Ribeirão Preto enfrenta escassez de vacinas contra a covid-19

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ribeirão Preto estão sem vacinas contra a covid-19, tanto para adultos quanto para crianças. A cidade possui 16 postos de vacinação, mas enfrenta dificuldades devido à escassez de remessas recebidas pela prefeitura.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a última remessa de 300 doses chegou em 18 de outubro e foi utilizada na campanha de multivacinação realizada no dia 19. Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que 60% das cidades brasileiras estão enfrentando o mesmo problema.

Esse cenário é atribuído a questões logísticas na distribuição das vacinas, que são adquiridas pelo Ministério da Saúde e repassadas às secretarias estaduais, as quais, por sua vez, distribuem aos municípios conforme a demanda.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que, em setembro, solicitou 500 mil doses ao Ministério da Saúde, mas recebeu apenas 87,3 mil. Neste mês, um novo pedido de 500 mil doses foi feito e a pasta aguarda retorno do governo federal.

O Ministério da Saúde anunciou que enviará doses exclusivamente para vacinação infantil nos próximos dias, mas não há previsão para a entrega de vacinas destinadas aos adultos e nenhuma data definida para a normalização da situação.

InfoGripe indica aumento de síndromes respiratórias por covid-19

Em seis estados e no Distrito Federal, o cenário de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 tem se mantido, segundo o Boletim InfoGripe divulgado na última quinta-feira (26) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O crescimento do número de casos foi registrado em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo.

A análise aponta que, nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, já se observa a desaceleração do crescimento dos casos graves de SRAG por Sars-CoV-2. Já as ocorrências de SRAG por rinovírus, que atingem principalmente crianças e adolescentes de até 14 anos, mantêm a desaceleração ou queda em grande parte dos estados da região Centro-Sul e Nordeste, exceto no Ceará e Pernambuco, que ainda apresentam aumento do vírus.

Segundo a Fiocruz, dez das 27 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Acre, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.

Apesar da diminuição do crescimento dos casos graves, o estudo mostra que a covid-19 ainda é a principal causa de mortalidade por síndrome respiratória entre os idosos, seguida pela influenza A.

“É muito importante que todos os idosos e pessoas dos grupos de risco  busquem o posto de saúde e se vacinem contra a covid-19”, ressaltou a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe Tatiana Portella.

“Em relação às recomendações, é importante sempre usar máscaras em locais fechados com maior aglomeração de pessoas e dentro dos postos de saúde. Para as pessoas que moram em estados da Região Norte com aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, é também importante lembrar que já começou a campanha de vacinação contra a influenza A. Então todas as pessoas elegíveis a tomarem essa vacina devem buscar vacinar contra o vírus”, orienta a pesquisadora.

Fonte: Agência Brasil

Fiocruz mantém alerta para alta de casos graves de covid-19

O novo Boletim InfoGripe desta semana destaca que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 crescem e se ampliam no país. A atualização mostra aumento dos casos de SRAG associado à covid-19 no Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os dados foram divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (19).

A manutenção do aumento dos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos de idade em muitos estados da região Centro-Sul e em alguns estados do Norte-Nordeste está associada ao rinovírus. No entanto, já é possível observar sinais de desaceleração no crescimento de SRAG pela doença em alguns desses estados e até mesmo a queda das hospitalizações por rinovírus em outras regiões do país. 

Entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade, os vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos. A mortalidade da SRAG permanece mais elevada entre os idosos, com predomínio de covid-19, seguido pela influenza A. 

No agregado nacional, há sinal de aumento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Esse aumento se deve a um crescimento das SRAG por rinovírus e covid-19 em muitos estados. 

A análise aponta que 14 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.  

Pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella ressalta que o crescimento dos casos graves por rinovírus já começam a dar sinais de desaceleração em alguns estados ou até de queda em algumas regiões. Em relação aos vírus da influenza A, informa Tatiana, os casos graves do vírus continuam em baixa na maior parte do país. 

