Vacina contra gripe Influenza está disponível nos postos de vacinação

A Secretaria municipal da Saúde orienta as pessoas pertencentes aos grupos prioritários a procurarem uma sala de vacinação para receber a vacina contra a gripe Influenza, dessa forma, se protegendo e evitando problemas de saúde no futuro. Ribeirão Preto disponibiliza 36 salas de vacina que funcionam em horários distintos.

A campanha de vacinação teve início no dia 25 de março e vai até 31 de maio. O objetivo é vacinar 90% das pessoas dos grupos prioritários, de acordo com as determinações do Ministério da Saúde, reduzir a transmissão de doença e, principalmente, evitar casos graves e óbitos.

Para ser vacinado é preciso comparecer a uma das unidades de saúde com documento pessoal e comprovação de que pertence a um dos grupos prioritários. Caso possua a carteira de vacinas, é importante leva-la também, para registro da dose recebida.

“É necessário que as pessoas pertencentes aos grupos prioritários recebam a dose da vacina Influenza todos os anos, pois sua composição é alterada anualmente de acordo com a circulação viral e sua proteção tem duração ao longo do ano. Aproveite para atualizar sua carteira de vacinas”, explica a Mayra Fernanda de Oliveira, coordenadora de Imunização da secretaria da Saúde.

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Idosos (60 anos ou mais)
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Indígenas
  • Quilombolas
  • Trabalhadores da Saúde
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Comorbidades
  • Forças Armadas
  • Professores
  • Pessoas em situação de rua
  • Forças de Segurança e Salvamento
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo Curso
  • Trabalhadores Portuários

Indicação

Doença respiratória crônica

  • Asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave)
  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Bronquiectasia
  • Fibrose Cística
  • Doenças Intersticiais do pulmão
  • Displasia bronco pulmonar
  • Hipertensão arterial pulmonar
  • Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade

Doença cardíaca congênita

  • Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade
  • Doença cardíaca isquêmica
  • Insuficiência cardíaca

Doença renal crônica

  • Doença renal nos estágios 3, 4 e 5
  • Síndrome nefrótica
  • Paciente em diálise
  • Doença hepática crônica
  • Atresia biliar
  • Hepatites crônicas
  • Cirrose

Doença neurológica crônica

  • Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica
  • Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla e condições similares
  • Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular
  • Deficiência neurológica grave

Diabetes

  • Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos

Imunossupressão

  • Imunodeficiência congênita ou adquirida
  • Imunossupressão por doenças ou medicamentos

Obesos

  • Obesidade grau III
  • Transplantados

Órgãos sólidos

  • Medula óssea

Portadores de trissomias

  • Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany, dentre outras trissomias

SALAS DE VACINAS:

    Distrito Central

CRE CENTRAL (NÃO VACINA CRIANÇAS)rua prudente de morais, 35
CSE VILA TIBÉRIORua Gonçalves Dias, 790
UBS VILA TIBÉRIORua 21 de Abril, 779
UBS CAMPOS ELÍSEOSAv. da Saudade, 1.452
UBS JOÃO ROSSIAv. Independência, 4.315

    Distrito Norte

CSE JD AEROPORTOEstrada Antônia Mugnato Marinceck, 994
UBS QUINTINO IRua César Montagnana, 35
UBS RIBEIRÃO VERDERua João Toniolli, 3.461
UBS SIMIONIRua Antônio Augusto Carvalho, 672
UBS VILA MARIANARua Ribeirão Preto, 1.070
USF JD HEITOR RIGONAv. Maestro Alfredo Pires, 391
UBS VALENTINA FIGUEIREDORua JOÃO FELIPE ELIAS DE ANDRADE, 451
UBS CRISTO REDENTORRua Zilda Faria, 675

    Distrito Leste

UBDS CASTELO BRANCORua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS SANTA CRUZRua Triunfo, 1.070
UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBS JD JULIANAAv. Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
UBS SÃO JOSÉRua Madre Maria Teodora Voiron, 110
UBS VILA ABRANCHESRua Maria Abranches de Faria, 550
UBS JD ZARARua Stéfano Barufi, 1.639

    Distrito Sul

UBS VILA VIRGÍNIARUA FRANCO DA ROCHA, 1.110
UBS ADÃO DO CARMORua Antônio Vicco, 201
UBS JD MARIA DAS GRAÇASRua Cruz e Souza, 3.170
UBS PARQUE RIBEIRÃO PRETORua Guy Saad Salomão, 225
USF JD MARCHESIRua Professor Renato Jardim, 925

