Ministério vai instalar salas de amamentação em postos de saúde para apoiar mães trabalhadoras

As salas de amamentação, a partir de agora, farão parte dos projetos de construção de Unidades Básicas de Saúde. Um projeto piloto do Ministério da Saúde está em fase de implantação desses espaços também em unidades que já estão em funcionamento, começando em cinco estados: Pará, Paraíba, Distrito Federal, São Paulo e Paraná. A iniciativa visa apoiar mães que trabalham fora, especialmente aquelas que estão no mercado informal e não têm o amparo da legislação.

A medida foi anunciada nesta segunda-feira (31) pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante o evento de lançamento da campanha nacional de incentivo à amamentação, cujo tema neste ano é ‘Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham’. A Semana Mundial de Aleitamento Materno é celebrada sempre na primeira semana de agosto.

Nísia lembrou que o aleitamento tem a mesma importância da vacinação quando se trata da proteção das crianças. “O aleitamento é comprovadamente responsável pela redução da mortalidade infantil em muitos países, assim como no Brasil. Hoje é dia de reafirmação desse compromisso, para que possamos avançar ainda mais no trabalho que temos feito e, para isso, precisamos de apoio. Nem sempre amamentar é um ato simples. Então estamos avançando nessa agenda que é de atenção especial às mulheres que trabalham e amamentam”, declarou a ministra.

Ao implementar salas de amamentação nas Unidades Básicas de Saúde, que estão mais próximas do local de residência e trabalho, as mulheres terão acesso a local apropriado para retirar, armazenar o leite e receber todo o apoio para dar continuidade à amamentação. A instalação está prevista em unidades piloto em funcionamento, nos cinco estados já pactuados. E, no caso de novas unidades com mais de quatro equipes de saúde, as salas serão previstas na planta.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, relembrou fatos que aconteceram com mulheres nos últimos anos. “Quantas mulheres foram desrespeitadas no shopping ou no transporte público, só porque estavam amamentando? Nós podemos amamentar, preferencialmente em lugares seguros. Que haja espaço nos postos de saúde, nas empresas, mas se for necessário amamentar em público, nós vamos, porque esse é um direito nosso e da criança e, por isso, essa campanha tem tanta importância”, defendeu.

Divulgação/MS

Meta é chegar a 70% de aleitamento exclusivo até 2030

O Brasil vem evoluindo nas taxas de amamentação ao longo das décadas, mas ainda está abaixo do recomendado. A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses no país foi de 45,8%, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) publicado em 2021. Representa um avanço relevante em cerca de três décadas – pois o percentual era de 3% em 1986.

Na década de 70, as crianças brasileiras eram amamentadas, em média, por dois meses e meio. Agora, a duração média é de 16 meses, o equivalente a 1 ano e quatro meses de vida.

A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, pelo menos 50% das crianças de até seis meses de vida sejam amamentadas exclusivamente. E a expectativa é que esse índice, até 2030, chegue a 70%.

O Ministério da Saúde recomenda que as crianças sejam amamentadas até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até o 6º mês de vida. Segundo a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.

Confira a apresentação da campanha nacional de incentivo à amamentação

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, também presente no evento, anunciou o lançamento de um selo comemotativo dos Correios e da Unicef, em razão da data mundial da amamentação. “Estamos lado a lado na construção desse trabalho, fortalecendo a política pública que faz tanta diferença na vida das mães, das crianças e também dos parceiros. O Ministério da Saúde tem exercido com maestria esse papel de coordenar a saúde do nosso país, construindo mecanismos de apoio à amamentação e contribuindo para uma sociedade mais consciente e solidária”, declarou.

Benefícios da amamentação: pode reduzir em até 13% das mortes de crianças

O Ministério da Saúde destaca que a amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da morbimortalidade infantil, com grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de diarreias, afecções perinatais e infecções, principais causas de morte de recém-nascidos. Ao mesmo tempo, traz inúmeros benefícios para a saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.

Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.

