Pão faz mal à saúde? Mitos e verdades sobre seu impacto na alimentação

O pãozinho, uma verdadeira paixão nacional, está presente no café da manhã de muitos brasileiros, seja em sua versão tradicional, o famoso francês (que é, na verdade, brasileiro), ou nas versões doces e recheadas. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), o consumo anual de pão no Brasil chega a impressionantes 2,3 milhões de toneladas.

Nos últimos tempos, muitos mitos têm circulado sobre o pão. É comum ouvir que ele engorda, causa problemas de saúde e deve ser evitado a todo custo. Porém, é hora de desvendar essas informações e entender qual o papel real do pão em uma dieta saudável. A especialista Dra. Sylvia Ramuth, diretora técnica do Emagrecentro, esclarece os principais questionamentos sobre esse alimento tão presente no nosso dia a dia.

PÃO ENGORDA?

Muitas pessoas associam o pão ao ganho de peso, mas, segundo Dra. Sylvia, “por si só, não é o único responsável pelo ganho de peso”. Ela explica que o sobrepeso e a obesidade ocorrem quando o consumo de calorias é superior ao gasto energético ao longo do tempo. “Pães brancos são ricos em carboidratos refinados e açúcar, além de pobres em fibras e nutrientes. Portanto, quando ingeridos em maiores quantidades, podem, sim, atrapalhar o processo de emagrecimento”. Ou seja, o problema está mais na quantidade e no tipo de pão consumido.

PÃO CAUSA INCHAÇO EM TODAS AS PESSOAS?

Outro mito que circula é o de que o pão causa inchaço em todas as pessoas. Dra. Sylvia explica que, embora algumas pessoas tenham sensibilidade ao glúten, a maioria pode consumir pão sem problemas. “Para quem tem essa sensibilidade, existem opções sem glúten que podem ser uma alternativa viável”, orienta.

PÃO É NUTRITIVO?

Quando se trata de valor nutricional, os pães integrais são uma escolha mais saudável do que os feitos com farinha branca. Dra. Sylvia afirma: “Os integrais, por exemplo, são geralmente mais saudáveis do que os feitos de farinha branca, pois são feitos com grãos inteiros e contêm mais fibras, vitaminas e minerais. Optar também por artesanais ou com menos aditivos pode ser uma escolha mais assertiva se esta a procura de um pão mais nutritivo”.

PÃO DEVE SER EVITADO À NOITE?

Há também uma crença de que o pão não deve ser consumido à noite. No entanto, Dra. Sylvia esclarece que essa decisão depende dos objetivos individuais de cada pessoa.

“Não precisa necessariamente ser evitado à noite, mas é importante escolher o tipo certo (preferir integrais) e consumir com moderação, combinando com fontes de proteína e fibras para uma refeição mais equilibrada. Se o objetivo for controlar o peso ou a glicemia (açúcar no sangue, no caso de pacientes diabéticos), pode ser interessante reduzir os carboidratos no jantar. No entanto, o mais importante é o balanço da alimentação durante todo o dia, e é recomendável consultar um profissional de saúde para obter orientações adequadas”.

SUGESTÕES PARA REFEIÇÕES EQUILIBRADAS COM PÃO:

Para quem quer um prato saboroso e nutritivo, Dra. Sylvia recomenda combinar o pão com alimentos saudáveis, como peito de peru ou frango grelhado, folhas verdes e vegetais como tomate, pepino e cenoura. Outra opção deliciosa são os ovos, seja cozidos ou mexidos, que são uma excelente fonte de proteína e ficam irresistíveis quando acompanhados de pão.

Em resumo, o pão pode fazer parte de uma dieta equilibrada, desde que consumido com moderação e nas versões mais nutritivas, como os integrais. O segredo está em como e com o que você o combina, garantindo que ele seja um aliado na busca por uma alimentação saudável.

Fonte: catracalivre

Qual é o mais saudável? Descubra sobre os diferentes tipos de chocolate e quais as características de cada um deles

É difícil encontrar alguém que não goste nem um pouco de chocolate. Seja pelo prazer de saboreá-lo puro ou para fazer combinações e harmonizações em diferentes receitas, o chocolate conta com uma riqueza de sabores. Além disso, é valorizado pelas propriedades, já que o cacau é um ingrediente naturalmente poderoso e com um sabor inigualável. É possível fazer uma avaliação levando em consideração características como aparência, aroma, som ao partir, tato e sabor.

