Poeira domiciliar é responsável por cerca de 80% das alergias respiratórias; saiba como higienizar edredons e cobertas corretamente

Com as temperaturas mais baixas, é comum tirar os edredons e cobertas do fundo do armário. Afinal, quem não quer uma cama quente e aconchegante durante essa época do ano? Como o Brasil é um país tropical, a maioria das peças ficam guardadas boa parte do tempo, ficando sem uso. Assim, é necessária uma limpeza para que as bactérias e ácaros, que podem ocasionar manchas amareladas e mau cheiro, não afetem o sono.

Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), o ácaro da poeira domiciliar é o responsável por cerca de 80% das alergias respiratórias. Para evitar que isso aconteça, Marinês Cassiano, especialista em produtos têxteis da 5àsec, revela a importância de higienizar corretamente tais itens antes e durante o inverno.

A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO

Durante o uso, o edredom ou a coberta fica em contato direto com o corpo. Dessa forma, se estiver com resquícios de poeira, sujeira e apresentar aquele cheiro forte de guardado, além de causar possíveis alergias, a falta de higienização pode diminuir a vida útil da peça. São estes fatores que mostram a importância da higienização antes do uso e, principalmente, se o item também for utilizado por um longo período.

COMO REALIZAR A LIMPEZA?

Os edredons e cobertores são peças muito pesadas e quando lavadas em casa, a limpeza total não é realizada por máquinas domésticas que, muitas vezes, não estão preparadas para receber este tipo de peça devido ao seu tamanho e peso. Além disso, dependendo do tecido, a máquina de lavar pode causar alguma deformidade nas fibras ou no enchimento do edredom. Neste caso, o mais indicado é levar a uma lavanderia especializada, que poderá realizar a limpeza completa de itens de diferentes tamanhos, desde o solteiro até o king size. O processo será realizado seguindo todas as características do produto, podendo ser feita uma limpeza com água ou a seco, dependendo do tipo de edredom ou coberta. Outro fator importante é que por meio dos equipamentos industriais e dos insumos utilizados para a higienização, é possível economizar água e energia, preservar as fibras, aumentar a vida útil da peça e evitar deformidades.

QUANDO LAVAR O EDREDON?

Caso a peça não tenha uma sujeira aparente e seja usada com um lençol entre o edredom e o corpo, o recomendado é lavar mensalmente. Mas se animais de estimação dormem na cama ou caso tenha alguma mancha, é recomendado reduzir o tempo entre as lavagens. Para evitar ácaros, poeiras, bactérias ou cheiros desagradáveis nos cobertores, o ideal é lavar também na troca de cada estação.

COMO ARMAZENAR?

O lugar ideal para armazenar é na parte de cima do guarda-roupas, onde há menos umidade, além de ser possível manter a peça limpa por mais tempo. Outra boa dica é guardar a coberta ou o edredom em um saco que permita a circulação de ar, como o de TNT, evitando mofos e prolongando o cheiro da lavagem.

Envenenamento em pet: saiba quais são os primeiros socorros

No Brasil, casos de envenenamento em animais de estimação têm sido uma preocupação crescente entre os tutores. Saber como agir rapidamente pode fazer toda a diferença na recuperação do animal.

Em situações de emergência como esta, é crucial ter conhecimento sobre os primeiros socorros adequados. “Ao perceber que seu animal pode ter sido envenenado, é essencial agir com calma, mas rapidez”, afirma Dorie Zattoni, Médica Veterinária e Supervisora técnica-comercial da Brazilian Pet Foods, empresa de alimentos para cães e gatos. 

Pensando nisso, a especialista listou cinco dicas de primeiros socorros no caso de envenenamento:

1. Identificação do Veneno: O primeiro passo é tentar identificar a substância que causou o envenenamento. Medicamentos, produtos de limpeza, plantas tóxicas e alimentos impróprios são algumas das causas mais comuns. Recolha embalagens, restos ou qualquer pista que possa ajudar o veterinário a diagnosticar e tratar o pet.