Ação Mulher Trabalhadora que Amamenta

Desde 2010, o Ministério da Saúde tem uma ação específica para o público da campanha desse ano, chamada Mulher Trabalhadora que Amamenta. A  pasta estimula e certifica empresas que têm salas de apoio à amamentação seguindo as diretrizes nacionais. Já são quase 800 tutores formados em todo o país, trabalhadores do SUS preparados para orientar as empresas. Atualmente, são 274 salas certificadas.

A legislação brasileira garante direitos às mães e pais que trabalham formalmente. Todas as trabalhadoras formais têm direito a 120 dias de licença-maternidade remunerada, duas pausas para amamentar durante a jornada de trabalho e direto à creche por parte das empresas que empregam mais de 30 mulheres com mais de 16 anos. Os pais têm direito à licença paternidade de 5 dias.

Uma iniciativa lançada pela Receita Federal, de 2008, o Programa Empresa Cidadã, oreferece benefícios fiscais para aquelas empresas que prorrogarem por sessenta dias a duração da licença-maternidade e por quinze dias, além dos cinco já estabelecidos, a duração da licença-paternidade (seguindo a recomendação da Lei nº 13.257/2016, conhecida como Marco Legal da Primeira Infância).

A participação dos pais é importante para a continuidade da amamentação. O compartilhamento de funções pelos pais e toda a família no cuidado das crianças evita a sobrecarga das mães que amamentam e trabalham.

Na última quarta-feira (26), o Ministério da Saúde retomou o Grupo de Trabalho da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que teve suas atividades interrompidas no governo anterior. O objetivo é fortalecer as estratégias de monitoramento e cumprimento das leis que se relacionam com a amamentação, além de aprimorar a legislação atual, entre outras iniciativas para que o Brasil possa atingir a meta estabelecida pela OMS. A composição do grupo inclui Fiocruz, Anvisa, OPAS, Unicef e organizações atuantes da sociedade civil.

A atual gestão do Ministério da Saúde também está trabalhando na criação da Política de Aleitamento Materno para fortalecer ações por meio de pactuação tripartite entre os gestores. “É uma forma também de dar maior escala às iniciativas que o Ministério já desenvolve, mas com pouca adesão dos estados e municípios. Entre elas, a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, que alcança 25% de cobertura dos nascimentos no país”, destaca a coordenadora de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente do Ministério da Saúde, Sonia Venancio.

Semana Mundial de Amamentação

A Semana Mundial da Amamentação é organizada e coordenada globalmente pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (World Alliance for Breastfeeding Action – WABA). No Brasil, o Ministério da Saúde realiza anualmente a campanha em âmbito nacional. O objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância da amamentação e seu papel na proteção dessa prática, considerando o impacto do aleitamento na saúde da criança, da mulher, da sociedade e do planeta.

Ministério da Saúde

Mercado reduz previsão da inflação de 4,9% para 4,84% este ano

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,9% para 4,84% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (31), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,89%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em junho, houve deflação no país, ou seja, um recuo nos preços na comparação com maio. O IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto mês seguido em que a inflação perdeu força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%.

No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e seguindo a tendência de queda apresentada desde junho de 2022, quando o índice estava em 11,89%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Em março de 2021, o BC iniciou um ciclo de aperto monetário, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Nessa semana, dias 1º e 2 de agosto, o Copom realiza a quinta reunião do ano para definir a Selic e, com a inflação em queda, o mercado espera uma redução de, pelo menos, 0,25 ponto percentual, para 13,5% ao ano.

Para os analistas financeiros ouvidos na pesquisa Focus, a expectativa é de que os juros básicos encerrem o ano em 12% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,25% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,75% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,24%, mesma do boletim da semana passada.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,3%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 1,97%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,91 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,00.

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

PAT de Ribeirão está com 91 vagas de emprego abertas

O PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) de Ribeirão Preto conta com 91 vagas de emprego nesta segunda-feira (31). As vagas disponíveis são de auxiliar de mecânico, consultor de vendas, engenheiro civil, jardineiro, zelador, entre outras.

Os interessados devem comparecer ao PAT, das 08:00 às 16:00, com a Carteira de Trabalho, RG, CPF, comprovante de endereço e currículo atualizado. O PAT está localizado na Avenida Francisco Junqueira, nº 2625, Jardim Macedo.

