Meta AI: saiba como funciona nova ferramenta do WhatsApp

O WhatsApp agora conta com um chatbot de inteligência artificial integrado chamado Meta AI, que já está disponível, inclusive no Brasil. Esse serviço interativo atua como um dos seus contatos no aplicativo, permitindo criar conteúdo do zero, responder a perguntas e até realizar pesquisas na internet. Além do WhatsApp, a Meta AI também está disponível no Messenger do Facebook e no Instagram.

Entretanto, existem algumas restrições no uso dessa IA no WhatsApp, tanto por questões éticas e de privacidade quanto por limitações atuais da ferramenta. A Meta AI pode gerar textos, poemas, listas e outros tipos de conteúdo, como enquetes e testes de múltipla escolha, a partir das solicitações dos usuários.

Ela também pode sugerir restaurantes ou lugares para visitar em uma região específica, além de fornecer resumos sobre pessoas ou empresas, utilizando principalmente mecanismos de busca. Além disso, é possível solicitar que a Meta AI crie imagens a partir de descrições em texto, com os resultados aparecendo rapidamente na conversa, prontos para serem compartilhados ou salvos.

No entanto, nem todas as solicitações são atendidas. Testes realizados pelo TecMundo indicaram que, por enquanto, há poucos filtros e limites, permitindo a criação de conteúdos variados, até mesmo envolvendo personagens da cultura pop.

O QUE A META AI NÃO PODE FAZER NO WHATSAPP?

Como informado pelo próprio chatbot, a Meta AI é apenas um software e não consegue realizar ações físicas, como controlar dispositivos, nem fornece informações em tempo real da internet, pois não está atualizada constantemente.

Além disso, a Meta AI não pode compartilhar informações pessoais, como dados financeiros, senhas ou endereços de e-mail, nem oferecer detalhes sobre atividades ilegais ou conteúdos protegidos por direitos autorais sem permissão. A ferramenta também não realiza diagnósticos médicos, orientações jurídicas ou previsões sobre o futuro, e não oferece opiniões pessoais, já que é programada para evitar spam e publicidade.

Por questões de privacidade, a Meta AI não tem acesso a contas externas de e-mail ou redes sociais, e não pode realizar compras ou transações financeiras. Também enfrenta limitações atuais, como a incapacidade de reconhecer imagens ou vídeos e traduzir idiomas menos comuns. Essas questões podem ser aprimoradas em versões futuras, já que atualmente utiliza o modelo de linguagem Llama 3 da própria Meta.

Plano do governo prevê investimento de bilhões em inteligência artificial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta terça-feira (30) uma prévia do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada em Brasília. O evento, que ocorrerá ao longo de três dias, visa definir ações para o setor de ciência e tecnologia e elaborar uma nova Estratégia Nacional para ser implementada até 2030.

O PBIA, solicitado por Lula em março e aprovado pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) na segunda-feira (29), tem o objetivo de promover o desenvolvimento tecnológico nacional e posicionar o Brasil como líder global em Inteligência Artificial. O plano está estruturado em cinco eixos principais e prevê um investimento de R$ 23,03 bilhões entre 2024 e 2028.

Lula destacou a importância do documento como um marco para o Brasil e anunciou que apresentará o plano em uma reunião ministerial na próxima semana. Ele criticou as grandes empresas de tecnologia por suas práticas de coleta de dados e falta de regulamentação, questionando por que o Brasil não poderia desenvolver sua própria tecnologia.

O evento contou com a presença de autoridades como a ministra Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência). Além disso, no Congresso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou um projeto para regulamentar a inteligência artificial, atualmente em análise pela comissão temporária sob a relatoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO).

OpenAI lança modelo de IA generativa que analisa vídeos em tempo real

A OpenAI anunciou nesta segunda-feira, 13, o lançamento do mais recente modelo de linguagem, o GPT-4o, que promete revolucionar a interação entre humanos e inteligência artificial. Essa nova versão do sistema, que alimenta o ChatGPT, traz avanços significativos em termos de compreensão de texto, imagens e voz.

