Vendas do varejo em Ribeirão Preto crescem 4% em dezembro

As vendas no comércio varejista de Ribeirão Preto registraram um crescimento de 4% em dezembro de 2024, comparado ao mesmo mês de 2023, quando o aumento foi de apenas 1%. O resultado positivo interrompeu uma sequência de quedas em outubro e novembro, sendo impulsionado pelo Natal, a principal data para o setor, conforme levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV).

Os segmentos mais procurados no período natalino foram roupas, calçados, acessórios, brinquedos e eletrônicos. Segundo Diego Galli Alberto, coordenador do CPV, o consumidor priorizou produtos com boa relação custo-benefício, enquanto o comércio tradicional enfrentou desafios devido às obras e mudanças nos corredores de ônibus em áreas centrais da cidade.

Mesmo com o crescimento, o mercado de trabalho no setor varejista apresentou alta modesta de 2% na variação entre vagas abertas e fechadas em dezembro. Muitos lojistas optaram por utilizar equipes já existentes, recorrendo a contratações temporárias apenas quando necessário. A escassez de profissionais qualificados também dificultou o preenchimento de vagas.

A confiança dos lojistas voltou a subir em dezembro. O Índice Sincovarp/CDL RP, que mede a expectativa para os próximos três meses, atingiu 2,5 pontos em uma escala de 1 a 5, indicando melhora de “pessimista” para “regular”. Para o longo prazo, a pontuação subiu para 2,7, reforçando a recuperação no setor.

A flexibilização de regras nos corredores de ônibus, com a recriação de vagas de estacionamento rotativo em horários de pico, também trouxe otimismo para o início de 2025, segundo o CPV. A medida foi bem recebida pelos lojistas, que esperam um impacto positivo no fluxo de consumidores e nas vendas futuras.

Comércio de Ribeirão Preto prevê alta de até 5% nas vendas de dezembro

O comércio varejista de Ribeirão Preto permanece aberto até às 18h desta terça-feira (24), véspera de Natal, seguindo o horário especial definido na Convenção Coletiva de Trabalho. Os shoppings da cidade também funcionam até o mesmo horário.

No feriado de Natal, dia 25, as lojas estarão fechadas, reabrindo normalmente na quinta-feira (26) quando começa o período de trocas de presentes e as tradicionais liquidações pós-Natal. Segundo Diego Galli Alberto, coordenador do CPV SINCOVARP/CDL RP, esse momento é estratégico para os lojistas aumentarem o faturamento e prolongarem o impacto positivo das vendas de fim de ano até o último dia do mês.

De acordo com o SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e a CDL RP (Câmara de Dirigentes Lojistas), as vendas em dezembro de 2024 devem registrar um crescimento de 4% a 6% em comparação com o mesmo período do ano passado, com expectativas de resultados ainda melhores.

Cerca de 78% dos consumidores de Ribeirão Preto planejam ir às compras, com um tíquete médio variando entre R$ 250 e R$ 300 para itens de menor valor agregado e entre R$ 600 e R$ 800 para produtos de maior valor.

Os itens mais procurados são roupas, calçados, acessórios, celulares, tablets, brinquedos, bicicletas, artigos esportivos, joias, bijuterias, perfumes, cosméticos e eletrodomésticos. Contudo, produtos importados, afetados pela alta do dólar, apresentam preços mais elevados.

Diego Galli observa que o pagamento da segunda parcela do 13º salário aqueceu o movimento nas lojas, compensando a cautela dos consumidores ao longo do ano.

“O movimento das lojas está bastante aquecido, principalmente por causa da segunda parcela do décimo terceiro salário. Isso confirma a tendência que já vínhamos apontando: o consumidor, que esteve mais cauteloso ao longo do ano, economizou para poder comprar mais no período natalino”, afirmou.

Ele destaca ainda que o setor enfrentou desafios significativos este ano, incluindo inflação, juros altos, aumento da inadimplência e obras urbanas que impactaram o fluxo nas áreas comerciais.

“Em meio a tudo isso, o Setor Lojista merece que 2024 termine de uma forma mais positiva”, concluiu.

Comércio de Ribeirão Preto espera crescimento de até 5% nas vendas de natal

O comércio de Ribeirão Preto projeta um aumento de 3% a 5% nas vendas de Natal de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023, quando o crescimento foi de apenas 1%. As previsões são do Sindicato do Comércio Varejista (SINCOVARP) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP), com base em dados do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV).

