Saúde de Ribeirão Preto libera reforço da vacina bivalente para Covid-19

A Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto comunicou que a partir desta segunda-feira, 11 de dezembro, está disponível a dose de reforço da vacina Pfizer bivalente contra a COVID-19 para indivíduos com 60 anos ou mais. Além disso, o imunizante será oferecido a pessoas com mais de 12 anos que possuam imunossupressão.

Para receber a vacina, é necessário ter completado pelo menos seis meses desde a última dose da Pfizer bivalente. Este reforço visa fortalecer a proteção contra possíveis variantes do vírus.

A vacinação está sendo realizada em 37 salas de vacinas distribuídas pela cidade, sem a necessidade de agendamento prévio. É imprescindível apresentar documento pessoal com foto no momento da aplicação.

Indivíduos considerados com alto grau de imunossupressão são aqueles que se enquadram em condições como imunodeficiência primária grave, quimioterapia para câncer, transplantados de órgão sólido ou células tronco hematopoiéticas (TCTH), pessoas vivendo com HIV/Aids, uso de corticoides em doses específicas, entre outros. A listagem completa encontra-se disponível para consulta.

A Secretaria de Saúde reforça a importância da colaboração da população na prevenção da disseminação da COVID-19 e ressalta que outras comorbidades não listadas como alto grau de imunossupressão não se aplicam a essa categoria.

Locais de Vacinação em Ribeirão Preto: (Distrito Central)

  • CSE Vila Tibério: Rua Gonçalves Dias, 790
  • UBS Vila Tibério: Rua 21 de Abril, 779
  • UBS Campos Elíseos: Av. da Saudade, 1.452
  • UBS João Rossi: Av. Independência, 4.315

(Distrito Norte)

  • CSE Jardim Aeroporto: Estrada Antônia Mugnato Marinceck, 994
  • UBS Marincek: Rua Roberto Michellin, s/nº
  • UBS Quintino I: Rua César Montagnana, 35
  • UBS Ribeirão Verde: Rua João Toniolli, 3.461
  • UBS Simioni: Rua Antônio Augusto Carvalho, 672
  • UBS Vila Mariana: Rua Ribeirão Preto, 1.070
  • USF Jardim Heitor Rigon: Av. Maestro Alfredo Pires, 391
  • UBS Valentina Figueiredo: Rua João Felipe Elias de Andrade, 451
  • UBS Cristo Redentor: Rua Zilda Faria, 675

(Distrito Leste)

  • UBDS Castelo Branco: Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
  • UBS Santa Cruz: Rua Triunfo, 1.070
  • UBS Bonfim Paulista: Rua Azarias Vieira de Almeida, 620
  • UBS Jardim Juliana: Av. Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
  • UBS São José: Rua Madre Maria Teodora Voiron, 110
  • UBS Vila Abranches: Rua Maria Abranches de Faria, 550
  • UBS Jardim Zara: Rua Stéfano Barufi, 1.639

(Distrito Sul)

  • UBS Vila Virgínia: Rua Franco da Rocha, 1.110
  • UBS Adão do Carmo: Rua Antônio Vicco, 201
  • UBS Jardim Maria das Graças: Rua Cruz e Souza, 3.170
  • UBS Parque Ribeirão Preto: Rua Guy Saad Salomão, 225
  • USF Jardim Marchesi: Rua Professor Renato Jardim, 925

(Distrito Oeste)

  • CSE Sumarezinho: Rua Terezina, 690
  • CSE Ipiranga: Avenida Dom Pedro I, 753
  • UBS Dom Mielle: Rua Cecílio Elias Seba, 139
  • UBS Jardim Paiva: Rua Francisco Peixoto, 195
  • UBS Presidente Dutra: Rua Carolina Maria de Jesus, 365
  • UBS José Sampaio: Rua Elydio Vieira de Souza, 50
  • UBS Vila Recreio: Rua Tabatinga, 320
  • USF Maria Casagrande: Rua Paulo Gerardi, 350
  • USF Vila Albertina: Rua Apeninos, 941
  • USF Jamil Cury: Rua Pedro de Freitas Alves, 340
  • CMSC Vila Lobato: Rua João Alves Pereira, 175
  • USF Paulo Gomes Romeo: Rua Victor João Castania, 960

Ribeirão Preto espera orientações para segunda dose da vacina bivalente Covid-19

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto divulgou, nesta sexta-feira (8), que está aguardando as orientações técnicas oficiais do Estado de São Paulo para dar início à aplicação da segunda dose da vacina bivalente contra a COVID-19 em dois grupos específicos: idosos com mais de 60 anos e pessoas imunossuprimidas acima dos 12 anos. Enquanto a cidade aguarda a normatização estadual, a capital paulista já começou a administrar a nova dose desde sexta-feira, 1.