2. Contato Imediato com o Veterinário: Ligue imediatamente para o veterinário ou para um centro de controle de intoxicações animais. Forneça todas as informações sobre o que o animal ingeriu, a quantidade e o tempo que passou desde a ingestão. Esse passo é crucial para receber orientações específicas sobre como proceder até chegar ao atendimento profissional.

3. Não Provoque Vômito Sem Orientação: Embora muitas pessoas acreditem que provocar vômito é a melhor solução, isso nem sempre é seguro. Algumas substâncias corrosivas ou que formam espuma podem causar danos adicionais ao esôfago e estômago do animal. Siga as instruções do veterinário quanto a esse procedimento.

4. Mantenha o Animal Calmo e Confortável: Reduza a atividade do pet para evitar que a circulação do veneno se acelere pelo corpo. Coloque-o em um local tranquilo e confortável, de preferência em uma posição em que não possa se machucar caso entre em convulsão ou tenha dificuldade respiratória.

5. Transporte Rápido e Seguro ao Veterinário: Leve o animal ao veterinário o mais rápido possível. Se o veterinário orientar algum cuidado específico durante o transporte, siga as instruções rigorosamente.

Importância da Alimentação no Tratamento

Durante o processo de recuperação após um envenenamento, a alimentação adequada desempenha um papel vital na restauração da saúde do animal.

“O veterinário pode recomendar uma dieta específica para ajudar na recuperação do sistema digestivo do pet e para minimizar o impacto do veneno no organismo. Alimentos leves e de fácil digestão são frequentemente prescritos, inclusive algumas rações são de fácil digestão e ajudam com o aproveitamento dos nutrientes, além de conter cardo mariano (precursor de silimarina que atua na proteção do fígado), como a linha Snow Dog”, afirma a veterinária.

Manter o animal bem hidratado é essencial para ajudar na eliminação das toxinas do corpo. Ofereça água fresca regularmente e, se necessário, o veterinário pode administrar fluidos intravenosos.

Dependendo do caso, suplementos nutricionais podem ser recomendados para fortalecer o sistema imunológico do animal e ajudar na recuperação geral

“O envenenamento em animais de estimação é uma situação alarmante que requer ação rápida e consciente por parte dos tutores. Saber reconhecer os sinais precoces, agir com prontidão e seguir as orientações veterinárias são passos cruciais para aumentar as chances de recuperação do pet. Além disso, garantir uma alimentação adequada durante o tratamento é fundamental para ajudar o animal a se recuperar completamentel”, finaliza Dorie.

UNIMED RIBEIRÃO – O que acontece com o coração no inverno?

Estamos no inverno e, com as temperaturas baixas, é importante redobrar os cuidados com a saúde, pois o organismo sofre importantes variações para reagir e se proteger na época mais fria do ano.

Quando falamos em saúde durante o inverno, o que vem à mente são os cuidados para evitar doenças respiratórias, bastante comuns nessa época. Mas o inverno vai além da incidência ou agravamento dessas doenças, ele também está associado ao aumento dos casos de problemas cardiovasculares.

Pois é! Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o frio pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto em até 30%. São dados preocupantes, e vamos entender o motivo pelo qual isso acontece.

O que acontece com o coração no inverno?

Com as temperaturas mais baixas, ocorre uma reação natural do organismo para manter o corpo aquecido. Assim, com o frio, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos para ajudar o corpo a reter calor. Porém, isso dificulta a circulação normal do sangue e aumenta o esforço do coração para bombeá-lo.

Embora seja um mecanismo natural, a vasoconstrição pode causar algumas consequências ao organismo, como dores no peito, falta de ar, coração acelerado ou até mesmo a incidência de algum problema cardiovascular. Aliás, mesmo que pequeno, o estreitamento dos vasos sanguíneos pode causar a ruptura de placas de gordura nas artérias, provocando um infarto ou um AVC.