O ticket médio das compras deve variar entre R$ 250 e R$ 300 para itens de menor valor e de R$ 600 a R$ 800 para produtos mais caros. Segundo a pesquisa, 76% dos consumidores da cidade devem fazer compras neste Natal, com destaque para roupas, calçados, celulares, brinquedos, joias, cosméticos e eletrodomésticos.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) prevê um crescimento nacional de 1,3% nas vendas de Natal, mas Ribeirão Preto deve superar essa média.

“A cidade é um polo regional de consumo, atraindo moradores de toda a macrorregião para fazer compras e aproveitar atividades culturais e de lazer, o que também aquece outros setores”, destaca Diego Galli, pesquisador do CPV.

HORÁRIOS ESPECIAIS

Para atrair mais consumidores, o comércio de Ribeirão Preto funcionará com horários especiais até o Natal:

Comércio Tradicional:

  • Segunda a sábado: 9h às 22h
  • Domingos (8, 15 e 22/12): 10h às 17h
  • Véspera de Natal (24/12): 9h às 18h

Shoppings:

  • Segunda a sábado: 10h às 23h
  • Domingos (8, 15 e 22/12): 10h às 22h
  • Véspera de Natal (24/12): 9h às 18h
    Obs.: O Shopping Santa Úrsula terá horário diferenciado aos domingos, das 14h às 21h.

Embora haja obras no Centro e na Avenida Nove de Julho, os lojistas garantem que há opções de estacionamento tanto em áreas públicas quanto privadas.

Comércio de Ribeirão Preto solicita à Prefeitura suspensão de obras durante o fim de ano; entenda

O Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp) enviou um ofício à Prefeitura pedindo a suspensão das obras de mobilidade urbana e a interrupção de interdições no trânsito em datas específicas para minimizar os impactos nas vendas de final de ano. O pedido inclui 12 medidas para ajudar os comerciantes a recuperar os prejuízos causados pelos trabalhos nos principais corredores comerciais da cidade.

Entre as solicitações, estão a interrupção das obras nos dias 29 de novembro (Black Friday) e nos sábados 7, 14 e 21 de dezembro, além das vésperas de Natal, em 23 e 24 de dezembro. O sindicato também pede a suspensão de novas interdições e a liberação de vagas de estacionamento nas principais vias comerciais durante o horário especial de funcionamento do comércio (até as 22h).

Além disso, o ofício solicita ações de zeladoria, como limpeza das ruas e praças, substituição de lâmpadas queimadas, e mais policiamento e agentes de trânsito para organizar o fluxo de veículos nos dias de maior movimento.

Em nota, a Prefeitura respondeu que está avaliando a suspensão temporária das obras e a flexibilização da área azul nas vias solicitadas. A administração também garantiu reforço na sinalização das obras e ações de limpeza, além de aumento na presença de agentes de trânsito e reforço na iluminação pública.

“A Prefeitura de Ribeirão Preto reconhece a importância das demandas apresentadas pelas entidades representativas do comércio e serviços, especialmente em um período crucial como o fim de ano, que impulsiona a economia local. Reforçamos o compromisso de continuar dialogando com os setores econômicos para minimizar os impactos das obras de mobilidade e melhorias urbanas, fundamentais para o desenvolvimento sustentável da cidade.”

Governo libera R$ 6,7 bilhões para garantir arroz para população

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na última sexta-feira, 24 de maio, a Medida Provisória (MP) nº 1.225/2024, que autoriza a compra pública, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de arroz beneficiado importado. Os estoques adquiridos serão destinados à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e outros estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.

Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz estrangeiro que serão comercializadas com a logomarca do Governo Federal e chegarão ao consumidor com o preço tabelado de R$ 4 por quilo. O objetivo é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que pode ser afetado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no Brasil.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância desta iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, afirmou.


*Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Comércio de Ribeirão Preto teve queda de 2% em abril

As vendas do comércio varejista em Ribeirão Preto registraram uma queda média de 2% em abril de 2024, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme aponta o levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido pelo SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas).

Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV, atribui essa retração principalmente às obras de mobilidade urbana na cidade. “As interdições foram intensas em abril, especialmente no centro, afetando significativamente o fluxo nas lojas. A paralisação e a lentidão das obras na Av. Nove de Julho/Boulevard continuaram a impactar negativamente. Na Av. Treze de Maio, as intervenções também limitaram o acesso dos consumidores, e na Av. Dom Pedro I, a proibição de estacionamento contribuiu para a redução do movimento”, explica.