VAGAESCOLARIDADEEXPERIÊNCIA EM CARTEIRA
AJUDANTE DE MOTORISTAFUNDAMENTAL COMPLETO0
ATENDENTE DE LANCHONETE (FEMININO)FUNDAMENTAL COMPLETO0
ATENDENTE DE MESAFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESSES
AUXILIAR ADMINISTRATIVO (CNH A/B)MÉDIO COMPLETO6 MESES
AUXILIAR DE COZINHAFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
AUXILIAR DE DOBRADOR (METAIS/MASC)FUNDAMENTAL INCOMPLETO0
AUXILIAR DE ESCRITÓRIOMÉDIO COMPLETO6 MESES
AUXILIAR DE ESTOQUE (MASCULINO)MÉDIO COMPLETO0
AUXILIAR DE LIMPEZAFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
AUXILIAR DE LINHA DE PRODUÇÃOFUNDAMENTAL INCOMPLETO0
AUXILIAR DE LOGÍSTICAMÉDIO INCOMPLETO6 MESES
AUXILIAR DE MARCENEIROFUNDAMENTAL INCOMPLETO6 MESES
AUXILIAR DE MECANICO DE AUTOSFUNDAMENTAL INCOMPLETO6 MESES
AUXILIAR DE VIDRACEIRO (CNH A/B/ VEICULO PROPRIO/DISPONIBILIDADE PARA VIAJAR)MÉDIO COMPLETO6 MESES
AUXILIAR MECÂNICO DE AR CONDICIONADOFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
BORRACHEIRO (CNH B)MÉDIO COMPLETO6 MESES
CALDEIREIRO (CHAPAS DE FERRO E AÇO)MÉDIO COMPLETO6 MESES
CARPINTEIROFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
COMPRADOR (MASCULINO) CURSANDO ADMINISTRAÇÃOSUPERIOR INCOMPLETO0
CONSULTOR DE VENDAS (VENDAS DE SEGUROS / CNH AB)MÉDIO COMPLETO0
CONTROLADOR DE ACESSOMÉDIO COMPLETO6 MESES
COZINHEIROFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
DUTEIRO (CNH AB)MÉDIO INCOMPLETO6 MESES
ELETRICISTA DE INSTALAÇÕES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (CNH B)MÉDIO INCOMPLETO6 MESES
ELETROMECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE ELEVADORESMÉDIO COMPLETO0
EMBALADOR À MÃO (MASC//CNH B)FUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
EMPREGADO DOMÉSTICO/FAXINEIROMÉDIO INCOMPLETO6 MESES
ENCARREGADO ADMINISTRATIVO DE OBRASFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
ENCARREGADO DE OBRAS (CNH D)FUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
ENGENHEIRO CIVILSUPERIOR COMPLETO6 MESES
ENGENHEIRO ELÉTRICO (CURSANDO 3º ANO DE ENGENHARIA)SUPERIOR INCOMPLETO0
ENGENHEIRO MECÂNICO (MASCULINO) ESTÁGIOSUPERIOR INCOMPLETO0
FAXINEIROFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
FRENTISTA (CNH A/B/ VEÍCULO/FEMININO)MÉDIO COMPLETO0
GARÇOM (MASCULINO)FUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
IMPRESSOR DIGITALMÉDIO COMPLETO6 MESES
JARDINEIROFUNDAMENTAL INCOMPLETO3 MESES
MARCENEIROFUNDAMENTAL INCOMPLETO6 MESES
MECÂNICO (DESEJÁVEL CNH B E DISPONIBILIDADE P/ VIAGEM)FUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
MECANICO DE AUTOMÓVEL (CNH B)/ TRABALHAR EM JABOTICABALFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
MECÂNICO DE MOTOR A DIESEL (CNH B)MÉDIO COMPLETO6 MESES
MOTORISTA CARRETEIRO (CNH E)FUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
MOTORISTA ENTREGADOR (CNH B)FUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
MOTORISTA OPERACIONAL DE GUINCHO (CNH A/D)MÉDIO COMPLETO6 MESES
OPERADOR DE CAIXAMÉDIO COMPLETO6 MESES
OPERADOR DE PONTE ROLANTE (CURSO PONTE VOLANTE)FUNDAMENTAL INCOMPLETO6 MESES
PEDREIROFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
POLIDOR DE VEÍCULOSMÉDIO INCOMPLETO6 MESES
PROMOTOR DE VENDASMÉDIO COMPLETO0
REPARADOR DE ELETRODOMÉSTICOS (FOGÃO, REFRIGRADOR ETC//CNH A/B)FUNDAMENTAL COMPLETO0
SERRALHEIRO (CNH B)MEDIO COMPLETO6 MESES
SERVENTE DE PEDREIROFUNDAMENTAL COMPLETO0
SUPERVISOR DE ALMOXARIFADO (CNH B//DISPONIBILIDADE P VIAGEM)SUPERIOR COMPLETO6 MESES
TÉCNICO DE OBRAS CÍVISSUPERIOR INCOMPLETO6 MESES
TÉCNICO EM MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA (CNH B / DISP P/ VIAGENS)MÉDIO COMPLETO6 MESES
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO (CNH B E VEÍCULO PRÓPRIO)MÉDIO COMPLETO6 MESES
TRABALHADOR EM SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS           FUNDAMENTAL COMPLETO       6 MESES
VENDEDOR DE COMÉRCIO VAREJISTA  (FEMININO /  CNH A/B)           FUNDAMENTAL COMPLETO       6 MESES
VENDEDOR DE SERVIÇOS (CNH B)MÉDIO COMPLETO6 MESES
VENDEDOR INTERNOMÉDIO COMPLETO6 MESES
VIDRACEIRO (VEÍCULO /CNH AB)MÉDIO COMPLETO6 MESES
VISTORIADOR VEICULARFUNDAMENTAL COMPLETO6 MESES
ZELADORMÉDIO COMPLETO6 MESES

