Agro assina contrato que viabiliza plantas medicinais no sistema de saúde

O Governo de São Paulo e a União firmaram um acordo que viabiliza a produção de plantas medicinais e aromáticas e de fitoterápicos no sistema de saúde. Com isso, o Estado vai fortalecer a produção da agricultura familiar. A assinatura do acordo também foi marcada pela aquisição de alimentos da agricultura familiar pelo Hospital São Paulo, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

Conforme a assinatura do contrato, a expectativa é abrir caminho para a aquisição de plantas medicinais e aromáticas e de extratos vegetais da agricultura familiar no Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo. Esses medicamentos já têm eficácia comprovada e viabilizam uma cadeia produtiva apoiada na agricultura familiar de base agroecológica.

A pesquisadora Sandra Maria Pereira, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, a Apta, dá mais detalhes sobre a parceria. O acordo foi firmado entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar:

“Estamos trabalhando em conjunto para desenvolver toda essa cadeia e para ter mais saúde com o segmento das plantas medicinais e dos fitoterápicos, que também fazem parte das práticas integrativas e complementares na Atenção Básica de Saúde. Esperamos viabilizar a entrega de plantas e extratos.”

O contrato assinado dá respaldo para mais pesquisas sobre políticas públicas com plantas medicinais em São Paulo. A vigência do acordo é de quatro anos. O Brasil já conta com a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos baseado, por exemplo, na ampliação das opções terapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos usuários do SUS.

“Para São Paulo é muito relevante esse relacionamento, pois o projeto de pesquisa já tem um alcance em âmbito federal, favorecendo o futuro acesso aos medicamentos fitoterápicos no SUS, sempre visando a melhoria da qualidade de vida da população”, destaca Daniel Gomes, diretor geral da Apta Regional.

Incêndios em agosto consomem área equivalente a 460 mil campos de futebol em um único dia, revela Canaoeste

Em um único dia de agosto, uma área equivalente a 460 mil campos de futebol foi devastada por incêndios em São Paulo, segundo a Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste). O evento, ocorrido em 23 de agosto, foi marcado pela combinação crítica de baixa umidade, ventos fortes e altas temperaturas, resultando em um dos piores meses de incêndios da história do estado.

Esse dia específico se destacou, pois quase metade das vegetações e plantações afetadas em agosto foi queimada, totalizando cerca de 328,2 mil hectares. A situação provocou o fechamento de rodovias, quedas de energia, pânico entre moradores e até a suspensão de eventos esportivos. O acúmulo de fumaça resultou em um aumento na demanda por atendimentos médicos devido a problemas respiratórios.

De acordo com Olivaldi Azevedo, consultor ambiental da GMG Ambiental, esse fenômeno foi intensificado pelas condições meteorológicas extremas. Ele se refere a essa combinação como “triplo 30”, onde a umidade relativa do ar está abaixo de 30%, as temperaturas superam os 30 graus e os ventos ultrapassam os 30 km/h. No dia 23, a umidade caiu para apenas 10%, as temperaturas atingiram médias de 35ºC e os ventos chegaram a 40 km/h.

O mês de agosto registrou 658,6 mil hectares queimados, a maior área desde 2012. A Canaoeste reportou mais de 11,6 mil focos de incêndio detectados por satélites, o que representa um aumento significativo em comparação ao ano anterior e um recorde para o período. Os municípios mais afetados foram Pitangueiras, Sertãozinho e Altinópolis, com canaviais sendo as áreas mais atingidas.

O agravamento da situação em agosto serve como um alerta para a necessidade de preparação e gestão de riscos por parte das autoridades e empresas. Azevedo enfatiza que agosto tende a ser um mês propenso a esses eventos climáticos extremos e que é crucial estar atento a essa realidade:

“Os meses de agosto são mais propícios a esse tipo de fenômeno meteorológico, então o que precisa acontecer é ficar mais atento daqui em diante. Se essa vai ser a tônica, se isso vai acontecer daqui pra frente todos os agostos, a gente não sabe ainda, mas a gente precisa ficar atento.”

Fonte: g1

Safra paulista 2023/24 tem alta nas produções de arroz e sorgo, mas outras culturas sofrem queda

A safra de grãos de 2023/2024 em São Paulo apresentou desafios, com uma produção total estimada em 8,92 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 22,2% em comparação com a temporada anterior. As condições climáticas adversas, como ondas de calor e chuvas irregulares, foram os principais fatores responsáveis pela queda na produtividade de diversas culturas.

Apesar de um leve aumento de 0,4% na área plantada, que alcançou 2,63 milhões de hectares, a produtividade média das lavouras caiu significativamente, 22,5%, ficando em 3.396 kg/ha. Entre as exceções, as culturas de arroz e sorgo se destacaram com crescimento na produção.