Com uma grande variação de tipos e formatos, que variam de acordo com os ingredientes e técnicas de produção, a nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Tamiris Pitana, elenca os principais tipos deste doce.

Chocolate Amargo: Rico em cacau (geralmente acima de 50%), tem pouco ou nenhum açúcar e não leva leite, proporcionando um sabor intenso e amargo. Esse tipo pode variar em concentrações, como 70% e 80%, além de ter versões com sabores, como café e laranja. Esse tipo de chocolate é indicado para harmonizar com café, bebidas alcóolicas e sobremesas, como fudge e tortas.

Chocolate ao Leite: Com cerca de 30% a 40% de cacau, leite e açúcar, é uma opção mais doce e cremosa. Além disso, esse chocolate pode ser ainda mais incrementado, podendo incluir castanhas, caramelo ou sabores como baunilha, morango etc. Para esse tipo de chocolate, as possibilidades são grandes, como brigadeiros, coberturas, bolos, mousses etc.

Chocolate Branco: Diferente dos demais, o chocolate branco não é feito diretamente do cacau, mas sim da manteiga da fruta. Há quem diga que, por conta disso, ele não pode ser considerado um tipo de chocolate. A composição leva leite e manteiga que, em conjunto com a manteiga de cacau, confere um resultado suave e extremamente macio, com textura cremosa e aparência clara. Essa variação é ideal para quem deseja preparar receitas coloridas, pois é possível usar corante comestível, além de ser ideal para o preparo de bolos, pavês e cheesecakes.

Chocolate Ruby: O chocolate ruby é uma variedade relativamente nova de chocolate, conhecida pela cor naturalmente rosada e o sabor único, que combina doçura com um toque levemente ácido e frutado. Ele é feito a partir do cacau ruby, um tipo específico de grão de cacau que possui essa coloração naturalmente avermelhada. Esse tipo de chocolate não contém corantes ou aromatizantes artificiais, a cor e o sabor são resultados do próprio processo de produção que preserva as características originais dos grãos. Essa opção é muito aproveitada em macarrons, ganaches, brownies diferentes e receitas com um certo requinte.

Chocolate de Origem ou Bean to Bar: Produzido direto do grão à barra, explora o sabor autêntico do cacau de regiões específicas, trazendo nele a cultura dos lugares de colheita da fruta. Inclui versões orgânicas e de comércio justo e, no Brasil, alguns fabricantes já trabalham com essa modalidade, visando oferecer experiências gustativas diferenciadas. Esse chocolate geralmente é utilizado para presentear, como uma opção diferenciada, mas também pode ser como recheio para bolos e trufas.

Chocolate Vegano: O chocolate vegano é uma variedade que não contém ingredientes de origem animal, o que o torna adequado para aqueles que seguem uma dieta vegana ou que têm intolerância a produtos lácteos. Em vez de leite de vaca, os chocolates veganos utilizam alternativas à base de plantas, como leite de amêndoa, leite de coco, leite de aveia ou outros leites vegetais. O chocolate vegano pode ser usado em bolos, mousses, tortas e recheios que são voltados para esse público, visando oferecer uma opção mais saudável ao chocolate convencional.

O MAIS “SAUDÁVEL”?

O chocolate mais saudável depende do que você está buscando em termos de benefícios nutricionais. No entanto, com base em fatores como a quantidade de açúcar, a presença de ingredientes de origem animal e o teor de cacau, o chocolate amargo é geralmente considerado o mais saudável.

  • Mais saudável: Chocolate Amargo (com alto teor de cacau, baixo açúcar e rico em antioxidantes).
  • Alternativa saudável: Chocolate Vegano e Chocolate Bean to Bar, especialmente se feitos com ingredientes de alta qualidade.
  • Menos saudável: Chocolate ao Leite e Chocolate Branco, devido ao alto teor de açúcar e menor concentração de cacau.

