BB é primeiro banco a oferecer gerenciador financeiro pelo WhatsApp

Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem administrar os gastos pelo WhatsApp. A instituição financeira passou a oferecer a ferramenta Minhas Finanças, de gerenciamento financeiro pessoal, pelo aplicativo de mensagens.

Disponível no aplicativo de celular e no site do banco, o Minhas Finanças terá um diferencial no WhatsApp, ao ser aliado ao chatbot, sistema de diálogo que usa inteligência artificial. De uso gratuito, o gerenciador permite que o cliente trace o perfil de consumo, programe despesas futuras e acompanhe os investimentos, tudo em um único ambiente.

Com o open finance, compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, o Minhas Finanças unifica a consulta de saldos e aplicações no Banco do Brasil e em outras instituições. Também é possível organizar lançamentos por categorias, estabelecer metas de gastos e receber sugestões de investimentos com base no comportamento financeiro.

Evolução

Para ter acesso aos serviços do BB no WhatsApp, basta salvar o número de telefone (61) 4004-0001 e iniciar uma conversa no aplicativo. Desde 2018, os clientes do banco podem usar o WhatsApp para acessar contas, fazer consultas e algumas transações. Em 2019, o banco passou a oferecer o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em alguns estados.

Em novembro de 2020, o banco permitiu operações Pix pelo aplicativo de conversas, no mesmo mês de lançamento do sistema de transferências instantâneas. Em 2021, passou a oferecer a emissão de boletos e de cobranças bancárias. Em outubro do ano passado, tornou-se possível fazer operações Pix com o saldo de outras instituições compartilhado via open finance.

Outras ferramentas oferecidas pelo Banco do Brasil no WhatsApp são a contratação de crédito pessoal; consulta, pagamentos, liberação, rastreio e outros serviços de cartões de crédito e débito; compra de vales-presentes e cashback em lojas; consulta a informes de rendimentos; aplicação em investimentos; contratação de seguros e de serviços de assistência técnica; e renegociação de dívidas e segunda via de boletos.

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Estado de São Paulo cria 36 mil empregos em junho

O Estado de São Paulo registrou a criação de 36 mil empregos com carteira assinada no último mês de junho. Com o resultado, o emprego formal aumentou 0,3% no território paulista em relação a maio de 2023. Os dados são da Fundação Seade.

No acumulado do ano, de janeiro a junho, foram 276 mil novas vagas, o que representa quase 30% de todo o emprego criado no país. O crescimento foi de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Os excelentes resultados de São Paulo na geração de mais emprego e renda mostram que a confiança de quem empreende e investe em nosso estado também está aumentando desde janeiro. Isso vale desde o microempreendedor até investidores internacionais, inclusive com a melhoria na avaliação de São Paulo pela Fitch, umas das principais agências de classificação de risco em todo o mundo”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

A geração dos postos de trabalho em junho decorreu de 587 mil admissões e 550 mil desligamentos. Com isso, o estoque de empregos formais ficou em 13,4 milhões no estado de São Paulo, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

“Para nossa gestão, é muito gratificante confirmar que nossas políticas de total apoio à livre iniciativa e desonerações de impostos estão fazendo a diferença e mudando a vida das pessoas para melhor”, completou Tarcísio.

Em junho, observou-se crescimento do emprego na agricultura (3,4%) e, em menor proporção, na construção (0,3%), no comércio (0,2%) e nos serviços (0,2%). O setor da indústria apresentou estabilidade.

Em serviços, o destaque vai para as atividades administrativas e serviços complementares, com 13 mil vagas; e alojamento e alimentação, com 4 mil postos de trabalho.

Sobre o Seade
Há mais de 40 anos, o Sistema Estadual de Análise de Dados é referência nacional na produção e disseminação de análises e estatísticas socioeconômicas e demográficas do Estado de São Paulo.