Os problemas cardiovasculares considerados mais comuns durante o inverno são:
  • Infarto;
  • Angina – dor no peito ocasionada pela isquemia;
  • Isquemia – redução do fluxo sanguíneo no coração;
  • Arritmia – batimentos cardíacos fora de ritmo;
  • Acidente vascular cerebral (AVC) – rompimento ou entupimento de vasos sanguíneos que transportam sangue ao cérebro.

O risco maior é para as pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas ou com predisposição para desenvolvê-las, como hipertensos, diabéticos, pessoas com colesterol alto, ou ainda aquelas que já infartaram ou tiveram AVC. O cuidado vale para todos, mas esse grupo precisa de atenção redobrada nessa época do ano.

Aliás, a hipertensão também é uma grande vilã da estação, pois muitas pessoas abandonam os cuidados com a saúde, deixando a prática de atividades físicas e alimentação saudável de lado. Até mesmo o acompanhamento médico acaba ficando para depois, e isso aumenta, e muito, os riscos à saúde, principalmente à saúde cardiovascular.

Para evitar problemas cardíacos durante o inverno

O que acontece com o coração no inverno?

Não deixe para depois o check-up médico, principalmente o cardiológico.

Além disso:

  • Hidrate-se;
  • Agasalhe-se de forma adequada;
  • Esteja com a vacinação em dia;
  • Mantenha as orientações médicas;
  • Evite fumar e o consumo de álcool em excesso;
  • Siga com a prática de atividade física;
  • Mantenha uma alimentação saudável. Mesmo com o frio, evite os pratos calóricos e priorize frutas, legumes e verduras;
  • Evite situações que possam aumentar o risco de contrair infecções, como frequentar ambientes com aglomerações.

Não abandone os cuidados com a saúde durante o inverno e esteja atento aos sinais do próprio organismo. Ao sentir algo diferente, procure ajuda imediatamente. Não importa a estação do ano, cuidar-se é sempre fundamental!

Dor no canto superior da barriga e cansaço extremo podem ser sintomas de doença grave no fígado; entenda

A esteatose hepática, ou doença hepática gordurosa, é uma condição que pode ter graves consequências para a saúde. Às vezes, sintomas aparentemente pequenos perto do fígado podem sinalizar um problema mais sério. Conhecer os sinais dessa doença é essencial para garantir uma detecção precoce e prevenir complicações.

A esteatose hepática é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado. Em seus estágios iniciais, essa condição pode não apresentar sintomas, tornando o monitoramento regular e um estilo de vida saudável fundamentais para a prevenção.

CINCO SINAIS QUE PODEM INDICAR DOENÇA GRAVE NO FÍGADO

Dor no canto superior direito da barriga;
Cansaço extremo;
Perda de peso e de apetite sem nenhum motivo aparente;
Fraqueza;
Aumento do fígado.

Esses sintomas podem ser confundidos com outras condições, por isso é crucial buscar orientação médica e realizar exames apropriados ao suspeitar de problemas no fígado.

Nos estágios mais avançados da esteato-hepatite, podem surgir sintomas adicionais como ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia (alterações no cérebro e confusão mental), hemorragias, queda no número de plaquetas no sangue e icterícia (amarelecimento da pele e olhos).

O tratamento inicial pode incluir mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e exercícios regulares. Em casos mais graves, medicamentos, cirurgia bariátrica ou até um transplante de fígado podem ser necessários.

A prevenção da esteatose hepática é possível através de hábitos saudáveis. Evitar o excesso de álcool, manter uma dieta equilibrada, controlar o peso e praticar atividades físicas são medidas importantes. Estudos mostram que perder de 5% a 10% do peso corporal pode reverter a condição ou reduzir a fibrose hepática. Manter-se atento e proativo em relação ao peso e saúde hepática é essencial.