O arroz registrou um aumento de 11,3% na produtividade, levando a uma produção total de 56,6 mil toneladas, enquanto o sorgo cresceu 8,1% em volume, com 400,9 mil toneladas, impulsionado principalmente pela expansão da área plantada.

Por outro lado, as culturas de algodão, amendoim, milho e soja sofreram perdas consideráveis. O amendoim viu sua produtividade cair 31,8%, o algodão teve uma redução de 23,3% na área plantada, e a produção de milho recuou 23,1%. A soja, também bastante afetada, registrou uma queda de 25,6% na produção total, mesmo com a área plantada estável em 1,3 milhão de hectares.

Os dados foram analisados pelo Departamento Econômico da Faesp, com base nas informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Mudanças climáticas podem reduzir a produção de cana-de-açúcar em até 20%

Um estudo do Laboratório Nacional de Biorrenováveis, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), indica que a produção de cana-de-açúcar no Brasil pode cair até 20% nos próximos dez anos devido às mudanças climáticas. Esse impacto também afetará o mercado de etanol e o setor de biocombustíveis no país, que é o maior produtor e consumidor global de biocombustíveis.

O estudo foi conduzido com base em dados climáticos históricos e simulações agroclimáticas para a região Centro-Sul do Brasil, que inclui São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Esses estados são responsáveis ​​por 90% da produção nacional de cana.

A pesquisa destaca que a principal ameaça para a cana-de-açúcar será a redução na quantidade e frequência das chuvas, que supera o efeito das temperaturas mais altas.

O engenheiro agrícola Gabriel Petrielli, principal responsável pelo estudo, alerta que a queda na produção pode levar a uma perda significativa de receita para o setor. Estima-se que a redução na produtividade pode diminuir a receita de CBIOs em até US$ 1,9 milhão por bilhão de litros de etanol produzido, resultando em uma perda anual de cerca de US$ 60 milhões.

Além disso, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê uma redução de 3,8% na safra de cana 2024/2025 devido aos baixos índices de especificação e às altas temperaturas.

Dados recentes mostram um aumento de 8,57% na moagem de cana na região Centro-Sul em comparação com o mesmo período do ciclo anterior.

Os incêndios também agravaram a situação. Entre 21 e 25 de agosto, cerca de 80 mil hectares de cana foram destruídos no estado de São Paulo, e, até 4 de setembro, mais de 100 mil hectares foram queimados, resultando em um prejuízo estimado em mais de R$ 800 milhões.

A previsão para a safra de cana-de-açúcar 2024/2025 é de 689,8 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 3,3% em relação ao ciclo anterior. Embora o número de hectares destinados à colheita tenha aumentado 3,5%, o desempenho das lavouras está aquém do esperado.

Doença de Newcastle: Foco no RS é oficialmente encerrado; entenda como fica a exportação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta sexta-feira (26) o término do surto da Doença de Newcastle em um aviário localizado em Anta Gorda, no Vale do Taquari. Com o fim do foco, o Brasil está preparado para fornecer todas as informações sobre o diagnóstico e as medidas tomadas para os países importadores de carne de aves, esperando a retomada das exportações que haviam sido suspensas em mais de 40 nações devido ao surto.

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, explicou que a liberação das exportações ocorrerá após a confirmação de que o país está livre da doença. A suspensão das exportações variava conforme o produto e a área afetada, incluindo carnes de aves de todo o território nacional, do Rio Grande do Sul ou de uma área de 50 km ao redor do foco da doença.

O aviário afetado continuará sob vigilância por um período de 42 dias para garantir a ausência de circulação do vírus. Caso não sejam detectados resquícios da doença, o local será reaberto para operação. Na quarta-feira (24), o Mapa reduziu a área de emergência zoossanitária para cinco municípios: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado, todos dentro de um raio de 10 km do foco inicial. Inicialmente, a emergência cobria todo o Rio Grande do Sul. Durante o surto, 7 mil aves foram sacrificadas no aviário de Anta Gorda.

As medidas de emergência zoossanitária incluem o sacrifício das aves afetadas, limpeza e desinfecção dos locais, medidas de biosseguridade, criação de zonas de proteção e vigilância em propriedades dentro de um raio de 10 km, e instalação de barreiras sanitárias. Estas ações têm duração de 90 dias e visam o isolamento da área afetada e a restrição de movimentação de materiais de risco.

Das 858 propriedades rurais na área, 78% já foram inspecionadas, segundo o governo estadual. A Doença de Newcastle (DNC) é uma infecção viral que afeta aves domésticas e silvestres, causada pelo vírus do grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1). A doença pode causar sintomas respiratórios, manifestações neurológicas, diarreia e inchaço da cabeça em frangos. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), garantiu que o consumo de frango continua seguro, mesmo após o diagnóstico do surto.

