Hamas aceita proposta de cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza

O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) informou, nesta quarta-feira (15), que aceitou a proposta de cessar-fogo com Israel para suspender o conflito na Faixa de Gaza que dura mais de 15 meses e matou mais de 45 mil pessoas.

Em nota, o grupo palestino disse que entregou a resposta aos mediadores do Catar e do Egito após reunião de emergência para discutir o assunto.

“O movimento afirma que respondeu de forma responsável e positiva à proposta, guiado por seu compromisso com nosso povo firme na Faixa de Gaza para deter a agressão sionista e acabar com os massacres e a guerra genocida em andamento à qual estão sendo submetidos”, diz o comunicado do Hamas.

Em evento realizado nessa terça-feira (14) no Atlantic Council, nos Estados Unidos (EUA), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o acordo estava apenas dependendo da resposta do Hamas.

O acordo, ainda não anunciado oficialmente, determina uma fase inicial de seis semanas de cessar-fogo com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação de reféns mantidos pelo Hamas em troca de palestinos presos por Israel.

Em uma rede social, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o acordo foi resultado de sua eleição.

“[Meu governo continuará a] trabalhar em estreita colaboração com Israel e nossos Aliados para garantir que Gaza NUNCA mais se torne um refúgio seguro para terroristas. Continuaremos promovendo a PAZ ATRAVÉS DA FORÇA em toda a região, à medida que construímos o ímpeto deste cessar-fogo para expandir ainda mais os Acordos Históricos de Abraão”, escreveu Trump.

Os acordos de Abraão são os documentos firmados entre Israel e países árabes da região para normalizar as relações com Tel Aviv e que são apontados como um dos motivos que levaram o Hamas a atacar Israel no dia 7 de outubro de 2023, dando início à atual fase do conflito israel-palestino iniciado em 1948.

O cessar-fogo

Na primeira fase do cessar-fogo, alguns prisioneiros seriam liberados tanto do lado do Hamas quanto do lado de Israel, priorizando mulheres, crianças, homens acima dos 50 anos, feridos ou doentes. Na segunda fase, após 16 dias de cessar-fogo, seriam liberados os demais dos prisioneiros, todos homens e soldados.

A última fase do acordo prevê a discussão de um governo alternativo em Gaza e planos para reconstruir a região. De acordo com o secretário Blinken, que participou das negociações junto com representantes do Catar e Egito, os princípios do acordo consideram que o Hamas deve ficar de fora do novo poder em Gaza.

“Ninguém deve esperar que Israel aceite um Estado palestino que seja liderado pelo Hamas ou outros extremistas; que seja militarizado ou tenha milícia armada independente”, afirmou o secretário para assuntos externos do governo de Joe Biden.

Parte do governo de Israel vem pressionando para que o acordo não seja firmado. O ministro da Segurança Nacional do país, Itamar Bem-Gvir, disse que o acordo seria “terrível”.

“Apelo ao meu amigo, o Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, para que se junte a mim numa cooperação total contra o terrível acordo que está a ser forjado e para que informemos juntos, de forma clara e decisiva, que, se o acordo for aprovado, nós nos retiraremos do governo juntos”, informou em uma rede social.

Por Agência Brasil

Meta encerra programa de checagem de fatos e adota modelo semelhante ao do X; entenda

Mark Zuckerberg anunciou, nesta terça-feira (07), uma série de mudanças nas redes sociais da Meta – Facebook, Instagram e Threads. O CEO criticou as ações de moderação de conteúdo e afirmou que as alterações visam proteger a liberdade de expressão, que, segundo ele, foi prejudicada nos últimos anos. A decisão faz parte de uma tentativa de afastar a Meta das regulações excessivas e dar mais controle aos usuários.

Zuckerberg mencionou que as políticas de moderação se tornaram politizadas e falhas, prejudicando a comunicação e a expressão nas plataformas. Para reverter isso, a Meta adotará um modelo mais simples, no qual os próprios usuários terão a responsabilidade de sinalizar conteúdos ilegais. Esse sistema, inspirado no X (antigo Twitter), será introduzido inicialmente nos Estados Unidos.