    Distrito Oeste

CSE SUMAREZINHORua Terezina, 690
CSE IPIRANGAAvenida Dom Pedro I, 753
UBS DOM MIELLERua Cecílio Elias Seba, 139
UBS JD PAIVARua Francisco Peixoto, 195
UBS PRESIDENTE DUTRARua Carolina Maria de Jesus, 365
UBS JOSÉ SAMPAIORua Elydio Vieira de Souza, 50
UBS VILA RECREIORua Tabatinga, 320
USF MARIA CASAGRANDERua Paulo Gerardi, 350
USF VILA ALBERTINARua Apeninos, 941
CMSC VILA LOBATORua João Alves Pereira, 175
USF PAULO GOMES ROMEORua Victor João Castania, 960

Ribeirão Preto receberá vacina da dengue

Após uma série de esforços coordenados dos prefeitos das maiores cidades brasileiras, o Ministério da Saúde anunciou a redistribuição de vacinas da dengue para 50 municípios do estado de São Paulo, entre eles  Ribeirão Preto. Esta iniciativa, que visa ampliar a imunização contra a doença, representa um marco na estratégia de combate à dengue na região.

No dia 19 de março, o prefeito de Ribeirão Preto e vice-presidente de Relações com o Congresso Nacional pela Frente Nacional de Prefeitos esteve presente junto a uma comitiva dos prefeitos das principais cidades brasileiras, pleiteando a distribuição das vacinas ao Ministério da Saúde. Este esforço em conjunto resultou na inclusão da cidade entre as contempladas com a redistribuição das doses da vacina Qdenga, produzida pela farmacêutica Takeda.

A distribuição das vacinas seguirá as diretrizes do Programa Estadual de Imunizações, aguardando-se o repasse efetivo das doses para que a aplicação seja iniciada. O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) será responsável por coordenar o processo, inclusive remanejando doses não utilizadas por outros municípios.

“Estivemos em Brasília em março em audiência com ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela já havia nos antecipado sobre a possibilidade de revisar a lista de cidades selecionadas para receberem vacina contra a dengue. Ribeirão Preto foi contemplada e iniciaremos a imunização assim que recebermos as doses”, disse Duarte Nogueira.

A imunização será direcionada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme orientação do governo federal. Com a chegada das novas doses, espera-se fortalecer ainda mais o calendário de vacinação e as estratégias locais de prevenção.

“Diante do atual cenário, em que mais 154 municípios brasileiros serão contemplados com a estratégia de ampliação da vacinação contra a dengue, essa é uma importante  ação para a saúde pública,representando um avanço na promoção desta, para toda a sociedade brasileira” ressalta Nogueira.

Com um total de 668 mil doses próximas do vencimento em 30 de abril, a medida visa garantir que o maior número possível de indivíduos seja protegido contra essa enfermidade, reforçando assim a segurança e bem-estar da população.

Ministério da Saúde inclui Ribeirão Preto na lista da vacina contra dengue

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (27) a ampliação da distribuição da vacina contra a dengue para mais 154 municípios brasileiros, incluindo a região de Ribeirão Preto. Destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, a vacinação na rede pública visa fortalecer a imunização contra a doença em áreas de maior incidência.

Com a nova medida, diversas regiões de saúde foram contempladas, abrangendo locais como Central – ES, Betim-MG, Uberaba – MG, Recife, Apucarana – PR, entre outros. Na região do Aquífero Guarani, onde se localiza Ribeirão Preto, estão incluídos municípios como Cravinhos, Guatapará, Jardinópolis, entre outros.

Diante do desafio de evitar o vencimento de doses próximas da expiração, o Ministério da Saúde optou por redistribuir as vacinas dentro dos estados, garantindo sua utilização eficaz. O diretor do Departamento de Emergência em Saúde Pública, Márcio Garcia, ressaltou a importância de não deixar as doses vencerem e detalhou o plano de redistribuição por meio de uma nota técnica que será publicada em breve.

Vacina contra Covid-19: Saiba o esquema de vacinação e os grupos prioritários

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto implementou, a partir de 16 de fevereiro, uma nova abordagem para a vacinação contra a Covid-19, em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde.

Com essa atualização, a prioridade é garantir a imunização de grupos mais vulneráveis, incluindo idosos, gestantes, puérperas, imunodeprimidos, crianças menores de 5 anos e pessoas com comorbidades, reconhecidos como suscetíveis a formas graves da doença.

Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde para este ano, a aplicação da dose bivalente da vacina será realizada a cada seis meses para pessoas de 60 anos ou mais, indivíduos imunocomprometidos e gestantes/puérperas que tenham recebido a última dose há mais de seis meses. Além disso, anualmente, serão vacinadas outras categorias prioritárias, como pessoas em instituições de longa permanência, indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, entre outros.