Preço vai baixar? Governo estabelece parceria com produtores para regular preços do arroz

O governo federal firmou um acordo com produtores e a indústria do arroz para acompanhar e regular os preços e o abastecimento do grão em todo o Brasil. O acordo foi formalizado na quarta-feira (03), com a presença dos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

De acordo com Andressa Silva, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), os compromissos incluem garantir uma oferta contínua de arroz e preços justos em toda a cadeia, além de manter estoques em centros consumidores e desenvolver alternativas para garantir o abastecimento em áreas mais vulneráveis.

Como parte do acordo, o governo se comprometeu a não realizar leilões para importação do grão, apesar da medida provisória que permite essas importações ainda estarem em vigor até setembro. “O Senado prorrogou a medida provisória por mais 60 dias, portanto, a possibilidade de leilão ainda existe. Contudo, com o novo compromisso, esperamos não precisar recorrer a essa opção”, explicou o presidente da Conab em um vídeo publicado em suas redes sociais após o acordo.

Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), ressaltou que a abertura de diálogo com o governo foi crucial para esclarecer questões do mercado de arroz. “Discutimos os grandes riscos de continuar com a ideia de importações massivas ou a realização de leilões, o que poderia criar insegurança no setor e ameaçar a área plantada para a próxima safra. Vamos orientar os produtores para que abasteçam a indústria e garantam a estabilidade no fornecimento ao consumidor”, disse Velho.

COMO SERÁ FEITO O MONITORAMENTO?

Durante a reunião, foi decidido que a Câmara Setorial do Arroz estabelecerá um grupo de trabalho, em colaboração com a Conab, para acompanhar o mercado do grão. A Câmara Setorial, um órgão consultivo do Ministério da Agricultura composto por entidades do setor privado, realizará levantamentos semanais de preços. Se forem identificadas altas, a Conab comunicará a Câmara Setorial, que mobilizará o setor produtivo e a indústria para corrigir a situação.

O governo, através do Ministério da Agricultura (Mapa), do MDA e da Conab, trabalhará em conjunto com o setor para manter o arroz a preços acessíveis para o consumidor. “Em caso de aumento dos preços do arroz, serão tomadas medidas para controlar a situação”, afirmou o presidente da Conab.

Na Bolívia, Fávaro firma atos para aumentar a oferta de fertilizantes na agropecuária brasileira

Na última terça-feira (9), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, assinou dois atos com a Bolívia com foco em aumentar a oferta de fertilizantes no Brasil, visando ampliar produtividade do agro brasileiro e aumentar a competitividade do setor. As assinaturas ocorreram durante o encontro bilateral entre o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Bolívia, Luis Arce, em Santa Cruz de la Sierra.

O primeiro documento é um acordo de cooperação de comercialização de fertilizantes e cloreto de sódio, assinado com o ministro dos Hidrocarbonetos e da Energia da Bolívia, Franklin Molina Ortiz. Já o segundo é um memorando de entendimento de exportação de fertilizantes ao Brasil, assinado com o ministro do Desenvolvimento Rural e Terras, Santos Condori.

O objetivo é estabelecer os termos e as condições para a exportação de fertilizantes e suas matérias-primas para o Brasil, com foco no fortalecimento do agro local.

“O aumento da oferta de fertilizantes no país é fundamental para o desenvolvimento da agropecuária brasileira. É trazer mais competitividade para o setor e, ainda, como consequência, fortalecer a segurança alimentar. O aumento da produção de fertilizantes será fundamental para aumentar a produtividade de alimentos no país”, destacou o ministro Fávaro.

MISSÃO

No encontro, Lula destacou a cooperação entre Brasil e Bolívia na política industrial para exploração e manufatura do lítio e ressaltou a importância do desenvolvimento conjunto dos dois países, com fortalecimento da cooperação comercial, em especial na produção de fertilizantes.

“O que fizemos aqui tem como perspectiva melhorar a qualidade de vida do povo da Bolívia e melhorar a qualidade de vida do povo do Brasil. É por isso que nós estamos assinando esses documentos. É porque é preciso dar uma chance, no século XXI, para que Brasil, Bolívia e outros países da América do Sul, deixem de ser tratados como países em vias de desenvolvimento, ou país de terceiro mundo”, destacou o presidente da República.

RELAÇÕES COMERCIAIS

Em 2023, o Brasil exportou aproximadamente US$ 1,84 bilhões para a Bolívia. Os principais produtos exportados foram barras de ferro bruto, preparações alimentícias diversas, e automóveis. No agronegócio, foram de cerca de US$ 350 milhões, em média, nos últimos cinco anos, principalmente bebidas, produtos florestais e rações para animais.

