Com a alta dos preços, Lula orienta população a evitar a compra de alimentos caros.

Presidente sugere que a “própria população” pode contribuir, deixando de comprar produtos que considera caros.

Em resposta à alta dos preços dos alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu que os consumidores deixem de comprar produtos que estejam muito caros, como forma de pressionar os vendedores a reduzirem os preços e ajudar no controle da inflação.

Durante uma entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, Lula afirmou que, se a população tiver a consciência de não adquirir itens caros, os comerciantes serão forçados a baixar os preços para não perder a venda. “Esse é um processo educacional que vamos ter que realizar com o povo brasileiro”, explicou o presidente.

Lula também recomendou que os consumidores troquem produtos mais caros por alternativas mais acessíveis. “Se você desconfiar que um produto está caro, você não compra. A população tem um papel crucial no controle dos preços”, afirmou.

O presidente se mostrou otimista quanto à solução para o problema da inflação dos alimentos, garantindo que a situação será resolvida em breve. “Estou convencido de que vamos resolver esse problema logo”, disse.

Além disso, Lula destacou que o governo está em constante diálogo com empresários e ministérios responsáveis, como os da Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário, para encontrar maneiras de reduzir os preços. Recentemente, o Banco Central alertou sobre a persistência da alta nos preços dos alimentos no curto e médio prazo.

Governo aposta em safra recorde para aliviar preços dos alimentos; entenda

Projeção de colheita maior pode ajudar a reduzir custos de produção de alimentos

O governo brasileiro vê a colheita maior de grãos como uma possível solução para a alta dos preços dos alimentos. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a safra deste ano promete ser uma das mais fortes. Ele mencionou que, com base nos relatos do setor agropecuário, as perspectivas são positivas, o que pode ajudar a controlar a inflação de alimentos.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que a colheita de grãos em 2025/26 será 8,2% maior do que na safra anterior, alcançando um novo recorde. Essa produção inclui produtos essenciais como feijão, arroz, milho e soja, este último utilizado na alimentação animal. No entanto, especialistas alertam que o efeito dessa maior safra nos preços será gradual e não imediato.

Embora uma safra abundante possa ajudar a reduzir o custo de produção, outros fatores também são determinantes. A pesquisadora Aniela Carrara, do Cepea, explicou que o preço dos grãos está atrelado ao mercado internacional, e a valorização do dólar tem impactado o custo de produção e diminuído a oferta para o mercado interno. A alta do dólar tem incentivado as exportações, o que reduz a quantidade disponível para consumo no Brasil.

Além disso, o clima tem grande influência no preço dos alimentos. A seca histórica de 2024, que prejudicou diversas culturas, foi um dos principais motivos para o aumento de preços. A previsão para 2025 é de um cenário climático mais favorável, o que pode contribuir para a projeção de uma boa safra, mas o impacto real será sentido apenas ao longo do ano. O ciclo produtivo de cada alimento também exerce influência sobre os preços, como no caso da carne bovina, que sofre com a redução da oferta de gado.

A redução dos preços dos alimentos dependerá de uma combinação de fatores. Além de uma safra boa, é necessário que a taxa de juros se mantenha favorável para produtores, que o transporte logístico melhore, e que se invista em tecnologias que ajudem na adaptação às mudanças climáticas. Se esses fatores se concretizarem, poderá haver uma diminuição no custo dos alimentos nos próximos meses, mas isso ainda está sujeito a diversos desafios econômicos.

Alimentos no atacado sofrem primeira queda após 10 meses de alta, aponta IGP-M

Inflação no atacado desacelera com queda nos preços de alimentos; impacto no consumidor pode ser positivo

Os preços dos alimentos no atacado, que haviam subido continuamente por 10 meses, registraram sua primeira queda, de acordo com o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Esse declínio é importante porque os preços no atacado tendem a refletir os custos para o consumidor final nos supermercados, o que pode ajudar a controlar a inflação. A redução é resultado da melhora das safras, especialmente em produtos agropecuários.

Em janeiro, o IGP-M subiu 0,27%, desacelerando em relação ao aumento de 0,94% registrado em dezembro. O acumulado nos últimos 12 meses é de 6,75%. O maior destaque foi a desaceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu apenas 0,24% em janeiro, contra 1,21% no mês anterior. O IPA mede a variação dos preços aos produtores e representa cerca de 60% do IGP-M.

O recuo nos preços no atacado foi puxado por commodities como a soja, carne bovina e suína, além de outros produtos agropecuários. A soja, por exemplo, teve uma queda de 5,71%, em comparação com uma variação negativa menor no mês anterior. Os preços de carne suína e bovina também diminuíram, o que impactou a inflação geral no setor.

A inflação dos alimentos tem sido uma das principais preocupações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente após o aumento de 1,18% no grupo de Alimentação e Bebidas em dezembro. Este aumento foi o quarto consecutivo, com as carnes sendo o principal responsável por essa alta. A pesquisa Quaest divulgada recentemente mostrou que a aprovação do presidente caiu, sendo agora inferior à sua desaprovação, principalmente devido ao impacto do aumento nos preços dos alimentos.

Em resposta à situação, Lula afirmou que não tomará medidas extremas para controlar os preços, como o estabelecimento de mercados paralelos. Em vez disso, o presidente enfatizou a importância de aumentar a produção e apoiar a agricultura familiar, que responde pela maior parte da produção de alimentos no país. Ele também mencionou a necessidade de reuniões com os setores produtivos para entender melhor as causas dos aumentos, como o caso do óleo de soja e da carne.

Lula Convoca reunião para reduzir preços dos alimentos

O setor de alimentação e bebidas teve um dos maiores impactos na inflação de 2024, com um aumento de 7,69% nos últimos 12 meses.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou, para esta sexta-feira (24), uma reunião com ministros para discutir estratégias que possam ajudar a reduzir o preço dos alimentos. A alta dos custos alimentares tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelo governo, especialmente desde o ano passado, quando a preocupação com o impacto da inflação nos preços dos alimentos começou a afetar negativamente a avaliação de Lula.

O governo federal já havia se reunido em março de 2024 para tratar desse tema, mas, apesar dos esforços, a situação não melhorou significativamente. O impacto dos preços mais elevados na alimentação continua sendo uma questão central para a comunicação do governo, como ressaltado pelo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, em sua posse.

Na reunião desta sexta-feira, participarão os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além de outros responsáveis por áreas estratégicas. As reuniões anteriores apontaram fatores como eventos climáticos extremos e a alta do dólar como principais causas do aumento dos preços dos alimentos. O encarecimento das commodities e a alta do dólar impactam diretamente os custos de produtos essenciais, como alimentos e combustíveis.

Lula também abordou essa questão na reunião ministerial de 20 de janeiro, onde reforçou a necessidade de trabalhar para garantir que os alimentos cheguem a preços mais acessíveis à população. “Os alimentos estão caros na mesa do trabalhador”, afirmou, destacando que o governo tem a responsabilidade de assegurar que os produtos alimentícios sejam compatíveis com o poder de compra da população.

Além disso, em uma tentativa de sensibilizar a população sobre a importância do equilíbrio orçamentário, Lula sugeriu que as pessoas busquem alternativas de preços mais baixos nos mercados e ajustem seus hábitos de consumo, principalmente em relação a itens que estão mais caros. O governo, por sua vez, está estudando formas de usar o Plano Safra para tentar controlar os preços e estimular a produção agrícola.

Rico em proteínas, vitaminas e minerais, o ovo é um dos alimentos mais completos para a saúde humana

O ovo é um alimento nutritivo, de fácil acesso, de paladar agradável e muito utilizado no preparo de diversos pratos. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil é o 5º produtor mundial de ovos, totalizando um crescimento de 70% na última década. Além disso, a produção de ovos no Brasil poderá alcançar 56,9 bilhões de unidades em 2024, representando um crescimento de até 8,5% em relação ao ano passado. O consumo de ovos também aumentou em 8,5%, totalizando 170 unidades por habitante por ano. 

Segundo a nutricionista, mestre em biologia e docente da Estácio, Sandra Oliveira, entre as características mais curiosas do ovo, está a sua composição.

“Embora existam diferentes espécies que produzem esse alimento, a maioria dos ovos de aves tem composição parecida e oferece quantidade semelhante de calorias que variam de 50 a 190 Kcal/100 g”, comenta. 