Caixa atinge R$ 1 bilhão em dívidas negociadas pelo Desenrola Brasil

A Caixa Econômica Federal comunicou nessa sexta-feira (4) ter alcançado R$ 1 bilhão em dívidas negociadas, com 50 mil clientes pelo programa Desenrola Brasil, criado pelo governo federal como uma forma de limpar o nome e recuperar o acesso a crédito sobretudo de brasileiros de baixa e média renda.

Segundo a Caixa, o programa viabilizou, até sexta, a regularização de mais de 62 mil contratos, com 91,2% das dívidas liquidadas à vista com desconto de até 90%. O banco público disponibiliza informações sobre o Desenrola no portal chamado Negociar Dívidas

Os detalhes também estão disponíveis pelo telefone no canal Alô Caixa (4004 0104 – para capitais e regiões metropolitanas e 0800 104 0104 – demais regiões) e nas agências.

Há cerca de uma semana, outra instituição pública, o Banco do Brasil, informou ter atingido a marca de R$ 2,3 bilhões negociados pelo programa, por parte de 230 mil clientes – 220 mil pessoas físicas e 10 mil jurídicas. A empresa Ativos S.A., que pertence ao conglomerado BB, conseguiu renegociar outros R$ 175 milhões, informou o banco público.

O Desenrola Brasil foi disponibilizado no dia 17 de julho. O programa prevê parcelamento da dívida de 12 a 120 meses, com taxas personalizadas e primeira parcela para 30 dias. A exclusão dos cadastros restritivos se dá em até 5 dias úteis após a efetivação da renegociação.

Edição: Juliana Andrade

 Por Agência Brasil – Brasília

Foto Jaédon Alves

ACIRP DIVULGA EXPECTATIVA DE VENDAS PARA O DIA DOS PAIS 

A Associação Comercial de Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) está otimista quanto às vendas no varejo para o Dia dos Pais, este ano comemorado em 13 de agosto. 

Levantamento do Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB) da Acirp aponta que a cidade tem 8.213 empresas qualificadas para atender às demandas de presentes para a ocasião.  

Os resultados positivos da data em 2022 e a queda na inflação que vem sendo registrada desde abril deste ano são fatores que devem influenciar positivamente a decisão de compra em 2023. 

Para Carlos Ferreira, gestor de Marketing e Relações Institucionais da Acirp, o almoço de domingo tem tudo para ser muito especial no próximo dia 13. “Temos uma boa expectativa de venda neste cenário puxado, principalmente pelo reencontro das famílias no pós-pandemia. Seja pelas compras virtuais, físicas ou por meio de serviços e lazer compartilhados na data, como a ida a um restaurante, a movimentação em torno desse dia, com certeza, será significativa”, diz Ferreira. 

Estima-se que o tíquete dos presentes gire em torno de R$ 150,00. Os produtos mais buscados pelos consumidores devem ser roupas, perfumes, calçados, refeições e itens de cuidados pessoais.  

93% dos empresários do setor de bares e restaurantes empregam pessoas sem experiência

A falta de experiência costuma ser um grande desafio para quem deseja entrar no mercado de trabalho, uma vez que a preferência de considerável parte dos gestores é por profissionais que já tenham alguma habilidade prévia.

Porém, o setor de bares e restaurantes não surge apenas como porta de entrada para o primeiro emprego, como também oferece oportunidade de crescimento dentro do negócio. Uma pesquisa realizada pela Abrasel com 2.615 empresários, indicou que 93% contrata pessoas sem experiência e 74% das empresas têm políticas de ascensão profissional.


“O que temos observado aqui na empresa, é que tem se desenhado um cenário diferente de mão de obra. Profissionais que trabalharam por anos na área de bares e restaurantes, com a chegada da pandemia, ou voltaram para suas cidades de origem ou escolheram seguir outras carreiras. Então está entrando no mercado uma geração muito mais jovem, com uma mentalidade diferente”, afirma Lídia Sousa, gerente de recursos humanos do restaurante Tata Sushi.

A pesquisa da Abrasel ainda retrata o cenário de contratações para o segundo semestre de 2023: 38% dos empresários pretendem reforçar a mão de obra até dezembro.

Os números evidenciam a tendência de aumento no número de vagas ocupadas no setor de alimentação fora do lar, da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios): o setor registrou um aumento de 1,2% no número de empregos em um período de 12 meses, enquanto o crescimento geral foi de 0,9% para outros setores.

No entanto, quando comparado ao trimestre anterior (que compreende os meses de dezembro a fevereiro), o setor de alimentação e hospedagem (do qual bares e restaurantes representam mais de 90% do volume de empregos) obteve um desempenho ainda melhor, com um crescimento de 1,4%, em contraste com o modesto aumento de 0,2% registrado nos demais setores. Só entre janeiro e maio deste ano, foram criadas 124 mil novas vagas de emprego.

No âmbito do Novo CAGED, que mede somente os empregos formais, o aumento foi de 0,36% no número de empregos criados em maio, em consonância com o aumento geral. Em abril, foram criados cerca de 5.600 empregos com carteira assinada no setor.

“Esses resultados demonstram a resiliência e a capacidade do setor não só de se adaptar e criar oportunidades de emprego mesmo em um cenário econômico desafiador, mas de capacitar uma nova geração que vê no setor de bares e restaurantes a chance de entrar no mercado de trabalho”, diz Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

“Enquanto muitos setores tiveram encolhimento ou andaram de lado, continuamos crescendo. No entanto, esse crescimento pode ser ainda maior, se resolvermos alguns nós que hoje travam o crescimento, como as dívidas acumuladas, que fazem com que 21% tenham trabalhado no prejuízo em maio”, continua.

“Além disso, precisamos que o Senado tenha clareza da essencialidade do setor na reforma tributária, como foi reconhecido na Câmara, mantendo os bares e restaurantes no regime especial, conforme o texto já aprovado”, completa Solmucci.

Média salarial do setor

Quanto à remuneração dos trabalhadores do setor, a pesquisa da Abrasel mostra que 44% dos empresários fizeram reajuste acima da convenção coletiva, e dentre os motivos mais citados estão atrair mão de obra, reter funcionários, premiar desempenho e ajustar-se ao mercado.

Os dados reforçam a informação da PNAD Contínua mais recente, que destacou o maior aumento no salário médio em comparação a todos os setores, com um crescimento de 10,7% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A média geral de aumento salarial foi de 6,6%.

Entre dezembro de 2022 e fevereiro deste ano, enquanto a maioria dos setores apresentou uma deflação nos salários, o setor de Alimentação Fora do Lar se destacou com um aumento positivo de 1,9%, ficando atrás apenas do setor da construção, que registrou um aumento de 2,3%. Hoje o salário médio no setor chega a R$ 1.971,00.

Foto Abrasel

MedQuímica celebra 48 anos com crescimento acelerado e retomada de investimentos pelo Grupo Lupin no Brasil

Após o crescimento superior a 30% na demanda por seus medicamentos e a retomada de investimentos pelo grupo indiano Lupin no mercado brasileiro, a MedQuímica comemora seu 48º aniversário. Ao longo desta história, a MedQuímica tem levado cuidado e saúde para toda a população do País, desenvolvendo, produzindo e oferecendo medicamentos de qualidade que salvam vidas e melhoram a saúde das pessoas. Com um portfólio diversificado entre produtos sob prescrição médica e marcas de autosserviço, a empresa atua em diferentes linhas de negócio como Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), Genéricos de Marca, Hospitalar, Genéricos e Suplemento Alimentar.

Os resultados positivos no Brasil fizeram com que o grupo indiano retomasse o plano de investimento na operação, avaliando aquisições de marcas maduras e produtos no mercado, assim como expansão de portfólio com genéricos complexos e biossimilares, projetando meta superior a 600 milhões de reais em vendas em até três anos. 

