Terremoto devastador em Mianmar deixa mortos e feridos

Terremoto de magnitude 7,7 atingiu o centro do país e afetou até países vizinhos, como Tailândia e China

Um poderoso terremoto de magnitude 7,7 abalou o centro de Mianmar nesta sexta-feira, 28 de março de 2025, causando grandes danos e deixando um número significativo de vítimas. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do tremor foi localizado a 16 km ao norte da cidade de Sagaing, a uma profundidade de 10 km. A junta militar no poder em Mianmar relatou à BBC que pelo menos 144 pessoas morreram e 732 ficaram feridas, com o número de vítimas podendo aumentar nas próximas horas.

Edifícios arruinados em Mandalay, no centro de Mianmar, após o terremoto desta sexta-feira (28). – Foto: Stringer/Reuters

O tremor foi tão intenso que foi sentido em várias regiões vizinhas, incluindo a Tailândia e o sudoeste da China. Em Bangkok, a capital tailandesa, vídeos nas redes sociais mostraram edifícios danificados, incluindo um prédio de 30 andares em construção, que desabou durante o tremor. Ao menos três mortes foram confirmadas, e 81 operários estão desaparecidos sob os escombros. O colapso do prédio deixou a cidade em alerta, já que o país não está acostumado com fortes terremotos.

Dentro de Mianmar, o impacto foi devastador. As cidades de Naypyidaw, Sagaing e Mandalay foram algumas das mais afetadas, com muitos prédios destruídos e estradas danificadas. Em Mandalay, um membro das equipes de resgate relatou que os danos eram enormes. As autoridades locais declararam estado de emergência em seis regiões, tentando controlar os danos e fornecer socorro às vítimas. A situação é ainda mais grave devido à falta de informações claras, uma consequência das restrições impostas pela junta militar desde que assumiu o poder em 2021.

Além dos danos materiais e humanos, a região enfrenta um risco adicional de liquefação, um fenômeno perigoso que ocorre quando o solo saturado de água perde sua estabilidade durante um terremoto. O USGS alertou que essa condição pode afetar uma área de mais de 1.000 km² em Mianmar, intensificando ainda mais os estragos. O fenômeno pode causar grandes danos às infraestruturas, uma vez que o solo perde sua rigidez e se comporta como um líquido, afetando a estabilidade de edifícios e estradas.

Em resposta ao desastre, equipes de resgate de Mianmar e de países vizinhos estão trabalhando incansavelmente para salvar vítimas dos escombros e proporcionar cuidados médicos aos feridos. No entanto, a falta de recursos e a infraestrutura limitada complicam os esforços. Além disso, o país ainda sofre as consequências da crise política, o que dificulta o acesso a informações e o envio de ajuda internacional.

Dólar cai para R$ 5,69 após Trump afirmar que acordo com a China ‘é possível’;

No dia anterior, o dólar registrou alta de 0,66%, sendo negociado a R$ 5,7261. Por outro lado, o principal índice da bolsa fechou em queda de 0,95%, aos 127.309 pontos.

Nesta quinta-feira (20), o dólar segue em queda, com investidores avaliando as chances de um novo acordo comercial entre os Estados Unidos e a China.

Na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que um novo acordo com a China “é possível”, mencionando também a possibilidade de uma visita de Xi Jinping aos EUA, sem, no entanto, fornecer mais detalhes sobre a agenda.

Essas declarações reforçam a percepção de que as recentes ameaças tarifárias feitas por Trump podem ser mais uma estratégia de negociação do que um plano concreto de ação.

No cenário econômico, os mercados acompanham com atenção novos dados sobre pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e a divulgação de balanços de grandes empresas brasileiras, referentes ao 4º trimestre de 2024.

Resumo dos Mercados

Dólar
Às 12h15, a moeda americana estava sendo negociada a R$ 5,6954, registrando uma queda de 0,54%.
No dia anterior, o dólar teve um aumento de 0,66%, fechando a R$ 5,7261.
O dólar acumula, até agora:

  • Alta de 0,54% na semana;
  • Queda de 1,90% no mês;
  • Perda de 7,34% no ano.

Ibovespa
Nesse mesmo horário, o Ibovespa avançava 0,29%, aos 127.680 pontos.
No dia anterior, o índice recuou 0,95%, fechando em 127.309 pontos.
O desempenho do Ibovespa acumulou:

  • Queda de 0,71% na semana;
  • Alta de 0,93% no mês;
  • Crescimento de 5,84% no ano.

O que está movimentando os mercados?