O ovo é um corpo unicelular, formado em oviduto da fêmea e tem como objetivo nutrir o gérmen da respectiva espécie em reprodução. “É considerado um alimento completo pois fornece nutrientes indispensáveis ao ser humano e é de fácil digestão”, define a professora. 

Dentre seus nutrientes, o alimento se destaca pelas proteínas do albúmen (clara) conalbumina, ovomucina, lisozima, avidina, ovoalbuminas e ovoglobulinas. Já a gema contém duas proteínas, a lipovitelina e a fosfovitina.

“Outro componente bem expressivo no ovo são os lipídeos, que representam em torno de 11% do seu peso, e são representados por triacilglicerídeos, fosfolipídeos, colesterol livre e colesterol esterificado. Além disso possui, fósforo, cálcio, potássio, sódio e ferro, provitamina A e várias do completo B”, indica a nutricionista.  

Sandra destaca também que a proteína em maior quantidade no ovo, a conoalbumina, tem capacidade de se complexar com íons metálicos bi e trivalentes, como Cu, Zn, Al e principalmente o Fe.

“Isso facilita seu transporte pelo plasma e consequentemente sua aproximação e utilização pelas células. Outro ponto, a ovomucina e a lisozima, que promovem a característica viscosa da clara, são componentes fundamentais na imunidade contra bactérias patogênicas”, cita.  

Estudos recentes também indicam que o ovo é uma excelente fonte de colina, um nutriente essencial para o funcionamento cerebral e a saúde do coração. Pesquisas mostram que o consumo moderado de ovos não está diretamente relacionado ao aumento dos níveis de colesterol no sangue.

“O mito de que o ovo aumenta o colesterol foi desmistificado por novas evidências científicas, mas é importante que pessoas com condições de saúde específicas, como o diabetes, consumam ovos com moderação e sempre sob orientação médica”, complementa Sandra. . 

Sandra comenta que é importante salientar que para algumas pessoas a ovoglobulina é uma proteína que apresenta forte atividade antigênica, sendo a principal responsável pelos casos de alergia a ovos.

“Quando houver essa condição em uma pessoa, o consumo do produto deverá ser evitado, incluindo também nesses casos, produtos imunológicos (vacinas) produzidas com uso dessa proteína”, orienta. 

Para quem não pode ou não deseja consumir ovos, existem opções de substituição em receitas, como o uso de sementes de chia ou linhaça hidratadas, que podem funcionar como ligantes em preparações culinárias, ou produtos como tofu e substitutos comerciais de ovos. “Para quem tem restrições, é importante buscar alternativas que mantenham a qualidade nutricional da dieta”, finaliza. 

Dica Unimed Ribeirão – Qual a ordem mais indicada para consumir os alimentos?

A refeição ideal que ajuda na prevenção contra diversas doenças crônicas é iniciada pelo consumo de vegetais, seguida de proteínas e carboidratos. E essa recomendação tem tudo a ver com o controle da glicose. Vamos entender melhor?

A glicose é produzida a partir dos alimentos e cada macronutriente (carboidratos, proteínas e gorduras) atua nessa produção de maneira diferente.

Enquanto os carboidratos são absorvidos rapidamente, aumentando de forma brusca a quantidade de açúcar no sangue (o que chamamos de pico de glicemia), as proteínas e gorduras saudáveis têm absorção mais lenta, favorecendo o controle da glicemia, o que contribui também para a sensação de saciedade.

No longo prazo, os picos de glicemia podem causar complicações, como doenças cardiovasculares (infarto, AVC, má circulação), renais (redução das funções do órgão) e até perda da visão. Por isso, a prevenção de diversas doenças crônicas passa pelo controle da glicose através da alimentação.

Leia mais: Alimentos ricos em fibras

VALE LEMBRAR

O carboidrato é a nossa principal fonte de energia. Antes de optar por dietas que buscam reduzir bruscamente seu consumo, como a dieta cetogênica, é importante consultar um profissional.

Montando a refeição ideal na prática

Manter uma alimentação saudável é, entre outros cuidados, equilibrar o consumo de carboidratos, proteínas e gorduras. Cada um dos três impacta o organismo de maneira diferente e é por isso que a ordem da alimentação importa.