Além do cenário local, o aumento de 0,38% na inflação de abril influenciou o comportamento de compra dos consumidores. “A percepção de preços mais altos preocupou os consumidores, que ainda estavam pagando despesas de início de ano, como IPVA, material escolar e férias. O endividamento das famílias brasileiras subiu 0,4% em abril, alcançando 78,5%, o que fez com que os consumidores fossem mais cautelosos, especialmente com a proximidade do Dia das Mães”, analisa Galli.

Apesar da queda, o impacto poderia ter sido maior se não fosse pela movimentação gerada pelos eventos Agrishow e Ribeirão Rodeio. “Esses eventos trouxeram um aumento no fluxo de visitantes, ajudando a mitigar a queda nas vendas nas áreas não afetadas pelas obras de mobilidade”, observa o pesquisador.

Empregabilidade em Alta

Em abril, o mercado de trabalho varejista registrou uma variação positiva de 1% na abertura de vagas em comparação ao mês anterior, impulsionada pela necessidade de reforçar equipes para a Agrishow 2024, que atraiu mais de 195 mil visitantes, e pelas vendas do Dia das Mães.

Índice de Confiança em Queda

O Índice de Confiança SINCOVARP/CDL, que varia de 1 (muito pessimista) a 5 (muito otimista), caiu para 2,6 pontos em curto prazo e 2,7 pontos em longo prazo, comparados aos 3,7 e 3,5 pontos registrados em março, respectivamente. “O anúncio da prorrogação das obras no centro por mais 120 dias e a lentidão na retomada das obras na Av. Nove de Julho, além das incertezas econômicas e a perspectiva de uma campanha eleitoral polarizada, afetaram negativamente o otimismo dos lojistas. Há esperança de que o Dia das Mães traga um aumento nas vendas e melhore o ânimo dos comerciantes”, conclui Diego Galli Alberto.

Comércio paulista espera faturamento recorde no Dia das Mães

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que o faturamento dos cinco segmentos varejistas mais impactados pelas vendas no Dia das Mães deve crescer 3% e chegar a R$ 63 bilhões. O valor representa R$ 1,8 bilhão a mais em relação ao mesmo período de 2023.

Caso as projeções se confirmem, a data terá o maior volume de vendas desde 2008, início da série histórica.

As estimativas indicam que as vendas no varejo devem crescer 3,2%, o que equivale a R$ 20,3 bilhões, R$ 634 milhões a mais em comparação com maio de 2023.

No estado, as vendas devem aumentar no segmento de bens essenciais: farmácias e perfumarias (9,5%), supermercados (3%), lojas de móveis e decoração (7,8%). O grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, no entanto, deve ter queda de 1%, assim como as lojas de vestuário, tecidos e calçados, que devem cair 2,4%.

Segundo a Fecomércio, o resultado negativo do grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos pode ser justificado por uma provável desaceleração da economia e o fato de que o segmento viveu um bom momento de vendas durante a pandemia, quando as famílias compraram novos eletrodomésticos e eletrônicos para suas residências. “E por se tratar de produtos duráveis, reposição e troca muitas vezes são adiadas.”

Para a entidade, a expansão de 3% nas vendas do varejo paulista reflete umaa economia estável, mas existem variações significativas entre os setores analisados. “Isso acontece porque alguns se beneficiam mais de tendências sazonais relacionadas ao Dia das Mães, como o grupo de farmácias e perfumarias, que inclui maquiagens e perfumes, produtos mais procurados para a data. Já outros podem sofrer graças a fatores macroeconômicos ou mudanças nos padrões de consumo, como é o caso de eletrodomésticos e eletrônicos.”

*Com informações de Agência Brasil

Comércio de Ribeirão Preto projeta alta de 4% a 6% na Páscoa

Com a chegada da Páscoa, o comércio varejista de Ribeirão Preto se prepara para um período de aumento nas vendas. Segundo projeções do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido pelo SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), é esperado um crescimento médio de 4% a 6% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV, fatores como a estabilidade da inflação e a redução da taxa de juros têm estimulado as compras, especialmente de ovos de chocolate, principalmente para presentear as crianças. Porém, as obras de mobilidade na cidade podem gerar impacto negativo, dificultando o acesso dos consumidores em algumas regiões, como o Centro e a Avenida Nove de Julho.

A nível nacional, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima um crescimento médio de 4,5% nas vendas de Páscoa em 2024, com um volume financeiro previsto de R$ 3,44 bilhões. Os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul concentram os maiores volumes de vendas.

Segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)/SPC Brasil/Offerwise Pesquisas, 68% dos consumidores ribeirão-pretanos pretendem ir às compras nesta Páscoa, um índice ligeiramente acima da média nacional estimada em 65%. Os presentes serão destinados principalmente aos filhos, cônjuges, mães e sobrinhos, com um ticket médio de aproximadamente R$ 237.

