A Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo) anunciou a abertura de um concurso público para a posição de professor doutor, com salários atrativos de R$ 14.761,02. As inscrições para este cargo estão disponíveis online a partir das 8h do dia 19 de março até às 17h do dia 17 de maio.
O concurso visa preencher vagas no departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública, especificamente na área de conhecimento Enfermagem em Saúde da Mulher. O edital completo com todas as informações necessárias pode ser acessado na edição desta segunda-feira, 18, do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Os interessados devem ficar atentos aos prazos e requisitos estabelecidos para participar do processo seletivo.
A Universidade de São Paulo (USP) está com as inscrições abertas para um concurso público que oferece um total de 49 vagas de nível superior. Os postos estão distribuídos entre diversos campus da instituição, abrangendo locais como Ribeirão Preto, São Paulo e São Carlos.
Os salários para as funções em aberto variam entre R$ 5,4 mil e R$ 10,2 mil, conforme divulgado pela instituição. Os interessados têm até o dia 11 de abril para se inscreverem através do site da Fuvest.
As oportunidades abrangem uma variedade de áreas e especialidades, oferecendo vagas para profissionais de diferentes formações. Entre as vagas disponíveis, estão cargos como segundo solista, secretário, nutricionista, médico veterinário, especialista em pesquisa e apoio de museu, especialista em cooperação e extensão universitária, engenheiro eletricista, educador, bibliotecário e analista de comunicação.
As provas estão previstas para acontecer em abril, contemplando etapas objetivas e dissertativas. Além disso, algumas especialidades exigem também prova de títulos e prova prática, que devem ocorrer entre julho e setembro deste ano.
Os valores das taxas de inscrição variam de acordo com a vaga desejada, com custos que podem chegar até R$ 227,82, dependendo da especialidade. Os candidatos interessados devem consultar o edital completo no site da Fuvest para obter informações detalhadas sobre os requisitos e o processo seletivo. As inscrições permanecem abertas até o dia 11 de abril.
Davos, na Suíça, torna-se palco de discussões cruciais durante o Fórum Econômico Mundial de 2024, onde líderes políticos e empresariais exploram questões prementes. Um estudo apresentado destaca a necessidade urgente de transformações profundas na qualidade alimentar, especialmente no que diz respeito aos alimentos ultraprocessados. Alertas também são emitidos sobre a falta de comprometimento das gigantes agropecuárias com práticas regenerativas.
O professor Ricardo Abramovay, titular da Cátedra Josué de Castro na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), discute mudanças no sistema agropecuário para promover transformações significativas na alimentação da sociedade, destacando a importância do FEM em acender o alerta para esse tema.
Desafios e Mudanças no Sistema Alimentar Global:
Abramovay ressalta que o antigo método, resultado da Revolução Verde nos anos 1960, não é mais viável diante da crise climática. Com eventos climáticos extremos cada vez mais recorrentes, o modelo precisa ser repensado. O Brasil, sendo pioneiro na pesquisa científica em Nutrição, destaca-se internacionalmente com abordagens inovadoras que priorizam não apenas os nutrientes, mas a forma como os alimentos são processados.
Existem quatro tipos de alimentos: naturais, minimamente processados, industrializados e ultraprocessados. Estes últimos, manipulados pela indústria para criar sabor, textura e aparência, representam um grave problema global. Países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, enfrentam altos índices de obesidade devido ao alto custo de manter uma dieta saudável, levando as pessoas a recorrerem a alimentos ultraprocessados.
Mais de 2 bilhões de pessoas enfrentam obesidade e deficiências nutricionais, contribuindo para doenças graves, incluindo cardiovasculares e câncer. O Fórum Econômico Mundial destaca a urgência de diversificar o sistema agroalimentar para enfrentar esses desafios.
Brasil no G20 e Desafios Futuros:
Como líder do G20 desde dezembro de 2023, o Brasil, representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destaca a luta contra a pobreza, a desigualdade e as preocupações climáticas. A transformação do sistema agroalimentar torna-se essencial para avançar na luta contra a fome e as desigualdades.