O CEO também criticou fortemente a atuação de governos da União Europeia, América Latina e China na regulação de conteúdos digitais. Ele acusou a América Latina de ter “tribunais secretos de censura” e afirmou que a Meta trabalhará com o governo de Donald Trump para combater as pressões globais sobre empresas americanas.

Uma das principais mudanças será a simplificação das regras de conteúdo. Zuckerberg disse que o Facebook e o Instagram deixarão de sinalizar posts relacionados a temas como imigração e gênero, algo que, segundo ele, foi inicialmente feito para promover inclusão, mas acabou sendo usado para silenciar opiniões divergentes.

Além disso, Zuckerberg anunciou que o filtro automático de conteúdos nocivos será substituído por um sistema de moderação em que os usuários serão mais ativos na denúncia de conteúdo considerado prejudicial. Somente conteúdos claramente ilegais serão removidos automaticamente pelas plataformas da Meta.

A Meta também mudará sua equipe de regulação, transferindo-a da Califórnia para o Texas, onde as regulamentações são menos rigorosas. Essas medidas, segundo Zuckerberg, têm como objetivo restaurar a liberdade de expressão e proteger as plataformas da censura excessiva imposta por governos de diferentes partes do mundo.

Brasil anuncia inclusão da Indonésia como membro pleno do Brics

O Brasil anunciou, nesta segunda-feira (06), que a Indonésia se torna um novo membro pleno do Brics, bloco que o Brasil preside em 2025. A adesão do país asiático ocorre em um momento em que o Brics está intensificando seus esforços para ampliar sua influência e expandir o número de seus integrantes.

Originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia e China, o grupo passou a contar com a África do Sul a partir de 2010, após ser convidada a ingressar. A inclusão da Indonésia se dá no contexto de uma série de tentativas de ampliação do bloco.

Em 2023, o Brics aprovou a entrada de seis novos países, entre eles Irã, Egito e Etiópia. A Argentina, que estava na lista, desistiu de aderir após a posse de Javier Milei na presidência da Argentina, substituindo Alberto Fernández.

Além disso, no ano passado, o Brics iniciou discussões sobre a criação de uma categoria de “países parceiros”, com status inferior ao dos membros plenos, mas permitindo a participação em cúpulas e reuniões. Países como Cuba, Turquia, Tailândia, Nigéria e Argélia foram incluídos nessa categoria.

Iceberg gigante volta a se mover após décadas encalhado

O maior iceberg do mundo, conhecido como A23a, começou a se deslocar após décadas encalhado no Mar de Weddell, na Antártida. Com cerca de 3,9 mil quilômetros quadrados de área — maior que duas cidades de São Paulo —, 400 metros de espessura e pesando quase um trilhão de toneladas, o iceberg estava preso ao norte das Ilhas Órcades do Sul e agora segue à deriva no Oceano Antártico.

O A23a se desprendeu da plataforma de gelo Filchner em 1986, mas passou mais de 30 anos estacionado no fundo do mar. Em 2020, começou a se mover lentamente, mas ficou preso em um fenômeno oceanográfico chamado Coluna de Taylor, que o manteve girando no mesmo lugar até recentemente. Agora, ele avança pela Corrente Circumpolar Antártica em direção ao norte.

Cientistas preveem que o iceberg poderá alcançar a ilha subantártica da Geórgia do Sul, onde as águas mais quentes devem fragmentá-lo em pedaços menores até derreter completamente. Além disso, o movimento do gigante de gelo pode impactar o ecossistema local, tanto pela liberação de nutrientes quanto pela alteração no equilíbrio de carbono entre o oceano e a atmosfera.

“É emocionante ver o A23a em movimento novamente após períodos de paralisação. Estamos interessados em ver se ele seguirá a mesma rota que os outros grandes icebergs que se desprenderam da Antártida seguiram. E, mais importante, qual será o impacto disso no ecossistema local”, afirmou Andrew Meijers, oceanógrafo do British Antarctic Survey.

