Polícia Civil incinera mais de 900 quilos de drogas em Ribeirão Preto

Na tarde desta quinta-feira (29) a Polícia Civil de Ribeirão Preto promoveu a incineração de mais de 900 quilos de drogas. A operação, que ocorreu no final do dia, contou com a participação de representantes do Poder Judiciário, Ministério Público, Vigilância Sanitária, Setor de Criminalística e uma empresa especializada na destruição de entorpecentes.

A 2ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Entorpecentes (2ª DISE) foi responsável pela coordenação do evento, que representou a etapa final no processo de custódia das drogas. Durante a operação, foram destruídos 587 quilos de maconha, 251 quilos de cocaína, 7,8 quilos de crack e 64 quilos de outras substâncias.

Neste ano de 2024, a Polícia Civil já eliminou um total de 4,4 toneladas de drogas. As incinerações anteriores ocorreram em 2 de fevereiro e 27 de abril, com volumes de 2,5 toneladas e 94 quilos, respectivamente.

Tragédias climáticas: 94% das cidades brasileiras pecam na prevenção

Um levantamento divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) expõe uma preocupante realidade: 94% dos municípios brasileiros não possuem estratégias suficientes para prevenir tragédias climáticas. A pesquisa avaliou a implementação de 25 medidas específicas, incluindo planos diretores, leis de uso e ocupação do solo, e planos municipais de redução de riscos, entre outros.

O estudo utilizou dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2020, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas informações foram complementadas pela análise do ICS, que criou um mapa ilustrando a situação dos municípios: em vermelho, as cidades com menos de 20% das estratégias implementadas; em laranja, aquelas com 20% a 49%; em amarelo, de 50% a 79%; e em verde, as que têm mais de 80%.

Situação no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul foi destacado pela pesquisa devido ao impacto devastador das chuvas desde o mês passado, que causaram a morte de mais de 160 pessoas e deixaram mais de 600 mil desabrigadas. No estado, 304 dos 497 municípios têm menos de 20% das estratégias de prevenção implementadas. Porto Alegre, a capital, possui 44% das medidas, enquanto Itatiba do Sul é a única cidade com mais de 80%.

Percepção da População

Em parceria com o instituto Ipec, o ICS também avaliou a percepção dos brasileiros sobre problemas ambientais e ações climáticas. Foram entrevistadas 2 mil pessoas em 130 municípios entre 2 e 9 de maio de 2024. A pesquisa revelou que 79% acreditam que as prefeituras podem ajudar no combate às mudanças climáticas. As principais ações sugeridas incluem o aumento e conservação de áreas verdes (41%), controle do desmatamento e ocupação de mananciais (36%), e a redução do uso de combustíveis fósseis (26%).

Principais Problemas Ambientais

Os entrevistados identificaram o calor e o aumento da temperatura (30%), poluição do ar (29%), poluição de rios e mares (25%), e enchentes (24%) como os principais problemas. Nas capitais, enchentes e poluição do ar foram os mais citados, ambos com 37% das menções. Nas periferias metropolitanas, as enchentes também foram destacadas como a maior preocupação (37%).

Variações Regionais

A pesquisa destacou variações regionais nos principais problemas ambientais. No Sul e Sudeste, a poluição do ar foi mais mencionada, enquanto no Nordeste, Norte e Centro-Oeste, o calor e o aumento da temperatura foram as maiores preocupações. Nessas regiões, a coleta e tratamento de esgoto, desmatamento e falta de coleta de lixo também foram citados acima da média nacional.

*Com informações de Agência Brasil

Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastre ambiental

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul.

No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros. 

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.

Populações pobres

As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.

“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.

Recomendações

A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.  

“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.

“[A nota técnica deve] subsidiar as listas dos municípios elegíveis para as seleções do Novo PAC em prevenção de risco: contenção de encostas, macrodrenagem, barragens de regularização de vazões e controle de cheias, e intervenções em cursos d’água”.

Confira se seu município está na lista, a partir da página 12 da nota técnica.

Rio Grande do Sul tem 4 cidades sem sinal de telefone e internet

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades com os serviços de telecomunicações em 222 municípios, sendo que quatro deles estão completamente sem sinal devido às chuvas intensas, conforme informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira, 9. Nessas áreas afetadas, onde até mesmo os serviços de emergência ficaram comprometidos, a Anatel está tomando medidas para restaurar a conectividade, embora ainda não haja previsão para a normalização do serviço.

Diante da importância das comunicações durante os temporais e para as operações de resgate, a Anatel ordenou às operadoras a disponibilização de roaming gratuito nas áreas atingidas, permitindo que os usuários de uma operadora usem a rede de outra em caso de falhas. Além disso, medidas emergenciais foram adotadas para garantir que os clientes não tenham suas linhas suspensas por falta de pagamento enquanto persistir a situação de emergência, assegurando assim o contato com familiares e autoridades.

Enem dos Concursos serão descentralizadas e realizados em 220 cidades

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, revelou em coletiva nesta quarta-feira, 10, a iniciativa de descentralização do Concurso Público Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos Concursos”. O principal objetivo é promover maior diversidade no serviço público, atingindo candidatos que enfrentam dificuldades para deslocar-se até Brasília, onde tradicionalmente ocorriam as provas.

A seleção, com provas marcadas para o dia 5 de maio em 220 cidades do país, busca oferecer oportunidades de forma simultânea em diversas localidades. O edital, previsto para ser publicado ainda hoje, disponibilizará 6.640 vagas em 21 órgãos federais. As inscrições terão início em 19 de janeiro e se encerrarão em 6 de fevereiro.

A banca responsável pelo concurso será a Fundação Cesgranrio, com as inscrições realizadas no Portal Gov.br. O valor da taxa de inscrição será de R$ 60 para nível médio e R$ 90 para nível superior, possibilitando aos candidatos concorrerem a vagas em diferentes órgãos federais dentro do mesmo bloco temático. O concurso prevê reserva de vagas para pessoas negras, pessoas com deficiência e indígenas. O cronograma detalhado estabelece a divulgação final dos resultados em 30 de julho, com convocações iniciando em 5 de agosto.

Ranking revela as melhores cidades para idosos no Brasil

Um novo estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, revelou as cidades mais amigáveis para os idosos no Brasil, considerando fatores como serviços públicos, infraestrutura, saúde e segurança. Confira o resultado desse levantamento:

1. Florianópolis (SC): A capital de Santa Catarina conquistou o primeiro lugar, unindo os benefícios de uma cidade grande à tranquilidade do interior. Reconhecida pela UNESCO como a cidade mais criativa do Brasil, Florianópolis destaca-se por suas belas praias, infraestrutura de qualidade e ambiente seguro.

Foto: Divulgação

2. Niterói (RJ): Localizada no Rio de Janeiro, Niterói ostenta a maior proporção de médicos por habitante, assegurando um excelente serviço de saúde. Além disso, a proximidade com a capital carioca e a presença de atrativos turísticos tornam a cidade uma excelente opção para quem busca um lugar agradável para viver após os 60 anos.

Foto: Divulgação

3. Porto Alegre (RS): Outra capital sulista presente na lista é Porto Alegre, destacando-se pela qualidade na oferta de moradia, com condomínios que garantem segurança. A cidade também se sobressai pelos serviços de saúde, com uma variedade de profissionais, especialmente médicos e enfermeiros. Porto Alegre ainda oferece diversas opções de lazer.

Foto: Divulgação

4. Tupã (SP): Conhecida por abrigar uma considerável população idosa, Tupã, a 435 km de São Paulo, oferece tranquilidade, áreas verdes predominantes, museus e uma variedade de opções de lazer para toda a família, especialmente para aqueles que já ultrapassaram os 60 anos.

Foto: Divulgação

Essas cidades destacam-se não apenas pelos indicadores quantitativos, mas também pela qualidade de vida que proporcionam aos idosos, tornando-as destinos atrativos para quem busca um ambiente favorável e acolhedor na terceira idade.

Ribeirão Preto fica entre as top 30 cidades mais ricas do Brasil, segundo IBGE

Nesta sexta-feira, 15, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou os dados do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios referentes a 2021, destacando o desempenho econômico de Ribeirão Preto. Após uma queda no levantamento anterior, a cidade registrou um aumento na produção de riquezas e ocupa agora a 29ª colocação entre as cidades mais ricas do país.

Conforme os números do IBGE, o PIB de Ribeirão Preto em 2021 atingiu a marca de R$ 39.955.572.000. Comparando com o ano de 2020, quando o impacto da pandemia foi significativo, houve uma recuperação considerável, representando um avanço na classificação nacional. O analista de contas do IBGE, Luiz Antônio de Sá, explicou que os resultados refletem a recuperação econômica das cidades mais afetadas pela pandemia, especialmente aquelas com atividades presenciais.

O Top 30 dos PIBs dos municípios brasileiros continua liderado por São Paulo (SP), seguido por Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), reafirmando a relevância das grandes metrópoles no cenário econômico nacional.