Abramovay destaca a necessidade de a conferência do G20, prevista para setembro no Brasil, focar nessa temática. A participação ativa da USP na reunião ministerial do G20, agendada para fevereiro, destaca a urgência de superar a monotonia do sistema agroalimentar global em busca de um desenvolvimento sustentável.
A Universidade de São Paulo (USP) divulgou 18 editais de concurso público oferecendo um total de 34 vagas em diferentes especialidades, com salários de R$ 10.231,05. As oportunidades estão distribuídas nos campus da universidade em São Paulo, Ribeirão Preto e Pirassununga.
O período de inscrição para o concurso público da USP será entre as 12h do dia 12 de janeiro e as 12h do dia 8 de fevereiro de 2024, através do site da Fuvest. O valor da taxa de inscrição varia de R$ 163,20 a R$ 224.
Confira algumas das vagas disponíveis:
Edital 93/2023: 4 vagas para assistentes sociais em São Paulo
Edital 94/2023: 1 vaga para cirurgião dentista em São Paulo
Edital 95/2023: 1 vaga para enfermeiro em Ribeirão Preto
Edital 97/2023: 5 vagas para farmacêuticos em São Paulo
Edital 101/2023: 5 vagas para fisioterapeutas em São Paulo
Edital 109/2023: 1 vaga para médico veterinário em Pirassununga
Os interessados podem consultar os detalhes de cada edital na edição de quinta-feira (7) do Diário Oficial do Estado de São Paulo clicando aqui.
A Universidade de São Paulo (USP) alcançou um feito notável ao posicionar cinco de suas áreas de pesquisa entre as 50 melhores do mundo, conforme revelado pelo Global Ranking of Academic Subjects 2023, conduzido pela Shanghai Ranking Consultancy. Este prestigiado indicador, reconhecido pela avaliação do ensino universitário, destaca o alto desempenho de distintos campos acadêmicos da instituição.
A USP se destaca, especialmente, na área de odontologia, com o curso sediado em Ribeirão Preto, superando universidades de renome como Columbia e Stanford, nos Estados Unidos, e Zurique, na Suíça. O curso de odontologia da USP se posiciona em uma impressionante 14ª colocação no levantamento, uma conquista que ressalta a excelência acadêmica e a significativa contribuição em pesquisas nesta área.
Além disso, a USP figura entre as 50 melhores do mundo em outras áreas importantes, como ciências agrárias (23ª), ciências veterinárias (30ª), ciência e tecnologia de alimentos (31ª) e ciência e engenharia têxtil (31ª). Este reconhecimento global destaca o comprometimento e a excelência da instituição em diversos campos de estudo.
O Global Ranking of Academic Subjects 2023 avaliou mais de 1,9 mil universidades em 104 países em 55 áreas que abrangem as ciências naturais, engenharia, ciências da vida, ciências médicas e ciências sociais. Dentre os critérios analisados estão os resultados das pesquisas, a influência dos estudos, a colaboração internacional e a qualidade da pesquisa, reforçando a excelência e o impacto da USP no cenário acadêmico global.
O Grêmio Novorizontino, atualmente competindo na Série B do Campeonato Brasileiro e em busca de uma vaga inédita na Série A em 2024, está apostando em suas categorias de base como parte fundamental de seu sucesso crescente. Uma das estratégias para fortalecer sua base é a recente parceria com a Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP) da Universidade de São Paulo (USP).
A colaboração entre o “Tigre do Vale” e a EEFERP visa fomentar pesquisas no futebol, o esporte mais popular do Brasil, enquanto promove um intercâmbio de conhecimento entre ambas as partes. O Novorizontino contribuirá com sua estrutura, enquanto a EEFERP oferece sua expertise acadêmica e de investigação. O professor Renato Francisco Rodrigues Marques, da EEFERP, destaca a oportunidade de produzir dados e monitorar o desenvolvimento dos jovens talentos da base, afirmando que “a expectativa é que tenhamos um melhor aproveitamento na performance de nossos atletas e, consequentemente, melhores profissionais formados no clube.”