Se o objetivo é escolher o mais saudável, opte pelo chocolate amargo, preferencialmente com 70% de cacau ou mais, pois ele oferece os maiores benefícios para a saúde sem excesso de açúcar.

Semente que costuma ir para o lixo pode evitar problemas nos rins

Você sabia que as sementes de melancia, frequentemente jogadas fora, são verdadeiros aliados da saúde?

Pequenas, mas cheias de nutrientes, essas sementes são ricas em substâncias que ajudam a cuidar do sistema cardiovascular e a prevenir problemas renais. Mas como elas podem auxiliar na saúde dos rins?

Um dos principais benefícios das sementes de melancia é seu efeito protetor sobre os rins. Elas ajudam na limpeza renal, diminuem o risco de infecções urinárias e podem reduzir a formação de pedras nos rins. Isso acontece, em parte, devido ao seu efeito diurético, que favorece a eliminação de toxinas do corpo e ajuda a manter o equilíbrio dos fluidos corporais.

OUTROS BENEFÍCIOS

Especialistas afirmam que as sementes de melancia possuem uma combinação valiosa de ômega-6, vitaminas do complexo B, aminoácidos e antioxidantes. Esses compostos são essenciais para neutralizar radicais livres, protegendo as células de danos.

Quando consumidas regularmente, essas sementes podem fortalecer o sistema imunológico, diminuir o inchaço causado pela retenção de líquidos, reforçar os ossos e equilibrar a pressão arterial, o que é crucial para prevenir problemas cardíacos. Além disso, seu consumo regular pode melhorar a saúde da pele, fortalecer os cabelos, prevenir anemia e otimizar a digestão.

É importante ressaltar que, por si só, as sementes não são uma solução milagrosa. Seus benefícios são potencializados quando fazem parte de uma dieta equilibrada e de um estilo de vida saudável.

COMO CONSUMIR?

Para aproveitar todos os benefícios, recomenda-se consumir as sementes tostadas ou em forma de chá. Isso é necessário porque as sementes cruas contêm inibidores de proteínas que podem dificultar a digestão em algumas pessoas.

Para fazer o chá:

Adicione duas colheres de chá de sementes secas a meio litro de água fervente. Deixe em infusão por cerca de 10 minutos, coe e consuma ao longo do dia em pequenas quantidades.

Para comer tostadas:

Uma forma deliciosa de consumi-las é assando-as no forno a 180ºC por cerca de 12 minutos. Tostadas, elas podem ser saboreadas como um lanche ou adicionadas a saladas, iogurtes e sopas, tornando seu consumo prático e saboroso.

Fonte: catracalivre.com

DICA UNIMED RIBEIRÃO: A ordem certa do consumo dos alimentos pode prevenir doenças e melhorar qualidade de vida

A refeição ideal que ajuda na prevenção contra diversas doenças crônicas é iniciada pelo consumo de vegetais, seguida de proteínas e carboidratos. E essa recomendação tem tudo a ver com o controle da glicose.

A glicose é produzida a partir dos alimentos e cada macronutriente (carboidratos, proteínas e gorduras) atua nessa produção de maneira diferente.

Enquanto os carboidratos são absorvidos rapidamente, aumentando de forma brusca a quantidade de açúcar no sangue (o que chamamos de pico de glicemia), as proteínas e gorduras saudáveis têm absorção mais lenta, favorecendo o controle da glicemia, o que contribui também para a sensação de saciedade.

No longo prazo, os picos de glicemia podem causar complicações, como doenças cardiovasculares (infarto, AVC, má circulação), renais (redução das funções do órgão) e até perda da visão. Por isso, a prevenção de diversas doenças crônicas passa pelo controle da glicose através da alimentação.

Montando a refeição ideal na prática

Manter uma alimentação saudável é, entre outros cuidados, equilibrar o consumo de carboidratos, proteínas e gorduras. Cada um dos três impacta o organismo de maneira diferente e é por isso que a ordem da alimentação importa.

1° Saladas e vegetais

Brócolis, couve-flor, repolho, tomate, abobrinha, espinafre etc.

Dica: vegetais ricos em fibras conferem sensação de saciedade e ajudam no funcionamento do intestino.

