Veja como evitar cair em golpes bancários

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está empenhada em combater golpes financeiros e investe regularmente em campanhas de conscientização. A entidade orienta as vítimas de golpe a notificarem imediatamente o banco para adotar medidas de segurança, como bloqueio do aplicativo e senha, além de registrar um boletim de ocorrência.

A Febraban destaca seis tipos de golpes em evidência e fornece orientações para evitar fraudes:

  1. Golpe do Falso Funcionário:
    • Evite fornecer informações pessoais em ligações suspeitas.
    • Desconfie e entre em contato com o banco pelos canais oficiais.
  2. Golpe do 0800:
    • Não ligue para números enviados por SMS.
    • Verifique dúvidas ligando para os canais oficiais do banco.
  3. Golpe do Acesso Remoto:
    • Bancos nunca solicitam a instalação de aplicativos para resolver problemas.
  4. Golpe do Falso Brinde ou Presente:
    • Cautela ao fornecer dados em promoções online.
    • Não aceite presentes inesperados.
  5. Golpe de Engenharia Social com WhatsApp:
    • Verifique mudanças de número diretamente com a pessoa.
    • Não realize transferências sem confirmar a autenticidade.
  6. Golpe do Falso Leilão/Vendas:
    • Pesquise sobre a empresa antes de realizar transações.
    • Desconfie de urgências para fechar negócios e pedidos antecipados de dinheiro.

Além desses golpes, a Febraban enfatiza a importância de proteger dados em redes sociais e oferece dicas adicionais para prevenção. Fique atento e siga as orientações para evitar cair em armadilhas financeiras. Confira mais informações no site da Febraban.

Confira o horário do comércio, shoppings e bancos de Ribeirão Preto neste feriado

Em virtude do feriado do Dia de Finados nesta quinta-feira (2), estabelecimentos comerciais, bancos e shoppings de Ribeirão Preto terão horários de funcionamento diferenciados. Confira os horários definidos para o feriado abaixo:

Comércio: As lojas de rua dos corredores comerciais da cidade estarão abertas de maneira facultativa, das 9h às 18h, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp).

Shopping Iguatemi: Lojas e quiosques estarão disponíveis das 14h às 20h, com alimentação das 11h às 22h.

Ribeirão Shopping: As lojas terão abertura facultativa das 14h às 20h, enquanto a praça de alimentação, lazer e restaurantes manterão o horário normal a partir das 11h.

Shopping Santa Úrsula: Assim como no Ribeirão Shopping, as lojas abrirão facultativamente das 14h às 20h, enquanto praça de alimentação, lazer e restaurantes funcionarão normalmente a partir das 11h.

Novo Shopping: As lojas abrirão facultativamente das 14h às 20h. Já a alimentação e lazer funcionarão das 10h às 22h.

Bancos: As agências bancárias não realizarão atendimento presencial no Dia de Finados. O atendimento ao público retorna ao horário normal na sexta-feira (3).

Precisa renegociar dívidas? Feirão online da Serasa começa nesta segunda-feira, 30

Inicia nesta segunda-feira, 30, o Feirão Serasa Limpa Nome online, estendendo-se até 30 de novembro, oferecendo descontos que podem chegar a 99% em mais de 500 empresas de diferentes segmentos, incluindo bancos, financeiras, comércio varejista e operadoras de telefonia. O parcelamento das dívidas pode ser feito em até 72 vezes, trazendo uma oportunidade significativa para os inadimplentes.

Em Ribeirão Preto, os números da Serasa apontam mais de 296 mil inadimplentes, enquanto no Estado de São Paulo, quase 17 milhões de pessoas enfrentaram dificuldades para quitar seus débitos no último mês. Além das empresas participantes do Feirão, o Desenrola Brasil se junta à plataforma da Serasa, oferecendo descontos similares para as dívidas do programa do governo.

Os consumidores podem aproveitar as ofertas do Feirão Serasa Limpa Nome pelo site da empresa ou através do aplicativo disponível para download na App Store e Google Play. O pagamento é flexível, podendo ser efetuado via boleto ou Pix, caso a opção esteja disponível.