Uma das principais inovações do GPT-4o é sua capacidade de analisar vídeos em tempo real, permitindo aos usuários apresentar problemas matemáticos ou até mesmo desafiar a IA em um jogo de jokenpô. Além disso, a interação por voz foi aprimorada, tornando o ChatGPT uma alternativa ainda mais sofisticada à assistente virtual Alexa da Amazon.

Com tempos de resposta tão rápidos quanto os de uma conversa humana real, o GPT-4o se posiciona como um assistente virtual versátil, capaz de realizar uma variedade de tarefas, desde explicar conceitos até contar histórias, e tudo isso com diferentes tons de voz para melhor se adequar ao contexto da interação.

Outros avanços trazidos pelo GPT-4o incluem melhorias na análise de imagens e a capacidade de tradução em tempo real, promovendo uma experiência mais integrada e fluida para os usuários. Embora algumas dessas funcionalidades estejam disponíveis apenas para usuários Plus no momento, a OpenAI planeja disponibilizar o GPT-4o em breve como uma API para desenvolvedores, oferecendo maior rapidez, eficiência e flexibilidade em comparação com modelos anteriores.

Agrishow traz ferramenta de inteligência artificial inédita no Brasil

A Agrishow, um dos maiores eventos de agronegócio do país, sediado em Ribeirão Preto, receberá uma inovação tecnológica inédita no Brasil. A partir do próximo domingo, 28, a feira abrirá suas portas para apresentar ao público uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) desenvolvida pela Syngenta, empresa líder em proteção de cultivos.

A tecnologia, integrada à plataforma de agricultura digital Cropwise, já presente há cinco anos no país e abrangendo cerca de 100 milhões de hectares em todo o mundo, promete revolucionar o setor agrícola brasileiro.

De acordo com Feroz Sheikh, líder global de agricultura digital da Syngenta, a escolha do Brasil para a estreia desse produto se deve à visão da empresa de que o país é um dos líderes mundiais em termos de sustentabilidade e avanço tecnológico no agronegócio.

Com um investimento significativo de 10% do faturamento anual da Syngenta em pesquisa e desenvolvimento, que alcançou US$ 32,2 bilhões em 2023, a empresa enxerga no mercado brasileiro um potencial incomparável de crescimento e adoção de inovações.

Sheikh ressalta que os produtores brasileiros estão cada vez mais abertos a adotar novas tecnologias, o que torna o país um terreno fértil para o desenvolvimento e implementação de soluções como a ferramenta de IA apresentada pela Syngenta.

A proposta da Inteligência Artificial é possibilitar análises preditivas que impulsionem a produtividade, a sustentabilidade e a eficiência das operações agrícolas, permitindo aos agricultores tomarem decisões mais assertivas em um cenário desafiador de preços baixos de commodities e quebras de safra.

Diante desse contexto, a Syngenta reforça seu compromisso em auxiliar os agricultores a tomarem as melhores decisões, seja no momento adequado para aplicação de produtos químicos no campo, seja nas escolhas relacionadas aos preços das commodities, visando sempre a otimização da lucratividade e da sustentabilidade das lavouras.

Entidades brasileiras lançam carta conjunta sobre regulamentação da IA

Representantes de diversas organizações culturais do Brasil enviaram uma carta ao Senado Federal manifestando preocupações sobre um novo projeto de lei que está em discussão. O projeto em questão trata da regulamentação da inteligência artificial (IA) no Brasil e levanta questionamentos importantes sobre direitos autorais.

O documento, assinado por uma comissão de direitos autorais da OAB, a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Pró-Música Brasil, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Associação Brasileira de Direito Autoral (ABDA), entre outras entidades, destaca a necessidade de considerar os direitos de artistas e empresas no contexto da regulamentação da IA.

Em linhas gerais, a carta solicita a proteção das propriedades intelectuais e dos direitos autorais no país, especialmente diante do uso de materiais como livros, filmes, músicas e vídeos para alimentar bases de dados e modelos de linguagem de IA. Essa questão tem sido objeto de debates frequentes, envolvendo empresas como Google e OpenAI, responsável pelo ChatGPT.