Inovação brasileira para tratar câncer de pele com apoio de SP será utilizada no SUS

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a incorporação no SUS de uma terapia fotodinâmica que poderá ser mais uma alternativa para o diagnóstico e o tratamento não invasivo de pacientes com carcinoma basocelular, o tipo de câncer de pele mais frequente no Brasil e no mundo.

O dispositivo, de baixo custo e fácil produção, e a técnica de aplicação foram desenvolvidos por pesquisadores vinculados ao Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), sediado no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

“A indicação para incorporação no SUS é uma grande conquista do IFSC-USP. Se concretizada, pelo nosso conhecimento, o Brasil será o primeiro país a oferecer a terapia fotodinâmica no sistema público de saúde. Esse resultado demonstra a importância do financiamento à pesquisa básica e aplicada, como a feita nos CEPIDs, que contribuem para o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para a saúde”, avalia Cristina Kurachi, professora do IFSC-USP e uma das autoras da técnica.

O equipamento, desenvolvido com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e fabricado pela empresa MM Optics, em São Carlos, é composto por um dispositivo capaz de promover uma melhor discriminação visual do câncer de pele, aumentando o contraste de visualização das margens da lesão.

Após a identificação da lesão, é aplicada no local uma pomada à base de metilaminolevulinato (MAL) – um derivado do ácido 5-aminolevulínico (ALA). Passadas três horas de contato com a pele, o composto é absorvido e dá origem, no interior das mitocôndrias das células tumorais, à protoporfirina – pigmento fotossensibilizante “primo” da clorofila.

Depois da remoção da pomada da lesão, a região é irradiada por 20 minutos com um dispositivo contendo uma fonte de luz LED vermelha em 630 nanômetros integrada ao equipamento. A luz ativa a protoporfirina e desencadeia uma série de reações nas células tumorais, gerando espécies reativas de oxigênio capazes de eliminar as lesões. Já os tecidos sadios são preservados.

Após o procedimento, são geradas imagens de fluorescência – também por meio do equipamento – para verificar a resposta do tratamento.

O tratamento ocorre em duas sessões, repetindo o mesmo procedimento, com intervalo de uma semana entre elas.

