Eleições EUA: Kamala faz primeiro discurso após entrar na disputa eleitoral: “juntos, vamos vencer”

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, fez sua primeira aparição pública nesta segunda-feira (22) desde que se tornou a principal candidata do partido democrata. Durante um breve discurso no evento na Casa Branca, em Washington, Kamala agradeceu ao presidente Joe Biden pelo apoio e elogiou o legado dele na presidência. “O legado de Biden é incomparável”, afirmou Kamala.

Kamala recebeu o apoio de Joe Biden para a indicação democrata nas eleições após o presidente ter desistido da corrida eleitoral no domingo (21). Ela emergiu como uma das favoritas dentro do partido para disputar a candidatura e enfrentar Donald Trump, embora ainda não tenha sido oficialmente confirmada. Muitos outros políticos democratas expressaram publicamente seu apoio à vice-presidente, incluindo a maioria dos principais nomes do partido que poderiam concorrer com ela pela indicação.

Pouco antes de subir ao palco, Kamala postou em suas redes sociais “juntos, vamos vencer” e anunciou que faria sua primeira viagem de campanha como candidata ainda naquele dia. “Um dia se passou. Faltam 105. Juntos, vamos vencer isso”, disse Kamala.

O candidato republicano Donald Trump comentou que acredita ser mais fácil derrotar Kamala na disputa do que Joe Biden, conforme declarou à rede americana “CNN” logo após a renúncia de Biden.

SOBRE KAMALA HARRIS

Kamala Harris, de 59 anos, é a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente dos EUA. Com formação em Direito e Ciências Políticas, ela serviu como procuradora em São Francisco e na Califórnia, além de ter sido senadora pelo estado de 2017 a 2020.

Kamala se lançou como pré-candidata à Casa Branca para as eleições de 2020, liderando algumas pesquisas dentro do Partido Democrata. No entanto, ela desistiu da corrida devido à falta de recursos financeiros. Filha de mãe indiana e pai jamaicano, ela foi escolhida como parte da chapa democrata para atrair eleitores das minorias, sendo mulher, negra e filha de imigrantes.

A escolha de Harris foi fundamental para a eleição de Biden, ajudando a atrair votos de eleitores negros durante o pleito de 2020.

Eleições dos EUA: Trump é oficializado como candidato do Partido Republicano e escolhe vice

Nesta segunda-feira (15), Donald Trump foi oficialmente confirmado como o candidato do Partido Republicano para a presidência dos Estados Unidos durante o primeiro dia da Convenção Nacional Republicana. Além disso, Trump anunciou que James David Vance, senador republicano de Ohio, será seu vice-presidente na chapa.

Aos 39 anos, Vance é considerado um dos mais alinhados ideologicamente com Trump. No entanto, apesar de sua estreita afinidade, Vance tem menos de dois anos de experiência como senador.

“Após longas deliberações e reflexões, e considerando os enormes talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais adequada para assumir o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador J.D. Vance, do estado de Ohio”, disse Trump em post de sua rede social, Truth Social.

Trump também elogiou Vance, em uma entrevista à Fox News, destacando que ele “será um grande vice-presidente”. A escolha foi feita no contexto da Convenção Nacional Republicana, que está ocorrendo em Milwaukee, Wisconsin, e se estenderá até quinta-feira (18).

Enquanto isso, o Partido Democrata reagiu negativamente à escolha, chamando Vance de extremista e “ultra-MAGA”, uma referência ao slogan de Trump “Make America Great Again” (“Faça a América Grande Novamente”). A postagem feita sobre isso no X (antigo Twitter) foi removida pouco depois.

Na disputa pela vaga de vice-presidente, Vance competiu com outras duas figuras republicanas: Doug Burgum, governador da Dakota do Norte, e Marco Rubio, senador da Flórida. Ambos foram informados nesta segunda-feira (15) de que não foram selecionados, conforme reportado pela Associated Press e Reuters.

Brasil empata com EUA em último teste antes da Copa América

O Brasil empatou em 1 a 1 com os Estados Unidos na noite desta quarta-feira (12) no estádio Camping World, em Orlando, em seu último amistoso antes da Copa América. A seleção brasileira, que havia vencido o México por 3 a 2 no domingo anterior, enfrentou dificuldades semelhantes neste confronto, exibindo inconsistências em controlar o jogo.

O duelo começou movimentado, com os Estados Unidos acertando o travessão logo aos quatro minutos através de um forte chute do volante Musah. A equipe brasileira, por sua vez, criou várias oportunidades iniciais, especialmente com Rodrygo e Vinicius Júnior, até que Rodrygo abriu o placar aos 17 minutos após assistência de Raphinha. No entanto, a seleção norte-americana igualou com um gol de falta de Pulisic aos 25 minutos. Apesar das tentativas de ambos os lados, o placar permaneceu inalterado no segundo tempo, mesmo com as substituições, como a entrada do jovem centroavante Endrick.

Próximos Desafios na Copa América

Com o amistoso encerrado, a seleção brasileira volta suas atenções para a Copa América. O Brasil estreia contra a Costa Rica no dia 24 de junho em Los Angeles, seguido por um duelo contra o Paraguai no dia 28 de junho no Allegiant Stadium, em Las Vegas. A fase de grupos se encerra para a equipe brasileira com uma partida contra a Colômbia no Levi’s Stadium, em Santa Clara, no dia 2 de julho. Sob o comando do técnico Dorival Júnior, o Brasil espera corrigir as falhas mostradas nos amistosos para uma campanha sólida no torneio continental.

Brasil enfrenta EUA em último teste para a Copa América

Na noite desta quarta-feira (11), a Seleção Brasileira de Futebol enfrenta os Estados Unidos em seu último amistoso antes da Copa América, que ocorrerá entre 20 de junho e 14 de julho. A partida, marcada para as 20h (horário de Brasília), será disputada no estádio Camping World, em Orlando, Flórida, e terá transmissão ao vivo pela Rádio Nacional.

O técnico Dorival Júnior promete escalar a equipe titular para este confronto, visando melhorar o entrosamento dos principais jogadores. Este é um contraste com a abordagem adotada na recente vitória de 3 a 2 sobre o México, onde uma formação alternativa foi utilizada para testar novos talentos. “Era necessário observar jogadores e abrir espaço para disputas por posição. A seleção precisa aproveitar o momento de cada um,” explicou Dorival em coletiva de imprensa.

Para o amistoso contra os norte-americanos, o Brasil deve entrar em campo com sua força máxima: Bento; Danilo, Marquinhos, Beraldo e Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vinicius Júnior e Raphinha. O volante Bruno Guimarães, do Newcastle, está especialmente motivado. “Estamos todos empenhados em dar o nosso melhor e buscar a vitória. Cada jogo é uma oportunidade para mostrar serviço,” afirmou. A partida é vista como uma preparação crucial para o Brasil ajustar sua estratégia antes da Copa América.

Lei que pode banir TikTok dos EUA é sancionada por Biden; Entenda

Nesta quarta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, oficializou a assinatura do projeto de lei que confirma o processo de banimento do TikTok no país. A medida, agora lei, impede que uma empresa de origem chinesa, como a ByteDance, opere uma plataforma digital na região.

O projeto, parte de um pacote de ajuda financeira para países aliados dos EUA, foi aprovado após votações na Câmara dos Representantes e no Senado. Com a assinatura de Biden, o TikTok tem nove meses para decidir seu futuro nos EUA, com a possibilidade de estender esse prazo por mais 90 dias. As opções incluem manter a plataforma até o término do período de aviso ou vender suas operações para uma empresa norte-americana.

O TikTok respondeu à medida, afirmando que contestará a lei nos tribunais. A empresa argumenta que investiu bilhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e a plataforma livre de influências externas. O CEO da rede social, Shou Chew, prometeu lutar contra a proibição nos tribunais e reiterou o compromisso contínuo da empresa com seus usuários nos EUA.