Febre Oropouche: Brasil registra mais de 6 mil casos; confira 8 dúvidas frequentes sobre a doença

O número de casos confirmados de febre Oropouche tem aumentado no Brasil. Apenas em 2024, o país já registrou mais de 6.600 casos, com a maioria concentrada no Amazonas e em Rondônia. Contudo, notificações também foram reportadas em todas as outras regiões do país, segundo o Ministério da Saúde, o que acende um alerta.

Assim como a dengue, a doença é causada por um arbovírus e transmitida através da picada de mosquitos infectados. No entanto, o principal vetor nesse caso é o mosquito Culicoides paraenses, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Outras espécies, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também são capazes de disseminar a doença.

Por ser um quadro que ainda não é amplamente conhecido pela população e com sintomas semelhantes aos da dengue e da Chikungunya, sua identificação ainda causa bastante confusão.

Abaixo, a infectologista Rebecca Saad, do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, responde às principais dúvidas sobre o tema.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA FEBRE OROPOUCHE?

A doença é aguda, ou seja, aparece de repente, com sintomas que incluem febre alta, dor de cabeça forte, dores musculares, nas articulações e nas costas. A doença pode ter sinais sugestivos de meningite, que, além desses indícios, também ocasiona fotofobia, sinais de irritação meníngea, náuseas e vômitos.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

O diagnóstico envolve a detecção do material genético do vírus, através de um teste chamado PCR em tempo real. Também pode ser feito o isolamento do vírus em culturas celulares e a identificação de anticorpos específicos no sangue do paciente usando técnicas de laboratório, como o teste ELISA e a inibição da hemaglutinação.

COMO POSSO DIFERENCIAR DA DENGUE?

Os sintomas dessas duas infecções virais são muito semelhantes, portanto, a maneira mais eficaz de distingui-las é através do diagnóstico por exames laboratoriais.

QUAL O TEMPO ESTIMADO DA FEBRE OROPOUCHE NO ORGANISMO?

Os sintomas da doença, geralmente, se manifestam por cinco a sete dias, mas a recuperação total do paciente pode levar várias semanas. De modo geral, a maior parte dos pacientes se recupera em uma a duas semanas.

EXISTE TRATAMENTO?

Na verdade, o tratamento para a febre Oropouche é voltado para o alívio dos sintomas e prevenção de complicações, já que não existe uma terapia antiviral específica aprovada para combater o vírus. Em casos mais graves ou com complicações, pode ser necessário internar o paciente para um acompanhamento mais rigoroso.

A abordagem terapêutica deve ser cautelosa para evitar o uso de medicamentos que possam piorar a condição do paciente. Por exemplo, em situações em que há também suspeita de dengue, os fármacos salicilatos devem ser evitados devido ao risco de sangramento e síndrome de Reye, doença rara e grave que afeta todos os órgãos do corpo, sendo mais prejudicial ao cérebro e ao fígado.

POR QUE OS NÚMEROS DE CASOS ESTÃO AUMENTANDO NO BRASIL?

Há vários fatores, mas alguns deles são a capacidade de os mosquitos transmissores de se adaptarem a diferentes habitats, as mudanças no meio ambiente, o desmatamento e a movimentação das pessoas. Esses elementos contribuem para que o vírus se espalhe geograficamente.

JÁ EXISTE UMA VACINA CONTRA A FEBRE?

Atualmente, não há uma vacina disponível. A falta de imunidade específica em populações que nunca foram expostas ao vírus e a ausência de vacinas ou tratamentos antivirais específicos também aumentam o risco de surtos e epidemias. Isso representa um desafio para os esforços de controle e prevenção da doença.

COMO PODEMOS PREVENIR A FEBRE OROPOUCHE?

Para prevenir a transmissão desse vírus, é necessário um esforço conjunto. Isso envolve o controle dos mosquitos transmissores e a adoção de medidas de proteção individual.