Por meio de um projeto, apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Finep, foram feitos ensaios clínicos para a validação da técnica em 72 centros de saúde em todo o país. O estudo multicêntrico foi coordenado por Vanderlei Salvador Bagnato, professor do IFSC-USP e coordenador do CEPOF.

No Hospital Amaral Carvalho de Jaú, interior de São Paulo, por exemplo, foram tratadas com o novo método mais de 2 mil lesões de pacientes atendidos pela instituição e treinados 40 grupos de médicos para usar a técnica. Além dos hospitais, ambulatórios e clínicas no Brasil, foram realizados estudos clínicos em outros nove países da América Latina.

Os resultados dos ensaios clínicos mostraram que o tratamento foi capaz de eliminar cerca de 85% dos tumores, sem efeitos colaterais, causando apenas leve vermelhidão no local e sem a formação de cicatriz. Um novo protocolo desenvolvido pelo grupo, com as duas aplicações em uma única sessão clínica, atinge a eliminação de 93% dos tumores.

“Há uma grande quantidade de pacientes que necessitam viajar longas distâncias para ter acesso ao tratamento cirúrgico ou que moram em municípios com extensas filas de espera para a cirurgia. Nesses casos, a possibilidade de tratamento pela terapia fotodinâmica, que é um procedimento ambulatorial, se torna uma relevante opção terapêutica, segura e efetiva”, avalia Kurachi.

Resultados promissores

De acordo com uma nota da Conitec, essa é a primeira demanda de uma universidade para incorporação de uma tecnologia no SUS e um case de sucesso da inovação tecnológica no país.

“As universidades brasileiras têm papel central na inovação, reconhecendo as necessidades do SUS, impulsionando a pesquisa, desenvolvimento e inovação, produzindo evidências clínicas, capacitando os serviços de saúde e participando do processo de incorporação e oferta de uma nova tecnologia no SUS”, afirmou a diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS), Luciene Bonan. O demandante para incorporação foi a USP e o Núcleo de Avaliação de Tecnologias da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – membro da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats) – atuou como Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) colaborador do Ministério da Saúde na análise da demanda.

Os membros da Conitec, no retorno da consulta pública sobre o tema, apresentado no dia 28 de junho, observaram que há bom resultado da terapia fotodinâmica para pacientes com câncer de pele não melanoma do tipo carcinoma basocelular superficial e nodular e que ela se mostra como alternativa segura e eficaz para os casos em que a intervenção cirúrgica não é recomendada.

O carcinoma basocelular é o mais frequente entre todos os tipos de câncer malignos diagnosticados, e a primeira linha de tratamento é a cirurgia para a retirada das lesões. No entanto, a comissão também observou que, nos casos de pacientes que não podem passar pela cirurgia ou que foram diagnosticados com tumores de baixo risco, há vantagens do procedimento em relação à cirurgia pelo fato de se tratar de um procedimento ambulatorial e não demandar grande infraestrutura. Além disso, considerou-se na recomendação final favorável à incorporação no SUS que já existem profissionais capacitados e estrutura instalada com o equipamento em dezenas de serviços públicos de saúde.

A proposta ainda se revelou como um tratamento com eficácia a longo prazo. As amostras de ensaios clínicos conduzidos pelos pesquisadores brasileiros em centros de referência em oncologia indicam que as lesões apresentam taxas mínimas de recidiva após o tratamento com a terapia fotodinâmica e que o índice de cura da doença se mantém em 90%.

A incorporação da tecnologia foi recomendada pela Conitec conforme Protocolo de Uso do Ministério da Saúde. A decisão, agora, será do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde (SECTICS/MS) e publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Do Portal do Governo

Cacau: agricultores de SP aumentam produção visando chocolate com maior valor agregado

A produção de cacau no estado de São Paulo vem passando por um processo de fortalecimento e valorização. E com o objetivo de alavancar esse cultivo, o governo paulista, por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, realizou nesta semana o Seminário Sobre a Cultura Cacaueira. 