Aqueles que não fazem parte dos grupos prioritários, mas desejam receber a vacina, podem ser imunizados, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. A pasta ressalta que qualquer pessoa a partir de seis meses de idade é elegível para receber a vacina contra Covid-19, sendo definido o tipo de vacina no momento da imunização.

As opções de vacinação, bem como os dias específicos para cada faixa etária, podem ser conferidos nos locais designados, incluindo Pfizer Baby para crianças de 6 meses a 4 anos, Pfizer Pediátrica para faixa etária de 5 a 11 anos, e Pfizer bivalente para maiores de 12 anos. As informações sobre os locais de vacinação estão disponíveis no link.

Vacina contra Covid-19 está disponível nas unidades de saúde de Ribeirão Preto

Com o aumento de casos de Covid-19 em todo o país, a secretaria municipal da Saúde de Ribeirão Preto orienta a população para que em casos de sintomas respiratórios, buscarem uma unidade de saúde; se vacinar e adotar as medidas para evitar o contágio da doença, como o uso de máscaras e álcool em gel, quando necessário.

As vacinas contra a Covid-19 estão disponíveis nas unidades de saúde de Ribeirão Preto.

A secretaria da Saúde disponibiliza também testes rápidos de antígeno para Covid-19, que estão sendo utilizados em todas as 37 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município.

Levantamento do departamento de Vigilância em Saúde mostra que, em janeiro deste ano, foram confirmados 346 casos de Covid na cidade e três óbitos em consequência do coronavírus. Em fevereiro, já são 143 casos confirmados.

Os dados estão disponíveis no Painel Epidemiológico.

Alerta carnaval

Nas últimas semanas, observou-se no município de Ribeirão Preto um aumento da positividade dos testes realizados para detecção de SARS-CoV-2 denotando aumento da circulação viral e, consequentemente, da transmissão da doença.

De acordo com a secretaria da Saúde, o atual cenário mostra-se mais preocupante diante da proximidade das comemorações do carnaval com aumento da circulação de pessoas e realização de eventos com aglomeração de indivíduos e a forte possibilidade de subnotificação dos casos, uma vez que, muitos pacientes com sintomas respiratórios realizam autoteste e não buscam os serviços de saúde para avaliação médica e realização de exame confirmatório.

A Pasta destaca que sinais e sintomas da covid-19 podem ser confundidos com uma série de outras doenças comuns, principalmente, as causadas por outros vírus como o da influenza e do vírus sincicial respiratório, o que torna o seu diagnóstico ainda mais desafiador.

Desta forma, é imprescindível que sintomáticos respiratórios, independentemente da realização de autotestes, procurem um serviço de saúde para avalição médica, realização de exame confirmatório para a covid-19 e afastamento das atividades e isolamento domiciliar dos casos suspeitos e/ou confirmados, conforme protocolo vigente.

A Secretaria Municipal da Saúde reforça a importância das medidas não farmacológicas para diminuir a disseminação da doença e o impacto da covid-19 nos serviços de saúde públicos e privados e na saúde da população, dentre as medidas:

· Uso de máscara facial na presença de sintomas respiratórios;

· Higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão; recomenda a utilização de máscara facial em ambientes fechados, com baixa ventilação e/ou com aglomeração de pessoas, especialmente, para pessoas acima de 60 anos de idade, gestantes, portadores de comorbidade ou imunossupressão, por se tratar de grupo com maior risco para agravamento desta doença.

Reitera ainda, o impacto da vacinação contra covid-19 para redução das internações e óbitos pela doença, desta forma, é fundamental que indivíduos que ainda não completaram o esquema vacinal com as doses de reforço recomendadas, procurarem uma unidade de saúde para vacinação contra covid-19.

Vacina contra dengue: entenda por que idosos precisam de receita

Apesar de representarem a maior parte das internações por dengue no Brasil, os idosos não foram incluídos como público prioritário para receber a vacina contra a doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina Qdenga, aprovada para pessoas entre 4 e 60 anos, não foi testada em idosos, o que levanta dúvidas sobre a segurança da imunização nessa faixa etária.

O geriatra Paulo Villas Boas explicou que a falta de estudos sobre a eficácia da vacina em idosos levou à exclusão desse grupo. No entanto, agências reguladoras de outros países autorizaram o uso da vacina em todas as idades, o que sugere que, futuramente, a vacinação para idosos pode ser discutida.

Apesar da demanda dos idosos por vacinas contra dengue, as clínicas privadas enfrentam escassez do imunizante, já que a produção não atende à alta procura. Villas Boas alertou que os idosos, por serem mais suscetíveis a complicações da dengue, precisam considerar cuidados adicionais, como conversar com o médico sobre a vacinação e seguir medidas preventivas, como evitar picadas de mosquitos.