A bióloga Laura Taylor, que integrou uma expedição científica para estudar o iceberg, destaca que ele pode enriquecer as águas por onde passa, criando ecossistemas mais produtivos. Amostras coletadas nas proximidades do A23a serão analisadas para entender melhor como ele influencia a biodiversidade e o ciclo de carbono oceânico.

Acordo UE/Mercosul deve aumentar comércio em R$ 94 bilhões

O governo federal estima que o acordo de livre comércio anunciado nesta sexta-feira (6) entre o Mercosul e a União Europeia (UE) deve aumentar o fluxo de comércio entre o Brasil e o bloco europeu em R$ 94,2 bilhões, o que representa um impacto de 5,1% no comércio atual. O governo ainda estima um impacto de R$ 37 bilhões sobre o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ou seja, cerca de 0,34% da economia brasileira.  

Como a redução das tarifas de importação é gradual, o impacto estimado pela equipe econômica é para o ano de 2044. Com a redução das tarifas, o governo estima que haverá um aumento de R$ 42,1 bilhões das importações da UE e um crescimento de R$ 52,1 bilhões das exportações brasileiras para o bloco.

A União Europeia é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Em 2023, a corrente comercial entre Brasil e o bloco europeu representou 16% do comércio exterior brasileiro.

O professor Giorgio Romano Schutte, membro do Observatório da Política Externa e da Inserção Internacional do Brasil (Opeb), avaliou que o acordo está melhor que o negociado em 2019, entre outros motivos, pelo fato de o Brasil ter colocado salvaguardas para o setor automotivo, para impedir que as importações de carros europeus prejudiquem a indústria no Brasil. 

“Mas isso vai depender do governo de plantão, se ele vai usar ou não o poder de salvaguarda”, disse. 

Professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC paulista (UFABC), ele ponderou que os impactos econômicos do acordo demoram a ser sentidos e são limitados. Ele lembrou que apenas a China tem uma corrente comercial com o Brasil superior aos 27 países da União Europeia somado com o dos Estados Unidos.

“O impacto não é assim tão rápido. A geração de empregos deve demorar a dar resultados. Mas com esse acordo você aumenta o comércio. Além disso, com o acordo, aumenta o poder de negociação com a China e os Estados Unidos. Tem um elemento político também nesse acordo, para além do econômico. Agora, algumas poucas empresas brasileiras e do Mercosul vão conseguir aproveitar para fazer negócios na União Europeia, com certeza”, analisou Giorgio Romano.

O governo brasileiro estima ainda um aumento de R$ 13 bilhões em investimentos no Brasil, o que representa um crescimento de 0,76%. Espera-se ainda uma redução de 0,56% nos preços ao consumidor e aumento de 0,42% nos salários reais. Tudo apenas para 2044, disse Giorgio Romano.

Cotas 

A redução das tarifas que o Mercosul cobra da UE pode ser imediata ou ao longo de prazos, que variam entre 4 anos a 15 anos. Para o setor automotivo, os períodos de redução tarifária são mais longos, variando de 18 anos a 30 anos para veículos eletrificados, movidos a hidrogênio e com novas tecnologias.

Do lado da UE, a redução tarifária também pode ser imediata ou por períodos que vão de 4 anos a 12 anos, a depender do produto. 

Estão previstas ainda cotas para produtos agrícolas e agroindustriais do Brasil. Ou seja, acima de determinada quantidade, alguns produtos começam a pagar a tarifa cheia para entrar no bloco. Entram nessa categoria produtos como carne suína, etanol, açúcar, arroz, mel, milho e sorgo, queijos, entre outros.

Para o professor Giorgio Romano Schutte, essa é a principal assimetria do acordo. “No caso dos produtos industriais da União Europeia, eles entram sem cotas, sem restrições ao volume. E no caso dos produtos agrícolas do Mercosul, tem cotas”, lembrou.

Agência Brasil

Austrália avança para proibir redes sociais para menores de 16 anos; entenda

A Austrália está prestes a aprovar uma legislação que proibirá o acesso de menores de 16 anos às redes sociais. O projeto de lei foi aprovado nesta quarta-feira (27) pela Câmara dos Representantes, com 102 votos a 13, e agora segue para o Senado, onde o forte apoio bipartidário praticamente garante sua aprovação. Caso sancionada, a medida será a primeira do tipo no mundo.