O reforço vacinal será destinado a indivíduos desses grupos que receberam a última dose da vacina há pelo menos seis meses. A aplicação da nova dose bivalente segue as recomendações do Ministério da Saúde, sendo cada prefeitura responsável por estabelecer o calendário de imunização em seu município. A expectativa é que, assim que as diretrizes estaduais forem definidas, a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto possa iniciar a segunda dose e garantir a proteção contínua desses grupos vulneráveis contra a COVID-19.

Tuberculose é a doença mais mortal de 2022 depois da Covid-19

Descoberta no século XIX, a tuberculose persiste como uma ameaça à saúde global, figurando como a segunda doença infecciosa que mais ceifou vidas no último ano, superada apenas pela covid-19. Em 2022, estima-se que tenham ocorrido 1,3 milhão de mortes pela doença em todo o mundo, com a tuberculose sendo a principal causa de óbito em indivíduos com HIV e uma das principais associadas à resistência antimicrobiana.

Apesar das estatísticas alarmantes, a tuberculose é prevenível e tratável. O Brasil dispõe de uma vacina eficaz desde a década de 1970, e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento acessível e eficaz. Transmitida pelo bacilo de Koch, a Mycobacterium tuberculosis, a doença afeta principalmente os pulmões, sendo transmitida por via respiratória. A tosse, fala ou espirros de uma pessoa infectada são os meios de transmissão, destacando a importância de ambientes ventilados e iluminados.

Os sintomas incluem tosse persistente, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, sendo essencial procurar um médico ao observar tais sinais. O diagnóstico é rápido e preciso, com exames como baciloscopia, PCR e cultura utilizando amostras de escarro. O tratamento, à base de medicamentos, deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico positivo.

Apesar da disponibilidade de uma vacina segura, a BCG (bacilo Calmette-Guérin), a cobertura vacinal tem declinado nos últimos anos, aumentando o risco de casos graves e óbitos. Com a vacinação recomendada na infância até os 5 anos de idade, a conscientização sobre a importância da imunização é crucial para conter a propagação da tuberculose. Anualmente, o Brasil notifica cerca de 4,5 mil mortes pela doença, tornando essencial o engajamento contínuo na prevenção e tratamento da tuberculose.

Tema ‘jabuti’: Alesp aprova anistia de multas relacionadas à Covid-19

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou recentemente um projeto de lei que causou polêmica ao anistiar multas relacionadas ao descumprimento de medidas sanitárias durante a pandemia de COVID-19. O projeto, de autoria do governador Tarcísio de Freitas, gerou discussões e questionamentos sobre sua legalidade, uma vez que incluiu um artigo “jabuti”, que não estava diretamente relacionado ao tema principal do projeto.

O principal beneficiário dessa anistia é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que acumulou uma dívida de mais de R$ 1 milhão em multas por não usar máscara e promover aglomerações. O projeto aprovado levantou críticas da oposição, que argumenta que a anistia não deveria ser válida devido à inclusão desse artigo, que não está relacionado ao objetivo principal do projeto. Segundo eles, apenas 1 dos 37 artigos do projeto aborda o tema das multas, o que tornaria a anistia questionável legalmente.

Apesar das controvérsias, o projeto foi aprovado na Alesp com 65 votos a favor, deixando de arrecadar R$ 72,1 milhões para o governo de São Paulo. A gestão de Tarcísio justificou a anistia com o argumento de que a manutenção das sanções não se justificava mais após o fim do estado de emergência de saúde pública, alegando que a cobrança das multas não tinha mais finalidade arrecadatória e acabava sobrecarregando a administração com processos administrativos e de cobranças de multas de pequeno valor.

O projeto levantou debates sobre a priorização da saúde pública e a legitimidade de anistias desse tipo, além de destacar a importância de garantir a transparência e a legalidade em processos legislativos que envolvam questões sensíveis à sociedade.