Enquanto a vacina específica para idosos não está disponível, a prevenção contra a dengue para essa faixa etária continua sendo baseada em medidas amplamente divulgadas, como eliminar criadouros do mosquito transmissor e usar repelentes e roupas protetoras.

Ribeirão Preto enfrenta epidemia de dengue

O ano novo trouxe consigo um grave alerta para diversas regiões do Brasil: a epidemia de dengue. Causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença, que apresenta quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), preocupa autoridades de saúde em todo o país.

O médico infectologista Ulysses Strogoff destaca que, apesar da variação de tipos, os sintomas permanecem semelhantes, o que dificulta a diferenciação entre os sorotipos. Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para sintomas como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa e aumento progressivo do hematócrito.

Em Ribeirão Preto, a situação é alarmante. A Secretaria da Saúde confirmou uma epidemia de nível 2 na cidade, o que demanda ações emergenciais. Os tipos 1 e 2 da dengue estão em circulação por todas as regiões da cidade, o que requer medidas ampliadas de combate e prevenção. “O número é alto. Não é uma doença simples. É uma doença que mata”, afirma Jane Aparecida Cristina, da Secretaria da Saúde. A Prefeitura está intensificando capacitações de equipes, preparando unidades de saúde para o aumento de pacientes e adotando outras medidas para conter o avanço da epidemia.

Vacinação contra a dengue começa em fevereiro, em 521 municípios

O Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra a dengue será iniciada em 521 municípios brasileiros a partir de fevereiro, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas cidades, (a lista completa pode ser acessada aqui), estão distribuídas em 37 regiões de saúde consideradas endêmicas para a doença. O público-alvo serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária com maior incidência de hospitalizações devido à dengue.

As regiões selecionadas atendem a critérios como serem compostas por municípios de grande porte, com alta transmissão da doença e predominância do sorotipo DENV-2. O esquema vacinal consistirá em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. O Brasil é pioneiro ao disponibilizar essa vacina pelo sistema público de saúde, sendo a Qdenga, produzida pela Takeda, incorporada ao SUS em dezembro de 2023 após análise da Conitec. O Ministério da Saúde já garantiu a aquisição de doses para 2024 e 2025, visando ampliar a proteção contra a dengue.

Confira o que se sabe até agora sobre a vacina contra a dengue no SUS

Há pouco mais de um mês, o Ministério da Saúde divulgou a inclusão da vacina contra a dengue, denominada Qdenga, no Sistema Único de Saúde (SUS). A Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec) avaliou a vacina, desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda, com prioridade para áreas de alta incidência do vírus e faixas etárias mais suscetíveis.

O Ministério esclareceu que a vacinação não será ampla inicialmente devido à capacidade restrita de fornecimento pela Takeda. A expectativa é de entrega de 5 milhões de doses entre fevereiro e novembro de 2024. O esquema vacinal consiste em duas doses com 90 dias de intervalo.

A Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão colaborando para definir estratégias de distribuição. Especialistas sugerem priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos, conforme a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A vacina Qdenga, tetravalente, protege contra os quatro sorotipos da dengue e será destinada a pessoas de 4 a 60 anos. A Sociedade Brasileira de Imunizações enfatiza que é contraindicada para gestantes, lactantes, e quem teve reações alérgicas anteriores. Além disso, a Qdenga não confere proteção contra outras arboviroses como zika, chikungunya e febre amarela. A eficácia da vacina varia entre os sorotipos da dengue, destacando-se contra DENV-2 em 95,1%.

O registro da Qdenga pela Anvisa em março de 2023 autoriza sua comercialização no país, com monitoramento de eventos adversos pela Takeda. Diferentemente da Dengvaxia, aprovada anteriormente, a Qdenga é destinada a um público mais amplo e representa um avanço significativo na imunização contra a dengue no Brasil.

*Com informações de Agência Brasil

Nova subvariante da covid-19 é identificada em no Brasil

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso anunciou a detecção da subvariante JN 2.5 da covid-19, uma ramificação da Ômicron, marcando o primeiro registro dessa cepa no Brasil. O laboratório central do estado identificou a nova subvariante durante uma pesquisa realizada entre 16 e 18 de janeiro, em que quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para essa cepa, sendo hospitalizadas. Três pacientes se recuperaram e estão em isolamento domiciliar, enquanto uma paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica faleceu, com investigações em curso para determinar a causa.

O governo estadual pede à população que evite o pânico, permaneça alerta para sintomas gripais e siga as orientações de prevenção, incluindo o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e a busca pela vacinação contra a covid-19. A subvariante JN 2.5 também foi identificada em outros países, como Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

*Com informações de Agência Brasil