A proposta exige que plataformas como TikTok, Facebook, Instagram, Snapchat e X implementem sistemas de verificação de idade, como biometria ou identificação oficial, para impedir que menores de 16 anos criem contas. As empresas terão um ano para se adaptar às novas exigências, sob pena de multas que podem chegar a 50 milhões de dólares australianos (aproximadamente US$ 32 milhões) em casos de violações recorrentes.

Empresas de tecnologia como Google, Meta e TikTok solicitaram o adiamento da votação até 2025, quando um novo sistema de verificação de idade está previsto para ser testado. Elas também expressaram preocupações sobre os possíveis impactos da lei nos direitos das crianças e na segurança online.

A proposta inclui uma cláusula recomendada pelo Senado, que proíbe as plataformas de exigir documentos pessoais, como passaportes, para verificar a idade. Além disso, o governo se comprometeu a consultar os jovens durante o processo de implementação da lei.

Terra enfrentará o ano mais quente já registrado, alerta Copernicus

Pelo segundo ano consecutivo, o planeta atingirá o recorde de ano mais quente da história em 2024. Pela primeira vez, a temperatura média global ultrapassou o aumento de 1,5 graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais, segundo a agência climática europeia Copernicus.

Carlo Buontempo, diretor da Copernicus, expressou preocupação com a “natureza implacável” do aquecimento global, afirmando que os dados confirmam que esse aumento contínuo de temperaturas recordes só é possível devido ao elevado nível de gases de efeito estufa na atmosfera, responsáveis por impulsionar o aquecimento planetário.

Embora fatores como o fenômeno El Niño – um aquecimento temporário de partes do Pacífico que afeta o clima global – e erupções vulcânicas, que liberam grandes quantidades de vapor d’água na atmosfera, possam contribuir para anos excepcionalmente quentes, Buontempo destacou que o aumento de longo prazo das temperaturas é o maior sinal de alerta.

O cientista Zeke Hausfather, da organização sem fins lucrativos Berkeley Earth, também ressaltou que eventos como um El Niño extremamente forte não são mais anomalias isoladas, mas sim uma previsão do que será o “novo normal” nas próximas décadas.

“Um evento El Niño muito forte é uma prévia do que será o novo normal daqui a uma década”, afirmou Hausfather.

Irã lança cerca de 120 mísseis contra Israel

Na tarde desta terça-feira (1º), o Irã lançou aproximadamente 120 mísseis balísticos em direção a Israel, conforme confirmado pelas Forças Armadas israelenses e pela própria Teerã. O ataque ocorreu em meio a um aumento das tensões entre Israel e o Hezbollah nas últimas semanas.

A maioria dos mísseis atingiu Tel Aviv, onde várias explosões foram registradas. A população local se refugiou em bunkers, enquanto Israel fechou seu espaço aéreo e todos os aeroportos suspenderam as operações.

O governo israelense informou que duas pessoas sofreram ferimentos leves, e não havia relatos adicionais de vítimas até a última atualização, embora um atentado nas proximidades de Tel Aviv tenha deixado oito mortos.

Este é o primeiro ataque do Irã desde o aumento dos conflitos com o Hezbollah, um grupo extremista atuante no Líbano e financiado pelo regime iraniano. Os mísseis foram lançados por volta das 18h30 (horário local), levando apenas 12 minutos para atingir Israel.

Cerca de 20 minutos após a primeira onda, uma segunda leva de mísseis foi disparada, de acordo com a agência estatal iraniana, mas não havia confirmação de que eles haviam atingido Israel até a última atualização.

Imagens mostraram mísseis cruzando o céu de Tel Aviv, com alguns sendo interceptados pelo sistema antimísseis Domo de Ferro. A agência iraniana Irna afirmou que alguns mísseis atingiram áreas sob controle israelense na Cisjordânia, levando Jordânia e Iraque a fecharem suas fronteiras.

