todas as bananas. Uma unidade pode pesar de 400g a 500g. Muito usada em preparações salgadas, como farofas, e consumida também frita.

Marmelo: Lembra bastante a banana-da-terra, com sabor mais adocicado, principalmente se for cozida. Se ela estiver bem madura, pode ser consumida in natura. Quando está mais verde, o melhor é cozinhá-la.

A nutricionista ainda compartilha receitas que incorporam essas variedades de banana, como panqueca de banana, pãozinho doce de banana, bolo de banana com maçã, smoothie de banana-maçã e farofa de banana-da-terra, demonstrando a versatilidade dessa fruta na culinária.

Confira as receitas:

Panqueca de banana

  

1 banana nanica madura

1 ovo

1 colher de sopa de farelo de aveia

1 colher de sopa de mel

1 colher de sopa de nibs de cacau

Modo de preparo:

Amasse a banana e misture todos os ingredientes. Leve para cozinhar em uma frigideira untada com azeite ou manteiga sem sal e cozinhe bem dos dois lados. Só servir.

Pãozinho doce de banana 

2 bananas-prata maduras

2 colheres de sopa da aveia em flocos

1 colher de sopa de farinha de trigo

1 colher de sopa de açúcar

1 colher de chá de fermento em pó

Modo de preparo:

Amasse 1 banana e misture a aveia em flocos, o trigo, o açúcar e o fermento em pó. Acomode a massa em um pote de vidro e em seguida, adicione rodelas da outra banana picada. Leve ao microondas por cerca de 3 minutos. Se você desejar, adicione canela em pó antes de aquecer.

Bolo de banana com maçã  

4 ovos

½ xícara de chá de óleo

1 maçã com casca

6 bananas-ouro

2 xícaras de chá de farinha de trigo

2 xícaras de chá de açúcar ou adoçante culinário

1 colher de chá de fermento em pó

1 colher de chá rasa de sal

Modo de preparo:

Bata no liquidificador a maçã, os ovos, o óleo e o sal. Adicione o açúcar, a farinha de trigo, o fermento, e bata novamente. Acomode metade da massa em uma forma com furo central, untada com manteiga e farinha. Em seguida, adicione metade das bananas, cortadas em rodelas. Junte o restante da massa e decore com as bananas. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 40 minutos.

Smoothie de banana-maçã  

1 banana-maçã congelada

5 morangos congelados

100ml de água de coco

1 colher de chá de psilium em pó

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes e consuma em seguida

Farofa de banana-da-terra  

1 banana-da-terra madura

2 xícaras de chá de farinha de mandioca

½ xícara de chá de cheiro-verde picado

½ xícara de chá de milho verde cozido

½ xícara de chá de azeitonas pretas

1 cebola roxa pequena

2 colheres de sopa de azeite

Sal a gosto

Modo de preparo

Aqueça o azeite e doure a cebola. Adicione as bananas cortadas em rodelas e refogue bem. Junte os demais ingredientes, incorporando-os delicadamente para não desmanchar as rodelas de banana. Sirva em seguida.

Banana-marmelo recheada com pernil 

250g de pernil cozido e desfiado

4 bananas-marmelo maduras

2 dentes de alho ralados

1 cebola roxa ralada

2 colheres de sopa de cheiro-verde picado

2 colheres de sopa de azeite

Sal e cúrcuma a gosto

Modo de preparo:

Em uma frigideira, aqueça o azeite e doure o alho e a cebola. Acrescente o pernil desfiado, o cheiro-verde, a cúrcuma e acerte o sal. Faça um corte no centro das bananas, de modo que as pontas permaneçam unidas para apenas formar uma abertura possível de rechear. Mantenha a casca. Adicione uma porção do recheio em cada banana. Cubra com papel alumínio e leve para assar em forno a 200º por 20 minutos.

Turismo representa quase 10% do PIB paulista e gera 2,3 milhões de empregos

O turismo de São Paulo já representa quase 10% do PIB paulista, ativando 52 setores econômicos e gerando 2,3 milhões de empregos, segundo levantamento do Governo do Estado por intermédio da Secretaria de Turismo e Viagens. Os dados do balanço de oito meses da atual gestão foram para o setor foram apresentados à Comissão Permanente de Turismo da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) no último dia 12.

O secretário estadual de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, destacou a atuação do setor e as metas da pasta aos deputados. “Já sabemos que o turismo é um ambiente virtuoso de desenvolvimento. Temos aqui a melhor infraestrutura, as melhores estradas do país, o maior porto e hub aeroportuário da América Latina e os três maiores aeroportos do Brasil, além de mais de 30 regionais. Somos o maior emissor e receptor de turistas do país.”

O turismo está ligado diretamente aos negócios, à economia, ao emprego, à renda e ao empreendedorismo. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), o setor é uma indústria que representa 10% do PIB mundial e gera cerca de 13% dos empregos no planeta. Um em cada três novos empregos no mundo serão do turismo até 2032.

A expansão do turismo em São Paulo também é expressiva no setor hoteleiro com um aumento de 4,2% na ocupação média em todo o estado no primeiro semestre em relação a 2022. Os destaques ficam para a região da serra da Mantiqueira, com média de 53,8% de ocupação no semestre, e o interior paulista, com 54,6%.

No feriado prolongado de Sete de Setembro, por exemplo, o Centro de Inteligência da Economia do Turismo – vinculado ao Governo do Estado – estimou que 2,3 milhões de turistas circularam pelo território paulista e movimentaram R$ 3,6 milhões. A ocupação hoteleira atingiu uma média de 80,8%, ante os 69% esperados, puxados especialmente pelas cidades do Litoral Norte, que bateram 92% de ocupação.

Metas e compromissos
Lucena relembrou os compromissos do Governo do Estado para o turismo, como o decreto que manteve a redução do ICMS sobre o combustível de aviação, viabilizando aumento no número de voos e na operação de aeroportos regionais, entre eles os de São José dos Campos, Franca e Araraquara.

De janeiro a agosto, o Governo do Estado também repassou R$ 197 milhões para as Estâncias Turísticas e Municípios de Interesse Turístico, um recorde para o período em comparação aos últimos dez anos. A Secretaria de Turismo e Viagens já entregou 70 obras, com previsão de mais de 90 entregas até o final de 2023.

O secretário também destacou novos eixos turísticos, como o Rural, o Náutico e o Ferroviário, com parcerias e fóruns temáticos para a elaboração de planos estaduais para cada um deles. Nos próximos meses, a perspectiva é que os grupos de trabalho encerrem as propostas que serão apresentadas ao governador Tarcísio de Freitas.

Para o turismo sobre trilhos, o objetivo é acrescentar ao menos 10 trens turísticos em trechos como São Paulo-Aparecida, Iperó-Laranjal Paulista e Tambaú-Ribeirão Preto, entre outros. Com mais de 12 mil km de ferrovias no estado, a ideia é usar a mesma estrutura do transporte de carga para levar passageiros aos principais destinos do estado. Atualmente, apenas 250 km da malha férrea é usada para o turismo.