O evento inédito é uma ação do Programa Cacau SP e fruto do trabalho conjunto da pesquisa agropecuária e da extensão rural paulistas, através da Apta Regional, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), do Instituto Agronômico (IAC) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), órgãos ligados à pasta.

O diretor da Apta Regional, Daniel Gomes, afirmou que diversas regiões paulistas têm demandado o desenvolvimento da produção do cacau, o que tem feito com que a secretaria trabalhe com um olhar diferenciado sobre essa cultura. 

“Estamos levando em conta não só o histórico e o potencial da produção cacaueira, mas também a evolução de outras cadeias. O café, por exemplo, deixou de ser commodity e vem se despontando ao longo dos últimos anos por meio do fortalecimento da produção nacional de cafés especiais. E para o cacau temos o mesmo olhar”, afirmou Gomes na abertura do seminário.

O diretor ainda lembrou que a junção com outras culturas “tem sido uma importante frente de ação, como a cultura do látex no oeste paulista”.

Foram temas das palestras e debates as variedades do cacau, as tecnologias para efetividade e produtividade em cacauicultura e o pós-colheita do cacau. Também foram discutidos os sistemas Cacau Cabruca, a qualidade da amêndoa e o processamento do chocolate.

A pesquisadora da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Neyde Alice Bello Marques, explicou que, para a verticalização do cacau, é necessário ter amêndoas de qualidade para a fabricação de chocolates diferenciados com alto teor de cacau. “O produtor de cacau precisa buscar conhecimento para produzir variedades produtivas, resistentes ou tolerantes a doenças e pragas, e com sabor e aroma efetivo”, disse. 

Ela ainda afirmou que o perfil do consumidor brasileiro está mudando, com a busca de produtos mais saudáveis e o chocolate com alto teor de cacau. “O Brasil tem a oferecer chocolates diferenciados intensos, conhecidos como ‘bean to bar’ (da amêndoa à barra), proporcionando um alimento nutritivo”, completou. Atualmente, o país é o 4º maior consumidor de chocolate no mundo.

O seminário foi realizado na última quarta-feira (26) no Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital/Apta), sob coordenação da Apta Regional e do Ital, órgãos da Secretaria, e da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag).

 O evento contou com a parceria da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), da Bahia, segundo maior produtor de cacau do Brasil, atrás somente do Pará, de acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2021.

Além do pesquisador Valdecir Luccas, do Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate (Cereal Chocotec) do Ital, fizeram apresentações e tiraram dúvidas especialistas da Bahia: Milton José da Conceição, extensionista da Ceplac, Dan Eric Lobão, pesquisador da Ceplac e professor da UESC, George Andrade Sodré, docente da UESC, e Neyde Alice Bello Marques, pesquisadora da Ceplac. Participaram da abertura do evento a diretora geral do Ital, Eloísa Garcia, e o diretor presidente da Fundepag, Alvaro Duarte

Do Portal do Governo

Seis em cada dez brasileiros com hepatite B não receberam diagnóstico. Saiba como identificar a doença

O Brasil tem pouco mais de 276 mil pessoas diagnosticadas com hepatite B, segundo dados divulgados no relatório Hepatites Virais 2023. Entretanto, estima-se que exista pelo menos um milhão de pessoas convivendo com o vírus no país. Isso significa que seis em cada dez infectados não conhecem o próprio quadro de saúde e, portanto, não tiveram a chance de receber tratamento. “É fundamental ampliarmos esses diagnósticos”, ressaltou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

A campanha “Hepatites, descubra se você tem”, lançada neste mês de julho, é um alerta para este público – lembrando que as Hepatites B e C podem não causar sintomas perceptíveis nos primeiros anos após o contágio. Neste 28 de julho, marcado pelo Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, o Ministério da Saúde reforça o alerta para alguns sintomas:

  • Cansaço;
  • Tontura;
  • Enjoo e/ou vômitos;
  • Febre;
  • Dor abdominal; e
  • Pele e olhos amarelados.

Entretanto, esses sinais podem ocorrer apenas em uma fase avançada da doença, décadas após o contágio. A melhor maneira de descobrir é procurando uma Unidade Básica de Saúde mais próxima e manifestar o interesse em fazer o teste para a doença.