2° Proteínas

Carne vermelha, frango, peixes e ovo (origem animal) e feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha e soja (origem vegetal).

3° Carboidratos

Cereais integrais (aveia, centeio), massas integrais etc.

Dica: optar pelos alimentos de menor índice glicêmico, como os integrais do nosso exemplo, e evitar os refinados, como as farinhas brancas.

Como vimos, a elevação acentuada e rápida da glicose no sangue está associada a diversas doenças crônicas no longo prazo. E uma forma simples e eficaz de evitar os picos de glicemia é equilibrar o consumo de macronutrientes e fazer refeições na ordem vegetais > proteínas > carboidratos.

Vale lembrar, no entanto, que alimentação é um tema complexo e o melhor plano alimentar para você depende das suas necessidades. E isso só um profissional pode definir.

Quatro dicas práticas para higienizar a salada do dia a dia

Inserir folhas e vegetais na rotina alimentar é fundamental para equilibrar a dieta. Porém, é parte importante a higienização correta dos alimentos, principalmente aqueles que vêm da terra, evitando doenças como salmonelose, verminose e hepatite. Para isso, a nutricionista do Divino Fogão, Jéssica Benazzi, ensina métodos para a limpeza eficaz para a salada do dia a dia.

Separe as folhas: durante o processo de higienização das folhas é recomendado separá-las individualmente para facilitar a remoção de terra e de bichinhos que se alimentam das hortaliças. É nesse momento que também é indicado retirar as partes estragadas.

Lavagem em água corrente: após a separação, as folhas devem ser lavadas em água corrente e esfregadas com as próprias mãos para retirar toda a sujeira do alimento. Chamado de arraste, a técnica permite a limpeza de impurezas que ficam entre uma ranhura e outra. Para além das hortaliças, frutas, legumes e vegetais também precisam passar pelo mesmo processo.

Imersão com água sanitária ou solução clorada: para isso, basta utilizar uma colher de sopa do produto para um litro de água. Os alimentos devem ficar submersos de 10 a 15 minutos e depois serem lavados em água corrente individualmente.

Conservação: seque os alimentos com papel toalha ou em vasilhas adequadas para remoção de água. Para manter conservado em geladeira, utiliza potes de vidro ou plástico com tampa, forre com papel toalha para evitar a umidade e guarde na gaveta de legumes ou na parte menos fria do eletrodoméstico. Além disso, é indicado que faça porções das saladas, de acordo com sua rotina e refeições diárias. Isso promove mais praticidade para as refeições diárias.

Sobre o Divino Fogão:

Desde 1984, o Divino Fogão lançou-se no mercado com uma estratégia inovadora, servindo o que há de mais saboroso e variado da comida típica da fazenda. Hoje, o Divino Fogão é nacionalmente reconhecido por seus produtos de excelente qualidade e com sabor genuinamente brasileiro. Receitas próprias e exclusivas foram desenvolvidas ao longo dos anos, procurando atender o gosto e o paladar brasileiro. A rede conta hoje com 218 pontos de vendas que incluem as operações em shopping centers e o projeto de dark kitchen, voltado apenas ao sistema delivery.

Mc lidera, Habib’s salta e Bob’s cai: veja os 10 fast foods mais consumidos no Brasil

O McDonald’s segue como a rede de fast food mais consumida no Brasil, de acordo com o ranking da Kantar, que avalia o número de pontos de contato com consumidores. Logo atrás, aparecem o Burger King e o Grupo Habib’s, com destaque para o crescimento deste último. O levantamento utiliza a métrica Consumer Reach Points (CRP), que mede quantos consumidores compram de uma marca e com que frequência.

Apesar de uma leve queda no último ano, o McDonald’s continua no topo, com 41,9 milhões de pontos de contato. O Burger King, em segundo lugar, alcançou 26 milhões de CRP, impulsionado por um aumento de 3,9% no número de compradores. O Grupo Habib’s, por sua vez, obteve 15,3 milhões de CRP, registrando um crescimento de 17,5% em novos clientes.