As ameaças tarifárias do presidente Trump voltaram a ser destaque nesta quinta-feira (20). Apesar de Trump ter declarado a intenção de anunciar mais tarifas “no próximo mês ou antes”, a principal atenção está voltada para sua afirmação de que um novo acordo comercial com a China “é possível”.

Esse discurso trouxe a percepção de que as tarifas impostas por Trump são mais uma tática de negociação do que uma ação definitiva, o que trouxe alívio ao mercado, reduzindo as preocupações com uma possível inflação nos Estados Unidos. Isso fez o dólar perder força frente a outras moedas, representando uma correção após as recentes altas da moeda.

Vale destacar que as tarifas de 10% impostas por Trump sobre produtos importados da China continuam em vigor, embora outras medidas tenham sido suspensas ou ainda estejam longe de serem implementadas, deixando espaço para novas negociações.

O mercado segue atento a esses desdobramentos, especialmente após o Federal Reserve (Fed) divulgar a ata de sua última reunião, na qual optou por manter a taxa de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano. A ata apontou que as preocupações com o aumento da inflação nos EUA, causadas pelas tarifas, têm influenciado as expectativas do mercado.

A inflação nos EUA atingiu 3,0% em janeiro, ficando acima da meta do Fed de 2%, impulsionada pela alta demanda e um mercado de trabalho robusto.

Agenda Macroeconômica

Entre os destaques da agenda econômica, os novos dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos chamam a atenção. A última semana registrou um aumento de 5 mil solicitações, totalizando 219 mil pedidos, superando a expectativa do mercado, mas ainda refletindo um mercado de trabalho sólido nos EUA, o que pode levar o Fed a manter os juros elevados por mais tempo.

No Brasil, o mercado também estava atento aos resultados corporativos. A Vale, por exemplo, reportou um prejuízo de US$ 694 milhões no 4º trimestre de 2024, comparado a um lucro de US$ 2,4 bilhões no mesmo período do ano anterior. Apesar do prejuízo, a empresa aprovou o pagamento de US$ 1,984 bilhão em dividendos, que serão pagos em março de 2025.

Com informações da Reuters

Coreia do Sul suspende novos downloads do chatbot DeepSeek para revisão de dados

A restrição imposta pela Coreia do Sul não afeta o site do chatbot nem os usuários sul-coreanos que já haviam feito o download da inteligência artificial chinesa.

A Coreia do Sul anunciou nesta segunda-feira (17) a suspensão dos novos downloads do chatbot chinês DeepSeek enquanto realiza uma revisão sobre como a plataforma gerencia os dados dos usuários. A restrição não afeta quem já possui o aplicativo ou o acesso via site, mas impede novos downloads.

Essa ação se soma a uma série de restrições aplicadas por outros países, como Itália, Taiwan e Austrália, que já limitaram o acesso ao DeepSeek por questões de segurança e privacidade de dados. A Coreia do Sul afirmou que o serviço será reestabelecido quando a plataforma atender às exigências da lei de privacidade local.

A startup responsável pelo DeepSeek reconheceu falhas no cumprimento das normas sul-coreanas de proteção de dados e nomeou representantes legais na semana passada. A empresa se comprometeu a corrigir os problemas e retomar as operações de acordo com a legislação do país.

Por sua vez, o governo chinês defendeu suas empresas, argumentando que elas respeitam as leis locais e pediu para que as questões tecnológicas não sejam politizadas. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China destacou que os países devem evitar tomar medidas excessivas relacionadas à segurança.

Além da Coreia do Sul, a Itália bloqueou o DeepSeek em janeiro, citando preocupações com o uso de dados pessoais. Outros países europeus, como Irlanda e França, também questionaram a plataforma. Taiwan e Austrália seguiram com proibições ou restrições devido a preocupações com segurança e risco de censura, enquanto os EUA estão considerando medidas semelhantes.

China responde a Trump com novas taxas de 10% e 15% sobre produtos americanos

Nova tarifa anunciada nesta terça-feira (4) começará a valer em 10 de fevereiro. Estados Unidos aplicaram taxa de 10% sobre todas as importações da China.

Na terça-feira (4), a China anunciou novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos, em uma resposta direta às taxações impostas por Donald Trump na última sexta-feira (31). O presidente dos EUA havia implementado tarifas sobre produtos chineses, alegando que a China não estava tomando medidas suficientes para combater o fluxo de drogas ilícitas para o país. As novas taxas de 10% sobre as importações dos EUA entraram em vigor imediatamente, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias globais.

Em resposta, o Ministério das Finanças da China anunciou tarifas de 15% sobre carvão e Gás Natural Liquefeito (GNL) dos EUA, além de 10% para petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis. As novas tarifas entrarão em vigor no dia 10 de fevereiro. Além das taxas, a China iniciou também uma investigação antitruste contra a Alphabet Inc, proprietária do Google, e incluiu empresas como a PVH Corp e a Illumina em sua lista de “entidades não confiáveis”.

Enquanto isso, no início da semana, Trump suspendeu sua ameaça de tarifas de 25% sobre o México e o Canadá, após os dois países aceitarem uma pausa de 30 dias, com a condição de fortalecerem o controle de fronteiras e o combate ao crime. No entanto, não houve alívio para a China, e um porta-voz da Casa Branca informou que Trump não teria conversas com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta semana.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China teve início em 2018, quando Trump acusou Pequim de manipular o comércio, resultando em tarifas recíprocas que afetaram centenas de bilhões de dólares em bens. De acordo com a Oxford Economics, a situação da guerra comercial ainda está em estágios iniciais, com grandes chances de novas tarifas, o que pode impactar negativamente o crescimento econômico da China.

Trump também ameaçou aumentar ainda mais as tarifas sobre a China, caso o país não interrompesse o envio de fentanil, um opioide fatal. Apesar das tensões, a China afirmou que desafiaria as tarifas na Organização Mundial do Comércio (OMC) e adotaria outras medidas, embora ainda deixasse a possibilidade de negociações abertas. O cenário de incerteza persiste, e especialistas indicam que as tarifas podem continuar a ser uma ferramenta importante na relação comercial entre os dois países, o que pode gerar volatilidade nos mercados.

Ano Novo Chinês 2025: A chegada do Ano da Serpente e seus significados culturais

O feriado mais significativo da China começa nesta quarta-feira (29), na tradição chinesa, a serpente é vista como um símbolo de inteligência, mistério e renovação.

O Ano Novo Chinês, a principal celebração da China, começa nesta quarta-feira (29) com a expectativa de um recorde de viagens e comemorações. Este ano marca o início do ciclo da Serpente, o animal que representa 2025 no calendário chinês. O evento, também conhecido como Ano Novo Lunar, é um feriado de oito dias e tradicionalmente gera um grande movimento de pessoas no país e ao redor do mundo.

O Ano da Serpente carrega significados profundos na cultura chinesa. De acordo com a professora Yuan Aiping, diretora da Escola Chinesa Internacional (ECI), a serpente é vista como um símbolo de sabedoria, mistério e transformação. Este animal é associado à inteligência, ao pensamento estratégico e à forte intuição, sendo considerado um período favorável para o autodesenvolvimento e a transformação pessoal.

Além de sabedoria, a serpente também representa renovação e crescimento, simbolizando a troca de pele como um sinal de mudanças importantes. A agilidade e a perspicácia da serpente são vistas como características que favorecem a tomada de decisões estratégicas e uma abordagem mais calculada da vida. Em algumas tradições, a serpente é ainda considerada um símbolo de boa sorte e prosperidade, especialmente nos negócios e investimentos.

O calendário chinês é baseado no ciclo lunar, o que faz com que a data do Ano Novo varie a cada ano, ao contrário do calendário gregoriano, que segue um ciclo fixo de 365 dias. O zodíaco chinês tem 12 animais, e o Ano da Serpente será seguido por um novo ciclo, com a chegada do Ano do Cavalo. Pessoas nascidas em 2025 terão a serpente como seu signo.

O Ano Novo Chinês, ou Festival da Primavera, é o evento cultural mais importante para os chineses. Durante essa época, muitas pessoas viajam para visitar suas famílias no interior, fazendo com que as grandes cidades fiquem mais vazias. O transporte, seja aéreo ou ferroviário, costuma ficar lotado, refletindo a magnitude da celebração.

Nova IA chinesa põe em risco o protagonismo dos EUA

China supreende com DeepSeek: Concorrência pela liderança em IA ganha novos contornos

O lançamento do DeepSeek, o chatbot chinês, provocou uma reviravolta no mercado, sendo rapidamente comparado ao impacto do lançamento do satélite Sputnik pela União Soviética em 1957. Lançado no mesmo dia da posse de Donald Trump, em 20 de janeiro, o DeepSeek rapidamente ganhou destaque, superando o ChatGPT em número de downloads na App Store dos EUA em apenas uma semana. Em 26 de janeiro, essa ascensão levou grandes empresas de tecnologia a perderem US$ 1 trilhão na Bolsa de Nova York.