Adeus DOC; Bancos deverão cessar operações DOC até fevereiro de 2024

Alguns dos principais bancos do Brasil estão removendo gradualmente o serviço de Documento de Ordem de Crédito (DOC) de seus pacotes de serviços para clientes, tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Até o momento, o Itaú e o Santander já desativaram essa opção de transferência. O Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco também anunciaram planos para descontinuar o serviço.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), todos os bancos deverão cessar a oferta de operações DOC até o dia 29 de fevereiro de 2024. O DOC, criado em 1985 pelo Banco Central (BC), vem perdendo espaço gradualmente para alternativas mais ágeis e econômicas de transferência de recursos, com uma queda acentuada no seu uso nos últimos anos, especialmente após o lançamento do Pix em novembro de 2020.

Diferenças entre DOC e TED

Enquanto o DOC tem um limite de valor menor, geralmente com compensação no próximo dia útil, a TED permite transferências mais ágeis, com a transação concluída no mesmo dia, e não possui limite mínimo.

De olho no cartão de crédito. Relatório do Desenrola limita juros do rotativo a 100% da dívida

O relatório da medida provisória (MP) que criou o Programa Desenrola criará um teto para os juros do rotativo do cartão de crédito. Segundo a versão preliminar do parecer do deputado Alencar Santana (PT-SP), relator do texto, o limite corresponderá a 100% do valor original da dívida, caso as instituições financeiras não apresentem uma proposta de autorregulação em 90 dias.

O parecer só será apresentado oficialmente na próxima terça-feira (29), mas o deputado liberou uma versão preliminar do relatório. Outro item que gera polêmica, um teto para os juros do parcelamento de faturas no cartão, também foi incluído no texto. Em junho, segundo os dados mais recentes do Banco Central, os juros do rotativo chegam a 437% ao ano. No caso do cartão de crédito parcelado, os juros ficaram em 196,1% ao ano.

Segundo o parecer preliminar, o limite para os juros do rotativo também valerá para as instituições financeiras que não aderirem à autorregulação. Nesse prazo de 90 dias, que serão contados a partir da publicação da lei no Diário Oficial da União, os emissores de cartões de crédito deverão submeter a autorregulação ao Banco Central e ao Conselho Monetário Nacional (CMN).

“Se as medidas iniciais não forem aprovadas no prazo de 90 dias, o substitutivo, à semelhança da experiência inglesa, prevê que o total cobrado a título de juros e encargos financeiros cobrados não poderá exceder o valor original da dívida”, escreveu o deputado em seu voto, explicando que pretende se inspirar parcialmente no modelo britânico, em que a dívida total renegociada não pode ultrapassar o dobro do valor principal: 100% da dívida original mais 100% de juros.

Tramitação

Alencar apresentará um substitutivo que fundiu três projetos de lei de medidas de facilitação do acesso ao crédito e a MP 1.176/2023, que criou o Desenrola. Editada em junho, a MP perderá a validade em outubro e não deverá ser votada pela Câmara por causa de divergências com o Senado em torno da instalação de comissões mistas.

Polêmicas

O estabelecimento desse limite para o rotativo e o crédito parcelado vem sendo discutido no grupo de trabalho formado por bancos, a indústria de cartões e o comércio. No início do mês, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, provocou polêmica ao dizer que o órgão estudava o fim do rotativo do cartão de crédito.

No mesmo dia, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) emitiu uma nota em que defendia “uma solução construtiva” que “pode incluir o fim do crédito rotativo e um redesenho das compras parceladas no cartão”. Há cerca de dez dias, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o consumidor não pode ser prejudicado pelo fim do parcelamento sem juros, que concentra cerca de 70% das compras no comércio.

A Febraban atribui ao parcelamento de compras sem juros, modalidade criada no Brasil, a distorção sobre as taxas para as demais linhas do cartão de crédito, por criar uma espécie de subsídio cruzado, em que os consumidores que pagam em dia cobrem os custos dos inadimplentes por meio de tarifas mais altas. Bancos pequenos e algumas fintechs (startups do setor financeiro) se opõem a essa visão e têm afirmado que a concentração de mercado e a falta de competidores no setor financeiro são os responsáveis pelos juros altos.

Foto Marcelo Casal/ Ag Brasil