Saiba quais são os sinais de câncer nos olhos

Embora seja uma condição rara, o câncer nos olhos pode afetar diversas partes do globo ocular e apresentar uma série de sintomas. A doença é mais comum entre os idosos, devido ao envelhecimento, mas bebês e crianças também podem ser acometidos.

Assim como em outros tipos de câncer, a detecção precoce é crucial para um tratamento eficaz e aumento das chances de cura. No entanto, muitos dos sinais da doença podem ser confundidos com problemas oculares menos graves.

Um dos principais indicativos de câncer ocular é a visão turva, que, embora possa ser causada por problemas simples como miopia ou hipermetropia, também pode ser um sinal de algo mais sério.

Tipos de câncer ocular

O câncer mais frequente nos olhos é o melanoma ocular, que surge nas células pigmentadas da íris, coroide ou corpo ciliar. Se não tratado, o melanoma ocular pode se espalhar para outras partes do corpo, como os pulmões.

Além disso, outros sintomas que merecem atenção incluem:

  • Manchas escuras na íris
  • Visão embaçada ou perda de visão periférica
  • Presença de sombras, flashes de luz ou linhas onduladas no campo visual
  • Perda parcial ou total da visão
  • Caroços nas pálpebras que aumentam de tamanho
  • Abaulamento de um dos olhos
  • Irritação ocular persistente
  • Dor no olho ou região ao redor, embora este seja um sintoma raro

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do câncer ocular é realizado através de exames oftalmológicos, ultrassonografia ocular e biópsias. O tratamento varia conforme o tipo e estágio da doença, podendo incluir cirurgia, radioterapia, laser ou quimioterapia. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento.

É essencial realizar consultas regulares com um oftalmologista para prevenir e identificar a doença em suas fases iniciais.

Fonte: catracalivre

Confira 5 dicas para manter os cuidados no verão

Os dias mais quentes pedem atenção redobrada com a saúde. Afinal, as altas temperaturas típicas do verão e a maior exposição ao sol podem causar desidratação, cansaço e outros desconfortos. Por isso, adotar hábitos simples pode ajudar a aproveitar da melhor maneira a estação mais ensolarada do ano.

Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico, da Carnot Laboratórios, preparou uma lista com 5 dicas para manter a saúde em dia no verão. Confira:

1 – HIDRATAR-SE

Manter-se hidratado é fundamental no calor extremo. Segundo o médico, o corpo perde mais líquidos devido ao suor, o que aumenta a necessidade de reposição de água.

“É recomendado consumir pelo menos dois litros de água por dia e, se possível, complementar com frutas ricas em água, como melancia, melão e laranja, para potencializar a hidratação”, afirma o especialista.

2 – CONSUMIR VITAMINAS

Além da hidratação, as vitaminas desempenham um papel crucial no fortalecimento do organismo nesta época. A vitamina C, presente em frutas cítricas, ajuda a combater os radicais livres gerados pela exposição ao sol e ao calor. Já a vitamina E, encontrada em nozes, sementes e óleos vegetais, auxilia na proteção da pele contra danos causados pelos raios UV.

Outra aliada é a vitamina D, obtida principalmente pela exposição moderada ao sol. Para aproveitar seus benefícios sem riscos, o ideal é tomar sol antes das 10h ou após as 16h, sempre com proteção solar.

3 – ALIMENTAÇÃO LEVE E EQUILIBRADA

Refeições leves e ricas em nutrientes são as mais recomendadas nesta época. Saladas, grelhados e frutas ajudam a manter o corpo energizado sem sobrecarregar o sistema digestivo.

“Vale a pena incluir alimentos ricos em fibras porque elas também auxiliam na digestão e no funcionamento do organismo como um todo”, reforça o Dr.

4 – PROTEÇÃO E CUIDADOS COM A PELE

A pele é o órgão mais impactado pelo calor e pelos raios solares. Usar protetor solar com fator adequado, reaplicá-lo ao longo do dia e vestir roupas leves e de cores claras são cuidados essenciais. Chapéus e óculos de sol também são aliados importantes para proteger o rosto e os olhos.

5 – REPELENTES

Aplique sempre repelente periodicamente, durante o dia e à noite, para se proteger contra mosquitos e doenças como a Dengue, Zika ou Chikungunya. Os mosquitos se proliferam mais no verão devido às características da estação, como o calor, a umidade e as chuvas.

“Essas condições criam um ambiente propício para que os ovos dos mosquitos eclodam e se transformem em novos mosquitos”, finaliza Dr. Carlos Alberto Reyes Medina.

Chegada do verão: entenda a importância dos cuidados com a pele

Com a virada do ano se aproximando, também vem o verão brasileiro, conhecido pelo sol escaldante. Os termômetros registram altas temperaturas e os raios ultravioletas estão em seu momento mais forte do ano. Por isso, é indispensável o cuidado redobrado com a pele. A atenção vai além da estética: proteger-se é essencial para manter a saúde e prevenir problemas mais graves, como o câncer de pele.

Tereza Miranda, dermatologista da Hapvida NotreDame Intermédica, reforça a importância do uso do protetor solar.

“É a principal defesa contra os danos causados pelos raios UV, que podem gerar queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e até mesmo câncer de pele. Ele deve ser usado diariamente, mesmo em dias nublados, já que os raios ainda possuem efeito na pele mesmo através das nuvens. É importante escolher um produto com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior, reaplicá-lo a cada duas horas e/ou após contato com a água”, explica.

O protetor solar não é o único aliado nessas horas. A médica explica que existem meios de complementar sua eficácia.

“É fundamental entender que o protetor solar é parte de um cuidado maior, que inclui acessórios como chapéus, óculos de sol e roupas adequadas, que possuem fator de proteção ultravioleta, recomendável principalmente para quem faz exercícios ao ar livre regularmente. Água também é indispensável. O calor pode ressecar a pele, tornando-a mais vulnerável, por isso, hidratar-se com frequência é o ideal.”

Atenção aos cuidados!

Sem cuidados, a pele pode apresentar algumas complicações ou doenças, algumas delas bastante graves.

“Dentre os problemas mais comuns, estão as queimaduras solares, que podem causar dor, descamação e até feridas. O câncer de pele, em especial os tipos melanoma e carcinoma, é uma das principais preocupações, sendo amplamente relacionado à exposição prolongada aos raios sem proteção. Todos esses riscos mostram a importância de adotar uma rotina de proteção e cuidados com a pele, especialmente durante os períodos de calor intenso, como o verão’‘, conclui Tereza Miranda.

Dezembro Laranja: cuidados com a pele devem ser intensificados na estação mais quente do ano

Com a proximidade do verão, cresce a preocupação em relação aos cuidados da pele, principalmente devido à exposição intensa ao sol, característica desta estação. Por isso, o Dezembro Laranja surge como uma importante campanha para alertar sobre a prevenção e o combate ao câncer de pele, visto que esse é o tipo de câncer mais comum no Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

O câncer de pele pode ser dividido em três principais tipos: Carcinoma Basocelular (CBC), Carcinoma Espinocelular (CEC) e o Melanoma, sendo este último o mais grave devido ao alto potencial de metástase, como explica a oncologista Gabriela Filgueiras Sales, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS).

“Embora mais frequentes em pessoas acima de 50 anos, esses tipos podem surgir em qualquer idade, principalmente se houver predisposição genética ou exposição solar desprotegida”, comenta a especialista.

RISCOS E FATORES ASSOCIADOS

De acordo com a médica, existem alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer de pele, como exposição prolongada e repetida ao sol e câmaras de bronzeamento artificial.

Há também casos em que a doença está associada a feridas crônicas e cicatrizes na pele, assim como ao uso de drogas anti-rejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.

Há também perfis de pacientes que exigem mais atenção em relação ao desenvolvimento da doença, como pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, além daquelas que já possuem histórico familiar de câncer de pele.

SINAIS DE ALERTA

Alguns sintomas não devem ser ignorados. Pintas que mudam de cor, crescem, coçam ou sangram são motivos para atenção. Além disso, lesões que se assemelham a verrugas, nódulos avermelhados ou manchas ásperas devem ser investigadas. “Se uma lesão surge de repente, demora mais de quatro semanas para cicatrizar, apresenta alterações de tamanho ou sangramento, é hora de procurar um médico”, reforça.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O diagnóstico precoce é crucial. “Na maioria dos casos, o câncer de pele é detectado no início, o que facilita o tratamento e aumenta as chances de cura”, explica Gabriela. O principal tratamento é cirúrgico, mas em casos mais avançados, podem ser necessárias radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia.

COMO PREVENIR?

A prevenção começa na infância e envolve o uso de protetor solar, chapéus, roupas adequadas e óculos de sol. “Mesmo para quem não tem fatores de risco, exames dermatológicos anuais são fundamentais para identificar precocemente qualquer alteração”, recomenda a médica.

A exposição solar controlada é importante para a síntese de vitamina D, mas nunca deve ser feita de forma desprotegida.

Embora muito se fale sobre a recomendação de tomar sol sem protetor solar por 15 ou 20 minutos por dia, isso se aplica a regiões próximas aos polos do planeta, onde a incidência de raios solares é baixa. Já aqui, essa quantidade é extremamente alta, ou seja, é possível absorver o necessário à produção de vitamina D mesmo com o uso do protetor.

“A proteção solar não é opcional. Ela é essencial para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma relação saudável com o sol. Podemos curtir o verão, mas sempre de forma consciente”, finaliza. 

Pets no verão: Especialista dá dicas para manter o bem-estar e cuidar da saúde dos animais em dias mais quentes

Com a chegada do verão e das altas temperaturas, a saúde dos pets merece atenção redobrada. Isso porque os cães regulam a temperatura principalmente pela respiração, enquanto os gatos utilizam a saliva e o grooming, ou seja, o ato de se lamber.

No entanto, quando o calor é extremo, esses mecanismos podem ser insuficientes, levando a problemas como a hipertermia, quando a temperatura corporal sobe geralmente acima de 40°C, o que pode levar à falência de órgãos se não tratada rapidamente.

Para a Professora e Doutora Catia Massari, docente no Centro Universitário Facens, há alguns sinais de que o animal pode estar sofrendo com o calor: respiração acelerada, língua e gengivas arroxeadas, salivação excessiva, letargia e, em casos mais graves, desmaios ou vômitos.

“A prevenção passa por medidas simples, como manter água fresca, um ambiente confortável, com sombra e ventilado e evitar passeios nos horários de pico de calor. Além disso, nunca deixe seu pet sozinho dentro de carros, mesmo com janelas abertas, eles podem aquecer rapidamente, causando um golpe de calor fatal”, diz.

Cães e gatos também podem sofrer queimaduras nas patas ao caminhar em superfícies como asfalto ou areia. “O contato direto dos coxins palmares e plantares com essas superfícies pode causar lesões dolorosas, por isso, deve-se evitar sair em horários mais quentes do dia”, orienta a especialista.

Algumas raças, devido às suas características físicas, são mais vulneráveis ao calor. A veterinária aponta cães e gatos braquicéfalos, que possuem vias respiratórias estreitas que dificultam a respiração e regulação da temperatura, como Bulldog Francês, Pug, Persa e Exotic Shorthair.

Raças de pelagem densa, como Husky Siberiano e Chow Chow ou os felinos Maine Coon e Ragdoll. Além de cães maiores, como Dog Alemão e São Bernardo, que têm mais massa corporal e podem aquecer rapidamente. Entre os gatos, a raça Sphynx, conhecida popularmente por ser uma raça pelada, também pode sofrer mais.

Para estimular o consumo de água, Catia recomenda a utilização de fontes de água corrente para o gato ou colocar gelo, no caso dos cães, além de petiscos refrescantes, como pedaços de frutas seguras, como melancia e maçã, em pequenas porções.

Se, mesmo com os cuidados, o pet apresentar sinais de insolação ou desidratação, é importante agir rapidamente.

“Leve o animal para um local fresco e ofereça água. Também é possível resfriar o pet gradualmente com compressas de água fria para ajudar a estabilizar a situação até que o atendimento veterinário especializado seja realizado. Insolação e desidratação podem causar danos graves aos órgãos internos. O atendimento rápido por um especialista pode salvar vidas”, conclui.

Cor das fezes pode indicar câncer de intestino; saiba quando procurar um médico

A coloração das fezes pode revelar informações importantes sobre a saúde intestinal e, em alguns casos, até indicar o desenvolvimento de câncer de intestino. Embora a alteração nas fezes nem sempre esteja associada à doença, mudanças persistentes devem ser avaliadas com atenção. Neste artigo, explicamos como as fezes podem refletir o estado do seu sistema digestivo e quando é necessário procurar um médico.

O que a cor das fezes pode indicar?

Normalmente, as fezes têm uma coloração marrom devido à bile, que é produzida pelo fígado. No entanto, mudanças na cor podem ocorrer por diversos fatores, incluindo dieta, uso de medicamentos ou até condições mais graves, como o câncer de intestino. Alterações importantes incluem fezes pretas, vermelhas ou de tonalidade muito clara, que merecem atenção.

FEZES PRETAS: um possível sinal de sangramento interno

Fezes escuras ou com aparência de alcatrão podem indicar sangramento no trato digestivo superior (como esôfago, estômago e intestino delgado). Esse tipo de alteração pode ser causado por úlceras, hemorragias ou, em casos mais graves, câncer de intestino. Se a mudança na cor das fezes não for explicada pelo uso de medicamentos, como suplementos de ferro, é essencial procurar um médico.

FEZES VERMELHAS: alerta para sangramento no trato inferior

Fezes com sangue vivo, de coloração vermelha brilhante, podem indicar sangramento no trato digestivo inferior, como no cólon ou reto. Embora isso possa ser um sinal de câncer de intestino, também pode ser causado por outras condições, como fissuras anais ou hemorroidas.

Outras alterações nas fezes que merecem atenção

Além da cor, a consistência das fezes também pode fornecer sinais de problemas intestinais. Fezes pálidas ou com aspecto de argila, por exemplo, podem indicar questões relacionadas à bile, como obstruções nos ductos biliares. Tais condições podem estar associadas a tumores, incluindo câncer de pâncreas e intestino. Mudanças persistentes nas fezes devem sempre ser investigadas por um profissional de saúde.

Sintomas comuns do câncer de intestino

O câncer de intestino pode ser silencioso nas fases iniciais, mas apresenta sinais à medida que avança. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que o Brasil registra cerca de 44 mil novos casos anualmente dessa doença, também chamada de câncer colorretal. Alguns dos sintomas mais frequentes incluem:

  • Diarreia ou constipação persistente
  • Dor abdominal e cólicas
  • Perda de peso inexplicada
  • Sensação de evacuação incompleta
  • Fezes mais finas ou estreitas
  • Náuseas e vômitos, podendo indicar obstrução intestinal
  • Inchaço abdominal, especialmente se acompanhado de dor

A importância da consulta médica

Alterações persistentes nas fezes ou no funcionamento intestinal não devem ser ignoradas. Embora nem todas as mudanças indiquem câncer de intestino, é fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico adequado e, se necessário, iniciar o tratamento de forma precoce.

Fonte: Catracalivre

5 cuidados para proteger os olhos das crianças nas brincadeiras ao ar livre e durante jogos de videogame

Brincar é essencial para o desenvolvimento das crianças, estimula a imaginação, a criatividade e a socialização. A criança que brinca se conecta com o mundo, vivencia experiências e aprende a interagir com os outros. E os benefícios ocorrem tanto em atividades ao ar livre, quanto ao jogar videogame ou assistir um desenho.

A oftalmopediatra Márcia Ferrari, do H.Olhos, Hospital de Olhos da Rede Vision One, explica que “a estimulação visual depende da entrada, nos olhos, de cor, luz, forma e movimento, ou seja, tudo o que tem em um jogo de videogame ou um desenho animado”.

Já nas brincadeiras ao ar livre a criança desenvolve a visão para longe e realiza atividades como correr, pular e escalar que fortalecem os músculos, melhoram a progressão motora e ajudam a desenvolver equilíbrio e resistência. Mas é importante que os pais fiquem atentos para garantir a segurança dos pequenos enquanto brincam.

A médica recomenda 5 cuidados para proteger a visão durante os jogos e brincadeiras, principalmente se a criança usa óculos:

– manter a criança a uma distância segura da TV e do aparelho de videogame;

– limitar o uso de dispositivos eletrônicos a uma hora por dia, entre os 6 e 10 anos, e de duas a três horas para os adolescentes;

– evitar o acesso ao videogame ou a TV no período da noite, pois a luz artificial pode interferir no ciclo de sono da criança;

– nas brincadeiras ao ar livre, prender os óculos para que fiquem bem fixados ao rosto e evitar armações de metal.

– em dias ensolarados, colocar um chapéu ou boné na criança para proteger os olhos da luminosidade intensa do sol.

De acordo com a oftalmopediatra Márcia Ferrari, “embora os óculos escuros sejam uma opção para proteção da visão dos raios solares, eles só são indicados para crianças que possuem albinismo ou apresentam fotofobia, que é a sensibilidade excessiva à luz”.

Para as crianças que realizam atividades esportivas com frequência e precisam utilizar óculos, a médica lembra que hoje existem armações com baixo risco de quebra, que possuem um acolchoamento por dentro para aumentar a proteção. O importante é garantir supervisão e os cuidados adequados para os pequenos poderem desenvolver suas habilidades com segurança.