A chuva vai continuar? Confira a previsão da semana em Ribeirão

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a possibilidade de chuvas fortes em todo o território paulista, incluindo a cidade de Ribeirão Preto.

De acordo com o órgão, uma nova frente fria, que está se deslocando pelo Sul do Brasil, deve atingir o estado na tarde de quinta-feira (07), trazendo instabilidades para todas as regiões. A previsão é de tempo severo com possibilidade de chuvas intensas em diversos pontos do estado.

RISCO DE ALAGAMENTOS

A Defesa Civil alertou que, devido ao volume de chuvas esperado para os próximos dias, há um aumento significativo no risco de alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, especialmente em áreas mais vulneráveis. Além disso, há chances de ocorrência de raios e granizo, com maior intensidade na quinta-feira (07) e sexta-feira (08).

PREVISÃO EM RIBEIRÃO

Terça-feira (05)

Nublado com chuva forte durante o dia. À noite, chuva diminui a intensidade, mas não para.

Temperatura máxima de 24°C e mínima de 20°C.


Quarta-feira (06):

Sol com muitas nuvens e pancadas de chuva à tarde. À noite o tempo passa a chuvoso.

Temperatura máxima de 29°C e mínima de 20°C.


Quinta-feira (07):

Sol com algumas nuvens. Chove rápido durante o dia e à noite.

Temperatura máxima de 26°C e mínima de 20°C.


Sexta-feira (08):

Nubado com chuva de manhã e temporal à tarde e à noite.

Temperatura máxima de 26°C e mínima de 20°C.


Fonte: Climatempo

‘Cavado’ traz previsão de chuva para o interior durante o feriado de Finados

Um cavado meteorológico deve provocar chuvas no interior de São Paulo durante o feriado de Finados. De acordo com a Climatempo, esse fenômeno é caracterizado por uma ondulação no fluxo dos ventos e uma queda na pressão atmosférica, o que contribui para a formação de nuvens de tempestade.

A previsão é que o cavado comece a se deslocar a partir desta sexta-feira (1º), afetando áreas como Ribeirão Preto, São Carlos e Campinas. A meteorologia alerta para o aumento das instabilidades, com possibilidade de pancadas de chuva mais fortes na região de Ribeirão Preto, especialmente no fim da tarde e à noite.

No sábado (02), Dia de Finados, São Carlos também poderá enfrentar chuvas intensas, além de Ribeirão Preto.

PREVISÃO EM RIBEIRÃO PRETO:

Sexta-feira (01):

Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

Temperatura máxima de 31°C e mínima de 20°C.


Sábado (02):

Nubaldo com chuva de manhã. Temporal à tarde. À noite as nuvens diminuem e não chove.

Temperatura máxima de 29°C e mínima de 21°C.


Domingo (03):

Sol com aumento de nuvens e pancadas de chuva no fim da manhã e à tarde. Noite chuvosa.

Temperatura máxima de 29°C e mínima de 21°C.


Fonte: Climatempo

Reposição de estoque do Aquífero Guarani é insuficiente, diz estudo

Uma pesquisa do Instituto de Geociências da Unesp, em Rio Claro, revelou que a reposição das águas do Aquífero Guarani está está abaixo do necessário para garantir sua manutenção. O aquífero, que se estende pelo Sul e Sudeste do Brasil e outros países, atende 90 milhões de pessoas e é crucial para manter o nível de rios e lagos, especialmente durante períodos de seca.

O pesquisador Didier Gastmans, que estuda o tema desde 2002, destacou que a chuva desempenha um papel vital na recarga do aquífero. Contudo, ele alerta que a superexploração do reservatório e as mudanças nas chuvas têm causado preocupações, especialmente em regiões agrícolas como Ribeirão Preto. Aumento do número de poços tem refletido a gravidade da situação.

Os dados mostram que os níveis de água nos poços estão rebaixando, com alguns atingindo até 100 metros de profundidade. Esse rebaixamento afeta tanto grandes quanto pequenos produtores, exigindo poços mais profundos e bombas mais potentes. A maior parte do consumo de água do aquífero está concentrada em São Paulo.

Gastmans criticou a falta de ações governamentais eficazes, sugerindo a implementação de um sistema de monitoramento em tempo real e a integração do uso de água subterrânea e superficial. Ele também enfatizou a necessidade de planejar o uso de águas de diferentes qualidades para atender a demandas específicas.