Primeiramente, é crucial eliminar locais onde os mosquitos possam se reproduzir, lembrando que eles são atraídos por água parada. Além disso, o uso de inseticidas e larvicidas pode ser bastante eficaz. A instalação de barreiras físicas, como telas e mosquiteiros em casa, também é uma estratégia útil. Por fim, não podemos esquecer do uso de repelentes no dia a dia e de roupas que minimizem a exposição da pele.

Tabagismo é principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão

Dedicado à conscientização sobre o câncer de pulmão, o mês de agosto traz também um alerta importante quanto ao uso do cigarro, apontado como a causa de morte mais evitável no mundo. Além de estar associado a doenças como acidente vascular encefálico (AVE), infarto, enfisema e bronquite, o hábito é considerado o principal fator de risco para a neoplasia de pulmão. 

Um levantamento nacional promovido pela Fundação do Câncer mostra que a maior parte dos pacientes com este tipo de tumor são ou já foram fumantes, sendo 86% dos casos em homens e 72% em mulheres.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar, anualmente, mais de 32 mil novos casos de câncer de traqueia, brônquios e pulmão até 2025. Já em Ribeirão Preto, de acordo com os dados da Secretaria Municipal da Saúde, em 2023, foram realizados mais de 2.800 atendimentos relacionados à doença na cidade. 

SINTOMAS E PREVENÇÃO

Os principais sintomas de alerta relacionados ao câncer de pulmão são ligados ao aparelho respiratório, como tosse persistente – podendo ou não ser com sangue –, dor no peito, rouquidão, falta de ar, cansaço, pneumonia recorrente, perda de peso e de apetite.

Segundo Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, parar de fumar é a forma mais eficaz de se prevenir contra o câncer de pulmão. “Manter uma rotina alimentar saudável, praticar atividade física constante e evitar a exposição a agentes químicos também podem contribuir com a prevenção da doença”, conclui. 

O oncologista alerta ainda, para a recomendação do rastreio do tumor através da realização da Tomografia de Tórax para pessoas acima de 55 anos, que fumam ou fumaram o equivalente a 1 maço de cigarro ao dia por 30 anos ou mais.

CIGARRO ELETRÔNICO

Usado como um substituto do cigarro tradicional, o dispositivo eletrônico, também conhecido como vape, tem atraído principalmente os jovens. Embora a venda do produto seja proibida no Brasil desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a comercialização ocorre de maneira ilegal e em larga escala. 

Uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, constatou que um a cada cinco jovens brasileiros consomem cigarros eletrônicos. O levantamento revela que o dispositivo é mais popular entre pessoas de 18 a 24 anos.

De acordo com o oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, o vape contém substâncias tóxicas – assim como os cigarros tradicionais – e também a nicotina, que geram dependência e são prejudiciais à saúde. “No vapor liberado pelo dispositivo, é possível encontrar elementos como chumbo, propilenoglicol, glicerol, acetona, sódio, alumínio, ferro, entre outros”, detalha. 

Carlos Fruet chama a atenção para os sabores e os aromas do dispositivo, que acabam mascarando e tornando os riscos invisíveis aos usuários. “A preocupação maior é com os jovens, já que o hábito se tornou modismo entre eles. Os danos não podem ser totalmente medidos, mas estamos caminhando para um retrocesso no combate ao tabagismo”, conclui.

6 superalimentos que podem reduzir o risco de ataque cardíaco

Infartos são uma das principais causas de morte globalmente, e a alimentação tem um papel crucial na prevenção dessas doenças cardíacas. Dietas ricas em gorduras trans e colesterol aumentam o risco de ataque cardíaco, enquanto alimentos repletos de fibras, ácidos graxos ômega-3, vitaminas e antioxidantes podem promover uma melhor saúde cardíaca.

O que são superalimentos?
Superalimentos são alimentos densos em nutrientes, como vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras. Esses alimentos oferecem diversos benefícios para a saúde e são especialmente eficazes na prevenção de doenças crônicas, como as doenças cardíacas.