Redes menores e nacionais também ganham destaque no mercado, como Giraffas, China In Box e Ragazzo, que subiram no ranking. O Bob’s, por outro lado, sofreu uma queda significativa, ocupando agora o 10º lugar, perdendo espaço para essas marcas.

O estudo também aponta que o fast food está se tornando parte do dia a dia das classes A/B, enquanto as classes D/E ainda o associam a momentos de lazer, especialmente nos finais de semana. O jantar é a refeição mais comum para esse tipo de consumo, com 40 milhões de pontos de contato.

Mesmo com o aumento dos preços devido à inflação, o consumo de fast food no Brasil cresceu. No primeiro trimestre de 2024, o setor registrou um aumento de 34% em valor e 14,1% em unidades vendidas, com destaque para o crescimento nas vendas de fast food por meio de delivery, que se expande entre todas as classes sociais.

As redes que conseguirem aliar sabor, conveniência e bom custo-benefício, além de investir no serviço de entrega, têm grande potencial de atrair novos consumidores e aumentar a fidelidade dos clientes já existentes.

Saiba quais são os melhores alimentos para reduzir o colesterol alto

O controle do colesterol LDL, conhecido como “colesterol ruim”, é fundamental para a saúde cardiovascular, e embora medicamentos sejam essenciais, a alimentação também tem um papel vital. No Brasil, aproximadamente 40% dos adultos enfrentam níveis elevados de colesterol, representando um risco significativo para a saúde do coração.

De acordo com um guia do site de saúde pública da Universidade de Harvard, diversos alimentos podem auxiliar no controle do colesterol. O Dr. Howard LeWine destaca alguns dos mais eficazes para ajudar a reduzir o LDL:

  • Peixes ricos em ômega-3: Optar por peixes em vez de carnes vermelhas pode ajudar a diminuir os níveis de LDL.
  • Soja e seus derivados: O consumo regular de soja pode reduzir o colesterol LDL em até 6%.
  • Feijões e leguminosas: Estes alimentos são ricos em fibras solúveis, que ajudam a absorver o colesterol.
  • Aveia: Fonte significativa de fibras solúveis, a aveia melhora a digestão do colesterol.
  • Frutas ricas em pectina: Maçãs e frutas cítricas são eficazes na redução do LDL.

Além desses alimentos, substituir gorduras animais por óleos vegetais e incluir vegetais ricos em fibras, como berinjela e quiabo, são práticas recomendadas para controlar o colesterol. Uma combinação de dieta equilibrada, estilo de vida saudável e acompanhamento médico pode promover uma melhora significativa na saúde cardiovascular.

Para aqueles com dificuldades em ajustar a dieta, Harvard sugere o uso de suplementos de fibra e produtos enriquecidos com esterois e estanois vegetais, que podem ajudar a bloquear a absorção do colesterol.

Por outro lado, é essencial evitar alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, como carnes gordurosas, laticínios integrais, frituras e alimentos processados. Reduzir o consumo de alimentos ricos em colesterol, como gemas de ovos e vísceras, também é crucial. Consultar um profissional de saúde é recomendável para personalizar a dieta e melhorar os níveis de colesterol de forma eficaz.

Coceira, dor de cabeça e outros sinais de atenção com a saúde do fígado

Não são tempos fáceis para o fígado. Alimentos ultraprocessados, agrotóxicos, microplásticos… A alimentação contemporânea predominante contribui com a sobrecarga desse órgão vital que todo dia administra a ingestão de químicos, gorduras, corantes, conservantes e aromatizantes, entre outras substâncias e toxinas que dependem das funções hepáticas para serem direcionadas e/ou eliminadas.

Também é do fígado a tarefa de metabolizar e armazenar nutrientes, ou seja, as partes boas da alimentação também passam por esse “portão”, para ficarem prontas para serem absorvidas e utilizadas pelo corpo.

A Dra. Patricia Almeida, Hepatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que o próprio organismo trabalha para eliminar naturalmente as toxinas, usando veículos como a transpiração, a respiração, as fezes e a urina. Porém, quando há um exagero, o corpo pode sofrer os efeitos e sinalizar que existe um desequilíbrio no fígado, que passa a trabalhar com uma carga maior para filtrar as impurezas do sangue”, pondera a especialista.