Saúde alerta população sobre campanha de vacinação contra gripe Influenza e Covid-19

A Secretaria Municipal da Saúde deixa claro que doze salas de vacinação estarão abertas no próximo sábado, 2 de setembro, das 8h às 16h30. A iniciativa visa atender a uma campanha de vacinação contra a Influenza (Gripe) e a multivacinação, com foco na atualização das cadernetas de vacinação para todas as faixas etárias, incluindo crianças, adolescentes, adultos e idosos. Além disso, a vacinação contra a Covid-19 também será oferecida durante o período de atendimento.

Público-Alvo:

  • Influenza: A vacina contra a gripe estará disponível para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade.
  • Multivacinação (Atualização de Carteira de Vacinação): Crianças, adolescentes, adultos e idosos que necessitam atualizar suas carteiras de vacinação devem comparecer.

Mayra Fernanda de Oliveira, coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal da Saúde, destaca a importância da presença de todos para garantir que suas vacinas estejam em dia. Ela ressalta que algumas vacinas requerem doses de reforço para manter a eficácia da proteção. Além disso, a coordenadora alerta para as mudanças frequentes no calendário de vacinação, que podem passar despercebidas pela população.

Ela cita, por exemplo, a vacina contra Meningite (Meningocócica ACWY), disponível para adolescentes de 11 a 14 anos, que muitos ainda não receberam. A coordenadora observa que o sábado é uma oportunidade valiosa para aquelas pessoas que não conseguem comparecer às salas de vacinação durante a semana.

“Este é um momento propício para colocar em dia a sua carteira de vacinação”, acrescenta. Portanto, é aconselhável aproveitar essa oportunidade de imunização aberta a todos os grupos de idade no próximo sábado.

LOCAIS DE VACINAÇÃO:

Distrito Central

UBS CAMPOS ELÍSEOSAv. da Saudade, 1.452
UBS JARDIM JOÃO ROSSIAv. INDEPENDÊNCIA, 4.315

Distrito Norte

UBS RIBEIRÃO VERDERua João Toniolli, 3.461
UBS SIMIONIRua Antônio Augusto Carvalho, 672

Distrito Leste

UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBS SANTA CRUZRua Triunfo, 1.070
UBS JD JULIANAAv. Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602

Distrito Sul

UBS PARQUE RIBEIRÃO PRETORua Guy Saad Salomão, 225
UBS VILA VIRGÍNIARUA FRANCO DA ROCHA, 1.110 – ao lado da UPA Sul

Distrito Oeste

CSE IPIRANGAAvenida Dom Pedro I, 753
UBS DOM MIELLERua Cecílio Elias Seba, 139
UBS JOSÉ SAMPAIORua Elydio Vieira de Souza, 50

Sociedade de Infectologia pede reforço da vigilância sobre covid-19

A Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu uma nota informativa nesta quinta-feira (17) avaliando que a nova variante de interesse (EG.5) monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não modificou o cenário epidemiológico no Brasil. Apesar disso, a entidade pede que as autoridades sanitárias reforcem a vigilância genômica dos casos sintomáticos de covid-19, para que qualquer mudança de cenário seja detectada precocemente.

Essa vigilância é feita com o sequenciamento genético das amostras positivas do coronavírus SARS-CoV-2 coletadas nos testes RT-PCR, e permite identificar quais variantes estão circulando no país e mudanças nesse cenário.

A nota informativa foi assinada pelo presidente da SBI, o infectologista Alberto Chebabo, que salienta que a nova variante ainda não foi detectada no Brasil, mas pode já estar circulando de forma silenciosa, devido ao baixo índice de coleta para análise genômica no país.

“Apesar disto, não houve modificação no cenário de casos notificados de covid-19 ou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil no momento, não havendo necessidade de mudança das recomendações vigentes”.

O texto foi divulgado um dia depois de a Universidade Federal do Rio de Janeiro ter recomendado a retomada do uso de máscaras em aglomerações e ambientes fechados na universidade, como prevenção contra a covid-19.

A universidade afirma ter detectado aumento moderado e progressivo nos testes positivos de covid-19 realizados por seu centro de testagem, e menciona avaliação da OMS de que 1,5 milhão de novos casos de covid-19 foram registrados em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto, um aumento de 80% em relação ao período anterior. Esse aumento, porém, está concentrado principalmente no Leste da Ásia e Oceania, segundo a organização.