O termo “momento Sputnik” se refere à surpresa e à aceleração da corrida pela liderança na inteligência artificial, especialmente considerando os custos muito mais baixos do DeepSeek em comparação com os gigantes americanos. Enquanto as empresas dos EUA gastam bilhões para treinar seus modelos de IA, a startup chinesa treinou seu robô com um investimento de apenas US$ 6 milhões, um valor consideravelmente menor. Isso tem gerado preocupações sobre a sustentabilidade dos altos gastos no setor, afetando diretamente as grandes empresas, como a Meta, que planeja investir US$ 65 bilhões em IA neste ano.

A competição entre os EUA e a China na área de inteligência artificial está se intensificando. Apesar das restrições impostas pelos EUA, como a limitação de exportação de chips avançados para a China, o sucesso do DeepSeek coloca em xeque a ideia de que os EUA manterão a liderança global nessa tecnologia. A China, que não possui acesso a chips tão avançados quanto os disponíveis para empresas americanas, encontrou alternativas para treinar seus modelos de IA com menos recursos, surpreendendo analistas e investidores.

O impacto geopolítico dessa disputa vai além da tecnologia. A inteligência artificial tem sido vista como a chave para a nova Revolução Industrial, com a capacidade de transformar produtos e gerar influência global. Para os EUA, perder a liderança em IA para a China pode afetar sua posição estratégica e econômica no cenário global, conforme destacado por especialistas como Anderson Soares, da Universidade Federal de Goiás.

Apesar do impressionante avanço da DeepSeek, alguns analistas consideram a reação exagerada. Embora o modelo chinês tenha apresentado um desempenho competitivo, há limitações, como a incapacidade de processar informações visuais, algo que outras IA, como o ChatGPT, já conseguem fazer. Além disso, alguns questionam se o custo informado de US$ 6 milhões é realmente verdadeiro, sugerindo que o DeepSeek pode ter investido mais do que foi divulgado. No entanto, o sucesso inicial do DeepSeek reflete a crescente força da China na corrida pela supremacia tecnológica, um objetivo declarado para 2030.

HMPV: saiba tudo sobre o novo vírus detectado na China

O metapneumovírus humano (HMPV) é um vírus respiratório que tem chamado atenção devido ao aumento de casos na China, especialmente entre crianças e adolescentes. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que o HMPV não é uma nova ameaça.

De acordo com o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe, a infecção por HMPV tende a ser mais grave em crianças, principalmente pela imunidade mais baixa.

“Além disso, há o impacto das comorbidades que podem estar presentes. Por exemplo, crianças em tratamento quimioterápico, que utilizam imunossupressores, ou pacientes obesos, hipertensos ou diabéticos são os grupos de maior risco”, afirma o especialista.

O QUE É O METAPNEUMOVÍRUS HUMANO?

O HMPV é um vírus respiratório que costuma manifestar-se em períodos de clima mais frio, quando infecções respiratórias são mais frequentes. Ele afeta as vias respiratórias superiores, incluindo nariz, garganta e pulmões. A transmissão ocorre principalmente por: gotículas respiratórias e contato próximo com pessoas infectadas e superfícies contaminadas. Por isso, locais fechados ou com aglomerações aumentam significativamente o risco de contaminação.

Embora o alto número de casos na China esteja associado à grande densidade populacional, é fundamental monitorar a situação do vírus em outros países, incluindo o Brasil, bem como novas cepas e variantes.

SINAIS E SINTOMAS

  • tosse;
  • febre;
  • coriza;
  • rouquidão;
  • congestão nasal;
  • dificuldade respiratória.

Em casos graves, a infecção pode evoluir para pneumonia, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades, como diabetes, obesidade e hipertensão.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O diagnóstico do metapneumovírus é realizado por meio de testes laboratoriais que analisam secreção respiratória e identificam o vírus em um painel viral. Atualmente, não existe uma vacina ou terapia antiviral específica para o HMPV. Assim, o tratamento é sintomático e depende da avaliação médica.

COMO PREVENIR?

Medidas simples podem reduzir o risco de contaminação pelo HMPV:

  • Higienizar as mãos regularmente com água e sabão ou álcool em gel.
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos sujas.
  • Manter o calendário vacinal atualizado, com destaque para vacinas contra pneumonia, meningite, COVID-19 e influenza.
  • Adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e hidratação adequada.
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, utilizando lenço descartável ou cotovelo dobrado.
  • Permanecer em casa ao apresentar sintomas e usar máscaras em locais lotados ou mal ventilados.

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

O Ministério da Saúde do Brasil está acompanhando de perto o surto de metapneumovírus humano (HMPV) que tem afetado a China nas últimas semanas, especialmente entre crianças. Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não tenha emitido um alerta internacional, as autoridades brasileiras mantêm comunicação constante com os órgãos sanitários globais e os da China para monitorar a situação.

De acordo com o ministério, as últimas atualizações da vigilância epidemiológica chinesa indicam que a intensidade e a magnitude das infecções respiratórias foram menores em comparação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, houve um aumento significativo nas infecções por diversos vírus respiratórios, incluindo o HMPV, rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e gripe sazonal, principalmente no norte da China.

Apesar de os especialistas considerarem baixo o risco de uma pandemia, o Ministério da Saúde ressaltou a importância de manter as medidas de prevenção e controle das infecções respiratórias. Entre as recomendações está a vacinação, especialmente para grupos prioritários como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.

As vacinas contra a covid-19 e a gripe continuam eficazes em prevenir formas graves dessas doenças, reduzindo o número de hospitalizações e mortes, de acordo com o ministério. Além disso, o uso de máscaras faciais para pessoas com sintomas gripais é incentivado, pois ajuda a reduzir a transmissão de vírus respiratórios, incluindo o HMPV.

METAPNEUMOVÍRUS HUMANO

O HMPV é um vírus respiratório conhecido que pode causar infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004 e desde então tem sido monitorado pelo Ministério da Saúde. Embora seja geralmente responsável por casos leves de síndrome gripal, em algumas situações pode evoluir para síndrome respiratória aguda grave, exigindo internação.

A vigilância do HMPV no Brasil é realizada por meio do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), que coleta e analisa dados sobre doenças respiratórias para monitorar a circulação de diversos patógenos.

Ribeirão Preto iniciará teste com ônibus elétrico chinês a partir do dia 15 de abril

A rede de transporte coletivo urbano “Ribeirão Mobilidade” iniciará a partir da próxima segunda-feira, 15 de abril, um teste com um ônibus elétrico totalmente fabricado na China. O veículo oriental está na cidade e foi vistoriado na manhã desta terça-feira, 9, por integrantes da prefeitura de Ribeirão Preto e da RP Mobi.

“Este é um novo ônibus 100% elétrico, diferente daquele que anunciamos na semana passada. De origem chinesa, o veículo tem uma eficiente capacidade de carga, além de telas de informação durante toda a sua carroceria para que os passageiros possam ter informações adicionais”, destacou o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira.

Ainda, o chefe do Executivo destacou que o ônibus conta nove câmeras de segurança, que são monitoradas pelo motorista durante o período tráfego e as imagens também podem ser emitidas para as centrais através de ondas de informação.

De acordo com o diretor superintendente da RP Mobi, Marcelo Galli, assim como o outro ônibus elétrico de fabricação nacional que iniciou teste na cidade na semana anterior, o veículo produzido na China passará por testes alternados no itinerário da linha 902 – Norte-Sul 2, que liga a região Norte ao RibeirãoShopping.

“Essa fase de experimentos e avaliações com os ônibus elétricos busca agregar mais qualidade à frota de ônibus da cidade que já conta com 204 novos ônibus movidos a diesel já em circulação pelas ruas e avenidas de Ribeirão Preto”, completou o dirigente da RP Mobi.

Sobre o veículo – O ônibus elétrico chinês possui ar condicionado ecológico, wi-fi, conectores USB para celulares e vidros com tratamento UV. Com autonomia reforçada, o veículo é alimentado exclusivamente por baterias e possui tempo de recarga em até 3h.  

Partícula semelhante ao Gráviton é encontrada em material quântico

Um artigo recentemente publicado na revista Nature pode representar um avanço significativo na busca pela comprovação experimental dos grávitons, as partículas elementares teoricamente responsáveis pela transmissão da força da gravidade. O estudo, liderado pelo professor de física Lingjie Du da Universidade de Nanjing, China, focou em excitações coletivas chamadas modos grávitons quirais (CGMs), realizando testes em um material semicondutor.

Os CGMs, partículas similares aos grávitons, foram observados em uma espécie de matéria condensada conhecida como líquido de efeito Hall quântico fracionário (FQHE), composto por sistemas de elétrons bidimensionais sob condições extremas. A equipe utilizou luz circularmente polarizada para interagir com essas partículas, observando mudanças no spin dos fótons que sugerem a existência dos CGMs.

Embora não seja uma confirmação direta dos grávitons, o estudo representa um importante passo na compreensão da física de altas energias e da física da matéria condensada, podendo eventualmente contribuir para a unificação das teorias da mecânica quântica e da relatividade geral de Einstein.