Conheça suco que pode reduzir a pressão arterial e proteger o coração

Pesquisas recentes revelaram que um copo de 250 ml de um suco específico pode ajudar a diminuir a pressão arterial. O suco de beterraba, conhecido por suas propriedades benéficas, demonstrou ter um impacto positivo na redução da hipertensão.

A hipertensão, ou pressão alta, é uma condição séria que faz com que o coração tenha que trabalhar mais intensamente para bombear sangue pelo corpo. Isso pode causar danos aos vasos sanguíneos e órgãos, aumentando o risco de eventos graves como derrames e ataques cardíacos.

Uma dieta inadequada é um fator importante no desenvolvimento da hipertensão, sendo o consumo excessivo de sal um dos principais vilões. Contudo, um estudo da Universidade Queen Mary de Londres destacou os benefícios do suco de beterraba na redução da pressão arterial.

Segundo o estudo publicado no periódico Hypertension em 2015, o consumo diário de 250 ml de suco de beterraba resultou em uma redução média de aproximadamente 8/4 mmHg na pressão arterial.

Os pesquisadores enfatizaram a importância dessa redução, já que um aumento de apenas 2 mmHg na pressão arterial está associado a um aumento de 7% no risco de morte por doenças cardíacas e 10% no risco de derrame.

Os efeitos positivos do suco de beterraba são atribuídos ao seu alto conteúdo de nitratos, compostos que ajudam a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos. Outros alimentos ricos em nitratos, que podem igualmente beneficiar a pressão arterial, incluem espinafre, ruibarbo, aipo, alface e agrião.

Controle o diabetes com chás: conheça os benefícios e as recomendações

A adição de chás medicinais à dieta pode oferecer benefícios notáveis para a saúde, particularmente no gerenciamento dos níveis de açúcar no sangue. Com uma parcela significativa da população brasileira lidando com o diabetes, a inclusão de chás como parte da abordagem terapêutica ganha importância. A doença é caracterizada pela dificuldade do corpo em absorver a glicose adequadamente.

Recentes estudos indicam que certos chás não só ajudam a controlar a glicemia, mas também podem reduzir o estresse oxidativo e a inflamação, além de melhorar a resistência à insulina. É crucial, no entanto, usar esses chás como um complemento ao tratamento médico convencional, e não como substitutos.

Dentre os chás recomendados para ajudar a controlar o diabetes estão o chá preto, o chá de camomila e o chá de canela. Cada um possui propriedades específicas que podem beneficiar o controle da glicemia.

O chá preto, por exemplo, tem sido associado a um menor risco de desenvolvimento de diabetes e suas complicações. De acordo com uma pesquisa publicada na revista Antioxidants em 2019, os compostos presentes no chá preto podem melhorar a resistência à insulina e reduzir o estresse oxidativo e a inflamação. Variedades como o chá preto, oolong e verde são recomendadas para obter melhores resultados.

O chá de camomila também demonstrou potencial no controle dos níveis de açúcar no sangue. Um estudo divulgado na Complementary Therapies Medicine revelou que consumir três xícaras diárias de chá de camomila pode reduzir os níveis de glicemia em até 60%. A pesquisa mostrou melhorias significativas em marcadores metabólicos relacionados ao diabetes em comparação com um grupo controle.

O chá de canela, por sua vez, tem sido identificado como um aliado no controle do diabetes tipo 2. Estudos conduzidos pela Universidade Federal do Ceará e outras instituições, divulgados no Journal of the American College of Nutrition, mostraram que a ingestão diária de 3 gramas de canela em pó por três meses resultou em redução dos níveis de hemoglobina glicada e glicemia em jejum. O chá de canela pode, portanto, auxiliar na regulação da insulina no organismo.

Antes de adicionar esses chás à dieta, é recomendado consultar um médico para evitar possíveis efeitos adversos e assegurar que eles complementem adequadamente o tratamento médico.

Informações: catracalivre

6 superalimentos que podem reduzir o risco de ataque cardíaco

Infartos são uma das principais causas de morte globalmente, e a alimentação tem um papel crucial na prevenção dessas doenças cardíacas. Dietas ricas em gorduras trans e colesterol aumentam o risco de ataque cardíaco, enquanto alimentos repletos de fibras, ácidos graxos ômega-3, vitaminas e antioxidantes podem promover uma melhor saúde cardíaca.

O que são superalimentos?
Superalimentos são alimentos densos em nutrientes, como vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras. Esses alimentos oferecem diversos benefícios para a saúde e são especialmente eficazes na prevenção de doenças crônicas, como as doenças cardíacas.

Superalimentos para o coração:

Abacate
O abacate é uma excelente opção para cuidar do coração. Esta fruta é rica em gorduras saudáveis, especialmente as monoinsaturadas, que ajudam a reduzir o colesterol ruim e diminuem a formação de placas nas artérias e a pressão arterial.

Semente de Chia
As sementes de chia são outro superalimento que beneficia a saúde cardiovascular. Elas contêm fibras, antioxidantes, minerais e ácidos graxos ômega-3, que ajudam a baixar o colesterol ruim e os triglicerídeos, além de aumentar o colesterol bom.

Uva
As uvas são ricas em potássio, o que pode ajudar a reduzir a pressão arterial. Elas também são uma fonte de antioxidantes como polifenóis, incluindo quercetina e resveratrol, que oferecem proteção ao coração. O óleo de semente de uva contém ácido linoleico, que também previne problemas cardíacos. Estudos indicam que o suco de uva pode beneficiar tanto pessoas saudáveis quanto aquelas com condições crônicas.

Nozes
Incluir um punhado de nozes diariamente pode reduzir o risco de ataque cardíaco e derrames em 20 a 25%, de acordo com uma revisão de 60 estudos. As nozes ajudam a melhorar os níveis de colesterol no sangue, prevenindo o acúmulo de gordura nas artérias.

Azeite de Oliva
O azeite de oliva extra virgem é rico em antioxidantes e gorduras monoinsaturadas. Seu consumo regular está associado a uma redução no risco de doenças cardíacas e infartos.

Salmão
O salmão é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, que ajudam a reduzir a inflamação e a diminuir os níveis de triglicerídeos no sangue. Estudos demonstram que a ingestão regular de salmão pode diminuir significativamente o risco de doenças cardíacas.

Informações: catracalivre

O Pistache é uma poderosa fonte contra o colesterol alto; entenda

Com a crescente busca por uma dieta equilibrada, os antioxidantes presentes nos alimentos estão ganhando cada vez mais destaque.

Os antioxidantes são substâncias que ajudam a proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres. Eles são encontrados em uma variedade de alimentos como frutas, vegetais e grãos, e desempenham um papel crucial na redução da inflamação crônica, melhorando a saúde cardiovascular e metabólica, e promovendo uma maior longevidade, de acordo com especialistas da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona.

Entre os alimentos conhecidos por sua alta concentração de antioxidantes estão mirtilos, frutas vermelhas e beterraba. No entanto, um estudo recente da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, publicado na revista Nutrients, revelou que o pistache supera muitos desses alimentos em termos de capacidade antioxidante.

Originário das regiões montanhosas da Síria, Turquia, Irã e oeste do Afeganistão, o pistache é uma pequena árvore conhecida por suas notáveis propriedades nutricionais. Apesar de ter baixo teor de gorduras, é rico em proteínas vegetais, fibras dietéticas e minerais como potássio. Estudos também demonstram que o consumo regular de pistache pode ajudar a reduzir o colesterol ruim e proteger contra danos causados pelos radicais livres.

Pesquisas realizadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA, lideradas pela nutricionista Sarah Gebauer, destacaram o papel dos fitoesteróis presentes no pistache na redução do colesterol LDL e na prevenção de doenças cardiovasculares. Em um estudo, participantes que incorporaram pelo menos 42 gramas de pistache por dia em suas dietas experimentaram benefícios significativos à saúde cardíaca em apenas quatro semanas.

O pistache pode ser consumido de diversas formas, desde petiscos simples até integrado em pratos salgados e doces. Além de seus antioxidantes, o pistache também é uma fonte importante de betacaroteno, vitamina E e luteína, nutrientes que contribuem para a saúde ocular e geral.

Portanto, considerar o pistache como parte da dieta pode ser uma excelente escolha para melhorar a saúde e prevenir doenças, beneficiando-se de suas propriedades antioxidantes e nutricionais.