Compromisso com a eliminação

As hepatites virais fazem parte das chamadas doenças determinadas socialmente, sobre as quais há um compromisso do Brasil para a eliminação nos próximos sete anos. Em relação às hepatites B e C, a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é diagnosticar 90% das pessoas com hepatites virais, tratar 80% das pessoas diagnosticadas, reduzir em 90% novas infecções e em 65% a mortalidade.

Para atingir a meta, o Ministério da Saúde adotou um novo protocolo de tratamento. Dessa forma, o país vai mais que dobrar os atuais 41 mil pacientes em tratamento para Hepatite B, chegando a 100 mil. As mudanças são baseadas em evidências científicas mais atuais e posicionam a política de combate à doença no Brasil como uma das mais avançadas do mundo.

Ministério da Saúde

Caixa conclui distribuição de lucros do FGTS

A Caixa Econômica Federal concluiu, neste domingo (30), a distribuição dos lucros do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) obtidos em 2022. Foram distribuídos um total de R$ 12,7 bilhões em créditos, beneficiando 217,7 milhões de contas de 132 milhões de trabalhadores que tinham saldo em 31 de dezembro de 2022.

A distribuição dos créditos foi aprovada no dia 25 de julho pelo Conselho Curador do FGTS, e os ganhos serão divididos proporcionalmente entre os cotistas. Quanto maior o saldo da conta maior será o valor recebido. Quem tiver mais de uma conta receberá crédito em todas elas, respeitando a proporcionalidade do saldo.

A distribuição de resultados foi antecipada em 31 dias, uma vez que a legislação colocava como prazo final o dia 31 de agosto.

O depósito é feito na conta de FGTS do trabalhador, mas ele só poderá sacá-lo nos casos previstos pela legislação – como compra de imóvel, desastres naturais, doenças graves, aposentadoria e aniversário de 70 anos.

A consulta sobre o recebimento dos lucros na conta do fundo pode ser feita por meio do aplicativo do FGTS, disponível para smartphones e tablets dos sistemas Android e iOS. Quem não puder fazer a consulta pela internet pode pedir o extrato no balcão de atendimento de qualquer agência da Caixa.

>> Saiba como calcular a distribuição do lucro do FGTS

Extratos em papel do FGTS são enviados pelo banco a cada dois meses para os endereços cadastrados. Quem mudou de residência deve procurar uma agência da Caixa ou ligar para o número 0800-726-0101 e informar o novo endereço.

Distribuição de resultados

Em nota, a Caixa esclarece que a distribuição dos resultados aumenta a rentabilidade do FGTS “para além da remuneração mensal”, que tem por base a taxa de referência (TR, que está em 0,215 ao mês; e 2,16% ao ano), mais 3% ao ano.

“Com a distribuição dos resultados, a rentabilidade do FGTS em 2022 alcançou 7,09%, ficando acima, portanto, da inflação registrada no mesmo período, que foi de 5,79%”, informou a Caixa.

A situação é bem diferente da do último ano. Em 2022, o FGTS tinha rendido 5,83%, contra inflação oficial de 10,06% em 2021. De acordo com o banco, a distribuição concluída neste domingo foi feita sem comprometer os investimentos em programas habitacionais, saneamento básico e infraestrutura urbana.

Cálculo

Para saber a parcela do lucro que será depositada, o trabalhador deve multiplicar o saldo de cada conta em seu nome em 31 de dezembro do ano passado por 0,02461511. Esse fator significa que, na prática, a cada R$ 1 mil de saldo, o cotista receberá R$ 24,61. Quem tinha R$ 2 mil terá crédito de R$ 49,23, com o valor subindo para R$ 123,08 para quem tinha R$ 5 mil no fim de 2022.

O percentual do lucro que seria repassado aos trabalhadores foi definido hoje pelo Conselho Curador e equivale a 99% do lucro de R$ 12,848 bilhões obtido pelo FGTS no ano passado.

Para mais informações, os trabalhadores podem acessar o site da Caixa ou entrar em contato com o banco pelo Fale Conosco 0800 726 0207.

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília