Custo da cesta básica cai em agosto; saiba qual região de Ribeirão tem o menor preço

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Maurílio Biagi (Iemb), vinculado à Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), revelou que o custo da cesta básica em Ribeirão Preto caiu 1,8% em agosto de 2024. O levantamento foi conduzido em dez supermercados/hipermercados e quatro padarias localizadas em diversas regiões da cidade.

O principal fator para a redução foi a queda de 21,25% no preço da batata inglesa. Em contrapartida, a farinha de trigo teve um aumento de 24,44%, reflexo da alta nos preços internacionais do trigo.

Lucas Ribeiro, analista do Instituto, explicou que o aumento reflete a alta na cotação do trigo no mercado internacional:

“A escassez de grãos de qualidade superior, provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, aliada ao período de entressafra da produção brasileira, contribuiu para essa elevação.”

Onde a cesta básica está mais barata?

A pesquisa indicou que a região Central de Ribeirão Preto tem o custo mais alto para a cesta básica, que foi de R$ 695,90 em agosto, um aumento de 0,81% em relação a julho. Por outro lado, a região Oeste registrou o menor valor, com a cesta custando R$ 578,40.

A cesta básica, conforme definida pela Acirp, inclui itens como carne bovina, leite longa vida, feijão carioca, arroz branco tipo 1, farinha de trigo, batata inglesa, tomate italiano, pão francês, café em pó, banana nanica, óleo de soja, açúcar cristal e margarina.

Saiba quais são os melhores alimentos para reduzir o colesterol alto

O controle do colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”, é fundamental para a saúde cardiovascular, e embora medicamentos sejam essenciais, a alimentação também tem um papel vital. No Brasil, aproximadamente 40% dos adultos enfrentam níveis elevados de colesterol, representando um risco significativo para a saúde do coração.

De acordo com um guia do site de saúde pública da Universidade de Harvard, diversos alimentos podem auxiliar no controle do colesterol. O Dr. Howard LeWine destaca alguns dos mais eficazes para ajudar a reduzir o LDL:

  • Peixes ricos em ômega-3: Optar por peixes em vez de carnes vermelhas pode ajudar a diminuir os níveis de LDL.
  • Soja e seus derivados: O consumo regular de soja pode reduzir o colesterol LDL em até 6%.
  • Feijões e leguminosas: Estes alimentos são ricos em fibras solúveis, que ajudam a absorver o colesterol.
  • Aveia: Fonte significativa de fibras solúveis, a aveia melhora a digestão do colesterol.
  • Frutas ricas em pectina: Maçãs e frutas cítricas são eficazes na redução do LDL.

Além desses alimentos, substituir gorduras animais por óleos vegetais e incluir vegetais ricos em fibras, como berinjela e quiabo, são práticas recomendadas para controlar o colesterol. Uma combinação de dieta equilibrada, estilo de vida saudável e acompanhamento médico pode promover uma melhora significativa na saúde cardiovascular.

Para aqueles com dificuldades em ajustar a dieta, Harvard sugere o uso de suplementos de fibra e produtos enriquecidos com esterois e estanois vegetais, que podem ajudar a bloquear a absorção do colesterol.

Por outro lado, é essencial evitar alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como carnes gordurosas, laticínios integrais, frituras e alimentos processados. Reduzir o consumo de alimentos ricos em colesterol, como gemas de ovos e vísceras, também é crucial. Consultar um profissional de saúde é recomendável para personalizar a dieta e melhorar os níveis de colesterol de forma eficaz.

INFLAÇÃO DOS ALIMENTOS: saiba como preparar o bolso

A inflação de alimentos pode chegar a 7% este ano, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Segundo Carol Stange, especialista em finanças pessoais, esse cenário pode disparar e exige atenção do consumidor.

Para ela, a previsão é preocupante e se baseia em dois fatores principais: a crise climática que assola o Rio Grande do Sul, com inundações que prejudicaram a produção de diversos alimentos, e a chegada do fenômeno La Niña, que tende a reduzir a oferta de produtos in natura.

CONFIRA DICAS PARA PREPARAR O BOLSO CONTRA A INFLAÇÃO:

Planejar as compras: “É fundamental fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado e evitar as compras por impulso”, recomenda Stange. “Pesquisar preços em diferentes estabelecimentos e aproveitar promoções também pode fazer uma grande diferença no orçamento.”

Substituir produtos: “Em tempos de alta da inflação, é preciso ser flexível e buscar alternativas mais econômicas”, aconselha a especialista. “Substituir marcas por similares, optar por produtos da estação e variar o cardápio são algumas estratégias que podem ajudar a economizar.”

Aproveitar ao máximo os alimentos: “O desperdício é um grande vilão do orçamento doméstico”, alerta Stange. “Planejar as refeições, armazenar os alimentos corretamente e reaproveitar as sobras são práticas que podem reduzir o desperdício e, consequentemente, os gastos com alimentação.”

ALTERNATIVAS PARA O CONSUMIDOR:

Em um cenário de preços em alta, é importante que o consumidor busque alternativas para economizar. Stange destaca algumas opções, como:

Feiras e mercados: Nesses locais, é possível encontrar produtos frescos e de qualidade a preços mais acessíveis do que nos supermercados.

Cooperativas de consumo: As cooperativas oferecem alimentos orgânicos e agroecológicos a preços mais justos, além de promoverem o comércio local e a sustentabilidade.

Grupos de compras coletivas: Ao comprar em grupo, é possível conseguir descontos e preços mais baixos.

Carol Stange destaca que a alta da inflação dos alimentos afeta diretamente o poder de compra das famílias, especialmente aquelas de baixa renda, que destinam uma parcela maior de seus rendimentos à alimentação. Além disso, a inflação dos alimentos pode levar à substituição de produtos mais nutritivos por opções mais baratas e menos saudáveis, comprometendo a qualidade da alimentação.

Programa Bom Prato atinge marca de 1 milhão de refeições servidas

Nos primeiros seis meses deste ano, as quatro unidades do Programa Bom Prato na região de Ribeirão Preto serviram um total de 1.028.245 refeições. Diariamente, são oferecidos cerca de 7.150 pratos. O Bom Prato, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS), foi criado em 28 de dezembro de 2000, durante o governo de Geraldo Alckmin.

A rede, além das duas unidades em Ribeirão Preto, possui restaurantes em Barretos e Franca. O objetivo do programa é fornecer refeições nutritivas e de qualidade a um custo baixo para pessoas de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social.

O Bom Prato Centro, localizado na rua Saldanha Marinho nº 765, em Ribeirão Preto, serve diariamente mais de 2.300 refeições, sendo 1.750 no almoço, 300 no jantar a R$ 1,00 e 300 no café da manhã a R$ 0,50. Inaugurada em 22 de novembro de 2005, a unidade já ofereceu mais de 8,2 milhões de refeições e completará 20 anos no final do próximo ano.

O Bom Prato é uma das principais políticas públicas estaduais de segurança alimentar, com 120 unidades espalhadas pelo estado de São Paulo, incluindo 75 fixas e 45 móveis. Atualmente, o programa serve 138 mil refeições diárias, totalizando mais de quatro milhões de refeições por mês.

Em breve, o Bom Prato Centro de Ribeirão Preto mudará para um novo endereço na rua Lafaiete nº 60. A nova unidade, com três vezes a área atual, contará com um espaço pet e serviços de apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, como higiene pessoal e fornecimento de roupas limpas. A construção, com um investimento de R$ 4.688.494,38, está prevista para ser concluída em doze meses.

6 superalimentos que podem reduzir o risco de ataque cardíaco

Infartos são uma das principais causas de morte globalmente, e a alimentação tem um papel crucial na prevenção dessas doenças cardíacas. Dietas ricas em gorduras trans e colesterol aumentam o risco de ataque cardíaco, enquanto alimentos repletos de fibras, ácidos graxos ômega-3, vitaminas e antioxidantes podem promover uma melhor saúde cardíaca.

O que são superalimentos?
Superalimentos são alimentos densos em nutrientes, como vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras. Esses alimentos oferecem diversos benefícios para a saúde e são especialmente eficazes na prevenção de doenças crônicas, como as doenças cardíacas.

Superalimentos para o coração:

Abacate
O abacate é uma excelente opção para cuidar do coração. Esta fruta é rica em gorduras saudáveis, especialmente as monoinsaturadas, que ajudam a reduzir o colesterol ruim e diminuem a formação de placas nas artérias e a pressão arterial.

Semente de Chia
As sementes de chia são outro superalimento que beneficia a saúde cardiovascular. Elas contêm fibras, antioxidantes, minerais e ácidos graxos ômega-3, que ajudam a baixar o colesterol ruim e os triglicerídeos, além de aumentar o colesterol bom.

Uva
As uvas são ricas em potássio, o que pode ajudar a reduzir a pressão arterial. Elas também são uma fonte de antioxidantes como polifenóis, incluindo quercetina e resveratrol, que oferecem proteção ao coração. O óleo de semente de uva contém ácido linoleico, que também previne problemas cardíacos. Estudos indicam que o suco de uva pode beneficiar tanto pessoas saudáveis quanto aquelas com condições crônicas.

Nozes
Incluir um punhado de nozes diariamente pode reduzir o risco de ataque cardíaco e derrames em 20 a 25%, de acordo com uma revisão de 60 estudos. As nozes ajudam a melhorar os níveis de colesterol no sangue, prevenindo o acúmulo de gordura nas artérias.

Azeite de Oliva
O azeite de oliva extra virgem é rico em antioxidantes e gorduras monoinsaturadas. Seu consumo regular está associado a uma redução no risco de doenças cardíacas e infartos.

Salmão
O salmão é uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3, que ajudam a reduzir a inflamação e a diminuir os níveis de triglicerídeos no sangue. Estudos demonstram que a ingestão regular de salmão pode diminuir significativamente o risco de doenças cardíacas.

Informações: catracalivre

Temperos comuns encontrados na cozinha podem reduzir o risco de Alzheimer; entenda

Estudos apontam que alguns temperos encontrados na cozinha podem melhorar a saúde cerebral e reduzir o risco de Alzheimer. Suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias desempenham um papel crucial na proteção contra o estresse oxidativo e a inflamação, fatores chave no desenvolvimento dessa doença neurodegenerativa.

GENGIBRE

Além de suas propriedades digestivas, o gengibre contém compostos como gingerol e zingerone, que ajudam a proteger o cérebro contra danos causados pelo estresse oxidativo e inflamação, ambos associados ao Alzheimer.

CÚRCUMA

A cúrcuma, conhecida por seu componente ativo curcumina, é reconhecida por suas propriedades neuroprotetoras. A curcumina atua como um antioxidante poderoso, neutralizando radicais livres e protegendo as células cerebrais. Populações que consomem cúrcuma regularmente apresentam menores incidências de doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer.

CANELA

Rica em antioxidantes, a canela ajuda a inibir o acúmulo de proteínas no cérebro associadas a doenças como Alzheimer e Parkinson. Além disso, apoia a aprendizagem e a formação da memória, promovendo a criação de novas conexões neurais.

PIMENTA PRETA

A pimenta preta contém piperina, um composto com elevado poder antioxidante. Esses antioxidantes ajudam a proteger as células cerebrais contra danos e melhoram a função cognitiva e a memória, ativando vias químicas no cérebro.

COMO OCORRE O ALZHEIMER?

O Alzheimer é uma doença progressiva que afeta o cérebro, geralmente em idosos, resultante de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Causa alterações cerebrais ao longo do tempo, incluindo o acúmulo de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares, que interferem na comunicação celular e causam danos aos neurônios.

SINTOMAS DO ALZHEIMER

Os sintomas incluem perda de memória recente, dificuldade em realizar tarefas conhecidas, problemas na resolução de problemas, mudanças de humor, afastamento social, dificuldades de comunicação, confusão sobre locais, pessoas e eventos, e alterações visuais. É essencial buscar avaliação médica ao identificar esses sinais, pois familiares e amigos geralmente os notam antes da própria pessoa afetada.

Adotar hábitos alimentares saudáveis, incluindo o uso regular desses temperos, pode ser uma medida preventiva eficaz contra o Alzheimer, ajudando a manter a saúde cerebral ao longo da vida.

Alimentos ricos em vitamina D para incluir na dieta durante o inverno

Com a chegada do inverno, é comum que a absorção de vitamina D diminua, já que a principal fonte desse nutriente é a exposição solar. Para compensar essa redução, é recomendável incluir na dieta alimentos que são naturalmente ricos em vitamina D. Aqui estão cinco opções para ajudar a manter os níveis adequados deste nutriente durante os meses mais frios:

  1. Fígado de boi: Além de ser uma fonte significativa de ferro, o fígado bovino é uma das principais fontes de vitamina D. Devido ao seu alto teor de colesterol, deve ser consumido com moderação.
  2. Peixes oleosos: Salmão, sardinha e atum são exemplos de peixes ricos em vitamina D3. Estes peixes são ótimas opções para aumentar os níveis de vitamina D na alimentação.
  3. Óleo de fígado de bacalhau: Cinco mililitros deste óleo podem fornecer de 400 a mil UI de vitamina D3. Geralmente disponível em cápsulas, é uma forma concentrada de suplementação.
  4. Gema de ovo: Reconhecida pelo Ministério da Saúde como uma fonte versátil de nutrientes, incluindo vitaminas A, D, E, B2, B9 e B12, a gema de ovo é particularmente rica em vitamina D3.
  5. Cogumelos: Uma opção para veganos, os cogumelos secos ao sol podem conter até 1,6 mil UI de vitamina D2 por porção de 100 gramas. Assim, oferecem uma alternativa vegetal para suplementar esse nutriente essencial.

É importante lembrar que, embora a exposição solar seja a principal fonte de vitamina D, especialmente no Brasil, onde pode representar até 90% da absorção total, a alimentação desempenha um papel crucial, especialmente durante períodos de menor exposição ao sol, como o inverno. Se houver deficiência de vitamina D, a suplementação deve ser considerada sob orientação médica, conforme recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Prefeitura de Ribeirão recebeu 20 toneladas de doações para o Rio Grande do Sul

A Prefeitura de Ribeirão Preto, através do Fundo Social de Solidariedade, começou no último sábado, 4, uma campanha para receber doações que serão encaminhadas às vítimas das enchentes registradas no Rio Grande do Sul nas últimas semanas.

Desde o início da mobilização, não param de chegar na sede do Fundo Social pessoas querendo ajudar. O local está repleto de alimentos não perecíveis, produtos de higiene, produtos de limpeza, água mineral, ração para animais, roupas e cobertores.

“Tem sido uma experiência muito emocionante receber todos que estão chegando aqui com as suas doações. Essa generosidade e solidariedade do ribeirão-pretano vai chegar com muito carinho àqueles que mais precisam”, afirmou a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Mariana Jábali.

Amanhã, os produtos que já estão na sede do Fundo Social vão começar a ser remanejados pela empresa Rodonaves, que será a responsável por transportar as doações para o sul do país.

Pontos de arrecadação:

Fundo Social de Solidariedade – Rua Cerqueira César, 383 – Centro

Olianchi – Rua Itapira, 555 – Jardim Paulista

Maple Bear Idiomas – Rua Luiz Carlos Bianchi, Via Dr. Luiz Carlos Bianchi, 1765

Escola Pequeno Príncipe – Alameda A, 305 – Distrito de Bonfim Paulista Jardim – Olhos D’água

Ribeirão Shopping – Av. Cel. Fernando Ferreira Leite, 1540

Seb – Rua Abraão Issa Halack, 320 – Ribeirânia

Insanos – Avenida Meira Júnior, 737 – Campos Elíseos

Casa do Contabilista – Rua Capitão Salomão, 280 – Campos Elíseos

Hyles floricultura – Av. Paschoal Inecchi, 1035 – Jardim Independência

Laura Defina Advogados – Av. Costábile Romano, 957 – Ribeirânia

Santa Helena – Rua Paraguai, 1275 – Vila Elisa

Paróquia Santo Antônio promove drive-thru solidário para Páscoa

Neste sábado, dia 23 de março, a Paróquia Santo Antônio, situada no bairro Campos Elíseos, zona Norte de Ribeirão Preto, realiza uma iniciativa solidária em formato de drive-thru. O evento tem como objetivo arrecadar chocolates, alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal.

Das 8h às 12h, os interessados podem fazer suas doações na praça em frente à Basílica, localizada na rua Paraíba, número 747. A ação solidária é uma forma de celebrar a Páscoa e promover o exercício espiritual, incentivando os fiéis a contribuírem com o próximo.

Segundo os organizadores, a iniciativa também é uma oportunidade de colocar em prática as promessas feitas durante a Quaresma, como abster-se de certos alimentos ou produtos e destinar esses recursos para ações sociais, como a doação de alimentos.

As doações serão direcionadas a famílias em situação de vulnerabilidade social, que já estão cadastradas na Paróquia e são assistidas pelo Movimento Pão dos Pobres. Com a dispensa de alimentos em baixa e a necessidade constante de assistência, a colaboração da comunidade se torna essencial.

A Paróquia Santo Antônio solicita que as doações sejam de chocolates, especialmente para as crianças das famílias assistidas, além de alimentos não perecíveis e produtos de higiene pessoal.

Serviço:

  • O que: Drive-thru solidário Paróquia Santo Antônio
  • Quando: sábado, 23 de março
  • Horário: das 8h às 12h
  • Onde: em frente à Basílica, na rua Paraíba, 747, Campos Elíseos – Ribeirão Preto

Anvisa: 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

Relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que 28% dos produtos industrializados monitorados por autoridades brasileiras em 2020 e 2021 não atingiram as metas estabelecidas para redução de sódio. De acordo com a Anvisa, as categorias classificadas como críticas são biscoito salgado, bolos prontos sem recheio, hambúrgueres, misturas para bolo aerado, mortadela conservada em refrigeração, pães de forma, queijo muçarela e requeijão.

O relatório cita, entretanto, “alentador progresso” observado em algumas categorias, como o caso de biscoitos doces tipo maria e maisena, indicando “uma tendência positiva”. “Ao ponderarmos sobre a oscilação nas amostras de batatas fritas e palhas industrializadas e a conformidade consistente dos cereais matinais, torna-se evidente que diferentes categorias demandam abordagens específicas”, pontuou a Anvisa.

Já a análise das categorias caldos em pó e em cubo, temperos em pasta, temperos para arroz e demais temperos, segundo o relatório, aponta dificuldades e avanços no monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados, com algumas categorias mantendo a conformidade e outras exigindo esforços adicionais.

“No cenário mais amplo, identificamos tanto progressos quanto desafios persistentes na redução do teor de sódio em alimentos industrializados. A análise abrangente do panorama brasileiro revela que o país enfrenta obstáculos significativos para atingir as metas regionais estabelecidas na diminuição do consumo de sódio, apresentando a menor adesão em comparação com outros países da América Latina e do Caribe.”

“Isso sublinha a urgência de reavaliar e aprimorar as estratégias atualmente em vigor. A colaboração contínua entre órgãos reguladores, a indústria alimentícia e a sociedade civil permanece fundamental para atingir as metas preestabelecidas e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis”, destacou a agência.

O monitoramento se pautou na determinação do teor de sódio de amostras de produtos industrializados coletados em estabelecimentos comerciais e agrupadas conforme categorias pactuadas em acordos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e o setor regulado.

A coleta e análise das amostras ocorreram de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Nesse processo, um fiscal da vigilância sanitária estadual foi responsável pela coleta em locais estratégicos, como mercados e estabelecimentos de venda de alimentos industrializados, seguindo um plano amostral nacional.

As amostras foram enviadas aos laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacen) e ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde foram realizadas análises de sódio conforme metodologias oficiais, além da verificação da rotulagem.

Açúcar

A Anvisa divulgou ainda uma análise detalhada do monitoramento do teor de açúcares em alimentos industrializados no ano de 2021. Entre as 11 categorias avaliadas, constatou-se que 81,8% exibiram um teor médio de açúcares dentro dos limites definidos. As duas categorias que não atingiram as metas estabelecidas foram biscoitos doces sem recheio e biscoitos tipo wafers.

De acordo com o relatório, categorias como refrigerantes, néctares e refrescos estão em conformidade com os padrões estabelecidos, sugerindo uma tendência positiva no setor. Além disso, as categorias biscoitos maria e maisena e biscoitos recheados apresentaram 100% de conformidade com os limites estabelecidos para o teor de açúcares, destacando “uma aderência satisfatória por parte dos fabricantes”.

“No entanto, é crucial destacar que o segmento de biscoitos da indústria alimentícia ainda carece de melhorias significativas, uma vez que biscoitos sem recheio e do tipo wafer excederam os limites estabelecidos para teor de açúcares, indicando um menor nível de adesão às diretrizes regulatórias em comparação com outras categorias analisadas.”

“É fundamental reforçar a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a redução do consumo de açúcares e a promoção de uma alimentação saudável. A implementação de estratégias educativas e de conscientização, aliada à regulamentação e fiscalização, desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, concluiu a Anvisa.

O monitoramento baseou-se na quantificação dos níveis de açúcares presentes em amostras de alimentos coletados em estabelecimentos comerciais e categorizados conforme acordo voluntário estabelecido entre o Ministério da Saúde e o setor regulado. Os resultados das análises foram documentados no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais.

A condução desse processo foi realizada de forma colaborativa pela Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, foram conduzidas atividades de coleta e análise de amostras alimentares em conformidade com um plano amostral nacional preestabelecido. As amostras obtidas foram posteriormente encaminhadas aos laboratórios oficiais de saúde pública.

Por: Juliana Andrade/Agência Brasil