USP: Dieta baseada em vegetais pode beneficiar saúde cognitiva

Um estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da USP destaca os benefícios potenciais da adesão à dieta da saúde planetária para a saúde cognitiva. Publicado na revista científica Nature Aging, o estudo revela uma associação positiva entre essa dieta e o retardamento do declínio cognitivo, especialmente entre participantes com maior renda.

Claudia Kimie Suemoto, professora da disciplina de Geriatria do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do estudo, enfatiza que a dieta planetária não só promove a saúde individual, mas também é benéfica para o meio ambiente.

“Ela traz uma ideia muito interessante, né? A gente sabe que dieta saudável é rica em frutas, vegetais e alimentos integrais. A dieta planetária traz mais um elemento: além de ser boa para cada um de nós é boa para o planeta. Por exemplo, a carne, se consumida em excesso, faz mal para o planeta. A criação exploratória do gado leva a vários impactos ambientais. Então a dieta planetária traz alimentos que são bons para o planeta. O nosso estudo apresenta a novidade que é a evidência em relação à melhora da cognição causada por essa dieta, e por isso que esse nosso estudo é atual”, explica.

A especialista destaca que a alimentação tem um papel crucial no envelhecimento saudável, especialmente no que diz respeito à saúde cognitiva.

“A gente está tentando entender o que fazer para envelhecer sem demência, um dos fatores que cada vez mais ganham notoriedade é a dieta. Como se alimentar para envelhecer bem do ponto de vista cognitivo? Um prato de almoço da dieta planetária teria metade de verduras e legumes, principalmente verduras escuras, uma porção pequena de proteína, de preferência que não envolva cultivos em larga escala, talvez, por exemplo, um peixe e alimentos integrais como feijão, fazer com que a proteína venha de outras fontes vegetais. Então a dieta brasileira, se a gente consumir carne com moderação, é uma dieta saudável para o planeta. A gente já tinha evidência de que alguns alimentos fariam bem para o indivíduo.”

Em relação ao aspecto econômico, Claudia Suemoto destaca que a adesão à dieta está correlacionada com o nível de renda dos indivíduos.

A gente sempre falava nas aulas para os alunos de medicina que, para prevenir doenças cognitivas, as pessoas deviam comer castanha, salmão, abusar  do azeite de oliva, que são evidências que a gente tinha previamente da dieta mediterrânea fazendo bem para a cognição. No entanto, esses alimentos são todos muito caros. Como aplicar essa dieta em pacientes mais pobres? A taxa de adesão a essa dieta é basicamente só em pacientes ricos. Nesse sentido, é preciso políticas públicas que permitam esse acesso.

Alimentos ricos em vitamina D para incluir na dieta durante o inverno

Com a chegada do inverno, é comum que a absorção de vitamina D diminua, já que a principal fonte desse nutriente é a exposição solar. Para compensar essa redução, é recomendável incluir na dieta alimentos que são naturalmente ricos em vitamina D. Aqui estão cinco opções para ajudar a manter os níveis adequados deste nutriente durante os meses mais frios:

  1. Fígado de boi: Além de ser uma fonte significativa de ferro, o fígado bovino é uma das principais fontes de vitamina D. Devido ao seu alto teor de colesterol, deve ser consumido com moderação.
  2. Peixes oleosos: Salmão, sardinha e atum são exemplos de peixes ricos em vitamina D3. Estes peixes são ótimas opções para aumentar os níveis de vitamina D na alimentação.
  3. Óleo de fígado de bacalhau: Cinco mililitros deste óleo podem fornecer de 400 a mil UI de vitamina D3. Geralmente disponível em cápsulas, é uma forma concentrada de suplementação.
  4. Gema de ovo: Reconhecida pelo Ministério da Saúde como uma fonte versátil de nutrientes, incluindo vitaminas A, D, E, B2, B9 e B12, a gema de ovo é particularmente rica em vitamina D3.
  5. Cogumelos: Uma opção para veganos, os cogumelos secos ao sol podem conter até 1,6 mil UI de vitamina D2 por porção de 100 gramas. Assim, oferecem uma alternativa vegetal para suplementar esse nutriente essencial.

É importante lembrar que, embora a exposição solar seja a principal fonte de vitamina D, especialmente no Brasil, onde pode representar até 90% da absorção total, a alimentação desempenha um papel crucial, especialmente durante períodos de menor exposição ao sol, como o inverno. Se houver deficiência de vitamina D, a suplementação deve ser considerada sob orientação médica, conforme recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.