Superalimentos para o coração:

Abacate
O abacate é uma excelente opção para cuidar do coração. Esta fruta é rica em gorduras saudáveis, especialmente as monoinsaturadas, que ajudam a reduzir o colesterol ruim e diminuem a formação de placas nas artérias e a pressão arterial.

Semente de Chia
As sementes de chia são outro superalimento que beneficia a saúde cardiovascular. Elas contêm fibras, antioxidantes, minerais e ácidos graxos ômega-3, que ajudam a baixar o colesterol ruim e os triglicerídeos, além de aumentar o colesterol bom.

Uva
As uvas são ricas em potássio, o que pode ajudar a reduzir a pressão arterial. Elas também são uma fonte de antioxidantes como polifenóis, incluindo quercetina e resveratrol, que oferecem proteção ao coração. O óleo de semente de uva contém ácido linoleico, que também previne problemas cardíacos. Estudos indicam que o suco de uva pode beneficiar tanto pessoas saudáveis quanto aquelas com condições crônicas.

Nozes
Incluir um punhado de nozes diariamente pode reduzir o risco de ataque cardíaco e derrames em 20 a 25%, de acordo com uma revisão de 60 estudos. As nozes ajudam a melhorar os níveis de colesterol no sangue, prevenindo o acúmulo de gordura nas artérias.

Azeite de Oliva
O azeite de oliva extra virgem é rico em antioxidantes e gorduras monoinsaturadas. Seu consumo regular está associado a uma redução no risco de doenças cardíacas e infartos.

Salmão
O salmão é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, que ajudam a reduzir a inflamação e a diminuir os níveis de triglicerídeos no sangue. Estudos demonstram que a ingestão regular de salmão pode diminuir significativamente o risco de doenças cardíacas.

Informações: catracalivre

Cura da calvície? Estudo descobre gel que promove crescimento de cabelo

Pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, e da COMSATS, no Paquistão, podem ter acidentalmente descoberto uma possível cura para a calvície. O estudo revelou que o gel de 2-desoxi-D-ribose, um açúcar natural, promoveu o crescimento de cabelo nas áreas onde foi aplicado. A descoberta foi feita enquanto os cientistas investigavam como o açúcar poderia auxiliar na cicatrização de feridas.

ESTUDO

Durante os experimentos com ratos, o gel foi aplicado para observar seus efeitos na recuperação de feridas. Os pesquisadores ficaram surpresos ao notar que o pelo dos animais cresceu nas áreas tratadas. Essa observação inesperada levou os cientistas a aprofundar os estudos sobre o potencial do gel para tratar a calvície.

A aplicação do gel estimulou a recuperação dos vasos sanguíneos nos locais de tratamento, promovendo o crescimento do cabelo. Sheila MacNeil, professora emérita de engenharia de tecidos na Universidade de Sheffield, explicou que o 2-desoxi-D-ribose melhora o fluxo sanguíneo para os folículos capilares, o que pode tornar o gel tão eficaz quanto o minoxidil, um tratamento comum para a calvície, mas sem os efeitos colaterais associados.

A perspectiva de um tratamento natural e não-invasivo é promissora e anima os cientistas, oferecendo uma nova esperança para aqueles que sofrem de perda de cabelo.

A calvície, que pode ser causada por fatores genéticos, hormonais ou condições de saúde, é um problema complexo. A calvície hereditária é a forma mais comum e está ligada a uma sensibilidade genética aos hormônios masculinos. Hormônios desequilibrados, condições de saúde e estresse também podem contribuir para a perda de cabelo.

Ministério da Saúde libera farmácias a realizarem testes rápidos de HIV e sífilis; entenda

O Ministério da Saúde anunciou que farmácias autorizadas poderão começar a realizar testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo HIV, hepatites virais e sífilis. A decisão foi formalizada por meio de uma nota técnica que visa facilitar o acesso à testagem e apoiar a meta de erradicação dessas doenças até 2030, em linha com compromissos internacionais.

Atualmente, há cerca de 39,9 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo, sendo que no Brasil a estimativa é de aproximadamente um milhão de pessoas infectadas. Segundo o diretor do Departamento de HIV, Draurio Barreira, a implementação de testes rápidos nas farmácias é uma estratégia para aumentar o acesso à testagem, especialmente para aqueles que não têm acesso fácil aos serviços de saúde pública.

Os testes poderão ser realizados por pessoas de todas as idades. No entanto, crianças com menos de 12 anos devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis. Para adolescentes de 12 a 18 anos que compareçam desacompanhados, a farmácia deverá avaliar a capacidade do jovem para compreender o teste e receber o resultado. Se o adolescente demonstrar maturidade suficiente, o teste poderá ser feito sem a presença dos responsáveis.

Esta nova orientação segue uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de maio de 2023, que classifica farmácias autorizadas como Serviços Tipo 1. Isso significa que os testes rápidos servem apenas para triagem e não para diagnóstico final. Resultados positivos para doenças de notificação obrigatória devem ser comunicados à vigilância epidemiológica. A confirmação diagnóstica será realizada apenas após um processo completo em um serviço de saúde autorizado.

Portanto, as farmácias devem estar integradas com a rede de diagnóstico e assistência à saúde, bem como com a vigilância epidemiológica das ISTs em suas áreas. Dessa forma, os pacientes poderão ter acesso à confirmação diagnóstica e, se necessário, ao tratamento apropriado.

Saiba mais sobre tumor que afetou a esgrimista brasileira Nathalie Moellhausen nas Olimpíadas de Paris

Os tumores nas costas, que podem afetar tanto a região torácica quanto o cóccix, representam uma preocupação significativa para a saúde. Independentemente de serem benignos ou malignos, esses tumores podem causar uma variedade de sintomas que afetam a qualidade de vida dos pacientes.

Um exemplo recente é o caso da esgrimista brasileira Nathalie Moellhausen, que foi forçada a se retirar das Olimpíadas de Paris devido a fortes dores causadas por um tumor no cóccix. Em seu duelo de estreia, ela passou mal durante a última rodada, pediu atendimento, mas não aguentou e perdeu a prova, visivelmente tomada pelas fortes dores causadas pelo tumor.

A atleta, inicialmente hospitalizada por conta de uma crise de lombalgia, foi diagnosticada com um tumor benigno na região do cóccix dias antes da sua estreia na competição. Segundo a oncologista Marília Takahashi, do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), os tumores benignos são lesões causadas pelo crescimento descontrolado de nossas células. “Ao contrário de um tumor maligno, [o tumor benigno] não tem capacidade de invadir os tecidos próximos ou de se espalhar para outras partes do corpo. Mas, apesar de benignos, podem trazer risco à saúde dependendo de sua localização”, explica a médica.

SINTOMAS E TRATAMENTO

Os tumores no cóccix podem ter diversas origens e formas, e muitas vezes a causa exata não é clara. De acordo com a Dra. Takahashi, fatores de risco incluem anormalidades genéticas, traumas, irritação crônica, infecções, má formação e doenças ósseas como a Doença de Paget. Esses tumores, frequentemente chamados de condromas, podem causar dores persistentes, inchaços, dormência nas áreas próximas e dificuldades de movimento devido ao desconforto.

O tratamento dos tumores no cóccix é personalizado e depende de vários fatores, incluindo o tipo e a natureza do tumor (benigno ou maligno), seu tamanho, localização, si

ntomas e o estado geral de saúde do paciente. “Cada caso deve ser avaliado individualmente, mas as possíveis modalidades de tratamento incluem a cirurgia, radioterapia e quimioterapia”, finaliza a médica.

Nathalie Moellhausen passou por cirurgia nesta quarta-feira (31) e teve o tumor no cóccix retirado. A operação foi feita no Lariboisière Hspital AP-HP, hospital público em Paris.