A Agência de Águas do Estado de São Paulo afirmou que monitora os estudos sobre o Aquífero Guarani e que a gestão é feita de forma integrada, buscando equilibrar as demandas e a preservação ambiental. A pesquisa da Unesp utilizou isótopos estáveis para identificar a origem das águas do aquífero e detectar idades que variam de 2.600 a 720 mil anos.

Fonte: Agência Brasil

Ribeirão Preto amanhece com chuvisco nesta segunda (16); veja previsão da semana

A cidade de Ribeirão Preto amanheceu com chuvisco nesta segunda-feira (16) devido à passagem de uma frente fria pelo estado, o que explica os fortes ventos.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta de tempestade para o estado de São Paulo, incluindo para a região de Ribeirão Preto. Grande parte do estado está sob alerta amarelo de “perigo potencial”, o mais leve em uma escala de três níveis.

Este alerta prevê chuvas entre 20 mm/h e 30 mm/h, podendo chegar a 50 mm/dia, ventos de 40 km/h a 60 km/h, e possibilidade de queda de granizo na região de Ribeirão Preto.

De acordo com a Climatempo, o dia será de sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Rajadas de vento são esperadas, e a umidade deve melhorar a qualidade do ar, além de limpar a visibilidade. A previsão indica possibilidade de chuva na cidade na quarta-feira (18), mas o volume será baixo, com apenas 0,5 mm esperados.

PREVISÃO DO TEMPO EM RIBEIRÃO

Segunda-feira (16):

Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado.

Temperatura máxima de 31° e mínima de 19°. Chance de 8% de chover.


Terça-feira (17):

Sol o dia todo com algumas nuvens à tarde.

Temperatura máxima de 32° e mínima de 16°. Chance de 5% de chover.


Quarta-feira (18):

Sol e algumas nuvens de manhã. À tarde o céu fica nublado e pode chuviscar.

Temperatura máxima de 33° e mínima de 19°. Chance de 62% de chover.

Aumenta no Rio Grande do Sul risco de doenças infecciosas

Pesquisadores do Observatório de Clima e Saúde do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz) alertam, em nota técnica, para o aumento da incidência de doenças respiratórias (covid-19, gripes e resfriados e tuberculose), doenças gastrointestinais (hepatite A e diarreia infecciosa), doenças transmitidas por vetores (principalmente a dengue) e leptospirose entre a população do Rio Grande do Sul.

Outro perigo deste momento pós-enchentes é o maior número de acidentes com animais peçonhentos, que podem aparecer dentro das casas com a baixa das águas.

“Historicamente, as regiões dos vales (incluindo a região metropolitana de Porto Alegre), a depressão central e litoral norte do estado têm maior incidência de acidentes com animais peçonhentos. Com a subida do nível das águas podem ocorrer mais acidentes com aranhas e serpentes, assim como aumenta o risco da transmissão de doenças transmitidas por água contaminada e vetores, como leptospirose, diarreias e dengue. Essas doenças estão mais concentradas no verão, mas podem se estender nos próximos meses devido às alterações do ambiente original causadas pelas chuvas intensas e enchentes”, explica o pesquisador do Observatório de Clima e Saúde, Diego Xavier.

“A sobreposição desses riscos, nas mesmas áreas e no mesmo período, exige do sistema de saúde maior capacidade de realizar diagnósticos diferenciais e de identificar os casos mais graves, que precisarão de internação hospitalar ou tratamento especializado”, complementa Christovam Barcellos, também pesquisador do Observatório.

Os pesquisadores chamam a atenção para outra questão importante nessa etapa da tragédia: a saúde mental dos desabrigados, dos profissionais e dos voluntários que estão trabalhando na emergência. As perdas materiais e/ou de parentes e amigos podem causar aumento de casos de transtorno de estresse pós-traumático, depressão e ansiedade.  

De acordo com estudo divulgado pelo Observatório de Clima e Saúde, as doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e transtornos mentais podem se descompensar devido à interrupção do acesso a medicamentos e cuidados médicos contínuos.   

A aglomeração de pessoas nos abrigos, as obras de recuperação das cidades atingidas e o contato com água contaminada estão entre os motivos que podem causar o aumento da maioria dos problemas relacionados à saúde. Neste momento em que as ruas estão cheias de lixo e entulho à espera de coleta, lesões físicas, como cortes, fraturas, contusões e até queimaduras, também se tornam frequentes.  

A nota técnica ressalta ainda que existem 1.518 estabelecimentos potencialmente poluidores dentro da área que foi inundada. São indústrias, terminais de transporte, obras civis, estabelecimentos comerciais e depósitos que, invadidos pelas enchentes, podem expor a população a substâncias tóxicas nos meses posteriores ao desastre.  

“Sabemos que o momento é difícil e que muitos serviços ainda precisam ser restabelecidos, mas, para diminuir os riscos para a população, é importante que o sistema de saúde implemente iniciativas de cuidado coletivas, como campanhas de vacinação, fornecimento de água potável e de instalações sanitárias adequadas nos abrigos, o controle de vetores, o acesso contínuo a medicamentos e cuidados médicos para os doentes crônicos, além de serviços de apoio à saúde mental da população e das pessoas que estão trabalhando na emergência”, afirma Diego Xavier.

Frente fria provoca mudanças climáticas no estado de SP

O estado de São Paulo enfrentou uma mudança significativa no tempo durante o fim de semana, com a chegada de uma frente fria que trouxe chuvas e quedas nas temperaturas. De acordo com a Climatempo, a semana deve iniciar com aumento da umidade e possibilidade de chuvas fortes nas regiões Oeste, Centro-Leste e Sul do estado. As temperaturas devem permanecer baixas.

Na terça-feira (28), o desenvolvimento de uma nova frente fria, embora mais afastada, deve aumentar a umidade e reforçar o ar frio, trazendo chuvas pontuais para a região de Ribeirão Preto. Entretanto, a tendência é que a chuva diminua em todo o estado ao longo da semana.

Previsão detalhada para Ribeirão Preto:

Segunda-feira (27)

  • Temperatura: 17°C / 28°C
  • Condições: Sol com algumas nuvens e chuva passageira. À noite, muitas nuvens, mas tempo firme.
  • Chuva: 10 mm / 26%
  • Umidade do ar: 48% / 94%

Terça-feira (28)

  • Temperatura: 16°C / 24°C
  • Condições: Sol com pancadas de chuva pela manhã e muitas nuvens à tarde. À noite, tempo firme.
  • Chuva: 4 mm / 18%
  • Umidade do ar: 54% / 85%

Quarta-feira (29)

  • Temperatura: 12°C / 24°C
  • Condições: Sol com algumas nuvens. Não chove.
  • Chuva: 0 mm / 0%
  • Umidade do ar: 51% / 92%

Quinta-feira (30)

  • Temperatura: 11°C / 25°C
  • Condições: Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens.
  • Chuva: 0 mm / 0%
  • Umidade do ar: 40% / 89%

Sexta-feira (31)

  • Temperatura: 12°C / 28°C
  • Condições: Sol com algumas nuvens. Não chove.
  • Chuva: 0 mm / 0%
  • Umidade do ar: 39% / 80%

Sábado (1)

  • Temperatura: 12°C / 31°C
  • Condições: Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens.
  • Chuva: 0 mm / 0%
  • Umidade do ar: 38% / 80%

Domingo (2)

  • Temperatura: 16°C / 32°C
  • Condições: Sol o dia todo sem nuvens no céu. Noite de tempo aberto ainda sem nuvens.
  • Chuva: 0 mm / 0%
  • Umidade do ar: 25% / 73%

Defesa Civil alerta para volumes altos de chuva no RS

Na noite de terça-feira (21), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um novo alerta para chuvas intensas que devem atingir o estado nos próximos dois dias. A previsão é de precipitação acumulada entre 120 mm e 150 mm na metade sul do estado.

Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para a chegada de uma nova massa de ar polar e a formação de um ciclone extratropical no oceano. Este fenômeno pode trazer ventos de até 100 km/h na costa gaúcha e possíveis episódios de granizo.

Com o aumento das chuvas, é esperado que o nível de rios e arroios suba, particularmente no Canal de São Gonçalo, em Pelotas, que já está acima da cota de inundação. As cidades de São Lourenço do Sul, Pelotas, Arambaré, Rio Grande e São José do Norte estão em estado de alerta máximo.

Segundo a Defesa Civil, “modelos e previsões meteorológicas indicam picos de cheias de terça-feira (21) até quinta-feira (23), devido à mudança na direção dos ventos e à grande quantidade de chuvas”.

Outro fator preocupante é o deslocamento da massa d’água do segundo pico de cheia do Lago Guaíba em direção à Laguna dos Patos. Tamara Beskow, professora de Hidrologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), afirmou que “o avanço das águas na Lagoa dos Patos está sendo monitorado e espera-se que o volume do segundo pico do Guaíba passe por Pelotas até quarta-feira (22)”.

Henrique Repinaldo, meteorologista do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da UFPel, destacou que “a combinação da água do Guaíba chegando à Lagoa dos Patos, junto com o vento e a chuva intensa, é motivo de preocupação”.

Recentemente, a retirada das águas do Guaíba revelou um cenário devastador em Porto Alegre, com toneladas de lixo e lama nas ruas.

Formação de ciclone extratropical

De acordo com o Inmet, o ciclone extratropical que se desenvolverá no oceano, na altura da costa gaúcha, acentuará o contraste térmico entre o vento quente e úmido do norte e o ar frio do sul, intensificando as tempestades e aumentando os volumes de chuva previstos.

Dayse Moraes, meteorologista do Inmet, prevê que “essas instabilidades ganharão força durante a quarta-feira, especialmente na quinta-feira, quando uma nova frente fria se formará”.

Até sexta-feira (24), o mau tempo deverá se deslocar para o norte do estado. “A formação do ciclone no oceano, associada a uma frente fria, trará chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e intensificará os ventos na costa”, completou Dayse Moraes.

*Com informações de Agência Brasil

Serra Gaúcha registra tremores após chuvas no Rio Grande do Sul

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) emitiu um comunicado nesta segunda-feira, 13, relatando uma série de tremores de terra registrados durante a madrugada no Rio Grande do Sul. Os tremores, com magnitudes de 2.3 e 2.4 na escala mR (Richter), atingiram os municípios de Caxias do Sul, Pinto Bandeira e Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Embora parte da população tenha sentido os tremores, não houve relatos de feridos ou danos materiais.

Os registros dos tremores foram realizados pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) e pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). Esses tremores, considerados pequenos, não representam riscos significativos, já que não costumam causar danos estruturais. A chuva, que continua sendo uma preocupação no estado, não está diretamente relacionada aos tremores, embora seja necessário um estudo mais aprofundado para entender completamente as causas desses eventos.

Mais de 80 mil pessoas estão desabrigadas no Rio Grande do Sul

A situação emergencial no Rio Grande do Sul continua crítica, com o número de desabrigados atingindo a marca alarmante de 80 mil, conforme relatório mais recente da Defesa Civil estadual, divulgado nesta segunda-feira, 13. As inundações resultantes das intensas chuvas há duas semanas forçaram mais de meio milhão de gaúchos, totalizando 538.241 pessoas, a deixar suas residências em busca de segurança.

Os estragos causados pelas tempestades afetaram cerca de 90% do território gaúcho, com 447 dos 497 municípios enfrentando as consequências diretas ou indiretas dos eventos climáticos extremos, afetando mais de 2,11 milhões de pessoas. Infelizmente, o número de vítimas fatais continua a aumentar, com mais quatro mortes confirmadas desde domingo, totalizando 147 vítimas. O site da Defesa Civil estadual fornece informações sobre as identidades das vítimas e locais dos óbitos, enquanto ainda há 127 pessoas desaparecidas e 806 feridos registrados oficialmente. Os esforços de resgate continuam intensos, com mais de 76,4 mil pessoas e 10.814 animais resgatados, contando com a colaboração de 27.651 agentes públicos federais, estaduais e de estados parceiros.

*Com informações de Agência Brasil

Vai faltar arroz no Brasil? Saiba a situação do produto

Produtores de arroz e supermercados asseguram que não há ameaça de falta de arroz no Brasil, mesmo diante das enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional. Federarroz e ABRAS tranquilizam a população, destacando que a colheita até o momento está em 83% da área prevista e que a qualidade do arroz é boa, garantindo o abastecimento.

Para prevenir qualquer especulação e garantir o fornecimento contínuo do produto, o governo federal publicou uma medida provisória autorizando a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz. A Conab será responsável por importar o produto por meio de leilões públicos, priorizando pequenos varejistas das regiões metropolitanas. Embora haja dificuldades logísticas devido às enchentes, a ligação com os grandes centros do país está normal, garantindo o transporte do arroz.

*Com informações de Agência Brasil