O documento também apresenta diretrizes importantes, como a transparência nas bases de dados de IA em relação aos materiais utilizados, a necessidade de obter autorização dos detentores de conteúdo para seu uso no processo de treinamento e a aplicação de possíveis penalidades para práticas irregulares.

O Senado Federal está prestes a debater o Projeto de Lei 2338/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG), que trata da regulamentação da IA. Atualmente, a proposta está sendo analisada por uma comissão interna sobre IA no Legislativo.

A carta das organizações brasileiras foi influenciada pela recente aprovação de uma lei europeia sobre o tema, que inclui orientações específicas para a proteção de direitos autorais contra plataformas de IA. Esse exemplo serve como inspiração para as preocupações levantadas pelas entidades culturais do Brasil.

Como a inteligência artificial e conectividade podem moldar o mercado de trabalho

Um recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) trouxe à tona uma previsão preocupante: aproximadamente 40% dos empregos no Brasil estarão sob a influência das novas tecnologias de Inteligência Artificial (IA) nos próximos anos. Essa projeção serve como um alerta para a necessidade urgente de fortalecer a conectividade e desenvolver habilidades digitais em nosso país, conforme destacado pelo relatório.

À medida que a IA e outras tecnologias digitais continuam a transformar as dinâmicas de emprego, a conectividade se torna uma necessidade cada vez mais essencial. A expansão da conectividade, especialmente em regiões remotas e menos desenvolvidas, é crucial para garantir que todos os cidadãos possam se adaptar a essa nova realidade e se beneficiar das oportunidades que ela oferece.

Para enfrentar esses desafios, é essencial que políticas públicas sejam implementadas para destinar recursos à expansão da conectividade em todo o país, assegurando que a inclusão digital seja uma prioridade real. Somente com investimentos significativos em infraestrutura e desenvolvimento de habilidades digitais podemos garantir que todos estejam preparados para a era digital que se aproxima.

Trend das redes sociais: Crie seu próprio personagem estilo “Disney Pixar”

Nos últimos dias, uma nova tendência tomou conta das redes sociais, envolvendo a criação de personagens no estilo “Disney Pixar” com a ajuda de uma inteligência artificial (IA) desenvolvida pela Microsoft. Essas ilustrações compartilhadas por famosos, incluindo Ivete Sangalo e o produtor de conteúdo Ivan Baron, se assemelham às animações icônicas da Disney e Pixar, como “Frozen”, “Moana” e “Toy Story”. Neste artigo, saiba como você pode criar o seu próprio personagem no estilo “Disney Pixar” utilizando essa IA inovadora.

A tecnologia por trás dessa tendência é o DALL-E 3, um sistema desenvolvido pela OpenAI, que emprega IA para criar ilustrações. Para criar o seu personagem, siga o passo a passo: acesse o site de criação de imagens IA do Microsoft Bing (https://www.bing.com/create), digite “Crie um personagem no estilo Pixar” e forneça detalhes sobre a pessoa que a IA deve gerar. Em seguida, faça login com sua conta da Microsoft, e a IA gerará quatro imagens. No entanto, é importante notar que, devido à alta demanda, o site apresentou instabilidade durante sua utilização.

Essa tendência ilustra a crescente influência da inteligência artificial na criação de arte e design, ao mesmo tempo que gera discussões sobre o papel dos artistas e ilustradores profissionais no futuro. A tecnologia por trás desses “robôs desenhistas” utiliza técnicas avançadas de inteligência artificial para criar ilustrações a partir de descrições textuais, aproximando-se cada vez mais da criatividade humana. Porém, permanece em debate se essas IA podem substituir completamente os ilustradores profissionais, e se o uso de imagens disponíveis na internet infringe direitos autorais. As criações podem ser compartilhadas em redes sociais e geram interesse tanto em criar versões de personagens de filmes e animações quanto em produzir arte original.