Planalto rejeita proposta que mantinha escala 6×1 e defende fim da jornada exaustiva

O governo federal posicionou-se oficialmente nesta terça-feira (2) contra o parecer aprovado em subcomissão da Câmara dos Deputados que mantinha a escala 6×1, mesmo com a proposta de reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais. A declaração foi feita por ministros durante coletiva no Palácio do Planalto.

A escala 6×1 — regime em que o trabalhador labora seis dias seguidos e folga um — tem sido alvo de debate desde a apresentação da PEC 8/2025, que prevê jornada de quatro dias de trabalho por semana (totalizando até 36 horas), com três dias de descanso, como alternativa à rotina exaustiva vigente.

Durante o anúncio, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou claramente que “não adianta só reduzir a jornada”: para ela, é essencial garantir tempo de lazer, convívio familiar e qualidade de vida aos trabalhadores. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, reforçou a posição: o governo defende o fim da escala 6×1 sem redução de salário — e disse que a pauta tem apoio de “mais de 70% da população brasileira” segundo pesquisas.

O texto que manteve a escala 6×1, de autoria do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), seria votado nesta quarta-feira (3) em subcomissão da Câmara. Caso fosse aprovado, passaria à análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com a manifestação do Planalto, o debate ganha nova centralidade no Parlamento, e a expectativa agora recai sobre a votação e os desdobramentos da PEC 8/2025 — que propõe jornada menor e descanso mais amplo. A rejeição do parecer que mantinha o 6×1 coloca o fim da antiga escala como caminho preferencial para a reforma da jornada de trabalho no Brasil.

13° Salário movimenta bilhões em Ribeirão Preto; Você precisa conferir

13º Salário deve injetar quase R$ 1 bilhão na economia de Ribeirão Preto
​O pagamento do 13º salário na cidade de Ribeirão Preto deve movimentar um montante de quase R$ 1 bilhão na economia local, segundo um estudo do IEMB (Instituto de Economia Maurílio Biagi) da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto).


​Dados e Previsões:
​Trabalhadores: 259.061 trabalhadores estão aptos a receber o 13º.
​Valor Bruto: O montante bruto previsto é de R$ 1,039 bilhão.


​Valor Líquido: O valor líquido estimado é de R$ 914,9 milhões, representando um crescimento de 3,07% em comparação com 2024.


​Consumo: O IEMB estima que R$ 735,3 milhões do total devem ser rapidamente revertidos em consumo, impulsionando o varejo, serviços e turismo regional.
​Impacto Setorial: O setor de serviços concentra a maior parte dos pagamentos (R$ 622,3 milhões), seguido pelo comércio (R$ 254,9 milhões).


​A expectativa é que esse fluxo financeiro extra fortaleça os períodos de Black Friday, Natal e início de janeiro, estimulando a economia, o volume de vendas e as contratações temporárias na cidade. O prazo para o pagamento da primeira ou parcela única do 13º salário termina na sexta-feira (28).

Quem vai receber o 13º salário e qual o prazo para pagamento

Os trabalhadores com carteira assinada têm direito à gratificação natalina, o 13º salário, que deve ser paga até sexta-feira (28 de novembro de 2025), pois a data-limite legal (30 de novembro) cai no domingo.

A lei prevê que a primeira parcela seja paga até o final de novembro e a segunda parcela até o dia 20 de dezembro.

Têm direito ao benefício:

Empregados com contrato CLT que trabalharam ao menos 15 dias em determinado mês.

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Caso o trabalhador tenha sido admitido ou desligado antes do fim do ano, o valor do 13º será proporcional ao tempo trabalhado, calculado em “/12 avos” por mês completo ou fração equivalente a 15 dias trabalhados.