A companhia está entre as 20 maiores empresas farmacêuticas no Brasil em unidades vendidas, de acordo com o ranking divulgado pela auditoria do setor IQVIA, e projeta um número superior a 7,6 milhões de unidades mensais para continuar na aceleração de sua demanda no mercado. Com portfólio amplo atuando em diversas classes terapêuticas, a empresa possui 82 apresentações, destaque para Dipimed, Gastrogel, Gripinew, Melleril, Dalmadorm e DeltaMetril D, além de diversos genéricos como ibuprofeno e pantoprazol.

“Nestes 48 anos de existência, a MedQuímica tem se dedicado incansavelmente a melhorar a vida das pessoas através de soluções farmacêuticas inovadoras. São mais de 600 pessoas colaboradoras que fazem nosso propósito ser cumprido diariamente: Levar saúde e cuidado para todos”, disse o CEO, Alexandre França, a frente da companhia há quase três anos. “Estamos extremamente orgulhosos de nosso legado de excelência e compromisso com a saúde pública. Nossa equipe altamente qualificada e dedicada é a força motriz por trás de nosso sucesso, e somos gratos a todos os nossos parceiros e clientes que confiam em nós para fornecer medicamentos seguros e eficazes”.

DE MINAS GERAIS PARA O MUNDO

A MedQuímica conta com um complexo fabril em Minas Gerais, no Distrito Industrial de Juiz de Fora, e tornou-se em 2015 parte do Grupo Lupin, companhia global do segmento farmacêutico, terceira maior empresa de prescrição nos Estados Unidos e a décima no mundo em genéricos. A Lupin foi fundada na Índia há quase 50 anos com a missão de produzir medicamentos da mais alta prioridade social, como remédios contra tuberculose e antibióticos especiais. 

A sede fica em Mumbai, e está presente na em mais de 100 países pelo mundo, como Rússia, Japão, Estados Unidos e México. A farmacêutica possui 15 complexos fabris e sete  centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), sendo referência nesta área. Desenvolve soluções que visam trazer para o mercado medicamentos acessíveis e de qualidade, a fim de atender às necessidades dos pacientes.

ESG NA PAUTA E EXPECTATIVAS 2024

Além de seu foco em pesquisa e desenvolvimento, a MedQuímica tem em sua agenda prioridade quando o tema é sustentabilidade e responsabilidade social corporativa, principalmente com a visão humanizada do CEO, Alexandre França. A empresa adota práticas ambientalmente conscientes em suas operações e busca promover iniciativas sociais que melhorem o acesso a cuidados de saúde em comunidades carentes.

Enquanto a MedQuímica comemora seu aniversário, a empresa olha para o futuro com entusiasmo e determinação para continuar fazendo avanços significativos na indústria farmacêutica. “Através de nossa expertise científica e compromisso com a inovação, estamos prontos para enfrentar os desafios emergentes e atender às necessidades médicas em evolução da sociedade global”, complementa o CEO. 

Para 2024 a companhia pretende acelerar o lançamento de produtos e a compra de portfólio de marcas maduras no mercado brasileiro, “o que irá nos permitir acelerar crescimento e competitividade em um setor tão importante e dinâmico como o da produção de medicamentos, garantindo acesso ao tratamento de diversas doenças a todos os brasileiros”, finaliza Alexandre França.

Redução da Selic faz bancos públicos reduzirem suas taxas

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, motivou os bancos públicos a se apressarem em anunciar taxas menores no empréstimo consignado. O anúncio do Copom ocorreu no final da tarde desta quarta-feira (2). Pouco depois, Caixa Econômica e Banco do Brasil divulgaram comunicados.

A Caixa divulgou a redução de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês nas taxas de juros do Crédito Consignado para beneficiários e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Banco do Brasil, por sua vez, reduziu taxas nas linhas de crédito consignado e automático, entre outros.