Para o secretário municipal de saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, “não há neste momento nenhuma alteração no cenário epidemiológico que justifique o uso indiscriminado de máscara, a recomendação é que todos os maiores de 12 anos realizem a dose de reforço para covid-19 com a vacina bivalente”.

Nova subvariante Ômicron

Na nota divulgada nesta quinta, a Sociedade Brasileira de Infectologia contextualiza que 51 países já confirmaram casos da nova subvariante EG.5, da cepa Ômicron.

Essa variante apresenta maior capacidade de transmissão e escape imune, o que pode aumentar os casos de covid-19 globalmente até que ela se torne a nova cepa dominante e se estabilize dessa forma. Apesar destas características, a OMS classificou a EG.5 apenas como variante de interesse, e como de baixo risco para a saúde pública em nível global, porque ela não trouxe mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos). Os óbitos por covid-19, na verdade, tiveram queda de 80% no mesmo período em que os casos aumentaram, segundo a OMS.

Vacinação

No cenário atual, a Sociedade Brasileira de Infectologia enfatiza que é necessário manter o calendário vacinal atualizado com as doses de reforço. A vacina bivalente foi desenvolvida justamente para aumentar a proteção contra as subvariantes da Ômicron, que tem grande capacidade de escape do esquema vacinal básico, sem as doses de reforço.

A SBI reforça que grupos de risco (pessoas com 60 anos ou mais, imunossuprimidos, gestantes, população indígena e profissionais de saúde) devem ter doses de reforço realizadas com não mais de um ano de intervalo da dose anterior, preferencialmente com a vacina bivalente.

Em relação às máscaras, a indicação de uso é para a população de risco em locais fechados, com baixa ventilação e aglomeração, caso haja futuramente aumento de casos de síndrome gripal, circulação e detecção viral no Brasil.

A sociedade científica também considera importante que seja realizada testagem dos casos de síndrome gripal para redução da transmissão em caso de covid-19, com isolamento dos casos positivos.

Tratamento

Para o tratamento dos casos diagnosticados, a SBI aconselha que, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sejam prescritos dentro dos cinco primeiros dias de sintomas os antivirais Nirmatrelvir/ritonavir (NMV/r), para pacientes com 65 anos ou mais e imunossuprimidos. A recomendação tem como objetivo reduzir risco de agravamento, complicação e morte. Também deve haver avaliação médica devido à possibilidade de interações com outras medicações e possíveis contraindicações à sua utilização.

Na rede privada de saúde, em situações de impossibilidade de uso do NMR/r, devem ser considerados alternativamente o uso de Molnupiravir ou Rendesevir nos primeiros dias de sintomas, também nos casos de maior risco de hospitalização.

Edição: Valéria Aguiar

Programa de Volta para Casa completa 20 anos com mais de 8 mil pessoas atendidas

om o objetivo de auxiliar na reabilitação psicossocial de pessoas com transtornos mentais e histórico de internações de longa permanência, o Programa de Volta para Casa foi instituído em 31 de julho de 2003, na primeira gestão do presidente Lula. Ao longo dos últimos 20 anos, mais de 8 mil pessoas foram atendidas. Neste ano, como parte das ações para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde ampliou em R$ 200 milhões o orçamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). 

A iniciativa tem o objetivo de aumentar a assistência na rede de saúde mental no SUS em todo Brasil. A consolidação da política de saúde mental, focada em assegurar dignidade, cuidado integral, humanizado e em liberdade, além de reinserção psicossocial e garantia dos direitos humanos, está entre as ações prioritárias do governo federal. No período de um ano, até julho de 2024, haverá incremento de R$ 414 milhões que serão repassados para estados, municípios e Distrito Federal. Com esses novos valores, o aumento do orçamento da rede chega a 27%. A pasta vai continuar expandindo a oferta de serviços de saúde mental e também o número de novos beneficiários do Programa de Volta para Casa. 

A política de saúde mental tem lugar de destaque, sobretudo em razão das evidências de que pandemia de Covid-19 agravou indicadores de sofrimento mental, sendo essa uma das importantes consequências pós-pandêmicas. Ainda assim, para a ministra Nísia Trindade, a pauta não está referida apenas ao efeito da pandemia. “Ela também tem muito a ver com a solidão na qual as pessoas vivem, com o individualismo crescente, que muitas vezes se manifesta na dificuldade de interação social. Desde 2016 não havia nenhum reforço de custeio, então dedicamos aumento imediato de recursos para a rede”, explicou. 