No entanto, segundo a pesquisadora, o estudo observou aumento de casos graves por influenza A no Rio Grande do Sul. “Por isso, é importante que todas as pessoas do grupo de risco do Rio Grande do Sul que ainda não tomaram a vacina contra o vírus da influenza A procurem um posto de saúde para se vacinarem contra o vírus. Além disso, diante do cenário de aumento de casos graves de covid-19 em muitos estados do país, é muito importante que todas as pessoas do grupo de risco também estejam em dia com a vacina”.

Ministério da Saúde compra 12,5 milhões de doses da vacina contra Covid

O Ministério da Saúde confirmou a aquisição de 12,5 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 produzida pela farmacêutica Moderna. Esses imunizantes estão programados para chegar à população brasileira nos próximos 15 dias, após a assinatura do contrato na última sexta-feira, 19 de abril. O processo de aquisição emergencial teve início em dezembro de 2023, após a Anvisa aprovar a versão mais recente da vacina.

Diferente das aquisições anteriores, esta marca a primeira vez em que empresas farmacêuticas concorrem no fornecimento de vacinas contra a COVID-19 no Brasil. O contrato resultou em uma economia de R$ 100 milhões e as doses adquiridas são atualizadas para proteger contra a variante XBB do vírus.

A farmacêutica Adium, distribuidora exclusiva da Moderna no Brasil, esclareceu que a vacina adquirida pelo Ministério da Saúde é a versão mais atualizada do imunizante, contendo a proteína Spike codificada para a sublinhagem XBB.1.5 do Sars-CoV-2, seguindo as recomendações mais recentes da OMS e outros órgãos de saúde internacionais.

Essas doses serão destinadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), e marca a entrada da parceria Adium/Moderna no mercado brasileiro de vacinas. Vale destacar que a vacina pode ser administrada em bebês a partir dos seis meses de idade, sendo necessárias duas doses para bebês não vacinados com essa idade até quatro anos, enquanto para o restante da população a imunização é feita com dose única.

Apesar dos atrasos no processo de compra que afetaram o início da campanha de imunização deste ano contra a COVID-19, o Ministério da Saúde abriu procedimento de compra regular para adquirir aproximadamente 70 milhões de vacinas, processo que geralmente leva cerca de oito meses. No momento, o estoque do Ministério conta apenas com 1,5 milhão de doses da vacina pediátrica contra a COVID-19, sem mais doses disponíveis para maiores de 12 anos.

Brasil apresenta queda em casos e óbitos por Covid-19

O Ministério da Saúde divulgou dados que apontam uma diminuição significativa no número de casos e óbitos por Covid-19 durante a Semana Epidemiológica 11 de 2024, que compreendeu o período de 10 a 16 de março. Segundo o Informe de Vigilância das Síndromes Gripais 11, houve uma queda de 10,8% nos novos casos e 5,4% nos óbitos em comparação com a semana anterior.

Desde o início do ano, foram registrados 483.357 casos da doença e 2.328 óbitos. Na Semana Epidemiológica 11, foram notificados 48.038 novos casos e 262 óbitos, representando o menor número de casos desde a SE 8. Apesar desses indicativos positivos, a subvariante JN.1 permanece predominante nos casos notificados.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ressaltou a importância contínua das medidas de proteção contra a Covid-19, enfatizando que, apesar da redução, a doença continua sendo uma pandemia grave. A vacinação é destacada como a principal medida de combate, e aqueles que ainda não se vacinaram devem procurar uma unidade de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal.

Além disso, o Ministério da Saúde alertou para o aumento dos casos de influenza desde a SE 9. Com 48% dos 147 vírus identificados sendo influenza, a vacinação contra a gripe foi antecipada e está disponível para o grupo prioritário, visando proteger a população contra essa doença sazonal.

*Com informações do Ministério da Saúde

Ribeirão Preto integra pesquisa nacional sobre sequelas da COVID-19

A cidade de Ribeirão Preto está entre as 11 selecionadas no estado de São Paulo para participar da segunda etapa da Epicovid 2.0, uma pesquisa nacional que visa compreender as sequelas da COVID-19. A coleta de dados teve início no dia 11 e continuará ao longo do mês, abrangendo um total de 33.250 pessoas que foram infectadas pelo vírus em 133 municípios brasileiros.

O objetivo da pesquisa é levantar informações sobre o impacto da doença na vida das pessoas, especialmente no que diz respeito às sequelas pós-COVID, e utilizar esses dados para direcionar políticas públicas voltadas para o tratamento dessas complicações. A metodologia envolve visitas domiciliares realizadas por equipes de entrevistadores, que abordarão questões como histórico de infecção, sintomas persistentes e os efeitos da doença no dia a dia dos participantes.

Em Ribeirão Preto, os dados da Secretaria Municipal de Saúde indicam um cenário preocupante, com 16 mortes registradas neste ano em decorrência da COVID-19. Além disso, foram confirmados 2.225 casos até o momento, com outros 5.236 sob investigação. A participação na pesquisa visa não apenas entender o impacto da doença na cidade, mas também contribuir para o desenvolvimento de estratégias eficazes de enfrentamento da pandemia e suas consequências a longo prazo.

Vacina contra Covid-19: Saiba o esquema de vacinação e os grupos prioritários

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto implementou, a partir de 16 de fevereiro, uma nova abordagem para a vacinação contra a Covid-19, em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde.

Com essa atualização, a prioridade é garantir a imunização de grupos mais vulneráveis, incluindo idosos, gestantes, puérperas, imunodeprimidos, crianças menores de 5 anos e pessoas com comorbidades, reconhecidos como suscetíveis a formas graves da doença.

Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde para este ano, a aplicação da dose bivalente da vacina será realizada a cada seis meses para pessoas de 60 anos ou mais, indivíduos imunocomprometidos e gestantes/puérperas que tenham recebido a última dose há mais de seis meses. Além disso, anualmente, serão vacinadas outras categorias prioritárias, como pessoas em instituições de longa permanência, indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, entre outros.

Aqueles que não fazem parte dos grupos prioritários, mas desejam receber a vacina, podem ser imunizados, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. A pasta ressalta que qualquer pessoa a partir de seis meses de idade é elegível para receber a vacina contra Covid-19, sendo definido o tipo de vacina no momento da imunização.

As opções de vacinação, bem como os dias específicos para cada faixa etária, podem ser conferidos nos locais designados, incluindo Pfizer Baby para crianças de 6 meses a 4 anos, Pfizer Pediátrica para faixa etária de 5 a 11 anos, e Pfizer bivalente para maiores de 12 anos. As informações sobre os locais de vacinação estão disponíveis no link.

Vacina contra Covid-19 está disponível nas unidades de saúde de Ribeirão Preto

Com o aumento de casos de Covid-19 em todo o país, a secretaria municipal da Saúde de Ribeirão Preto orienta a população para que em casos de sintomas respiratórios, buscarem uma unidade de saúde; se vacinar e adotar as medidas para evitar o contágio da doença, como o uso de máscaras e álcool em gel, quando necessário.

As vacinas contra a Covid-19 estão disponíveis nas unidades de saúde de Ribeirão Preto.

A secretaria da Saúde disponibiliza também testes rápidos de antígeno para Covid-19, que estão sendo utilizados em todas as 37 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município.

Levantamento do departamento de Vigilância em Saúde mostra que, em janeiro deste ano, foram confirmados 346 casos de Covid na cidade e três óbitos em consequência do coronavírus. Em fevereiro, já são 143 casos confirmados.

Os dados estão disponíveis no Painel Epidemiológico.

Alerta carnaval

Nas últimas semanas, observou-se no município de Ribeirão Preto um aumento da positividade dos testes realizados para detecção de SARS-CoV-2 denotando aumento da circulação viral e, consequentemente, da transmissão da doença.