É por essa razão que se torna importante saber “ouvir” o fígado, pois, quando fica difícil para ele, o corpo todo pode ficar comprometido. “E na maioria das vezes, os problemas hepáticos são silenciosos. A pessoa demora a apresentar sinais clínicos e sintomas”, explica a Dra. Patricia, ao elencar importantes pontos de alerta do fígado, que exigirão cuidados:

1. COCEIRA NA PELE

A coceira na pele pode ser um sintoma de doenças hepáticas. Quando o fígado não está saudável, substâncias tóxicas podem se acumular no sangue e causar irritação na pele.


2. HEMATOMAS APÓS PANCADAS LEVES

O paciente com doença hepática pode apresentar uma maior facilidade em desenvolver equimoses (manchas roxas na pele) e sangramentos após traumas de pequena intensidade. Isto ocorre porque o fígado é responsável pela produção de proteínas que participam do sistema de coagulação do sangue.

3. URINA COM COR MUITO ESCURA OU CHEIRO FORTE

Embora também possam indicar infecções urinárias ou intestinais, mudanças devem ser observadas com cuidado: urina escura, num tom parecido com o da Coca-Cola, pode apontar um problema hepático devido ao acúmulo de gordura no fígado. Em geral, a tonalidade saudável da urina é amarelo-pálido.

4. DOR DE CABEÇA FREQUENTE

É comum que os pacientes com suspeita de doença hepática também sofram com tonturas e enjoos, além de dor de cabeça frequente.

5. FALTA DE APETITE

Fraqueza, falta de apetite, letargia e baixo rendimento físico e mental podem apontar disfunções no fígado. Como o órgão trabalha no armazenamento de vitaminas A, D, E e K, essenciais para manter bons níveis de energia, seu comprometimento por acúmulo de toxinas dificulta a filtragem do sangue e a oxigenação das células. O resultado é pouco pique, falta de apetite e um cansaço constante.

Comer muito é o único fator que determina a obesidade? Especialistas explicam

Cerca de 1 bilhão de pessoas vivem com obesidade no mundo, conforme alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS), e esses índices crescem em crianças e adolescentes. Mas, apesar desse cenário crítico, o desconhecimento e a falta de informação sobre essa doença ainda são preocupantes.

Segundo a endocrinologista e vice-presidente da área médica da Novo Nordisk, Priscilla Mattar, é fundamental esclarecer que a obesidade não é uma questão de falta de caráter, falta de vontade, preguiça, desleixo ou indisciplina.

“A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, progressiva que requer tratamento médico, uma vez que está associada a mais de 200 enfermidadesCompreender a complexidade e os fatores que determinam o diagnóstico é crucial para que a obesidade possa ser evitada e, uma vez diagnosticada, ser tratada de maneira efetiva, o que traz ganhos à saúde física, mental e qualidade de vida do paciente”, ressalta.

A endocrinologista desmistifica abaixo alguns conceitos sobre essa preocupante doença crônica.

Apenas comer muito não determina a obesidade. VERDADE.

A obesidade não decorre somente de maus hábitos alimentares. A ingestão calórica superior ao gasto energético é um fator que influencia o aparecimento da doença, mas não é o único. Essa doença é complexa, e está relacionada a uma série de causas: genéticas, ambientais, hormonais, comportamentais e fisiológicas.

Dieta restritiva é o suficiente para driblar a doença. MITO.

Dietas restritivas podem levar a déficit nutricionais. Segundo a endocrinologista, o correto é optar por uma reeducação alimentar. “A dificuldade de adequação do corpo às restrições extremas não torna essas estratégias funcionais, mas causam estresse, insatisfação e tristeza. Dietas equilibradas garantem energia e disposição, facilitam a adaptação e diminuem o peso de maneira sustentada e eficaz”, esclarece.

Dormir pouco aumenta as chances de obesidade. VERDADE.

Pessoas que dormem menos têm mais chances de ter obesidade. Assim como o sedentarismo, alterações hormonais e genética, a qualidade do sono também pode ser determinante. Horas insuficientes de sono geram aumento do apetite e resistência à insulina, favorecendo o ganho de peso e o desencadeamento de doenças.

Saúde mental não pode contribuir com o surgimento da doença. MITO.

Pessoas com problemas de saúde mental têm mais chances de desenvolver obesidade. Assim como a condição pode ser determinante para o surgimento de danos psicológicos ocasionados pelos estereótipos negativos e dificuldades de socialização, pessoas que já se encontram emocionalmente abaladas correm o risco de chegarem a um quadro de obesidade.

Desigualdade social impacta nos casos de obesidade. VERDADE.

Estudos apontam aumento da prevalência da obesidade em países subdesenvolvidos devido à falta de acesso a informações, oportunidades e alimentação equilibrada. A rotina corrida e exaustiva de grupos sociais mais vulneráveis impacta diretamente a saúde. A facilidade de consumo e a acessibilidade econômica de produtos industrializados é evidentemente maior do que a de uma dieta balanceada e rica em nutrientes.

Sobre a Novo Nordisk

Novo Nordisk é uma empresa líder global em saúde, fundada em 1923 e com sede na Dinamarca. Nosso propósito é impulsionar mudanças para derrotar doenças crônicas graves, inspirados pela nossa história centenária relacionada ao diabetes. Fazemos isso sendo pioneiros em descobertas científicas, expandindo acesso aos nossos medicamentos e trabalhando para prevenir e, até mesmo, curar doenças. A Novo Nordisk emprega mais de 64 mil pessoas em 80 países e comercializa seus produtos em cerca de 170 nações. No Brasil desde 1990, a empresa conta atualmente com mais de 2 mil funcionários. Está presente em três estados, com um escritório administrativo em São Paulo (SP), um centro de distribuição em São José dos Pinhais (PR) e um site produtivo em Montes Claros (MG), reconhecido como a maior fábrica de insulinas do Brasil e América Latina. Para mais informações, visite o site e siga nossos perfis oficiais nas redes sociais InstagramFacebookLinkedIn e YouTube.

Vitamina D é o suplemento da longevidade segundo especialistas

Especialistas apontam que a vitamina D pode ser um aliado importante para alcançar uma vida longa e com qualidade. Esta vitamina desempenha um papel crucial no fortalecimento da estrutura óssea e na manutenção do funcionamento adequado do sistema imunológico.

A longevidade é influenciada por diversos fatores, e a vitamina D contribui significativamente ao auxiliar na absorção de cálcio pelos intestinos, promovendo assim a saúde óssea e o equilíbrio do organismo. Manter uma dieta saudável e balanceada, com alimentos ricos em vitamina D, é um caminho importante para alcançar esses benefícios.

Esta vitamina essencial está presente em alimentos como peixes gordurosos, fígado bovino, laticínios, gema de ovo, cogumelos e abacate, além de produtos industrializados como manteiga e iogurtes.

“A vitamina D, também chamada calciferol, pertence à categoria lipossolúvel. Em outras palavras: são absorvidas de forma mais eficaz pelo corpo se entrarem em contato com lipídios ou gorduras. Esse tipo de vitamina é armazenado no fígado, no tecido adiposo e nos músculos do corpo”, disse a nutricionista Jenny García ao jornal O Globo.

Como obter vitamina D

A vitamina D pode ser obtida de três maneiras diferentes, mas que precisam uma da outra para ter resultados positivos:

  • Pele – tomando sol com precaução e seguindo as recomendações médicas;
  • Alimentos – escolhendo o cardápio e incluindo os itens que contêm a vitamina D.
  • Produtos enriquecidos – bebidas e manteigas vegetais, sucos de fruta, cereais e iogurtes
  • Suplementos

Alimentos que têm vitamina D

  • Peixes gordurosos, como truta, salmão, atum e cavala
  • Óleos de fígado de peixe
  • Fígado bovino
  • Laticínios e derivados
  • Gema de ovo
  • Alguns cogumelos fornecem um pouco de vitamina D
  • Abacate

A deficiência de vitamina D no organismo leva a alterações no metabolismo ósseo e em outros tecidos e sistemas, como o imunológico e o cardiovascular.

Estudos indicam que manter níveis adequados de vitamina D pode ajudar a prevenir condições como diabetes tipo 2, tumores malignos e depressão.