Ovos de chocolate industrializados, bombons, ovos caseiros, barras de chocolate e produtos artesanais estão entre os itens mais procurados pelos consumidores. As lojas físicas continuam sendo as preferidas tanto para pesquisa de preço quanto para a realização das compras, com destaque para supermercados e lojas especializadas em chocolates.

Além das projeções de vendas, a Páscoa também movimenta o mercado de importação de produtos típicos, como chocolates e bacalhau. O aumento na quantidade importada em relação ao ano anterior indica uma expectativa positiva do varejo para o período.

Diante desse cenário, o comércio tradicional e os shoppings de Ribeirão Preto terão horário especial de funcionamento durante o feriado de Páscoa. No sábado (30), o comércio tradicional terá abertura facultativa até as 18h, enquanto os shoppings abrirão das 10h às 22h. No domingo (31), o comércio tradicional estará fechado, e os shoppings funcionarão das 14h às 20h.

Vendas do Comércio de Ribeirão Preto cresceram 0,72% em 2023

O comércio varejista de Ribeirão Preto registrou um aumento médio de 0,72% nas vendas ao longo de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme revela pesquisa do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido pelo SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). Embora o resultado seja positivo, fica abaixo do desempenho de 2022, que apresentou um crescimento médio de 5,01%.

Destaques do primeiro semestre incluem os expressivos desempenhos em abril (+6,2%) e maio (+5,5%), impulsionados pelo Dia das Mães e pela Agrishow. Contudo, meses como junho, com o Dia dos Namorados, e agosto, com o Dia dos Pais, apresentaram resultados menos satisfatórios. O pesquisador Diego Galli Alberto, coordenador do CPV, destaca que o impacto da pandemia persistiu, influenciando negativamente o poder de compra dos consumidores. As obras de mobilidade no centro de Ribeirão Preto também tiveram impacto significativo.

No cenário macroeconômico, altos índices de endividamento, inadimplência e oscilações econômicas afetaram as vendas. No acumulado de 2023, o varejo local observou uma variação positiva de 2,48% na empregabilidade. O Índice de Confiança SINCOVARP/CDL, avaliado em uma escala de 1 a 5, mostra uma perspectiva positiva para o curto prazo, com média de 3,2 pontos, e para o longo prazo, com média de 3,5 pontos.

Para 2024, o cenário internacional, nacional e local apresenta desafios, incluindo possíveis agravamentos em conflitos internacionais, impactos da Reforma Tributária, eleições municipais e obras de mobilidade. Apesar do ano anterior ter sido razoável, empreendedores estão otimistas devido à redução da taxa de juros e a inflação mais controlada, fatores que podem impulsionar o consumo. Fique atento aos desenvolvimentos em 2024, considerando elementos como a situação internacional, nacional e local.

Comércio de Ribeirão Preto apresenta queda de -2,5% em novembro

O comércio varejista de Ribeirão Preto e região experimentou uma desempenho abaixo do esperado durante a Black Friday deste ano, refletindo em uma redução média de -2,5% nas vendas em novembro em comparação com o mesmo período de 2022, conforme apontado pelo Centro de Pesquisas do Varejo (CPV). Em comparação com outubro, o resultado também foi negativo, com uma leve queda de -0,6%.

De acordo com Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV, diversos fatores contribuíram para esse declínio, incluindo os reflexos da crise enfrentada pelo varejo, altos níveis de endividamento e inadimplência da população, além dos impactos negativos das obras de mobilidade, especialmente no centro da cidade. Alberto expressa preocupação com a possibilidade de prolongamento desses impactos, alertando que o setor varejista pode enfrentar uma crise no início de 2024, período tradicionalmente mais fraco para as vendas.

Empregabilidade e Confiança em Declínio:

O CPV revelou que, em novembro, a variação entre vagas de trabalho abertas e fechadas no varejo local permaneceu estável, mas a previsão para dezembro é de estabilidade também. As expectativas frustradas das vendas afetaram o otimismo, refletido no Índice SINCOVARP/CDL de Confiança do Varejo, que diminuiu tanto para o curto prazo (2,6 pontos) quanto para o longo prazo (2,9 pontos), ambos classificados como regulares. O pesquisador destaca a ansiedade e insegurança dos comerciantes, especialmente os pequenos e médios empreendedores, que depositam suas últimas esperanças nas vendas de Natal para tentar encerrar o ano positivamente.