Para o presidente do Novorizontino, Genilson da Rocha Santos, a parceria representa um ganho significativo para as categorias de base, que são cruciais para a sobrevivência dos clubes, especialmente os do interior, que enfrentam desafios de receita limitada proveniente da torcida. Ele enfatiza que “formar e vender jovens atletas é o que sustenta grande parte dos clubes no País.”
O projeto da parceria se baseia em três pilares: intervenções por meio da produção de dados e pesquisa, eventos anuais na área do futebol, e a aproximação entre a Universidade e os profissionais do clube. A parceria ainda é recente, mas ambas as partes têm grandes expectativas em relação aos benefícios que podem ser alcançados. O presidente do Novorizontino destaca a importância do conhecimento científico detalhado que a USP pode oferecer e expressa seu desejo de que a parceria se expanda para outras áreas de estudo e pesquisa além da Educação Física. O objetivo é claro: fortalecer o clube e contribuir para o desenvolvimento do futebol brasileiro.
A Universidade de São Paulo (USP), com um campus em Ribeirão Preto, conquistou a posição de melhor universidade da América Latina e Caribe no QS Latin America & The Caribbean Ranking, de acordo com a consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS). A 13ª edição do ranking avaliou e classificou 430 instituições de 25 países da região.
O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, destacou o compromisso contínuo com a excelência nas áreas de graduação, pós-graduação, pesquisa, inovação e extensão, com ênfase na inclusão e no desenvolvimento sustentável. Ele enfatizou a importância do reconhecimento internacional como um certificado de qualidade e uma demonstração da força do ensino superior brasileiro.
O Brasil lidera o ranking com 97 universidades, seguido pelo México com 63 e Colômbia com 61. Além da USP, outras universidades brasileiras, como a Unicamp (3ª colocação), UFRJ (8ª colocação) e Unesp (10ª colocação), também se destacaram. A USP também alcançou a 85ª posição no ranking mundial divulgado pela QS, um marco histórico para instituições brasileiras.
Uma pesquisa sobre terapias celulares, que envolvem a introdução de células saudáveis no corpo para modificar ou restaurar grupos celulares específicos, revelou que essas terapias podem reduzir o risco de morte em pacientes com COVID-19. O doutorando em bioinformática da USP, Dennyson Leandro da Fonseca, coautor do estudo, apontou que, embora as terapias celulares sejam mais comuns no tratamento do câncer, há a expectativa de expandi-las para outras doenças.
O coordenador da pesquisa, Otávio Cabral-Marques, professor de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da USP, explicou que, devido à pandemia de coronavírus, várias pesquisas foram realizadas para entender como a doença afeta o sistema imunológico. “A partir de uma analogia, a covid-19 é como um acelerador do resto da resposta imunológica, que induz a uma reação exacerbada, e esse carro, que é o nosso corpo, controlado pelo sistema imunológico, acelera muito”, analisou.
Além de sua função imunomoduladora, as células-tronco também contribuem para a regeneração de tecidos em degeneração. O estudo se baseou em 195 ensaios clínicos de todo o mundo e apontou uma redução de aproximadamente 70% na mortalidade com a terapia celular. Esse novo método oferece esperança de modular a resposta do corpo de forma menos tóxica em comparação com medicamentos, como anti-inflamatórios, que podem afetar negativamente o sistema imunológico. A terapia celular prepara o organismo para combater o vírus de forma mais eficaz e precisa, evitando respostas imunológicas exacerbadas. Além disso, abre portas para o tratamento de diversas outras doenças, oferecendo uma perspectiva mais ampla para o futuro.
Um sensor portátil, fabricado com papel e nanopartículas de ouro sintetizadas por laser, foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) para facilitar e baratear a produção de dispositivos que permitem identificar, fora do laboratório, compostos químicos presentes em líquidos, incluindo aqueles que podem comprometer a qualidade da água que consumimos. Os resultados do estudo, destacados pela Royal Society of Chemistry (Reino Unido) em sua conta no Twitter, foram publicados na revista Sensors & Diagnostics.
A um custo unitário de pouco mais de R$ 0,50, o sensor descartável tem como principal vantagem o fato de poder ser reproduzido em qualquer lugar do mundo, em larga escala, não dependendo de etapas “caseiras” (que demandam manuseio humano), o principal gargalo da indústria. Vale destacar que a tecnologia ainda está em processo de patenteamento.
“Conseguimos fabricar as nanopartículas do dispositivo por meio de uma síntese com laser, retirando do processo a manipulação humana, que eleva o custo de produção. Isso possibilita a fabricação em larga escala”, diz Thiago Regis Longo Cesar da Paixão, coordenador do Laboratório de Línguas Eletrônicas e Sensores Químicos do Instituto de Química da USP (IQ-USP). “O laser carboniza a superfície do papel, transformando a celulose em carbono e, com uma gota de solução de ouro, forma-se nanomaterial na superfície.”
As nanopartículas de ouro sobre o papel são as responsáveis pela reação eletroquímica que identifica as substâncias presentes no líquido. Segundo o pesquisador, também melhoram consideravelmente o desempenho em relação àqueles feitos por meio de serigrafia, impressão a jato de tinta, pulverização catódica e desenho a lápis, entre outros, pois garantem mais especificidade na detecção de espécies químicas frente a outras no mesmo ambiente.
Outra vantagem é se tratar de um produto sustentável: feito de papelão, pode incluir material reaproveitado e subutilizado e não lança mão de reagentes químicos tóxicos nas reações, ao contrário dos procedimentos mais comuns para a fabricação de sensores.
Diversas utilidades
No estudo, financiado pela FAPESP, foi demonstrado desempenho considerado equivalente ao de dispositivos de custo superior na detecção de hipoclorito, substância utilizada no controle de qualidade de água da torneira e de piscinas (está presente, por exemplo, em alvejantes), mas que, em quantidades elevadas, pode ser prejudicial. Porém, de acordo com Paixão, seu uso é versátil e pode monitorar outras espécies químicas de interesse tanto na área de saúde, facilitando diagnósticos, quanto ambiental, na identificação de poluição em determinados ambientes.
“São dispositivos de uso simples, que podem ser distribuídos em escala governamental para que a população monitore a qualidade de água em sua própria casa e repasse as informações para especialistas, possibilitando a criação de um mapa e, consequentemente, de políticas públicas de controle de qualidade de água”, explica o cientista.
Duas frentes
Entre os próximos passos dos pesquisadores estão unir duas frentes de trabalho para potencializar as vantagens desse tipo de sensor e realizar um pedido de patente: síntese de nanomateriais e impressão 3D.
“Queremos criar um dispositivo para análises médicas feitas pelo sistema público de saúde, como medição de níveis de glicose, ou que possa ser usado por empresas de tecnologia como Google, Microsoft e Samsung em dispositivos vestíveis para monitoramento em tempo real”, conta Paixão.
Outros autores do estudo são Helton P. Nogueira, Iana Vitória Spadini Arantes, Jéssica S. G. Selva, Juliana L. M. Gongoni, Mauro Bertotti, Vanessa Neiva de Ataide e Wilson Akira Ameku.
Como acelerar a catalogação e o conhecimento da biodiversidade das florestas tropicais e criar soluções para protegê-las? O Xprize Rainforest, uma competição internacional iniciada há quatro anos pela Fundação Alana e pela XPrize Foundation, vai premiar o melhor projeto com US$ 10 milhões. Dos 800 projetos que começaram a competição, em 2019, apenas seis foram classificados para a etapa final, que acontecerá em 2024, em local a ser definido. Das seis equipes, uma é brasileira, a Brazilian Team – três são dos Estados Unidos, uma da Espanha e a outra é da Suíça. O anúncio oficial dos finalistas ocorreu durante o 31st International Congress for Conservation Biology, realizado em Kigali, Ruanda.
O Brazilian Team, que tem sede na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em Piracicaba, conta com a participação de mais de 50 pesquisadores e profissionais técnicos de várias universidades e centros de pesquisa do Brasil e do exterior. A competição tem como principal objetivo melhorar a compreensão sobre o ecossistema de florestas tropicais visando à preservação. Para isso, incentiva a aplicação de tecnologias inovadoras que possibilitem o levantamento de dados, interpretação das informações e aplicação de possíveis soluções na floresta analisada.
“Estamos disputando para ganhar esta competição. A melhor equipe deve ser decidida nos detalhes. Largamos na frente, porque a maior parte do time vive e pesquisa na floresta tropical. Usar os dados que gerarmos na proposição de soluções para manter a floresta em pé e trazer melhor qualidade de vida para os habitantes das florestas é a direção que vamos seguir nesta final no próximo ano”, destaca coordenador do Brazilian Team, Vinicius Souza, professor e pesquisador da Esalq e ex-diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (ENBT/JBRJ).
A competição
As semifinais foram disputadas no mês de junho deste ano em Singapura, na Ásia, com a participação de 13 equipes. Cada uma delas teve 24 horas para testar suas tecnologias em áreas definidas de floresta. As selecionadas na etapa semifinal foram capazes de pesquisar amplos espaços florestais envolvendo tecnologias de captura de imagens, bioacústica e coleta de amostras físicas, principalmente para a identificação através do DNA. Com apenas três drones e um robô terrestre, configuração mínima do projeto desenvolvido pela equipe, analisaram em 24 horas, em detalhes, 60 hectares de floresta. Em 48 horas, prazo limite, as equipes apresentaram relatórios analíticos sobre a riqueza de espécies presentes na área avaliada. O Brazilian Team identificou mais de 200 espécies de plantas e animais daquela área florestal de Singapura.
Segundo Souza, se vencedora na final, a equipe pretende direcionar o prêmio para compor um fundo voltado ao desenvolvimento de pesquisas e capacitação com foco na conservação e restauração da floresta amazônica e da Mata Atlântica. “Foram anos de trabalho de toda a equipe e chegamos até aqui porque todos se dedicaram e deram o máximo. Será grande a responsabilidade de representar ao mesmo tempo o Brasil, o Hemisfério Sul e a comunidade científica de países que muitas vezes são considerados coadjuvantes nos grandes avanços científicos”, reforça.
A equipe
Com apoio da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), o Brazilian Team é composto de ecólogos, engenheiros robóticos, taxonomistas, entre outros profissionais e pesquisadores, em sua maioria brasileiros, mas também de países como França, Colômbia, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Bélgica, e de várias instituições, como USP, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Universidade de Taubaté (Unitau), Pl@ntNet (Cirad, Inria), Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), Écola Normale Supérieure (ENS), entre outras.
“Acredito que é inédita a ação conjunta de tantas instituições, do Brasil e do exterior, em um só time; de alguns dos principais pesquisadores das áreas biológicas, exatas e humanas, em prol de agilizar o processo de estudo da biodiversidade. Por si só isso já é uma imensa vitória”, conclui o coordenador do Brazilian Team.
O projeto
O projeto do Brazilian Team integra conhecimentos e ferramentas já existentes, como drones, dispositivos bioacústicos e sequenciadores portáteis de DNA, utilizando inteligência artificial e outras técnicas para desenvolver tecnologias e um protocolo que deem rapidez e replicabilidade aos estudos sobre a biodiversidade das florestas tropicais. A proposta é que essas tecnologias e protocolo, baseados em metodologia científica e que possibilitam comparações entre diferentes ambientes, sejam de alta precisão, de baixo custo e de fácil utilização.
Segundo Souza, “ao longo do desenvolvimento de nossas estratégias percebemos que a tecnologia avançou de forma impressionante nas ferramentas de inteligência artificial, reconhecimento de imagens e estudo do DNA, o que permite que qualquer pessoa identifique plantas e animais de forma rápida e precisa”. A dificuldade para que isso seja feito hoje é que, embora tenhamos bons catálogos sobre a nossa flora e fauna, é preciso construir com urgência bancos de dados de fotografias e informações de DNA. “Precisamos gerar dados sobre o DNA das plantas, fazer boas fotografias e formar pessoas capazes de garantir que as identificações das amostras deste banco de dados estejam precisas. Só assim toda esta tecnologia vai funcionar bem.”