Para potencializar a reinserção social de pessoas que passaram dois anos ou mais internados ininterruptamente em hospitais psiquiátricos ou de custódia, o Programa de Volta para Casa dispõe de auxílio-reabilitação psicossocial, com valor atual de R$ 500. A estratégia visa favorecer a ampliação da rede de relações destas pessoas e o seu bem-estar, além de estimular o exercício pleno dos seus direitos civis, políticos e de cidadania, fora da unidade hospitalar. 

Em seu discurso de posse, a ministra Nísia assumiu a responsabilidade de alinhar projetos como esse à reforma psiquiátrica brasileira e às produções coletivas da luta antimanicomial, garantindo políticas de cuidado integral e humanizado pelo SUS. Nesse contexto, o fortalecimento do programa é uma das prioridades do Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde. A pasta tem se esforçado para que mais pessoas tenham acesso ao benefício. O Programa de Volta para Casa atende, atualmente, 4 mil pessoas em todo o país. Uma vez acessado, o benefício será para toda a vida. Todos os meses ocorre inclusão de novos beneficiários. 

Ao longo de duas décadas, o programa se tornou um agente transformador, trabalhando em conjunto com os serviços da RAPS, que oferecem suporte e acompanhamento em saúde mental em serviços comunitários que substituem gradualmente o antigo modelo hospitalar. Grande parte dos beneficiários do Programa de Volta para Casa também são moradores de uma das 870 Residências Terapêuticas existentes no País — um serviço oferecido pelo SUS. 

A lista dos estabelecimentos que oferecem cuidado em saúde mental no Brasil pode ser conferida no mapa interativo elaborado pelo Ministério da Saúde. A ferramenta pode ser consultada aqui

Departamento de Saúde Mental 

Diante da importância do cuidado em saúde mental para todos os brasileiros, o Ministério da Saúde criou o Departamento de Saúde Mental. Em caráter imediato, a pasta retomou a habilitação de novos serviços, bem como iniciou a recomposição do custeio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT). 

O Brasil tem hoje uma das maiores redes de saúde mental do mundo, internacionalmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos acadêmicos reiteram que a ampliação da oferta de serviços comunitários em saúde mental diminui a demanda por hospitalização, assegurando mais qualidade de vida para a população. 

CAPS e SRT 

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário voltados aos atendimentos de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, drogas e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial. 

Nos estabelecimentos atuam equipes multiprofissionais, que empregam diferentes intervenções e estratégias de acolhimento, como psicoterapia, seguimento clínico em psiquiatria, terapia ocupacional, reabilitação neuropsicológica, oficinas terapêuticas, medicação assistida, atendimentos familiares e domiciliares, entre outros. 

O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves. 

Ministério da Saúde

Novo centro de pesquisa do Butantan monitora circulação de Covid-19, dengue e influenza

Para combater uma pandemia como a de Covid-19 ou conter a disseminação de uma doença grave como a dengue é preciso entender a circulação e as variantes do vírus envolvido. Fornecer essas informações, imprescindíveis para a formulação de políticas públicas de saúde, é o esforço do Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), projeto do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan (CDC) apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Em operação desde o final do ano passado, o CeVIVAS já está sequenciando amostras dos vírus SARS-CoV-2, DENV e influenza e acaba de lançar seu site oficial. O objetivo é municiar profissionais de saúde, cientistas, pesquisadores e a população em geral sobre a circulação e características desses vírus nas mais diversas regiões do Brasil.

O site do projeto traz informações sobre a iniciativa, suas linhas de pesquisa, os pesquisadores responsáveis, eventos e notícias, além de newsletters que serão divulgadas a cada 6 meses.

Aprendizado que veio da pandemia 

Os primeiros passos para a criação do CeVIVAS foram dados durante a pandemia da Covid-19, quando a equipe liderada pela diretoria do CDC realizou mais de 50 mil sequenciamentos do vírus SARS-CoV-2 no estado de São Paulo, expondo qual era o cenário pandêmico e as novas cepas encontradas em cada região paulista. Agora, o trabalho foi estendido para envolver o acompanhamento e sequenciamento dos vírus da dengue e influenza.