De acordo com a secretaria da Saúde, o atual cenário mostra-se mais preocupante diante da proximidade das comemorações do carnaval com aumento da circulação de pessoas e realização de eventos com aglomeração de indivíduos e a forte possibilidade de subnotificação dos casos, uma vez que, muitos pacientes com sintomas respiratórios realizam autoteste e não buscam os serviços de saúde para avaliação médica e realização de exame confirmatório.

A Pasta destaca que sinais e sintomas da covid-19 podem ser confundidos com uma série de outras doenças comuns, principalmente, as causadas por outros vírus como o da influenza e do vírus sincicial respiratório, o que torna o seu diagnóstico ainda mais desafiador.

Desta forma, é imprescindível que sintomáticos respiratórios, independentemente da realização de autotestes, procurem um serviço de saúde para avalição médica, realização de exame confirmatório para a covid-19 e afastamento das atividades e isolamento domiciliar dos casos suspeitos e/ou confirmados, conforme protocolo vigente.

A Secretaria Municipal da Saúde reforça a importância das medidas não farmacológicas para diminuir a disseminação da doença e o impacto da covid-19 nos serviços de saúde públicos e privados e na saúde da população, dentre as medidas:

· Uso de máscara facial na presença de sintomas respiratórios;

· Higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão; recomenda a utilização de máscara facial em ambientes fechados, com baixa ventilação e/ou com aglomeração de pessoas, especialmente, para pessoas acima de 60 anos de idade, gestantes, portadores de comorbidade ou imunossupressão, por se tratar de grupo com maior risco para agravamento desta doença.

Reitera ainda, o impacto da vacinação contra covid-19 para redução das internações e óbitos pela doença, desta forma, é fundamental que indivíduos que ainda não completaram o esquema vacinal com as doses de reforço recomendadas, procurarem uma unidade de saúde para vacinação contra covid-19.

Nova subvariante da covid-19 é identificada em no Brasil

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso anunciou a detecção da subvariante JN 2.5 da covid-19, uma ramificação da Ômicron, marcando o primeiro registro dessa cepa no Brasil. O laboratório central do estado identificou a nova subvariante durante uma pesquisa realizada entre 16 e 18 de janeiro, em que quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para essa cepa, sendo hospitalizadas. Três pacientes se recuperaram e estão em isolamento domiciliar, enquanto uma paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica faleceu, com investigações em curso para determinar a causa.

O governo estadual pede à população que evite o pânico, permaneça alerta para sintomas gripais e siga as orientações de prevenção, incluindo o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e a busca pela vacinação contra a covid-19. A subvariante JN 2.5 também foi identificada em outros países, como Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

*Com informações de Agência Brasil

Reforço da vacina bivalente acaba em dois dias em Ribeirão Preto

Dois dias após o início da campanha de reforço da vacina Pfizer bivalente contra a Covid-19 em Ribeirão Preto, os moradores enfrentaram dificuldades ao buscar as doses nas 37 salas de vacinas disponíveis. A Secretaria Municipal de Saúde anunciou que o estoque da vacina já se esgotou na cidade, deixando a população-alvo sem a proteção extra.

A pasta explicou em nota à imprensa que, em resposta à nova etapa de vacinação anunciada pelo Ministério da Saúde, disponibilizou todo o estoque disponível para a população-alvo, composta por pessoas com 60 anos ou mais e indivíduos com mais de 12 anos que tenham imunossupressão. Apesar da falta do imunizante, a Secretaria informou que solicitou novas doses ao Governo do Estado de São Paulo, prevendo a chegada e distribuição imediata nas unidades municipais até quinta-feira (14).

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou o envio de 14.722 doses da vacina Bivalente contra a Covid-19 para Ribeirão Preto até quarta-feira (14), e um novo lote foi solicitado para atender à demanda do município, com previsão de entrega até sexta-feira (15). A cidade aguarda a reposição do estoque para retomar a campanha de reforço e garantir a imunização da população.