1° Saladas e vegetais

Brócolis, couve-flor, repolho, tomate, abobrinha, espinafre etc.

Dica: vegetais ricos em fibras conferem sensação de saciedade e ajudam no funcionamento do intestino.

2° Proteínas

Carne vermelha, frango, peixes e ovo (origem animal) e feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha e soja (origem vegetal).

3° Carboidratos

Cereais integrais (aveia, centeio), massas integrais etc.

Dica: optar pelos alimentos de menor índice glicêmico, como os integrais do nosso exemplo, e evitar os refinados, como as farinhas brancas.

Leia mais: 14 dicas para uma alimentação saudável e econômica

Como vimos, a elevação acentuada e rápida da glicose no sangue está associada a diversas doenças crônicas no longo prazo. E uma forma simples e eficaz de evitar os picos de glicemia é equilibrar o consumo de macronutrientes e fazer refeições na ordem vegetais > proteínas > carboidratos.

Vale lembrar, no entanto, que alimentação é um tema complexo e o melhor plano alimentar para você depende das suas necessidades. E isso só um profissional pode definir.

Para saber mais, leia sobre os melhores alimentos para hidratar e se refrescar nos dias mais quentes.

Fontes: UNIRIO, Sociedade Brasileira de Diabetes

Café e banana lideram alta dos alimentos em Ribeirão Preto

O custo da cesta básica em Ribeirão Preto chegou a R$ 739,25 em dezembro, registrando alta de 2,03% em relação ao mês anterior e acumulando inflação de 15,3% no ano, segundo o Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB), da Acirp. Foi o maior valor registrado em 2024.

Entre os itens que mais subiram estão o café em pó, com alta de 20,33%, influenciada pelo clima e pelo aumento das exportações, e a banana nanica, que encareceu 13,41% devido à sazonalidade e à entressafra. Já o açúcar cristal apresentou elevação de 5,92%.

Em contrapartida, a batata inglesa (-12,97%) e o arroz branco tipo 1 (-4,47%) tiveram redução, impulsionada pela maior oferta.

Para quem recebe o salário mínimo líquido de R$ 1.305,82, a cesta básica comprometeu 56,61% da renda mensal em dezembro, exigindo 124,55 horas de trabalho, cerca de duas horas e meia a mais que em novembro.

O levantamento também apontou variações regionais. A zona Sul registrou o maior custo, de R$ 798,90, enquanto a zona Norte apresentou o menor, R$ 683,80, devido a diferenças nos preços do café, arroz e batata.

A pesquisa, realizada em 15 estabelecimentos no dia 20 de dezembro, avalia 13 itens definidos pelo Decreto Federal nº 399/1938, que estabelece necessidades nutricionais mínimas para um adulto.

Ceia de Natal tem aumento de quase 10%

A ceia de Natal dos brasileiros ficará, em média, 9,54% mais cara em 2024, de acordo com um levantamento da FecomercioSP, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. O aumento é superior à inflação geral do país, que foi de 4,87% nos últimos 12 meses. Os itens que mais contribuíram para essa alta são batata, azeite, arroz e alho.

A batata-inglesa lidera o aumento de preços, com um salto de 30,82% em relação ao ano passado, seguida pelo azeite de oliva, com alta de 28,58%. Outros itens com grandes aumentos foram o leite (21,78%), o arroz (19,58%) e o alho (19,48%). Esses produtos são essenciais para a composição da ceia de Natal e foram impactados por fatores como variações climáticas e custos de produção.

Para amenizar o impacto no bolso, a FecomercioSP sugere que os consumidores aproveitem promoções em supermercados, especialmente durante os dias de descontos. Também é recomendado buscar ofertas em aplicativos de compras, principalmente para itens não perecíveis, o que pode trazer economia no valor e no deslocamento até os estabelecimentos.

Outra alternativa para economizar é pagar as compras via Pix, uma forma que ainda permite negociar descontos com os comerciantes. A pesquisa também destaca que, embora a maioria dos preços tenha subido, alguns itens tiveram redução, como a cenoura (-26,08%), o tomate (-25,15%) e a cebola (-6,66%), oferecendo uma oportunidade para os consumidores ajustarem suas compras.

Apesar de não incluir itens como tender e peru no levantamento, a FecomercioSP observa que, de maneira geral, os preços das carnes aumentaram 11,44%, o que também impacta o custo total da ceia. Por outro lado, os pescados tiveram um aumento bem mais modesto de 1,32%.

A recomendação final da federação é antecipar as compras, especialmente dos itens não perecíveis, já que, conforme as festas se aproximam, a procura aumenta e os preços tendem a subir ainda mais. Quem comprar com antecedência poderá encontrar melhores preços e evitar a escassez de produtos nas gôndolas.

Alimentos ficam mais caros, mas energia alivia inflação

Embora os preços dos alimentos tenham subido novamente, a redução nas tarifas de energia elétrica ajudou a aliviar a inflação para as famílias de baixa renda em novembro, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou os dados nesta segunda-feira (16). Por outro lado, o aumento no custo das passagens aéreas pressionou a inflação para as famílias de renda mais alta.

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelou que a inflação para as famílias de renda muito baixa desacelerou, passando de um aumento de 0,75% em outubro para 0,26% em novembro. Já para as famílias com maior poder aquisitivo, a inflação acelerou, com um aumento de 0,27% em outubro para 0,64% no mês seguinte.

“No caso das famílias de renda muito baixa, mesmo diante de uma alta mais forte dos alimentos no domicílio, a taxa de inflação recuou de 0,75%, em outubro, para 0,26%, em novembro, refletindo, sobretudo, a queda das tarifas de energia elétrica”, destacou o Ipea.

Para as famílias de renda mais alta, a inflação de novembro foi impulsionada principalmente pelos transportes, com o reajuste de 22,7% nas passagens aéreas, conforme explicou Maria Andreia Parente Lameiras, técnica do Ipea.

O indicador do Ipea divide as variações de preços medida pelo IPCA em seis faixas de renda, que vão desde uma renda familiar de até R$ 2.105,99 mensais (faixa de renda muito baixa) até acima de R$ 21.059,92 mensais (faixa de renda alta). No acumulado de 12 meses, a inflação foi de 5,05% para as famílias de renda muito baixa e de 4,50% para as de renda mais alta.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo Ipea para calcular a inflação por faixa de renda, desacelerou de 0,56% em outubro para 0,39% em novembro, com a taxa acumulada de 12 meses ficando em 4,87% em novembro.

Agência alerta sobre sete alimentos que não devem ser congelados

A Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutricional (AESAN) emitiu um alerta destacando que alguns alimentos não devem ser congelados devido ao risco de alteração na textura, sabor e até na segurança alimentar. O congelamento inadequado pode propiciar o crescimento de microrganismos prejudiciais durante o processo de descongelamento.

Embora seja recomendado manter os freezers a temperaturas de -18°C ou mais baixas para garantir a segurança alimentar, certos alimentos não devem ser congelados, pois podem se tornar impróprios para consumo. Entre esses alimentos estão:

  • Frutas e vegetais crus: Como alface e tomate, que perdem a textura e a qualidade.
  • Batatas: Que alteram sua composição e textura.
  • Ovos com casca: Podem rachar, aumentando o risco de contaminação.
  • Alimentos ricos em gordura, como maionese, que podem alterar a sua consistência e segurança.
  • Itens fritos, que perdem crocância e qualidade ao serem congelados.

A AESAN alerta para a importância de boas práticas de armazenamento para preservar a segurança e qualidade dos alimentos.

Como descongelar alimentos de forma segura

  • Na geladeira: Descongele lentamente, mantendo o alimento a 4°C.
  • No micro-ondas: Utilize a função de descongelamento e cozinhe imediatamente depois.
  • Em água fria: Coloque o alimento em um saco plástico vedado e submerja-o em água fria, trocando a água a cada 30 minutos.

Evite descongelar alimentos à temperatura ambiente para prevenir a proliferação de bactérias.

Sintomas de intoxicação alimentar incluem:

  • Náuseas e vômitos
  • Diarreia
  • Dores abdominais
  • Febre

Fonte: catracalivre