A exemplo da Caixa, o BB reduziu os juros do consignado do INSS. Nesse caso, taxa caiu de 1,81% ao mês para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% ao mês para 1,89% ao mês no patamar máximo.

“A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE [micro e pequenas empresas] – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, disse a presidente do Banco do Brasil, Taciana Medeiros.

Rita Serrano, presidente da Caixa, também manifestou otimismo com o cenário. “A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país”.

Em sua decisão, o Copom indicou que a Selic continuará a cair, amparada pela redução da inflação. Segundo comunicado do comitê, seus membros preveem cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. A redução anunciada hoje foi a primeira após três anos.

A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic havia sido em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Por Agência Brasil – Brasília

Foto Agência EBC

Copom surpreende mercado e reduz juros básicos da economia nesta quarta feira

A forte queda da inflação fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela primeira vez em três anos. Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. A decisão surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um corte de 0,25 ponto.

A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em junho, o indicador ficou negativo em 0,08% e acumula 3,16% em 12 meses . Nos últimos dois meses, a inflação vem caindo por causa dos alimentos e dos combustíveis.

O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,75% nem ficar abaixo de 1,75% neste ano.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista para baixo na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de setembro.

As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,84%. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,98%.

Crédito mais caro

A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 2% para a economia em 2023.

O mercado projeta crescimento maior, principalmente após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) cresceu 1,9% no primeiro trimestre . Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,24% do PIB em 2023.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Foto Marcelo Casal Jr/EBC

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Programa Desenrola renegocia R$ 2,5 bilhões em duas semanas

A repactuação de dívidas por meio do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes (Desenrola Brasil) ultrapassou R$ 2,5 bilhões em volume financeiro, exclusivamente pela Faixa 2, com a renegociação de mais de 400 mil contratos de dívidas. O balanço foi apresentado nesta segunda-feira (31) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A Faixa 2 abrange as renegociações de débitos com bancos para quem tem renda de até R$ 20 mil sem limite de valor de dívidas, o que permite o refinanciamento de imóveis e de veículos, por exemplo. Os devedores poderão acionar diretamente as instituições bancárias para negociá-las.

Nesse mesmo período, cerca de 3,5 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100 foram desnegativados por instituições financeiras. A dívida não é perdoada, mas o devedor deixa de ficar com o nome sujo e pode contrair novos empréstimos e fazer operações como fechar contratos de aluguel.

Segundo o Ministério da Fazenda, o Desenrola tem o potencial de beneficiar até 70 milhões de pessoas. As políticas para adesão são elaboradas pelas instituições financeiras que aderirem ao programa. As condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e cabe a cada instituição financeira defini-las.

A adesão ao programa vai até o dia 31 de dezembro.

Por Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil – Brasília

PIB paulista tem crescimento de 2,3% nos primeiros cinco meses do ano

Segundo os dados do PIB Mensal, elaborados pela Fundação Seade, o Produto Interno Bruno de São Paulo cresceu 2,3% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior.

“São Paulo tem uma economia diversificada, dinâmica e estruturada. E os números do período atestam que estamos no bom caminho em prol do desenvolvimento paulista. Nosso objetivo é intensificar ainda mais a promoção da competitividade e do desenvolvimento econômico do nosso Estado”, destacou o governador Tarcísio de Freitas.

O resultado positivo se deu, principalmente, ao setor de serviços com acréscimo de 3,7% no acumulado do ano. Agronegócio teve 0,9 % de crescimento e indústria teve queda de – 0,8% nos primeiros cinco meses.

No acumulado dos últimos 12 meses, comparados a 12 meses imediatamente anteriores, o PIB paulista cresceu 3,0%. E na comparação com igual mês do ano anterior, o indicador avançou 2,3% em maio de 2023.

Já a comparação entre abril e maio, segundo a Fundação Seade, houve queda de 0,3% no PIB de São Paulo. No Brasil a retração foi maior, de 2%, na comparação no mesmo período, segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB).

Do Portal do Governo