O governo iraniano declarou que o ataque era uma retaliação pelo assassinato de líderes do Hezbollah e do Hamas e pela invasão israelense ao Líbano na segunda-feira (31). Teerã advertiu que responderá a qualquer novo ataque israelense.

O porta-voz do Exército israelense descreveu o ataque como “sério” e que haverá “consequências”.

Pesquisadores britânicos descobrem novo grupo sanguíneo

Pesquisadores britânicos divulgaram nesta semana a descoberta de um novo grupo sanguíneo, denominado MAL, em artigo publicado na revista acadêmica Blood, da Sociedade Americana de Hematologia.

O grupo sanguíneo MAL possibilita a identificação e o tratamento das pessoas que não têm um antígeno pouco conhecido, mas já mapeado há décadas, denominado AnWj, em homenagem às duas primeiras pessoas de que se teve conhecimento que eram AnWj negativas (Anton e Wj). 

Os grupos sanguíneos são complexos. Os dois sistemas de grupos sanguíneos mais conhecidos são ABO e Rh. Dentro de cada grupo sanguíneo, as hemácias podem carregar marcadores de superfície chamados antígenos (por exemplo, no sistema ABO, as pessoas de podem ter o antígeno A, o B, o A e o B ou ausência de antígeno, chamada de O). Atualmente, há 47 sistemas de grupos sanguíneos e 360 ​​antígenos reconhecidos.

O estudo publicado online como pré-impressão identifica o MAL como o 47º sistema de grupo sanguíneo, ao qual pertence o antígeno AnWj. O grupo sanguíneo é identificado pela proteína Mal, que se encontra na superfície dos glóbulos vermelhos do sangue.

As pessoas que são AnWj negativas apresentam essa proteína de forma incompleta, o que pode ser hereditário (e aparecer em pessoas saudáveis) ou motivado por distúrbios hematológicos ou alguns tipos de câncer.

Foram estudados cinco indivíduos AnWj negativos, inclusive uma senhora que tinha participado da pesquisa que identificou o AnWj negativo publicada em 1972. A forma herdada foi identificada em uma família árabe-israelense. Ainda não foram analisadas as etnias de todos os casos, nem se há alguma etnia em que esse tipo sanguíneo seja mais comum. 

Se pessoas que são AnWj-negativas receberem sangue AnWj-positivo, podem ter uma reação na transfusão. Segundo nota da Universidade de Bristol, “essa pesquisa permite o desenvolvimento de novos testes de genotipagem para detectar tais indivíduos raros e reduzir o risco de complicações associadas à transfusão”.

Fonte: Agência Brasil

Eclipse lunar parcial acontece nesta terça (17); saiba como observar o fenômeno

Os amantes da astronomia no Brasil terão a oportunidade de observar um fenômeno especial nesta terça-feira (17): um eclipse lunar parcial de uma Superlua. O evento poderá ser visto em várias partes do mundo, incluindo grande parte da África, Europa, sul e leste da América do Norte, toda a América do Sul e algumas áreas da Antártida.

No Brasil, a visibilidade dependerá das condições climáticas de cada região. Confira o cronograma do eclipse (horário de Brasília):

  • Início do eclipse penumbral: 21h41
  • Início do eclipse parcial: 23h12
  • Máximo do eclipse: 23h44
  • Fim do eclipse parcial: 00h15 (madrugada de quarta, 18)
  • Fim do eclipse penumbral: 1h47 (quarta-feira, 18)

O fenômeno terá uma duração total de cerca de quatro horas, se estendendo até a madrugada de quarta-feira. Um eclipse lunar ocorre quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre a Lua. No caso do eclipse parcial, apenas uma parte da Lua será coberta pela sombra da Terra, enquanto o restante continuará visível.

Diferente dos eclipses solares, os eclipses lunares podem ser apreciados a olho nu, sem a necessidade de equipamentos especiais.

Para quem não conseguir ver o eclipse devido às condições meteorológicas ou localização, o Observatório Nacional (ON) transmitirá o evento ao vivo em seu canal no YouTube. A transmissão começará às 21h de terça-feira (17), com a participação da astrônoma Josina Nascimento, do ON.

Fonte: tecmundo