“Faz todo sentido ampliar esse mapeamento para os vírus estratégicos, do ponto de vista de portifólio vacinal do Butantan. Isso vai trazer uma robustez à instituição na discussão de quais são as atualizações necessárias para as vacinas que atendem o país. Nós temos uma ligação importante com o SUS e com a saúde pública a nível nacional”, diz Sandra Coccuzzo, coordenadora do CeVIVAS.

Além do monitoramento dos vírus, o CeVIVAS também tem como missão checar se as pessoas vacinadas com o imunizante disponível estão protegidas dessas novas variantes encontradas. A análise dos sequenciamentos vai ajudar o instituto a atualizar seus produtos. “O projeto permite que o Butantan conheça, de fato, o que está circulando no país e tenha o domínio do conhecimento para poder melhorar suas vacinas”, comenta Maria Carolina Sabbaga, investigadora principal do CeVIVAS.

Atualmente, o Butantan é responsável por fornecer 80 milhões de doses da vacina da influenza ao Ministério da Saúde para a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Além disso, ao longo de toda a pandemia, encaminhou ao governo federal mais de 100 milhões de doses da CoronaVac, imunizante contra a Covid-19 produzido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Já a vacina da dengue está em desenvolvimento pelo instituto e deverá proteger contra os quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e suas respectivas linhagens.

Mapeamento nacional

Com o apoio de laboratórios parceiros espalhados por todo o Brasil, o CeVIVAS também tem a possibilidade de fazer estudos sobre a história evolutiva dos três vírus e conhecer as variantes virais presentes nas diferentes regiões brasileiras, e suas relações com os diversos climas do país.

O compartilhamento e a transferência de conhecimento entre o centro e os laboratórios também são questões importantes para que os pesquisadores trabalhem juntos com foco na melhoria da saúde pública brasileira.

“Os laboratórios nos dão uma abrangência do que acontece no país. O CeVIVAS também ajuda e transfere esse conhecimento que a gente vem adquirindo, seja na parte técnica quando temos que preparar amostras, ou na própria identificação e discussão sobre o sequenciamento que foi encontrado”, completa Sandra.

Do Portal do Governo

Saúde promove Campanha de Vacinação contra gripe Influenza e multivacinação para atualização da caderneta

A Secretaria Municipal da Saúde promove no sábado, dia 5 de agosto, a Campanha de vacinação contra Influenza (Gripe) e multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de toda a população – crianças, adolescentes, adultos e idosos, inclusive contra Covid-19.

Serão abertas 20 salas de vacinas dos postos de saúde de Ribeirão Preto, das 8h às 16h30.

Público Alvo:

Influenza: A vacina contra Influenza está disponível para toda a população a partir dos seis meses de idade.

Multivacinação (atualização de carteira de vacinação): crianças, adolescentes, adultos e idosos que precisam atualizar a carteira de vacinas.

“É importante que todas as pessoas compareçam para verificar se suas vacinas estão em dia, pois algumas precisam de reforços para garantir a proteção”, explica Mayra Fernanda de Oliveira, coordenadora do Programa de Imunização.

A coordenadora ressalta ainda que frequentemente há mudanças no calendário de vacinação, cujas informações podem ser desconhecidas pelas pessoas.

“Um exemplo importante é a vacina contra Meningite (Meningocócica ACWY), que está disponível para adolescentes de 11 a 14 anos e muitos ainda não procuraram as unidades de saúde para recebe-la”, orienta Mayra Fernanda.

“O sábado é uma excelente oportunidade para pessoas que não conseguem comparecer às salas de vacinas durante a semana. Muito importante que todos aproveitem esse momento para colocar a carteira de vacinas em dia.” Conclui a coordenadora.

LOCAIS DE VACINAÇÃO:

Distrito Central

UBDS CENTRALAv. Jerônimo Gonçalves, 466
UBS CAMPOS ELÍSEOSAv. da Saudade, 1.452

Distrito Norte

UBS MARINCEKRua Roberto Michellin, s/nº
UBS RIBEIRÃO VERDERua João Toniolli, 3.461
UBS CRISTO REDENTORRua Zilda Faria, 675
UBS SIMIONIRua Antônio Augusto Carvalho, 672
USF JD HEITOR RIGONAv. Maestro Alfredo Pires, 391

Distrito Leste

UBDS CASTELO BRANCORua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS SANTA CRUZRua Triunfo, 1.070
UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBS JD JULIANAAv. Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
UBS JD ZARARua Stéfano Barufi, 1.639

Distrito Sul

UBS PARQUE RIBEIRÃO PRETORua Guy Saad Salomão, 225
USF JD MARCHESIRua Professor Renato Jardim, 925

Distrito Oeste

CSE SUMAREZINHORua Terezina, 690
UBS DOM MIELLERua Cecílio Elias Seba, 139
UBS PRESIDENTE DUTRARua Carolina Maria de Jesus, 365
UBS JOSÉ SAMPAIORua Elydio Vieira de Souza, 50
UBS VILA RECREIORua Tabatinga, 320
USF VILA ALBERTINARua Apeninos, 941

Via Prefeitura de Ribeirão Preto

Casos de doenças respiratórias aumentam com queda nas temperaturas

Os casos de problemas respiratórios aumentam com a chegada do período de baixas temperaturas, tempo seco e maior amplitude térmica. Doenças como gripe, Covid-19, rinite e sinusite podem ser confundidas por causa da similaridade de alguns dos sintomas.

“As principais doenças que aumentam com o clima frio são as doenças respiratórias. E outras manifestações também que surgem como complicação dessas doenças, como as infecções, as pneumonias, as bronquiolites. Isso se deve ao frio e ao clima seco, que dificulta a dispersão de poluentes e faz com que as pessoas, principalmente alérgicas, sofram nesta época do ano”, afirma a médica alergista Fátima Rodrigues Fernandes, diretora do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE).

Todas essas doenças têm em comum sintomas respiratórios como tosse, coriza e nariz entupido. “É fundamental procurar ajuda profissional principalmente quando houver piora de sintomas, como febre, fadiga e a secreção mudar de cor para amarela ou verde, pois podem ser sinais de complicações e até de hipóxia, que é a baixa concentração de oxigênio no sangue”, explica a especialista do HSPE.

É importante saber diferenciar as doenças para que a administração correto do tratamento. O uso de remédios não deve ser feito sem orientação médica.

Entenda as principais características e diferenças entre as doenças

Gripe: A gripe, ou influenza, é causada pelo vírus da gripe, que possui centenas de mutações e é uma doença respiratória sazonal. Os sintomas incluem febre, dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, nariz escorrendo e fadiga, muitas vezes acompanhada de tosse inicialmente seca e depois com secreção. Alguns pacientes podem apresentar quadros de vômitos e diarréia, mas esses sintomas costumam ser mais comuns em crianças. A gripe pode ser tratada com antivirais, analgésicos e pode ser prevenida principalmente por meio de vacinação anual.

Covid-19: A Covid-19 é uma doença infecciosa altamente contagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV-2, que pode variar de leve a grave e que pode levar à morte. Os sintomas mais comuns incluem dor de garganta, febre, dor de cabeça e dor no corpo. Outros sinais são fadiga, coriza, perda do paladar, do olfato e dificuldade para respirar. O diagnóstico pode ser feito por exame clínico e por testes de laboratório e farmácia com amostras colhidas no nariz ou boca.
O tratamento varia de acordo com a gravidade e pode incluir repouso, hidratação, analgésicos e cuidados intensivos e hospitalares, assim como o uso de medicamentos antivirais em casos mais graves. A melhor maneira de prevenir a doença é por meio do esquema de vacinação, uso de máscara e distanciamento social.

Rinite: A rinite é uma condição inflamatória nasal que pode ser causada por alergias ou infecções virais. Os sintomas incluem nariz entupido, coceira nasal, coriza e espirros. A rinite alérgica pode ser tratada com anti-histamínicos e lavagem nasal com soro fisiológico, além de controle ambiental dos alérgenos. A rinite viral geralmente desaparece por conta própria em alguns dias.

Sinusite: Já a sinusite é uma inflamação dos seios nasais que pode ser causada por infecções bacterianas ou virais. Os sintomas incluem dor de cabeça, dor facial, nariz entupido, coriza e febre. A sinusite bacteriana pode ser tratada com antibióticos, enquanto a sinusite viral geralmente desaparece por conta própria. Medicamentos podem ser utilizados para aliviar os sintomas e a drenagem das secreções.

VIA GOVERNO DE SÃO PAULO