Na relação de importações, os brasileiros importaram aproximadamente US$1,61 bilhões dos bolivianos. Entre os destaques está gás natural, fertilizantes nitrogenados e bórax.

Em termos de fertilizantes, o Brasil importa da Bolívia principalmente Ureia e Cloreto de Potássio. Uma média, dos últimos três anos, de US$ 59 milhões e US$ 9,5 milhões, respectivamente.

Dia do Meio Ambiente destaca ações de enfrentamento à desertificação

Há mais de quatro décadas, o ambientalista Nereu Rios se dedica à coleta de sementes e ao cultivo de mudas no Cerrado, mas tem enfrentado desafios crescentes. Nos últimos anos, Rios notou uma dificuldade maior em multiplicar algumas espécies. No Mato Grosso do Sul, ele relata que há cerca de uma década coleta vagens de pau-ferro (Libidibia ferrea) sem sementes. Nascido em Dourados e residente em Campo Grande, ele divide seu tempo entre o viveiro onde trabalha e suas expedições pelo Cerrado para acompanhar a diversidade que seu trabalho fomenta. Ele observa mudanças significativas no cenário ambiental, como a morte de ipês-roxos (Handroanthus impetiginosus) devido à monocultura e pulverização de agrotóxicos.

O pesquisador André Andrade, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), explica que as mudanças climáticas perturbam o ciclo natural das plantas, afetando a produção de sementes. Durante longos períodos de estiagem, exacerbados por fenômenos como El Niño, a falta de água impede a fotossíntese e, consequentemente, a produção de energia necessária para gerar sementes. A ONU, reforçando a urgência da questão, destacou o enfrentamento à desertificação e a resiliência à seca como tema do Dia Mundial do Meio Ambiente. A restauração de ecossistemas, segundo Andrade, é uma solução crucial para equilibrar o ciclo da água e do carbono, mitigando os efeitos das mudanças climáticas. Nereu Rios, em sua missão de vida, observa que até mesmo espécies comuns como angelim-amargo (Andira anthelmia) e guavira (Campomanesia adamantium) estão produzindo menos, refletindo um ambiente cada vez mais desequilibrado.

*Com informações de Agência Brasil

Gabinete do prefeito é transferido para a Agrishow

Quem visitar a Agrishow 2024 poderá conhecer um pouco mais sobre a cidade de Ribeirão Preto. Dentro do espaço da Agrishow, a prefeitura de Ribeirão Preto montou um estande. A estrutura está instalada próximo à Praça Central da feira, e tem como objetivo divulgar Ribeirão Preto aos visitantes da maior feira de agronegócios da América Latina.

Informações turísticas, como todo o roteiro da cidade, estão à disposição do público. Além disso, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, está despachando no local.

Nesta terça-feira, 30, o prefeito recebeu a visita dos alunos da rede municipal, participou de um podcast, recepcionou uma comitiva da Bolívia, concedeu entrevistas e visitou os estandes em exposição.

Agrishow – A 29ª edição da Agrishow acontece em uma área de aproximadamente 600 mil metros, alcançando neste ano, os limites territoriais do espaço que ocupa, além de contar com mais de 800 marcas presentes entre nacionais e internacionais, cerca de 100 a mais em relação ao ano anterior. O público visitante estimado para o evento é de 200 mil pessoas.

A Agrishow tem como objetivo promover os avanços e tecnologias no campo. Em suas últimas edições, vem superando as metas, principalmente de negociações. No ano passado, 2023, a Feira bateu o record histórico de negociações e a expectativa é ultrapassar essa quantidade nesse ano.

SP amplia seguro rural para R$ 100 milhões com intuito de proteger lavouras

Diante do aumento significativo de eventos climáticos adversos, o Governo do Estado de São Paulo anunciou durante a 29ª edição da Agrishow um investimento recorde de R$ 100 milhões em subvenção ao seguro rural. A iniciativa, realizada pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), visa garantir a produtividade das lavouras paulistas em um cenário global de desafios climáticos.

Por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), a subvenção será oferecida em parceria com 15 seguradoras credenciadas, cobrindo de 25% a 30% dos custos do seguro, dependendo da cultura agrícola. Cada produtor rural poderá acessar até R$ 25 mil reais de crédito, proporcionando uma rede de segurança financeira em caso de perdas de produção.

O secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai, ressaltou a importância do seguro rural diante do aumento das ondas de calor e outras intempéries. O objetivo principal é minimizar os impactos das perdas de produção, especialmente em culturas como milho, soja e amendoim, que enfrentam prejuízos significativos estimados em até 30%, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA).